O  novo grupo nasceu hoje (6) durante reunião do Conselho Empresarial  Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) – formado por 56  empresas – com a Ministra do Meio Ambiente,  Izabella Teixeira. Ele será constituído inicialmente pelos presidentes  dessas empresas, que terão canal direto com o Ministério do Meio  Ambiente e outros órgãos do governo federal.
“Não queremos  limitar a questão da sustentabilidade à pasta do Meio Ambiente porque é  um tema que precisa ser trabalhado de forma transversal, envolvendo  também outros ministérios”, disse a presidenta do CEBDS, Marina Grossi,  à Agência Brasil. A pedido da ministra do Meio Ambiente,  Izabella Teixeira, outros presidentes de empresas, além das ligadas ao  CEBDS, poderão ser integrados ao Conselho de Lideranças em  Sustentabilidade, a pretexto de “estreitar o diálogo entre setores”.
Na  reunião de hoje, o novo conselho – que se reunirá a cada três meses –  teve a adesão de 17 dos 56 presidentes das empresas associadas ao CEBDS.  Entre as propostas já apresentadas está a de divulgar e valorizar a  importância do consumidor para a sustentabilidade, quando opta por  consumir produtos sustentáveis. Temas como o Plano Nacional de Resíduos  Sólidos também deverão ser largamente debatidos pelo conselho.
Antes  da reunião, a ministra Izabella Teixeira citou algumas vantagens que o  Brasil tem para alcançar o posto de referência na economia verde. “Somos  o país com mais vantagens competitivas. Temos várias iniciativas na  área de economia verde e uma matriz energética limpa”, disse. “Temos,  também, mecanismos de ativos em torno da biodiversidade  das florestas, políticas de mudanças climáticas inovadoras e  competitivas, possibilidades de avançar com padrões novos de produção e  consumo sustentáveis e de avançar nos ativos de conservação da  biodiversidade”, completou.
A presidenta do CEBDS, Marina  Grossi, disse que “a interlocução e diálogo [dos empresários] com o  governo visa a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento  Sustentável, marcada para o ano que vem no Rio de Janeiro) e, também,  colocar o Brasil em posição mais competitiva nos próximos 20 anos”. Ela  também entende que o país pode ter uma posição de liderança na área de  desenvolvimento sustentável no mundo. “Queremos meios para o Brasil se  posicionar como liderança verde mundial, e a conversa com o governo  serve para acelerar a agenda.”, afirmou.
 

 
Nenhum comentário:
Postar um comentário