Sustentabilidade depende do turismo, afirma ONU

A cúpula das Nações Unidas, que reuniu cerca de 150 líderes mundiais, entre eles a presidenta Dilma Rousseff, reconheceu o turismo como uma das atividades essenciais para o desenvolvimento sustentável no mundo. 

Entre os 17 objetivos e 169 metas aprovados, em Nova York (EUA), para serem cumpridos até 2030, o setor foi considerado essencial pela capacidade de gerar empregos e promover a cultura local, além de estratégico para monitorar os impactos e gerir os recursos naturais.

Roberto Stuckert Filho/Pr

Turismo foi reconhecido como essencial para o desenvolvimento

Turismo foi reconhecido como essencial para o desenvolvimento

Para o ministro do Turismo, Henrique Alves, a inclusão do setor em um documento que aponta caminhos para o futuro da nação comprova a importância do turismo como vetor de geração de emprego e renda. 

“O turismo tem grande potencial de gerar renda e desenvolver comunidades locais, valorizando o patrimônio genuíno do país”, disse. 

O secretário-geral, da OMT Taleb Rifai, afirmou que o documento é o ponto de partida e que agora é necessário colocar em prática as ações que promovam políticas e estratégias de negócios que monitorem e minimizem os efeitos negativos do desenvolvimento do turismo.

A sustentabilidade é uma das premissas do Ministério do Turismo. 

Desde 2004, a pasta desenvolve programas para valorizar e inserir a sustentabilidade no setor. Entre as ações já realizadas estão o Programa de Regionalização, o Programa Talentos do Brasil Rural, o Viaje Legal, a Produção associada ao turismo (artesanato e turismo de base comunitária, entre outros) e o Programa Turismo Acessível.

Em 2013, o Ministério lançou o Programa Turismo Sustentável e Infância com foco no enfrentamento à exploração de crianças e adolescentes no turismo brasileiro. 

Nos últimos dois anos, foram distribuídos mais de 720 mil materiais informativos sobre a campanha e cerca de 110 mil pessoas foram mobilizadas em todo o país.

ONU lança Objetivos do Desenvolvimento Sustentável para transformar o mundo



Os 193 Estados-Membros da Organização das Nações Unidas (ONU) adotaram formalmente aAgenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, composta pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“A nova agenda é uma promessa dos líderes para a sociedade mundial. 

É uma agenda para acabar com a pobreza em todas as suas formas, uma agenda para o planeta”, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, no discurso de abertura da Cúpula das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.

O discurso do secretário da ONU precedeu a adoção formal do documentoTransformando Nosso Mundo, composto por 17 objetivos e 169 metas para países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Veja os objetivos que serão perseguidos em mudança dessa transformação mundial.

Fome e nutrição

Os objetivos 1 e 2 propõem acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares; e erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável, respectivamente. 

Os objetivos ampliam a abordagem de temas vinculados aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), mas agora com alcance mundial, especialmente o primeiro. 

A meta é mais ambiciosa que a proposta nos ODM, que falava em reduzir pela metade o número de pobres e daqueles que passavam fome.

“Isso é absolutamente desafiador, mas temos a visão muito clara de que é possível que esta seja a primeira geração capaz de acabar com a pobreza no mundo. A gente tem essa oportunidade. 

Há uma série de soluções disponíveis para chegarmos lá”, disse Haroldo Machado Filho, assessor da ONU.

Bem-estar, educação e igualdade de gênero

Os objetivos seguintes preveem cuidado com todas as doenças e bem-estar das pessoas (Objetivo 3), garantia de educação inclusiva e de boa qualidade e oportunidades de aprendizagem (Objetivo 4) e igualdade de gênero e importância do empoderamento de mulheres e meninas (Objetivo 5).

Água potável

“A partir do Objetivo 6, que propõe que se assegure a disponibilidade de água potável e saneamento básico para todos, são incluídas outras dimensões que não apareciam antes”, ressalta Machado.

Energia e emprego

Os objetivos 7, 8 e 9 propõem acesso a energia barata e sustentável; promoção do crescimento econômico sustentado, com emprego pleno e trabalho decente para todos e criação de soluções para o desenvolvimento sustentável.

Redução da desigualdade

A assessora internacional da Associação Brasileira de Organizações não governamentais (Abong), Maira Vannuchi, avalia que o Objetivo 10, que propõe a redução da desigualdade dentro dos países e entre eles, é o mais importante para o Brasil, por propor o enfrentamento das desigualdades sociais e econômicas históricas. 

“Ele toca na ferida do Brasil, na questão estrutural. A gente reconhece nele um ponto que precisa ser resolvido no país, por ser a fonte das principais violações de direitos humanos e injustiças sociais”.

Violência

O Objetivo 11 traz à tona a questão da violência e da insegurança nas cidades, propondo que os assentamentos humanos sejam inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, segundo o assessor.

Consumo sustentável

Para o assessor Haroldo Machado, os objetivos são desafiadores para os países desenvolvidos. 

“O Objetivo 12, por exemplo, quer assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis, problema sério em países ricos, que agora têm o desafio importante de repensar seus modelos de desenvolvimento”, exemplifica.

Meio ambiente

Haroldo Machado aponta que a Agenda 2030 inova ao colocar objetivos específicos para a questão ambiental, (13,14 e 15), que tratam do aquecimento do planeta, a conservação dos ecossistemas e da biodiversidade. 

“Porque os nossos esforços para o desenvolvimento podem ser todos anulados se realmente houver aumentos significativos de temperatura e outros efeitos adversos da mudança do clima no planeta,” justifica.

O Objetivo 16 prevê metas para a promoção de sociedades pacíficas e para que todos tenham acesso à justiça. 

O Objetivo 17 é o último e trata da execução das metas dos ODS, propondo o fortalecimento dos meios de implementação e a construção de parceria global para o desenvolvimento sustentável.

Fonte: Agência Brasil

Investir em energia solar custa 8 vezes menos que em termelétricas, diz WWF

Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil


Estudo divulgado ontem (28) pela organização não governamental WWF Brasil mostra que a substituição do uso de energia fornecida por usinas termelétricas pela de geração fotovoltaica (energia solar) poderia gerar uma economia de R$ 150 bilhões em um período de cinco anos. 

De acordo com o WWF, subsidiar a energia fotovoltaica em vez da termelétrica emergencial – usada atualmente diante da diminuição da geração hidroelétrica – é oito vezes menos custoso.

“A substituição das termelétricas incrementais por uma geração fotovoltaica distribuída mostra-se bastante viável. 

De acordo com o modelo apresentado no estudo, subsidiar essa forma de geração é oito vezes menos custoso. 

Mesmo em um cenário em que, após cinco anos, os reservatórios voltassem ao patamar de segurança e não houvesse crise hídrica pelos 20 anos seguintes, o país teria uma economia da ordem de R$ 150 bilhões”, diz o estudo.

O WWF Brasil propõe uma transição gradual do modelo termelétrico para o fotovoltaico, em que o valor que atualmente é gasto para a contratação de energia das termelétricas seria reduzido, ao mesmo tempo em que seria aumentado o investimento na instalação de energia fotovoltaica por um período de cinco anos. 

O objetivo é que, após esse período, a produção de energia fotovoltaica atinja 40 terawatts/hora (TWh) por ano, a mesma quantidade contratada hoje das termelétricas emergenciais.

“Atualmente o governo tem gerado muitos incentivos econômicos para fazer a sustentação da segurança energética do país por meio de termelétricas. 

O que a gente propõe aqui é fazer uma transição gradual para energia solar, tendo a energia solar como uma energia apoiando a energia hidroelétrica no Brasil, e manter as termelétricas de backup, que é o papel delas, caso precise, e não operando todo ano igual a gente está tendo agora”, disse o coordenador de Mudanças Climáticas e Energia do WWF, André Nahur.

A substituição da energia termelétrica pela fotovoltaica, no entanto, ainda enfrenta o entrave da falta de financiamento no país. 

Segundo Nahur, países que estão fazendo a transição, como Alemanha, Japão, e Itália, têm linhas de financiamento diferenciadas para a energia de base solar a cerca de 6% ao ano. 

Já no Brasil, o crédito para essa finalidade é pequeno e destinado a grandes projetos.

“Hoje em dia, as linhas de financiamentos que a gente tem que são por meio do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e de alguns bancos privados. 

O que a gente precisaria hoje seria de linhas diferenciadas de financiamento com juros de mais ou menos 6% ao ano”, disse Nahur.

Edição: Nádia Franco

Enel Green Power inaugura primeira usina híbrida do Brasil

Publicado por 
Foto: Divulgação Enel Green Power inaugura primeira usina híbrida do Brasil

A Enel Green Power (EGP) inaugurou na última sexta-feira (25), na cidade de Tacaratu, no Estado de Pernambuco, a primeira usina híbrida do Brasil, combinando geração de energia fotovoltaica e eólica. 

O evento contou com a presença do governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara, e o responsável pela Enel Green Power no Brasil e no Uruguai, Luigi Parisi.

Composto pelo parque eólico de Fontes dos Ventos (80 MW), e das centrais fotovoltaicas Fontes Solar I e II (11 MW), o projeto gerou 600 empregos no pico das obras de construção.

"Na Enel Green Power nós acreditamos fortemente em inovação," disse Luigi Parisi, responsável pela Enel Green Power no Brasil e no Uruguai. 

"Uma planta híbrida, combinando duas tecnologias renováveis na mesma localização, não só aumenta a geração de energia de emissão zero, mas também faz com que seja possível utilizar a mesma infraestrutura, diminuindo os custos e reduzindo ainda mais o impacto sobre o meio ambiente. 

A combinação de energia eólica e solar em nossa planta de Fontes irá reduzir os efeitos da mudança das condições meteorológicas e assegurar a produção de energia mais estável para o benefício do desenvolvimento sustentável local."

A planta híbrida vai gerar cerca de 340 GWh por ano - o equivalente às necessidades energéticas anuais de cerca de 170 mil domicílios brasileiros.

(Redação - Agência IN)

Nasa anuncia descoberta de água líquida em Marte

Por Redação 
Marte



O “maior mistério de Marte” deve ser revelado na segunda-feira (28). 

A Nasa marcou para às 12h30 uma conferência na qual promete anunciar sua maior descoberta sobre o Planeta Vermelho, com a presença de seu diretor de ciências planetárias, Jim Green, além de Michael Meyer, que é chefe do Programa de Exploração do nosso vizinho no Sistema Solar.

Anúncios como este levantam bastante expectativa e, claro, especulação. 

E a principal delas tem a ver com a descoberta de vida, uma hipótese com a qual a Nasa trabalha já há alguns anos e tem, até mesmo, encontrado alguns indícios de emissões de metano, sinais de atividade biológica e até mesmo evidências de água líquida.

Não foi o caso desta vez, porém. A revelação, que foi publicada na revista Nature Geoscience, tem a ver com a descoberta de fluxos de água salobra que escorrem pela superfície de Marte a cada verão. 

É uma condição que poderia propiciar a existência de vida, pelo menos em forma microbial, uma vez que as temperaturas ficam mais amenas, de forma a permitir esse tipo de existência.

A teoria geral é de que a temperatura média de Marte, de -70 graus Celsius, não seria capaz de sustentar a vida, pelo menos não da maneira como a conhecemos. 

É por isso que boa parte da pesquisa da Nasa se concentra não apenas na superfície do planeta, mas também embaixo da terra, onde foram encontrados os resquícios de água salgada e registrados aumentos nos termômetros, gerando condições um pouco mais propícias.

O que se observou, porém, foi um fenômeno semelhante ao que temos na Terra, principalmente em regiões áridas, chamado de RSL, sigla em inglês para linhas recorrentes de encosta. 

Quanto a temperatura esquenta, a água deixa seu estado sólido e passa a escorrer, criando marcas mais flagrantes na superfície de crateras e montanhas. O efeito é reduzido no inverno e acontece sempre no verão, que em Marte, já chegou a 0 graus Celsius

A descoberta de sais hidratados na superfície, uma evidência clara de que a água passou por ali, foi a grande novidade. 

Eles existem em quatro regiões diferentes de Marte, sempre com o mesmo comportamento, uma indicação de que os filetes passam por diversos locais durante a temporada de verão.

Agora, o estudo segue para descobrir exatamente de onde veio essa água e para onde ela escorre. 

Uma das teorias é sobre a existência de gelo sob a superfície, ou então, vapor vindo da atmosfera e se condensando em torno dos sais. 

Ou, ainda, mas menos provável, a existência de fluxos subterrâneos do líquido.

Além disso, outro objetivo é testar se micróbios e outros seres vivos terrestres seriam capazes de suportar as condições extremas encontradas em Marte, um passo importante para se entender se poderia ou não existir vida por lá, pelo menos da forma como a conhecemos. 

Além disso, a Nasa estuda agora formas de enviar novos robôs ou missões tripuladas, além de mandar amostras de volta, para análise.

Atualmente, a agência espacial tem dois aparatos utilizados na pesquisa. 

A sonda Curiosity orbita o planeta, enquanto o Oportunity, um jipe-robô, passeia por sua superfície há mais de uma década. São eles os principais agentes das descobertas sobre o Planeta Vermelho e, acredita-se, os principais astros da revelação que será feita nesta segunda-feira (28).

Foi justamente por meio de imagens feitas à distância que a descoberta foi possível. Uma tecnologia desenvolvida pela Nasa foi capaz de identificar pixels individuais e analisá-los separadamente, de forma a entender exatamente quais substâncias estariam emitindo luz. 

O trabalho foi complexo, uma vez que as marcas de água teriam apenas cinco metros de largura.

O anúncio será transmitido ao vivo pela internet, por meio do site da Nasa. Depois da apresentação, os especialistas da agência responderão a perguntas feitas pelos jornalistas presentes e também enviadas pelo Twitter.

Atualização

Durante sua coletiva, a Agência Espacial confirmou para a imprensa que resolveu o mistério de Marte. 

Os pesquisadores conseguiram encontrar evidências de água no planeta vermelho, que flui periodicamente por sua superfície. Além disso, o líquido conta com sais como cloratos e percloratos, que impedem a evaporação instantânea.

Ou seja: em algumas épocas do ano marciano, é possível haver córregos de água líquida que, apesar de não fluir como nos rios da Terra, pode gotejar. 

Sendo assim, se existe água no planeta vizinho, aumentam-se as chances de existir vida por lá — nem que seja em forma de microorganismos. 

E esse é o próximo grande passo da Agência: descobrir que não estamos sozinhos.



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Pão de açúcar: Um lugar fantástico para o você conhecer

Pão de Açúcar é um dos mais importantes ícones do turismo carioca, tornando-se uma das principais marcas registradas da cidade do Rio de Janeiro


Idealizado em 1908 pelo engenheiro brasileiro Augusto Ferreira Ramos e inaugurado no dia 27 de outubro de 1912, o bondinho do Pão de Açúcar fez 90 anos em 2002. 

Primeiro teleférico instalado no Brasil e terceiro no mundo, é um dos mais importantes ícones do turismo carioca, tornando-se uma das principais marcas registradas da cidade do Rio de Janeiro. 

Desde sua inauguração até a data do aniversário, o teleférico transportou 31 milhões de turistas. Nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e julho – de alta temporada – a freqüência diária chega a três mil pessoas.





Pão de açúcar

Nestas nove décadas de funcionamento, o bondinho recebeu a visita de turistas de todos os cantos do mundo, dentre os quais, personalidades, autoridades e artistas, como Einstein – que lá esteve em 1925 -, os ex-presidentes dos Estados Unidos, John Kennedy, do Brasil, José Sarney, e da Polônia, Lech Walesa; os cantores Roberto Carlos e Sting; os jogadores Ronaldinho e Romário; os atores Roger Moore e Robert de Niro; as atrizes Gina Lolobrigida, Brooke Shields e Sônia Braga, e muitos outros famosos.


Segurança

Considerado um dos mais seguros do mundo pelas entidades internacionais de teleféricos de passageiros, há 90 anos o bondinho do Pão de Açúcar circula sem ter registrado nenhum acidente com vítimas. As atuais linhas são dotadas de dispositivos de segurança, com alarme em todos os pontos.

Diariamente pela manhã, antes de receber os primeiros turistas, os bondinhos saem numa viagem de vistoria. O percurso é todo programado e controlado por equipamento eletrônico, que verifica 47 itens de segurança.

O complexo turístico é formado por três estações – a da Praia Vermelha, Morro da Urca e Pão de Açúcar – interligadas por quatro bondinhos – dois no trecho Praia Vermelha/Morro da Urca e dois no trecho Morro da Urca/Pão de Açúcar. O Morro da Urca tem 220m de altura e o do Pão de Açúcar, 396m.

Vegetação rara

Cercado por uma vegetação característica do clima tropical, com resquícios de Mata Atlântica, possui espécies nativas que em outros pontos da vegetação litorânea brasileira já foram extintas, e também raras espécies vegetais, como a orquídea “laelia lobata”, que só floresce em dois locais no planeta: no morro do Pão de Açúcar e na Pedra da Gávea, ambos no Rio de Janeiro. 

Montanha brasileira com o maior número de vias de escaladas (até 1997 existiam 38), o Pão de Açúcar recebe diariamente centenas de alpinistas, montanhistas e ecologistas brasileiros e estrangeiros.

Pólo Cultural

Além de marco turístico e ecológico da cidade do Rio de Janeiro, o complexo também foi um importante pólo cultural. Na década de 70, passou a abrigar no anfiteatro do Morro da Urca – chamado “Concha Verde” – shows musicais que lançaram grandes talentos da música brasileira, numa programação que chegou a reunir 50 mil pessoas por ano. 

A Concha Verde também foi palco de badalados bailes carnavalescos, entre 1977 e 1987, como o internacionalmente famoso “Sugar Loaf Carnival Ball”. Atualmente, o anfiteatro recebe exposições de artes, conferências de empresas, coquetéis de lançamento de produtos, jantares e festas.


Desafio à engenharia

A história do bondinho está diretamente ligada ao desenvolvimento da cidade: seu idealizador, Augusto Ferreira Ramos, imaginou um caminho aéreo até o Pão de Açúcar ao participar, em 1908, de uma exposição na Praia Vermelha em comemoração ao centenário da abertura dos portos às nações amigas.

Com um capital inicial de 360 contos de réis, foi fundada então a Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e, em 1910, foi iniciada a construção do primeiro teleférico brasileiro. 

“Na obra trabalharam brasileiros e portugueses com equipamentos e materiais alemães, que foram transportados para o alto dos dois morros por centenas de operários realizando perigosas escaladas, numa ousada operação para a engenharia da época”, destaca Maria Ercília Leite de Castro, diretora geral da empresa.

O trecho inicial, entre a Praia Vermelha e o Morro da Urca, numa extensão de 575m, foi inaugurado em 27 de outubro de 1912, quando 577 pessoas subiram ao morro da Urca no bondinho de madeira, com capacidade para 24 pessoas. 

No ano seguinte, em 18 de janeiro de 1913, foi inaugurado o trecho morro da Urca/Pão de Açúcar, com extensão de 750m.

Em maio de 1969, já sob a administração do engenheiro Cristóvão Leite de Castro, a Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, através de contrato assinado com o Governo da Guanabara, teria que duplicar a linha aérea, que passaria a ser servida por dois bondinhos. 

A empresa resolveu, então, instalar novo e moderno teleférico, com quatro carros, cada um com capacidade para 75 pessoas. A obra, orçada em US$ 2 milhões, exigiu o desmonte de três grandes blocos de pedra do alto do Pão de Açúcar, pesando mil toneladas, e durou dois anos para ser concluída. 

No dia 29 de outubro de 1972 os atuais bondinhos começaram a funcionar.

Saiba mais


Troca de cabos

Para a Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, as comemorações pelos 70 anos do teleférico começaram em 14 de junho de 2002, quando o complexo turístico reabriu ao público, depois de 75 dias fechado para a troca dos oito cabos de sustentação dos quatro bondinhos, em atendimento às recomendações internacionais de substitui-los a cada 30 anos. 

O investimento da empresa nesta obra foi de US$ 852 mil.

Também foram feitas melhorias para prestar atendimento ao turista com mais qualidade: os bondinhos ganharam novos vidros e piso antiderrapante; as estações receberam nova iluminação, novo mobiliário e tratamento paisagístico.

Também as lojas foram remodeladas, apresentando com qualidade os produtos oferecidos aos visitantes. Um exemplo é o restaurante Estação Gourmet, acomodado num deque suspenso. 

Com menu assinado pela chef Cláudia Vasconcellos, o bistrô convida a apreciar uma das mais belas paisagens do Rio enquanto se degusta uma caipirinha frozen ou uma taça de vinho. 

Para acompanhar, sanduíches e pestiscos. Já aqueles que escolherem o sábado para visitar o cartão-postal encontrarão no cardápio do restaurante uma deliciosa feijoada.

A empresa adquiriu ainda cinco plataformas para acesso de deficientes físicos às estações, a um custo total de R$ 190 mil, e assim que os órgãos públicos competentes aprovarem o projeto, a previsão é de instalação em dois meses.

Riotur

ONU aprova ambicioso plano de sustentabilidade para 15 anos

Meizahn/ThinkStock


ONU: O programa busca acabar com a pobreza, promover a educação e combater a mudança climática

Da AFP

Líderes de todo o mundo adotaram um ambicioso programa que pretende acabar com a pobreza nos próximos 15 anos, que o papa chamou de "um sinal de esperança", embora tenha pedido medidas concretas.

Na abertura da cúpula que reunirá até domingo mais de 150 chefes de estado e de governo na sede das Nações Unidas, em Nova York, os países estabeleceram 17 metas, divididas em 169 objetivos que devem ser cumpridos até 2030.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a nova agenda representa uma "visão do mundo universal, integrada e transformadora".

Mas alertou para a necessidade de que a comunidade internacional se comprometa com a implementação do plano. "Precisamos de ações de todos em todas as partes".

O programa busca acabar com a pobreza, promover a educação, garantir vidas mais saudáveis e combater a mudança climática.

O documento foi ratificado durante a inauguração de uma cúpula de desenvolvimento que reunirá mais de 150 chefes de estado até domingo na sede da ONU, que precede a 70ª Assembleia Geral.

Para o papa Francisco, que momentos antes se dirigiu aos líderes falando na tribuna do auditório da Assembleia Geral, o novo plano de desenvolvimento "é um sinal importante de esperança".

"Não bastam, contudo, os compromissos assumidos solenemente, ainda quando constituem um passo necessário para as soluções", disse o papa.

"O mundo pede de todos os governantes uma vontade efetiva, prática, constante, de passos concretos e medidas imediatas para preservar e melhorar o ambiente natural e vencer o quanto antes o fenômeno da exclusão social e econômica", disse o papa argentino, o primeiro do continente americano.

O documento, de 41 páginas, foi ratificado durante a abertura da Cúpula sobre Desenvolvimento Sustentável de 2015, um prelúdio para o debate geral da 70ª Assembleia Geral da ONU na próxima semana.

O objetivo número um é "colocar fim à pobreza em todas as suas formas": 836 milhões de pessoas ainda vivem com menos de 1,25 dólares por dia.
Mais de 3,5 bilhões de dólares

O plano também prevê garantir o acesso universal a educação e saúde, lutar contra as crescentes desigualdades, promover o desenvolvimento das mulheres e limitar o aquecimento global.


Opinião: Muitas metas e poucos planos para um futuro sustentável

Sucedendo aos Objetivos do Milênio, as novas metas de sustentabilidade da ONU comprometem todos a contribuir, também as nações industriais. 

Porém a jornalista da DW Vanessa Fischer está cética quanto às chances de êxito.

Vanessa Fischer é jornalista da DW

Dar fim à pobreza, reduzir a desigualdade, garantir educação de boa qualidade, proteger os ecossistemas: esses são apenas algumas das 17 metas e 169 subitens estabelecidos na Conferência das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, em Nova York. 

Seus antecessores, os Objetivos do Milênio, se referiam apenas aos países em desenvolvimento e emergentes. Agora é a vez das nações industriais.

Exatamente agora, o escândalo dos testes de emissão de gases poluentes da Volkswagen prova como a parcela mais próspera do planeta leva a sério o desenvolvimento sustentável. E a política olha para o outro lado.

Porém todos asseguram, incansáveis, que, óbvio, consciência ambiental e sustentabilidade lhes são importantes. Então seria o caso de argumentar que o próprio fato de o caso da Volks levantar tamanhas ondas de indignação por todo o mundo mostra, afinal, que estamos no caminho certo. Mas esse argumento não vai muito longe.

O cerne e verdadeiro ponto crucial da lista é a meta número oito: fomentar o crescimento econômico duradouro e sustentável. "Crescimento econômico sustentável": esse predicado é atualmente empregado de forma inflacionária. Mas o que é isso, na verdade? Ele não significa que deixamos de crescer continuamente, nos contentando com "menos", e que precisamos gerir os recursos de forma diferente?

Em vez disso, um clamor logo atravessa o globo no momento em que a economia chinesa apresenta taxas de crescimento abaixo do esperado. Porque na China precisa, sim, haver cada vez mais automóveis na rua e cada vez mais bens serem consumidos. Para que, do ponto de vista global, os lucros cresçam e os empregos estejam assegurados. Para isso, produz-se onde padrões e salário são especialmente baixos. É assim que gerimos em nível mundial.

Do ponto de vista atual, uma plantação de óleo de dendê tem valor econômico superior ao que uma mata tropical, da qual apenas algumas comunidades extraem café, látex e frutas, e os vendem localmente. Mesmo que hordas de ONGs se empenhem em transformar as florestas em fontes de renda, no fim das contas quem vence é sempre o óleo vegetal ou o petróleo.

Esse é o caso do Parque Nacional Yasuní, no Equador. Fracassou a tentativa de proteger a região da prospecção petrolífera, fazendo a comunidade internacional pagar um ressarcimento para esse fim. E não foi culpa apenas do estilo de negociação, em parte pouco confiável, do governo equatoriano.

Por que investir em algo que não gera lucro? Segundo as regras em vigor, um investimento precisa sempre ter um valor econômico. 

Então, no próximo ano começa a extração de petróleo em Yasuní.

É claro que não podemos manter natureza, matas e ecossistemas sob uma redoma. Essa abordagem está ultrapassada. 

Contudo, de uma perspectiva sustentável, é preciso colocar a questão: o que vai beneficiar mais as gerações futuras?

Nosso crescimento econômico se baseia em metas de prazo demasiado breve e na pura maximização dos lucros. E as boas propostas políticas são tão diluídas no longo caminho até a implementação, que não têm força para impedir tais práticas.

Crescimento econômico sustentável: aqui há uma enorme lacuna entre a meta e a realidade. E até o momento não dá para reconhecer qualquer tipo de vontade séria para fechar essa lacuna até 2030.

Biodiesel - Perguntas frequentes




Biodiesel – Perguntas frequentes

1. O que é biodiesel?

Biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. 

Esta última, mais utilizada, consiste numa reação química de óleos vegetais ou de gorduras animais com o álcool comum (etanol) ou o metanol, estimulada por um catalisador. Desse processo também se extrai a glicerina, empregada para fabricação de sabonetes e diversos outros cosméticos. 

Há dezenas de espécies vegetais no Brasil das quais se podem produzir o biodiesel, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras.

O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclodiesel automotivos (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc). 

Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções. A mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100.

 2. Quando e onde surgiu o biodiesel?

O biodiesel já vem sendo pesquisado e já é conhecido desde o início do século passado, principalmente na Europa. É interessante notar que, segundo registros históricos, o Dr. Rudolf Diesel desenvolveu o motor diesel, em 1895, tendo levado sua invenção à mostra mundial em Paris, em 1900, usando óleo de amendoim como combustível. Em 1911, teria afirmado que “o motor diesel pode ser alimentado com óleos vegetais e ajudará consideravelmente o desenvolvimento da agricultura dos países que o usarão”. O que estamos buscando fazer no Brasil é muito semelhante a isso, com ênfase a inclusão da agricultura familiar na cadeia produtiva do biodiesel por meio do Selo Combustível Social,

3. Quais os maiores produtores mundiais de biodiesel?

Apesar de o motor chamado ciclodiesel ter funcionado inicialmente com óleo vegetal, os baixos preços do petróleo acabaram adiando seu uso. A intensificação das pesquisas e o interesse crescente por combustíveis substitutos do óleo diesel mineral têm sido crescentes depois dos choques do petróleo. A necessidade de reduzir a poluição ambiental deu outro impulso importante.  Atualmente, a União Europeia, em especial a Alemanha, os Estados Unidos, e o Brasil são os maiores mercado mundiais de Biodiesel. A Argentina, grande produtor de oleaginosas, é um importante produtor de biodiesel.

4. Qual é a experiência brasileira em biodiesel?

O Brasil já foi detentor de uma patente para fabricação de biodiesel, registrada a partir de estudos, pesquisas e testes desenvolvidos na Universidade Federal do Ceará, nos anos de 1970. Essa patente acabou expirando, sem que o País adotasse o biodiesel, mas a experiência ficou e se consolidou ao longo do tempo. 

Hoje o Brasil conta com indústria de biodiesel consolidada, com mais de 50 usinas aptas a produzir e comercializar biodiesel, com uma capacidade instalada superior a 6 milhões de metros cúbicos.

5. Quais as vantagens que o biodiesel apresenta para o Brasil?

Esse combustível renovável permite a economia de divisas com a importação de petróleo e óleo diesel e também reduz a poluição ambiental, além de gerar alternativas de empregos em áreas geográficas menos atraentes para outras atividades econômicas e, assim, promover a inclusão social. 

A disponibilização de energia elétrica para comunidades isoladas, hoje de elevado custo em função dos preços do diesel, também deve ser incluída como forma de inclusão, que permite outras, como a inclusão digital, o acesso a bens, serviços, informação, à cidadania e assim por diante.

 Há que se considerar ainda uma vantagem estratégica que a maioria dos países importadores de petróleo vem inserindo em suas prioridades: trata-se da redução da dependência das importações de petróleo, a chamada “petrodependência”. 

Deve-se enfatizar também que a introdução do biodiesel aumenta a participação de fontes limpas e renováveis em nossa matriz energética, somando-se principalmente à hidroeletricidade e ao álcool e colocando o Brasil numa posição ainda mais privilegiada nesse aspecto, no cenário internacional. 

A médio prazo, o biodiesel pode tornar-se importante fonte de divisas para o País, somando-se ao álcool como fonte de energia renovável que o Brasil pode e deve oferecer à comunidade mundial.

6. Quanto o Brasil pode economizar em divisas com o biodiesel?

Desde o início do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), o Brasil produziu 8,2 milhões de m³ de biodiesel. O programa, durante estes 7 primeiros anos, reduziram as importações de diesel em um montante de US$ 5,3 bilhões (ou R$ 9,5 bilhões ao câmbio de 1,80), contribuindo positivamente para a Balança Comercial brasileira. 

Mas essa é apenas uma parte da vantagem econômica, pois temos que considerar também o agronegócio vinculado ao biodiesel, que abrange a produção de matérias-primas e insumos agrícolas, assistência técnica, financiamentos, armazenagem, processamento, transporte, distribuição, etc. 

Juntas, essas atividades geram efeitos multiplicadores sobre a renda, emprego e base de arrecadação tributária e alavancam o processo de desenvolvimento regional, o que pode ser potencializado, a médio prazo, com as exportações desse novo combustível.

 Dados relativos ao agronegócio brasileiro indicam que cada Real de produção agropecuária transforma-se em três Reais quando se considera a média desses efeitos multiplicadores, os quais tendem a crescer na medida em que se avança no processo de produção e exportação de produtos com maior valor agregado.

7. Quais as vantagens ambientais de o Brasil produzir e usar biodiesel?

Reduzir a poluição ambiental é hoje um objetivo mundial. Todo dia tomamos conhecimento de estudos e notícias indicando os males do efeito estufa. O uso de combustíveis de origem fóssil tem sido apontado como o principal responsável por isso. A Comunidade Européia, os Estados Unidos, Argentina e diversos outros países vêm estimulando a substituição do petróleo por combustíveis de fontes renováveis, incluindo principalmente o biodiesel, diante de sua expressiva capacidade de redução da emissão de diversos gases causadores do efeito estufa, a exemplo do gás carbônico e enxofre.
 Melhorar as condições ambientais, sobretudo nos grandes centros metropolitanos, também significa evitar gastos dos governos e dos cidadãos no combate aos males da poluição.

8. Por que o biodiesel promove a inclusão social?

Além das vantagens econômicas e ambientais, há o aspecto social, de fundamental importância, sobretudo em se considerando a possibilidade de conciliar sinergicamente todas essas potencialidades. De fato, o cultivo de matérias-primas e a produção industrial de biodiesel, ou seja, a cadeia produtiva do biodiesel, tem grande potencial de geração de empregos, promovendo, dessa forma, a inclusão social, especialmente quando se considera o amplo potencial produtivo da agricultura familiar.

 9. Qual a tecnologia recomendada pelo Governo para produção de biodiesel?

Existem processos alternativos para produção de biodiesel, tais como o craqueamento, a esterificação ou a transesterificação, que pode ser etílica, mediante o uso do álcool comum (etanol) ou metílica, com o emprego do metanol. Embora a transesterificação metílica seja o processo mais utilizado, ao Governo não cabe recomendar tecnologias ou rotas tecnológicas, como se diz tecnicamente, porque essas devem ser adaptadas a cada realidade.
O papel do Governo é o de estimular o desenvolvimento tecnológico na área do biodiesel, como já vem fazendo, por meio de chamadas públicas para pesquisa realizadas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, para permitir que possamos produzir esse novo combustível a custos cada vez menores. É preciso estimular o que usualmente se chama de curva de aprendizado, permitindo que nosso biodiesel seja cada vez mais competitivo, como ocorreu com o álcool, por exemplo, e com inúmeros outros produtos.

 10. Qual a proporção do óleo vegetal que compõe o Biodiesel?

O biodiesel é produzido pela reação do óleo vegetal com um álcool de cadeia curta (metanol ou etanol). Como regra geral, podemos dizer que 100 kg de óleo reagem com 10 kg de álccol gerando 100 kg de biodiesel e 10 kg de glicerina.
 11. Qual é a cor e odor do Biodiesel?

A cor e o odor do biodiesel variam um pouco em relação ao óleo vegetal escolhido como matéria prima. Em geral, o produto é amarelo podendo ser muito claro ou mesmo alaranjado. O odor é parecido com o do óleo vegetal de origem.

Fonte: www.mme.gov.br

As 50 melhores cidades do Brasil para viver, segundo a ONU

Felipe Borges/Creative Commons


Amanda Previdelli, de EXAME.com


São Paulo – As cidades a seguir, concorde-se ou discorde-se, são o que o Brasil tem de melhor nas áreas de educação, renda e expectativa de vida, segundo a ONU.

Elas integram o seleto grupo dos municípios com grau de desenvolvimento considerado “muito alto” no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), divulgado hoje pelo Pnud, órgão das Nações Unidas, em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro.

Para tanto, elas têm IDHM superior a 0,8. A média do Brasil hoje é 0,727, considerado alto (mas não muito alto).

O indicador, que vai de 0 a 1 – e quanto mais próximo de 1, melhor - é semelhante ao famoso IDH calculado para os países do globo, mas algumas adaptações metodológicas tupiniquins foram feitas. Por isso, segundo o Pnud, não é possível comparar os números de países inteiros às cidades brasileiras.

O IDHM não mede exatamente qualidade de vida. Embora, claro, municípios com elevados índices de educação, longeva expectativa de vida e renda alta tendam a ser bons lugares para se viver.

Entre as capitais, venceu Florianópolis (SC), seguida de Vitória (ES). O levantamento é feito pela ONU a cada 10 anos, com base nos dados do Censo, do IBGE.

Clique nas fotos e confira as cidades que estão na dianteira do país. Além do valor de cada subíndice do IDHM, estão incluídas em cada cidade a expectativa de vida, em anos, e a renda, em reais.


1ª São Caetano do Sul (SP) – IDHM 0,862

2/52Alexandre Giesbrecht/Creative Commons


Educação: 0,811

Expectativa de vida: 0,887 (78,2 anos)

Renda: 0,891 (2.043,74)

IDHM Final: 0,862

Posição (2000): 1º lugar

2ª Águas de São Pedro (SP) – IDHM 0,854

3/52Wikimedia Commons


Educação: 0,825

Expectativa de vida: 0,890 (78,37 anos)

Renda: 0,849 (1.580,72)

IDHM Final: 0,854

Posição (2000): 2º lugar


3ª Florianópolis (SC) – IDHM 0,847

4/52Wikimedia Commons


Educação: 0,800

Expectativa de vida: 0,873 (77,35 anos)

Renda: 0,870 (1.798,12)

IDHM Final: 0,847

Posição (2000): 6º lugar


4ª Vitória (ES) – IDHM 0,845

5/52Viagem e Turismo/Gilvan Barreto



Educação: 0,805

Expectativa de vida: 0,855 (76,28 anos)

Renda: 0,876 (1.866,58)

IDHM Final: 0,845

Posição (2000): 7º lugar

5ª Balneário Camboriú (SC) – IDHM 0,845

6/52Mario Roberto Duran Ortiz/Wikimedia Commons


Balneário Camboriú (SC)

Educação: 0,789

Expectativa de vida: 0,894 (78,62 anos)

Renda: 0,854 (1.625,59)

IDHM Final: 0,845

Posição (2000): 4º lugar

6ª Santos (SP) – IDHM 0,840

7/52Marcus RG/Flickr


Educação: 0,807

Expectativa de vida: 0,852 (76,13 anos)

Renda: 0,861 (1.693,65)
IDHM Final: 0,840
Posição (2000): 3º lugar 

7ª Niterói (RJ) – IDHM 0,837

8/52Reuters/Sergio Moraes


Museu de Arte Contemporânea de Niterói, desenhado por Oscar Niemeyer

Educação: 0,773

Expectativa de vida: 0,854 (76,23 anos)

Renda: 0,887 (2.000,29)

IDHM Final: 0,837

Posição (2000): 5º lugar

8ª Joaçaba (SC) – IDHM 0,827

9/52Wikimedia Commons


Educação: 0,771

Expectativa de vida: 0,891 (78,44 anos)

Renda: 0,823 (1.338,50)

IDHM Final: 0,827

Posição (2000): 19º lugar

9ª Brasília (DF) – IDHM 0,824

10/52Dado Galdieri/Bloomberg

Prédio do Congresso Nacional em Brasília: matéria seguirá agora para análise da comissão que cuida da reforma do regimento interno do Senado

Educação: 0,742

Expectativa de vida: 0,873 (77,35 anos)

Renda: 0,863 (1.715,11)

IDHM Final: 0,824
Posição (2000): 42º lugar

10ª Curitiba (PR) – IDHM 0,823

11/52Elaine Skowronski / Guia Quatro Rodas



Educação: 0,768

Expectativa de vida: 0,855 (76,3 anos)

Renda: 0,850 (1.581,04)

IDHM Final: 0,823

Posição (2000): 10º lugar

11ª Jundiaí (SP) – IDHM 0,822

12/52Alexandre Battibugli/EXAME.com

Jundiaí: a cidade paulista, que já conta com dois shopping centers, deverá ter um Iguatemi até 2015

Educação: 0,768

Expectativa de vida: 0,866 (76,94 anos)

Renda: 0,834 (1.431,55)

IDHM Final: 0,822

Posição (2000): 15º lugar

12ª Valinhos (SP) – IDHM 0,819

13/52Divulgação/Prefeitura


Educação: 0,763

Expectativa de vida: 0,850 (76,01 anos)

Renda: 0,848 (1.570,91)

IDHM Final: 0,819

Posição (2000): 18º lugar

13ª Vinhedo (SP) – IDHM 0,817

14/52Divulgação/Prefeitura de Vinhedo


Educação: 0,739

Expectativa de vida: 0,878 (77,68 anos)

Renda: 0,840 (1.493,32)

IDHM Final: 0,817

Posição (2000): 11º lugar

14ª Araraquara (SP) – IDHM 0,815

15/52Wikimedia Commons


Educação: 0,782

Expectativa de vida: 0,877 (77,64 anos)

Renda: 0,788 (1.080,66)

IDHM Final: 0,815

Posição (2000): 17º lugar

15ª Santo André (SP) – IDHM 0,815

16/52Vitor mazuco/ Wikimedia Commons

Vista aérea da cidade de Santo André: concorrem às 21 cadeiras da Câmara de Vereadores 533 candidatos em Santo André

Educação: 0,769

Expectativa de vida: 0,861 (76,66 anos)

Renda: 0,819 (1.304,31)

IDHM Final: 0,815

Posição (2000): 25º lugar

16ª Santana de Parnaíba (SP) – IDHM 0,814

17/52Gabriel Perazzo/Flickr/Creative Commons

Santana de Parnaíba (SP)

Educação: 0,725

Expectativa de vida: 0,849 (75,92 anos)

Renda: 0,876 (1.858,69)

IDHM Final: 0,814

Posição (2000): 74º lugar


17ª Nova Lima (MG) – IDHM 0,813

18/52Celso Travassos/Prefeitura


Educação: 0,704

Expectativa de vida: 0,885 (78,1 anos)

Renda: 0,864 (1.731,84)

IDHM Final: 0,813

Posição (2000): 238º lugar


18ª Ilha solteira (SP) – IDHM 0,812

19/52CESP/Divulgação


Educação: 0,782

Expectativa de vida: 0,871 (77,24 anos)

Renda: 0,786 (1.063,04)

IDHM Final: 0,812

Posição (2000): 8º lugar

19ª Americana (SP) – IDHM 0,811

20/52Wikimedia Commons


Educação: 0,760

Expectativa de vida: 0,876 (77,55 anos)

Renda: 0,800 (1.161,68)

IDHM Final: 0,811

Posição (2000): 28º lugar

20ª Belo Horizonte (MG) – IDHM 0,810

21/52Wikimedia Commons

Savassi, bairro mais caro de Belo Horizonte, tem metro quadrado de 8.300 reais em média

Educação: 0,737
Expectativa de vida: 0,856 (76,37 anos)

Renda: 0,841 (1.497,29)

IDHM Final: 0,810

Posição (2000): 39º lugar

21ª Joinville (SC) – IDHM 0,809

22/52Wikimedia Commons


Educação: 0,749

Expectativa de vida: 0,889 (78,34 anos)

Renda: 0,795 (1.126,74)

IDHM Final: 0,809

Posição (2000): 79º lugar

22ª São José (Santa Catarina) – IDHM 0,809

23/52Wikimedia Commons



Educação: 0,752

Expectativa de vida: 0,880 (77,81 anos)

Renda: 0,799 (1.157,43)

IDHM Final: 0,809

Posição (2000): 59º lugar

23ª Maringá (PR) – IDHM 0,808

24/52Fernanda Pasian / Flickr


Educação: 0,768

Expectativa de vida: 0,852 (76,1 anos)

Renda: 0,806 (1.202,63)

IDHM Final: 0,808

Posição (2000): 22º lugar

24ª São José dos Campos (SP) – IDHM 0,807

25/52Wilson Neves de Miranda/ Wikimedia Commons

Vista noturna da cidade de São José dos Campos: mais de 450 candidatos concorrem às 21 cadeiras da Câmara Municipal

Educação: 0,764

Expectativa de vida: 0,855 (76,27 anos)

Renda: 0,804 (1.190,96)

IDHM Final: 0,807

Posição (2000): 24º lugar

25ª Presidente Prudente (SP) – IDHM 0,806

26/52Wikimedia Commons

Presidente Prudente

Educação: 0,774

Expectativa de vida: 0,858 (76,49 anos)

Renda: 0,788 (1.080,22)

IDHM Final: 0,806

Posição (2000): 12º lugar

26ª Blumenau (SC) – IDHM 0,806

27/52Wikimedia Commons

Blumenau, em Santa Catarina: a Prefeitura da cidade fornecerá outros US$ 59 milhões

Educação: 0,722

Expectativa de vida: 0,894 (78,64 anos)

Renda: 0,812 (1.253,17)

IDHM Final: 0,806

Posição (2000): 38º lugar

27ª Rio Fortuna (SC) – IDHM 0,806

28/52Reprodução/Google Street View


Educação: 0,727

Expectativa de vida: 0,850 (75,98 anos)

Renda: 0,848 (1.570,51)

IDHM Final: 0,806

Posição (2000): 622º lugar

28ª Assis (SP) – IDHM 0,805

29/52Reprodução/Google Street View


Educação: 0,781

Expectativa de vida: 0,865 (76,91 anos)

Renda: 0,771 (967,39)

IDHM Final: 0,805

Posição (2000): 36º lugar

29ª Campinas (SP) – IDHM 0,805

30/52Wikimedia Commons

Campinas

Educação: 0,731

Expectativa de vida: 0,860 (76,59 anos)

Renda: 0,829 (1.390,83)

IDHM Final: 0,805

Posição (2000): 29º lugar

30ª São Bernardo do Campo (SP) – IDHM 0,805

31/52 Prefeitura de São Bernardo do Campo


Educação: 0,752

Expectativa de vida: 0,861 (76,65 anos)

Renda: 0,807 (1.212,65)

IDHM Final: 0,805

Posição (2000): 21º lugar

31ª São Carlos (SP) – IDHM 0,805

32/52Wikimedia Commons


Educação: 0,766

Expectativa de vida: 0,863 (76,78 anos)

Renda: 0,788 (1.079,45)

IDHM Final: 0,805

Posição (2000): 27º lugar

32ª São Paulo (SP) – IDHM 0,805

33/52Germano Lüders/EXAME.com

Vista da Avenida Paulista, em São Paulo: os preços estão subindo menos

Educação: 0,725

Expectativa de vida: 0,855 (76,3 anos)

Renda: 0,843 (1.516,21)

IDHM Final: 0,805

Posição (2000): 33º lugar

33ª Porto Alegre (RS) – IDHM 0,805

34/52Wikimedia Commons


Educação: 0,702

Expectativa de vida: 0,857 (76,42 anos)

Renda: 0,867 (1.758,27)

IDHM Final: 0,805

Posição (2000): 16º lugar

34ª Rio Claro (SP) – IDHM 0,803

35/52Wikimedia Commons


Educação: 0,766

Expectativa de vida: 0,862 (76,72 anos)

Renda: 0,784 (1.049,16)

IDHM Final: 0,803

Posição (2000): 30º lugar


35ª Jaraguá do Sul (SC) – IDHM 0,803

36/52Reprodução/Google Street View


Educação: 0,755

Expectativa de vida: 0,865 (76,92 anos)

Renda: 0,793 (1.111,85)

IDHM Final: 0,803

Posição (2000): 23º lugar

36ª Rio do Sul (SC) – IDHM 0,802

37/52Reprodução/Google Street View


Educação: 0,727

Expectativa de vida: 0,894 (78,61 anos)

Renda: 0,793 (1.114,31)

IDHM Final: 0,802

Posição (2000): 142º lugar

37ª Bauru (SP) – IDHM 0,801

38/52Wikimedia Commons


Educação: 0,752

Expectativa de vida: 0,854 (76,26 anos)

Renda: 0,800 (1.163,86)

IDHM Final: 0,801

Posição (2000): 26º lugar

38ª Pirassununga (SP) – IDHM 0,801

39/52Marcos Santos/ USP Imagens


Educação: 0,736

Expectativa de vida: 0,884 (78,03 anos)

Renda: 0,789 (1.086,22)

IDHM Final: 0,801

Posição (2000): 68º lugar

39ª São Miguel do Oeste (SC) – IDHM 0,801

40/52Wikimedia Commons


Educação: 0,739
Expectativa de vida: 0,884 (78,06 anos)

Renda: 0,787 (1.072,60)

IDHM Final: 0,801

Posição (2000): 103º lugar

40ª Vila Velha (ES) – IDHM 0,800

41/52John Paul/Wikimedia Commons

Praia da Costa é o bairro com metro quadrado mais em conta entre os bairros mais caros

Educação: 0,734

Expectativa de vida: 0,864 (76,84 anos)

Renda: 0,807 (1.211,79)

IDHM Final: 0,800

Posição (2000): 84º lugar

41ª Botucatu (SP) – IDHM 0,800

42/52Luciano Pereira/Creative Commons



Educação: 0,746

Expectativa de vida: 0,869 (77,13 anos)

Renda: 0,790 (1.089,10)

IDHM Final: 0,800

Posição (2000): 54º lugar

42ª Ribeirão Preto (SP) – IDHM 0,800

43/52Wikipedia


Educação: 0,739

Expectativa de vida: 0,844 (75,65 anos)

Renda: 0,820 (1.314,04)

IDHM Final: 0,800

Posição (2000): 32º lugar

43ª Taubaté (SP) – IDHM 0,800

44/52Lucas H. R. Ataide/Wikimedia Commons

Panorama da cidade de Taubaté, no interior de São Paulo

Educação: 0,746
Expectativa de vida: 0,883 (77,98 anos)

Renda: 0,778 (1.011,95)

IDHM Final: 0,800

Posição (2000): 31º lugar

44ª Concórdia (SC) – IDHM 0,800

45/52Wikimedia Commons


Educação: 0,756
Expectativa de vida: 0,872 (77,33 anos)

Renda: 0,777 (1.009,49)

IDHM Final: 0,800

Posição (2000): 83º lugar

45ª Rio de Janeiro (RJ) – IDHM 0,799

46/52Wikimedia Commons


Educação: 0,719

Expectativa de vida: 0,845 (75,69 anos)

Renda: 0,840 (1.492,63)

IDHM Final: 0,799*

Posição (2000): 64º lugar
* IDHM abaixo de 0,8, considerado alto

46ª Goiânia (GO) – IDHM 0,799

47/52Wikimedia Commons


Educação: 0,739

Expectativa de vida: 0,838 (75,28 anos)

Renda: 0,824 (1.348,55)

IDHM Final: 0,799*
Posição (2000): 71º lugar

* IDHM abaixo de 0,8, considerado alto

47ª Guaratinguetá (SP) – IDHM 0,798

48/52Wikimedia Commons


Educação: 0,751

Expectativa de vida: 0,886 (78,17 anos)

Renda: 0,764 (926,78)

IDHM Final: 0,798*

Posição (2000): 55º lugar

* IDHM abaixo de 0,8, considerado alto

48ª Marília (SP) – IDHM 0,798

49/52Filipe Mesquita de Oliveira/Wikimedia Commons


Educação: 0,776

Expectativa de vida: 0,854 (76,26 anos)

Renda: 0,768 (953,20)

IDHM Final: 0,798*
Posição (2000): 40º lugar

* IDHM abaixo de 0,8, considerado alto

49ª Sorocaba (SP) – IDHM 0,798

50/52Wikimedia Commons


Educação: 0,762
Expectativa de vida: 0,843 (75,59 anos)

Renda: 0,792 (1.107,19)

IDHM Final: 0,798*

Posição (2000): 50º lugar

* IDHM abaixo de 0,8, considerado alto

50ª Fernandópolis (SP) – IDHM 0,797

51/52Wikimedia Commons


Educação: 0,758

Expectativa de vida: 0,872 (78,2 anos)

Renda: 0,767 (944,00)

IDHM Final: 0,797*
Posição (2000): 37º lugar

* IDHM abaixo de 0,8, considerado alto
Fonte: www.exame.abril.com.br