Natura lança primeiro refil de perfume com frasco 100% reciclado

Texto: Da Redação
Fotos: Divulgação

A Natura traz para os frescores de Natura Ekos o primeiro refil de perfumaria com frasco produzido em PET 100% reciclado.
O cuidado da Natura vai do começo até o fim e traduz os benefícios ambientais do produto, que vão desde sua produção com ativos da biodiversidade brasileira cultivados de maneira sustentável por comunidades parceiras da Natura, até a hora do descarte, passando pelo momento de consumo, que agora inclui a opção refil.
Queríamos destacar a relação intrínseca entre o bem-estar provocado pelo uso da fragrância e a satisfação da consumidora em utilizar um produto que também é bom para o meio ambiente. 
É importante relembrar ao público que a sustentabilidade não está presente apenas no uso do PET 100% reciclado, mas sim em toda cadeia do produto”, completa Andrea Eboli, diretora de marketing da Natura.

 


Fonte: www.finissimo.com.br

Mãe cria série fotográfica surreal para mostrar para a filha doente o lado bom da vida

A vinda de um bebê muda completamente a dinâmica de qualquer família. No caso de Holly Springs, o processo foi ainda mais intenso, já que sua filha nasceu com a Doença de Hirschsorung, síndrome que causa obstrução intestinal e aumento do cólon, e sem a mão esquerda. 

Mas as idas e vindas do hospital não poderiam tornar a vida de sua pequena menos feliz. 

Por isso, Holly Springs uniu seu conhecimento em fotografia e em artes plásticas para criar um mundo especial para a filha.

A série criada por esta dedicada mãe mostra a menina em situações e em cenários surreais, quase sempre criados digitalmente. 

Apesar de sofrer com a doença, a menina irradia alegria, o que pode ser facilmente percebido nas imagens. 

O objetivo da mãe é mostrar para a filha que, apesar de não ter a mão esquerda e ter restrições de saúde, a vida é maravilhosa e é possível conquistar o que você quiser, desde que haja esforço envolvido.

“Minha filha é minha musa e meu coração, que me inspira a seguir minha paixão e compartilhar estas fotos e artes digitais com vocês”, diz ela em seu site. 

Confira as imagens e inspire-se:

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Todas as fotos © Holly Springs

Sustentabilidade domina debates do 15º fórum B+

Marco Aurélio Martins | Ag. A TARDE



Pedreira, Pinheiro e Sá durante fórum empresarial

Antes vista como entrave para o mundo empresarial, a questão ambiental agora passa a ser fator diferencial para assegurar bons negócios em Salvador, com benefícios não apenas para a população, mas também para a iniciativa privada e o setor público - este último no que se refere aos impactos na arrecadação. 

O novo conceito de desenvolvimento econômico e urbano da capital baiana foi a tônica das palestras da 15ª edição do Fórum de Liderança B+, realizada nesta quarta-feira, 27, no Hotel São Salvador, na capital baiana.

O tema da sustentabilidade foi abordado tanto pelo arquiteto e urbanista André Sá, responsável pela projeção de mais de 60 shopping centers no país, além do aeroporto internacional de Salvador, quanto pelo executivo Eduardo Pedreira, da Construtora Odebrecht. 

Ambos apontaram a tendência de sucesso de negócios que estejam atentos à questão, sobretudo nos principais vetores de crescimento da cidade: a orla atlântica e a avenida Paralela.

Sá destacou a importância dos projetos de mobilidade para a formação de novas áreas de desenvolvimento, alertando para que as ações públicas e privadas também considerem a densidade demográfica e a integração com as cidades vizinhas. 

"Temos que estar atentos à necessidade de desafogar o miolo de Salvador, criando alternativas ambientais, sociais e de expansão econômica", disse o arquiteto, que acredita nas parcerias público-privada (PPPs) como caminho para os investimentos estruturantes.

Mobilidade

Pedreira, por sua vez, enfatizou que os negócios de caráter urbanístico precisam atrelar a mobilidade às necessidades de moradia e trabalho, confluindo para novos empreendimentos que gerem polos autônomos fundados em novos conceitos de qualidade de vida a partir da sustentabilidade. 

"A tendência é de formação de verdadeiras pequenas cidades dentro da cidade maior, que é Salvador", pontuou ele.

"É, sem dúvida, uma discussão muito pertinente no momento em que Salvador passa por importantes intervenções e discute novos projetos, como o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano)", afirmou o diretor-executivo do Grupo B+, Renato Simões Filho. 

O evento teve como mediador o gestor da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), Sílvio Pinheiro.

Francal Cidadania recicla 3,4 toneladas de resíduos sólidos

Escrito por Michele Rios

Publicado em Reciclagem


(Foto: Divulgação)Francal Cidadania recicla 3,4 toneladas de resíduos sólidos

Mais de 3,4 toneladas de resíduos sólidos - entre papelão, papel, latas de alumínio, bagum (tecido vinílico), vidro e plástico - receberam destinação correta ao final das feiras BIO BRAZIL FAIR / BIO FACH America Latina e Naturaltech, graças ao trabalho da Francal Cidadania, área de responsabilidade socioambiental da Francal Feiras. 

Os eventos foram realizados em junho, no pavilhão da Bienal do Ibirapuera.

A coleta seletiva faz parte do projeto de Gestão Ambiental da promotora e engloba as etapas de montagem, realização e desmontagem das feiras. 

Além dos materiais encaminhados para reciclagem, a ação foi responsável também pela coleta de 4 toneladas de resíduos orgânicos e 2 toneladas de madeira, que seguiram para doação.

A Gestão Ambiental é realizada em parceria com a LC Almeida Ambiental, que coordena o trabalho da Cooperativa Central do Tietê. 

A atividade acontece em todos os eventos de negócios promovidos pela Francal Feiras, e abrange outras ações como: educação ambiental com alertas sobre uso consciente de água nos sanitários do pavilhão e orientação aos montadores e expositores sobre a legislação ambiental vigente e descarte correto de materiais.

(Redação – Agência IN)

Via: www.investimentosenoticias.com.br

Artistas discutem em Florianópolis organização e sustentabilidade do teatro

Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto




De hoje (29) a domingo (31), Florianópolis sedia o 2º Congresso Brasileiro de Teatro. Será a segunda vez em três anos que artistas, técnicos, produtores, pesquisadores, estudantes de artes cênicas, gestores públicos e demais interessados no tema se reunirão em um evento nacional organizado pela própria classe teatral para discutir estratégias de desenvolvimento do setor.

A expectativa dos organizadores é reunir, no Serviço Social do Comércio (Sesc) de Cacupé (bairro de Florianópolis), em torno de 250 pessoas para debater os modos de organização e meios de sustentabilidade da produção teatral e mais o público que assistirá aos espetáculos. 

Além dos participantes eleitos para representar seus estados, 140 pessoas de diversas unidades da Federação já haviam se inscrito para participar do evento até o início da tarde de ontem (28). Entidades de 13 unidades da Federação também já haviam confirmado presença. 

Quem quiser assistir aos debates pode se inscrever pelo site do evento até as 23h59 de hoje (sexta) ou, presencialmente, até o meio-dia de sábado (30). 

As inscrições custam R$ 30, mas os organizadores prometem avaliar a possibilidade de isenção para quem não puder pagar esse valor.

A apresentação do espetáculo Cruz e Souza, com João Batista, às 20h, e uma conferência sobre o histórico de lutas do teatro brasileiro, que será feita as 21h pelo diretor e dramaturgo João das Neves, fundador do Grupo Opinião, darão início à programação, que também contará com a participação de representantes do Ministério da Cultura, da Fundação Nacional de Artes (Funarte), do Conselho Nacional de Gestores Municipais, de cooperativas, associações, federações teatrais e outras entidades. 

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, foi convidada a participar da mesa de encerramento, as 18h30 de domingo.

O evento está sendo organizado e promovido pela Federação Catarinense de Teatro (Fecate), com o apoio do Sesc e da Universidade do Estado de Santa Catarina. 

A exemplo do 1º Congresso, realizado em 2011 na cidade de Osasco (SP), as propostas e reivindicações aprovadas ao fim do encontro vão ser reunidas em um documento que será entregue ao Ministério da Cultura.

Na chamada Carta de Osasco, de 2011, os participantes do evento cobraram a elaboração de instrumentos jurídicos que regulassem a ocupação dos prédios públicos ociosos e de imóveis aptos a abrigar artistas; a votação, pelo Congresso Nacional, e implementação, pelo Ministério da Cultura, do Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (ProCultura) e do Programa Prêmio Teatro Brasileiro, previsto no projeto de lei do ProCultura para fomentar a produção e a circulação de espetáculos teatrais e os núcleos artísticos com trabalho continuado. 

Cópia do documento foi entregue à então ministra da Cultura, Ana de Hollanda.

De acordo com os organizadores deste 2º congresso, uma única iniciativa nacional semelhante tinha sido promovida pela classe teatral antes do evento de Osasco. 

Foi o Congresso de Arcozelo, realizado em 1979 no Rio de Janeiro. Segundo o ator, pesquisador e presidente do Centro Brasil ITI/Unesco, Ney Piacentini, a dificuldade da classe artística em manter espaços para debater com regularidade suas dificuldades e propostas é fruto de uma desagregação causada, entre outras coisas, pelas agruras com que lidam no dia a dia.

“Há uma espécie de desagregação nacional, estadual e regional que tem várias causas. Por um lado, são tantas as necessidades de cada pequeno ou médio núcleo artístico, de cada produtor, que fica complicado participar ativa e regularmente de redes e de eventos como esse”, disse Piacentini à Agência Brasil.

“Há também o recrudescimento de um modelo que, em todos os setores, acaba por nos impor um individualismo cada vez maior, levando todos a concorrer e disputar uns contra os outros. 

Daí a importância de eventos como esse congresso, que tenta recuperar movimentos artísticos surgidos logo após o fim da ditadura e reativar o espírito gregário, o debate”, acrescentou o ator, que também já presidiu a Cooperativa Paulista de Teatro e considera que, apesar dos avanços da última década, as políticas públicas culturais continuam muito aquém do que a classe artística e a sociedade demandam. 

“Nós mesmos recuamos em nossas mobilizações. Se será possível reavivarmos o espírito gregário, serão ocasiões como esta, de Florianópolis, que vão nos dizer”.

Projeto utiliza tinta para converter energia da luz solar em energia elétrica

Resultado foi socializado na reitoria da Unesc nesta terça-feira

 Douglas Saviato -



Foto: Davi Carrer



Desenvolver uma tinta que tem a capacidade de converter energia da luz solar em energia elétrica, ou seja, que utilize a tecnologia de energia fotovoltaica (que usa a luz solar para gerar eletricidade). 

Este era o objetivo de um projeto que a Unesc desenvolveu nos últimos dois anos e cujo resultado foi apresentado pelos pesquisadores da Universidade nesta terça-feira, dia 26. 

“Atingimos nosso objetivo. Agora podemos avançar à próxima fase, que é ver a viabilidade e aplicação desse material”, conclui o coordenador do projeto, professor doutor Luciano da Silva.

O desenvolvimento da tecnologia foi financiado pelas empresas do setor energético Baesa, Enercan e Sefac, com recursos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), baseado na Lei 9.991/2000. 

Ao longo dos dois anos de pesquisas foram investidos mais de R$ 1 milhão no projeto, desenvolvido através do Parque Científico e Tecnológico da Unesc (Iparque) e do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM ).

A apresentação foi acompanhada pelo reitor da Unesc, Gildo Volpato; pela pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Luciane Ceretta; pelo coordenador de P&D da Baesa, Marcus Santana, e por colaboradores da Universidade. 

O projeto "Desenvolvimento de tinta Fotovoltaica Baseada em Soluções Poliméricas Nanoestruturadas para Aplicações em Revestimentos de Superfícies Externas" poderá seguir para a próxima fase, que é de análise da viabilidade e aplicação da tinta. 

Somente nesta fase ele já resultou em duas patentes, três dissertações (mestrado) e vários artigos, além do produtor inovador.

Colaboração: Davi Carrer/Comunicação Unesc

Agricultura de baixo carbono


Vivemos uma nova era geológica: o Antropoceno. Significa que os impactos da presença humana já estão tão fortes que abalam a história geológica do Planeta. 

Isto significa que as mudanças climáticas e a contaminação dos rios, lagos e oceanos já marcaram de forma definitiva a história da Terra. 

Esta proposta foi feita originalmente por cientistas suecos e conta atualmente com ampla aceitação na comunidade científica internacional.

As emissões globais de gases efeito estufa já superam 50 bilhões de toneladas de CO2. Isto é bem acima dos limites considerados seguros pela ciência. 

Devemos reduzir as emissões para no máximo 44 bilhões até 2020, tarefa para todos os países, que possuem responsabilidades comuns, entretanto, diferenciadas.

Diante disso, o Governo Federal está implementando, desde 2011, o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Este Programa tem a meta de reduzir 36% as emissões de gases efeito estufa até 2020. 

Dados do Banco do Brasil S.A (BB), maior financiador do Plano – dos mais de R$ 6 bilhões, R$ 5, 5 bilhões são dele – mostram que o maior investimento até agora foi na recuperação de pastagens, respondendo cerca de 68% do total financiado. Em seguida, vêm os sistemas de plantio direto, com 11%.

Até o início de 2014, 19.551 técnicos e produtores já foram capacitados por meio do Plano, sendo que, em 2013, foram realizadas quase 7 mil capacitações. 

Para a safra 2013-2014, o Governo Federal disponibilizou R$ 4,5 bilhões – 32% de aumento em relação ao ano anterior – dos quais já foram utilizados, somente até a metade desta safra, R$ 1,75 bilhões. 

De 2010 a 2014, os recursos utilizados por meio do Plano tiveram um aumento de 584%.

As principais vantagens do Programa ABC para os produtores são as taxas de juros mais baixas, chegando a 5% pelo Programa ABC e até 4,5% pelo Pronamp, para médios produtores, até oito anos de carência e até 15 anos para fazer o pagamento. Já foram firmados 23.498 contratos.

Os estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Tocantins, Goiás e Bahia já estabeleceram e publicaram os planos estaduais e terão prioridade no crédito. O Centro-Oeste e o Sudeste foram as regiões que mais aderiram ao programa de crédito. 

O Amazonas ainda aproveitou pouco do Programa ABC.

O Amazonas tem muito a se beneficiar com um programa de agricultura de baixo carbono. Primeiro, porque boa parte dos sistemas de produção já possuem baixas emissões e, portanto, podem se beneficiar dos programas nacionais e internacionais. 

Segundo, porque as instituições de pesquisa e extensão rural do Amazonas têm muito a contribuir para o avanço tecnológico da produção rural.

O debate sobre políticas públicas no Amazonas não pode deixar de estar alinhado com a ciência e os temas da atualidade. 

O Amazonas é o estado que abriga a tecnologia de ponta nas indústrias da Zona Franca de Manaus (ZFM). O Governo do Estado não pode ser pautado por posições ultrapassadas sobre o futuro da produção agropecuária. 

É essencial que as novas políticas de produção rural considerem as oportunidades oferecidas pela agricultura de baixo carbono.

ONG usa gatinhos da internet para conscientizar sobre o risco de extinção de grandes felinos

O leão pode até ser o rei da selva, mas como em um livro de George R. R. Martin, está com os dias contados. No oeste africano, apenas 250 leões ainda vivem e podem ser extintos em 20 anos. 

O mesmo acontece com os tigres, 3.200 ao todo, que, segundo especialistas, não devem durar mais que 30 anos. 

É para salvar esses animais e garantir que filmes como O Rei Leão ainda façam sentido para os seus netos, que a ONG inglesa Care for the Wild decidiu agir.

Por não ser tão conhecida, a dificuldade de levantar dinheiro para os projetos envolvendo leões e tigres é grande. Sendo assim, a solução foi chamar a atenção. 

Com a ajuda dos amados gatos da internet, eles criaram uma música em que exploram os problemas dos animais e pedem por ajuda. 

Chamada de “Cat Aid – If you Care, Care for the Wild“, a canção será lançada no iTunes e seu contagiante clipe pode ser visto logo abaixo:




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A campanha foi lançada no dia 8 de agosto, Dia Internacional do Gato, tendo sido tocada pela rádio BBC logo nessa manhã. 

Em breve, a música estará disponível no iTunes.



Google lança Maps Business View no Brasil; serviço expõe imagens 360° de lojas


Por Redação

O Google anunciou em seu blog o lançamento da plataforma Google Maps Business View no Brasil. 

Tal ferramenta permite que estabelecimentos comerciais tenham imagens em 360º registradas. O sistema é parecido com a tecnologia Street View, no entanto, é voltada somente para empresas e instituições comerciais.


Com o Google Maps Business View os clientes poderão ter maior conhecimento sobre o ambiente do estabelecimento mesmo antes de saírem de casa. 


Isso é muito interessante para bares, restaurantes, hotéis e academias, onde o ambiente é importante para os clientes.

É possível inserir um estabelecimento comercial, se você for proprietário. 

Para isso, basta acessar o site Google Maps Business View e selecionar uma das agências certificadas pelo Google Brasil. Utilizando a tecnologia Street View, um funcionário credenciado pelo Google irá ao estabelecimento tirar diversas fotos panorâmicas que serão editadas para criar uma experiência interativa em 360º. 

As imagens selecionadas estarão à disposição dos internautas na busca do Google, no Google Maps e no Google+. 

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Brasil passa para a 2ª posição no ranking de edificações esportivas com certificação LEED no mundo

O Brasil, assim como já vem acontecendo nos últimos anos, se destaca mundialmente nas questões relacionadas às construções sustentáveis. 









De acordo com o Green Building Council Brasil, o Brasil já o segundo país com o maior número de edificações esportivas com certificação LEED no mundo. 

O posto foi alcançado recentemente, quando o país certificou o Estádio Olímpico (do Grêmio) e o Centro de Desenvolvimento Esportivo, em Osasco/SP, que se juntaram a outros nove centros esportivos espalhados pelo país, sendo seis estádios utilizados na Copa do Mundo 2014.

Entre os estádios que receberam a certificação está o Maracanã, no Rio de Janeiro/RJ, que recebeu o LEED Prata. 

Além de ter abrigado a final do mundial de futebol, o “maior do mundo”, como é popularmente conhecido, servirá como espaço esportivo para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, e sediará, sobretudo, as cerimônias de abertura e encerramento.

Os outros estádios que já receberam a certificação LEED, e sediaram os jogos da Copa do Mundo 2014 são a Arena Castelão, em Fortaleza (LEED Certificado), a Arena Fonte Nova, em Salvador (LEED Prata), o Mineirão, em Belo Horizonte, segunda arena esportiva a receber o selo LEED Plantinum no mundo (LEED Platinum), a Arena da Amazônia, em Manaus (LEED Certificado) e a Arena Itaipava Pernambuco, em Recife (LEED Prata).

Para conquistar o posto, a iniciativa, coordenada pela Câmara de Sustentabilidade da Copa de 2014, possibilitou linhas de financiamento, coordenou câmaras temáticas de 12 Estados, diferentes equipes de projeto e envolvimento da iniciativa privada. 

O tema foi abordado durante a sessão de encerramento da 5ª Greenbuilding Brasil 2014 – Conferência internacional e Expo, no dia 07 de Agosto, às 14h. 

A sessão contará com a participação de Claudio Langone, coordenador da Câmara de sustentabilidade da Copa do Mundo de 2014.

O Case do Mineirão também terá destaque como sendo o primeiro estádio certificado LEED Platinum no mundo a sediar eventos esportivos de alta complexidade como a Copa do Mundo.

Cada estádio incorporou vários recursos sustentáveis que contribuíram para a sua certificação LEED. Por exemplo:

Arena Castelão

- Redução de 67,6% no consumo potável, redução de 12,7% no consumo anual de energia, 97% dos resíduos do projeto foram desviados do aterro sanitário, 100% das tintas, selantes e colas com baixo teor de compostos orgânicos voláteis, 97,44% das estações de trabalho e 100% dos espaços compartilhados possuem controle de iluminação.

Arena Fonte Nova

- 20% dos materiais de construção feitos de material reciclado, 75% dos resíduos do projeto de construção desviados do aterro sanitário e 35% de sua energia proveniente de fontes renováveis como solar e eólica.

Arena Pernambuco

- Utilizou Aço com 87% de matéria prima reciclada e cimento com 30% de matéria prima reciclada, 17% da energia é gerada por painéis fotovoltaicos reduzindo 142,81 tCO2 por ano.

Maracanã

- Reduzirá 23% do custo operacional do consumo com energia, 71,14% de redução do consumo de água potável e 100% de redução de água potável na irrigação, 9% da energia está sendo gerada por painéis fotovoltaicos, amplo acesso a transporte público (trens de superfície e mais de 60 linhas de ônibus).

Mineirão

O estádio do Mineirão merece um destaque especial, obteve a certificação máxima do LEED, conquistou 81 dos 110 pontos possíveis. Apenas o estádio do Mineirão e o estádio Texas Apogee (localizado no campus da University of North Texas) conseguiram este nível de certificação.

- Em parceria com a CEMIG, o estádio conta com uma usina de produção de energia renovável com capacidade de 1,42 MWp, são cerca de 6.000 módulos fotovoltaicos.

- Mais de 90% dos resíduos de obra foram reutilizados ou recicláveis; mais de 50.000 cadeiras do antigo Mineirão foram doadas para ginásios e estádios do interior; toda sucata metálica foi destinada para usinas recicladoras;

- Sistema com reaproveitamento de água por meio de caixas de decantação e bombas para lava rodas, para limpeza dos caminhões na saída da obra para evitar sujeira no entorno. Sistema gerou uma economia média de 18.000 litros por dia;

- Reservatório com capacidade de armazenamento de mais de 5 milhões de litros de água de chuva para reaproveitamento para encher bacias, mictórios e irrigar o campo por até 3 meses de estiagem.

Por Assessoria de Imprensa

SÃO PAULO QUER MUDAR PARA LED E BRILHAR COM LUZ PRÓPRIA

MAIOR CIDADE BRASILEIRA SE PREPARA PARA TROCAR SEUS 580 MIL PONTOS DE LUZ POR TECNOLOGIA MAIS EFICIENTE E ECONÔMICA


A EXPERIÊNCIA DA GE EM ILUMINAÇÃO PÚBLICA INCLUI CASOS CONHECIDOS, COMO O PROJETO DE ILUMINAÇÃO REALIZADO EM 80% DOS 50 MIL PONTOS DE LUZ DE LAS VEGAS (FOTO: GETTY IMAGES)

A prefeitura de São Paulo está avaliando a adoção de iluminação LED em toda a cidade, visando um sistema eficiente e econômico de vanguarda mundial. 

A cidade está se preparando para um projeto de grandes dimensões, com a expectativa de resultados igualmente ambiciosos.

Até o fim do ano deverá ser anunciado o resultado de uma licitação para uma parceria público-privada (PPP) que prevê a troca dos 580 mil pontos de luz da maior cidade brasileira, com o objetivo não só de melhorar a iluminação das ruas, mas também de economizar energia e tornar mais eficiente a manutenção do sistema. 

O valor total do projeto – calculado pela GE, uma das mais de dez empresas concorrentes – é de US$ 3 bilhões. A empresa vencedora ficará responsável pela administração da infraestrutura de iluminação pública paulistana durante até 35 anos.

Esse é provavelmente o maior plano de iluminação pública do mundo e tem como principais focos a substituição das lâmpadas atuais por LEDs e a criação de sistemas de gestão à distância (ou telegestão). 

Hoje, ocorrências que exigem reparos nos pontos de luz chegam a 290 mil por ano, sem serem mapeadas ou monitoradas em tempo real.

Para o paulistano nas ruas, o diferencial da luz branca do LED é um índice melhor de visibilidade e uma luminosidade mais dirigida, como já acontece na ciclovia Beira-Mar Norte, em Florianópolis, onde:
 
366 pontos de iluminação foram substituídos por luminárias GE Evolve™ LED RoadwayScalableCobrahead, gerando uma economia de 50% no consumo de energia em relação ao sistema anterior.

A experiência da GE em iluminação pública inclui casos conhecidos, como o projeto de iluminação realizado em 80% dos 50 mil pontos de luz de Las Vegas. 

Atualmente, está em curso o projeto de iluminação em San Diego (também nos EUA), a primeira cidade americana a utilizar o sistema em rede. Estão sendo trocadas 3 mil lâmpadas por LEDs, o que deve gerar economia de US$ 250 mil por ano. 

A tecnologia da iluminação em rede LightGrid permite monitorar individualmente cada poste e recolher dados de consumo de energia e luminosidade das lâmpadas.

Essas informações são enviadas sem fio a uma central de controle por meio de ondas. Assim, quando há necessidade de reparo, a informação vai direto para a central de gestão, por meio de um sistema de GPS, propiciando uma solução rápida. 

A cidade pode também ter mecanismos inteligentes de economia de energia, como diminuir a luminosidade dos postes de uma rua que fica vazia durante a madrugada, por exemplo. 

E o sistema de medição de consumo ganha em precisão por ser instalado em cada poste ou fonte de luz, cobrando exatamente a quantidade de energia usada. No projeto paulistano, os postes deverão ter conexão wi-fi.

São Paulo consome 576 GWh por ano utilizando o sistema que atualmente ilumina as ruas da cidade, com um custo equivalente de R$ 104 milhões. A GE calcula que, com a substituição das lâmpadas atuais por LEDs, a economia vai ultrapassar 45%.

Se levamos em consideração a eficiência na administração da matriz energética do país, os LEDs oferecem a melhor opção. 

Por exemplo, se hoje as 17 milhões de lâmpadas nas ruas do Brasil fossem substituídas por LEDs, a redução de gasto de energia seria de aproximadamente 13 terawatts-hora por ano, (ou o equivalente a um terço da energia produzida por Itaipu em um ano. 

Não menos importante, os LEDs trazem importantes ganhos ambientais, pela redução de emissões de dióxido de carbono (CO2). 

Ao fazer sua transição, Las Vegas eliminou mais de 12 mil toneladas métricas do gás por ano de sua atmosfera, o que seria equivalente à retirada de circulação de mais de 2.300 veículos ou ao plantio de 3.200 hectares de árvores.

Para conhecer mais sobre GE Lighting no Brasil, você pode visitar:


Rio, capital da sustentabilidade

Na segunda edição do 'Green Nation', adultos e crianças vão compreender questões ambientais de forma envolvente e pensar no que podem contribuir para o futuro do planeta

FERNANDA PORTUGAL

Rio - O Rio vai virar a capital da sustentabilidade entre 6 e 14 de setembro. Na segunda edição do evento Green Nation, no Museu da República (Catete), adultos e crianças vão compreender questões ambientais de forma envolvente e pensar no que podem contribuir para o futuro do planeta. 
Atriz Juliana Paes participa do 'Green Nation'
Foto:  Divulgação
Na Feira Interativa/Sensorial do evento — realizado pela ONG Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente —, haverá por exemplo, cenário de uma casa em que será possível simular o deslizamento de uma encosta. 

Já um elevador panorâmico vai proporcionar uma viagem no tempo para conhecer o Rio do passado e como ele poderá ser no futuro. 

Outra atração será o Submarino, em que o visitante poderá ‘navegar’ por um mar de corais e entender os perigos da poluição na água
Isto sem falar na mostra de cinema, nos seminários e nas oficinas — tudo com entrada gratuita. 

A campanha publicitária do evento já está no ar. Criados pela Agência Master e produzidos pela Arte Lux, os filmes usam rostos conhecidos, como o da atriz Juliana Paes. 


O Green Nation terá apresentação do Sebrae e patrocínios da Nova Cedae, Maersk Oil, ThyssenKrupp, Solví Revita, Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e Prefeitura do Rio. 

A programação está em www.greennationfest.com.br .


Bolsa da Cooperárvore
Foto:  Divulgação
Sobras industriais viram moda

A Cooperárvore, cooperativa social idealizada e apoiada pela Fiat em Betim (MG), usou a moda para comemorar os 10 anos do Árvore da Vida, programa de relacionamento com a comunidade do entorno da fábrica.

Dezenas de artesãs criaram acessórios com material utilizado pela indústria automotiva, como estofamento de carros e cintos de segurança, ‘repaginando’ oito de seus produtos de maior sucesso. 

Uma das linhas retrata momentos marcantes do Árvore da Vida em história em quadrinhos, como a bolsa da foto. 

Os produtos estão disponíveis no site www.cooperarvore.com.br .




Boas ações em dia

A empresária Isa Boechat, idealizadora do Programa Evento Recicla, apresentou pela primeira vez, semana passada, os aventais-bags, criados para armazenar resíduos recicláveis coletados em eventos. 

O projeto TIM Faz Ciência será implantado em 39 escolas da rede pública de Teresópolis e beneficiará três mil estudantes dos 4º e 5º anos do Ensino Fundamental. 

Materiais didáticos serão distribuídos a cerca cem professores. Informações: www.timfazciencia.com.br .

A Capemisa participará, pelo quarto ano, do McDia Feliz, a conhecida ação promovida pelo McDonald’s para apoiar a causa da cura do câncer infanto-juvenil. 

O evento será dia 30 e a seguradora irá apadrinhar a loja de Madureira.

POR UMA ECONOMIA DE BAIXO CARBONO



Argila Expandida reduz o consumo energético e evita a perda de água.

Eng. Miguel Caetano
Eng. Miguel Caetano
A teoria do baixo carbono é a expressão usada na economia do século XXI e significa inovar processos produtivos e soluções tecnológicas que resultem em menor impacto sobre o clima do planeta.

Tem significativa relevância a busca de eficiência e alternativas energéticas, redução de emissões de gases de efeito de estufa e gestão de recursos em sustentabilidade.

Definitivamente, o que se pretende, segundo orientações governamentais, é a aprovação e implementação de instrumentos económicos que incentivem investimentos em atividades que permitam a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), contribuindo de uma forma decisiva para que alterações climáticas invertam o ciclo de degradação do meio ambiente e torne sustentável a vida no planeta Terra, porque fortemente ameaçado com as sucessivas catástrofes que temos vindo a assistir.

Logo, o surgimento do conceito de “economia de baixo carbono” gerou o mercado de carbono, no qual os países com taxas de emissões abaixo do limite, podem vender créditos para as nações que emitem acima da marca permitida, o que transfere recursos para os países mais limpos, permitindo-lhe um investindo em procedimentos e tecnologias verdes, que reduzem a poluição do ambiente.

O portal do governo, nomeadamente o Ministério do Ambiente e Ordenação do Território, disponibiliza informação que pretende estimular e desenvolver atividades que levem à redução da fatura do carbono. Eis as recomendações sugeridas:

Pontos Fortes

• Potenciais energéticos endógenos significativos para a produção de energia a partir de fontes renováveis (solar, eólica, das ondas, biomassa florestal e agrícola, e biogás); desenvolvimento da microgeração (produção em simultâneo de energia elétrica e calorífica).
• Crescente otimização dos modelos de iluminação pública e da gestão energética dos edifícios públicos, serviços, indústria e nos transporte coletivos e outros.
• Boa centralidade no acesso às redes de transporte e de distribuição de gás natural e de energia elétrica.
• Crescente sensibilização para a aquisição de transportes coletivos movidos a eletricidade e a gás natural, menos poluentes, sendo de relevar a rede de parques de estacionamento de Lisboa com sistemas de recarga de veículos elétricos.
• Rede de transportes coletivos com investimentos significativos na cobertura e prestação de serviços, relevando-se ainda a expansão de redes e a renovação de frotas (veículos mais eficientes).
• Clima favorável à utilização dos modos suaves de transporte.
Pontos Fracos
• Elevada dependência energética da exterior sustentada nos combustíveis fósseis ou na eletricidade gerada com base nestes.
• Défice de articulação entre os sistemas de transportes e uma ocupação urbana muito dispersa e fragmentada, dificilmente articulável com sistemas de transporte em via dedicada e dificultando a adoção de modos suaves e retirando eficácia às redes de transporte coletivo.
• Falta de cultura energética e ambiental, em particular nos setores da construção e da indústria, com consequências na baixa eficiência energética do edificado público e privado e das atividades económicas.
• Desarticulação dos meios de transporte coletivo, fraca intermodalidade e excessivo recurso ao transporte individual.
• Existência de transportes coletivos com algumas frotas antigas de menor eficiência energética e com peso nas emissões de gases de efeito de estufa, nomeadamente o CO2 (dióxido de carbono).
• Deficiente tarifação dos acessos a Lisboa e do estacionamento.
Oportunidades
• Orientações dadas pelo PNAEE – Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética para o período:
2013-2016; PNAER – Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis para o período 2013-2020, e pelas Diretivas Ef-Energética e “EPBD”.
• Melhoria da rede de transportes coletivos, alargando a cobertura da população e promovendo a intermodalidade e a utilização de modos suaves de transporte.
• Alteração do paradigma energético, possibilitando o surgimento de soluções inovadoras, mormente no setor dos transportes, potenciadoras da eficiência energética.
• Promoção de medidas para implementação da eficiência energética no setor doméstico e dos serviços no quadro dos roteiros de baixo carbono e com vista à redução dos gases com efeito de estufa (diminuição da pegada de carbono)*.
• Efeito dinamizador do aproveitamento do potencial endógeno e do aumento da eficiência energética na atividade económica e nos edifícios.
• Priorização política para a execução das principais medidas que compõem o ECO.AP – Programa Específico de Eficiência na Administração Pública.
• Aprofundamento da cultura indutora de regeneração urbana, enquanto instrumento fundamental para a resolução dos problemas de mobilidade e de dependência energética.
Ameaças
• Restrições orçamentais com consequências no preço e no serviço de transporte coletivo prestado.
• Incumprimento das metas de redução das emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa).
• Incumprimento das metas relativas à penetração de fontes renováveis no setor dos transportes até 2020 (10%).
• Consequências das alterações climáticas.
Nota:
* “Pegada de carbono” é a expressão que define toda a emissão de gases poluentes envolvidos na produção, no transporte, na comercialização e no destino final dos resíduos gerados pelo consumo de determinado combustível.

Fonte: www.diarioatual.com

Água também pode ser economizada com Eficiência Energética


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por Fernanda Viviani – O relatório anual das Nações Unidas faz terríveis projeções para o futuro da humanidade: 
a água será o recurso mais escasso do mundo no século XXI. A ONU prevê que em 2050 mais de 45% da população mundial não poderá contar com a porção mínima individual de água para a sobrevivência. 

Segundo dados estatísticos existem hoje 1,1 bilhão de pessoas praticamente sem acesso à água doce. Estas mesmas estatísticas projetam o caos em pouco mais de 40 anos, quando a população atingir a cifra de 10 bilhões de indivíduos.

Segundo o SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), o Brasil perde 40% da água distribuída pelos prestadores de serviço em relação a água produzida. Dentro deste contexto, o Brasil possui 13,8% de toda a água doce do planeta. 

Mesmo com essa situação privilegiada é necessário saber preservar e economizar. O caso do Sistema Cantareira é uma prova disso. O reservatório utiliza “volume morto” desde o mês de maio.

O governador do Estado de São Paulo assumiu a necessidade de haver racionamento no abastecimento de água após o Sistema Cantareira alcançar 12% da capacidade no mês de abril. A situação é alarmante porque ele é responsável por fornecer água tratada a cerca de 8,8 milhões de pessoas.

De acordo com a moradora de São Paulo, Ana Cristina Wald, a cidade se mobilizou para a economia de água e mesmo assim é possível ver o desperdício, como água jorrando em canos furados e pessoas lavando carro na rua.

O problema da água envolve também o fornecimento de energia elétrica. As usinas hidrelétricas são responsáveis por cerca de 75% de toda eletricidade produzida no país. 

Com a falta de chuvas por um período prolongado, como aconteceu no início de 2014, a produção e fornecimento foram ameaçados pela baixa do nível de água dos reservatórios.

Eficiência energética e economia de água são dois objetivos a serem perseguidos, tanto individualmente como coletivamente, para que consigamos reduzir os impactos de estiagens prolongadas. 

As casas, empresas e espaços públicos devem incorporar conceitos de construção sustentável

Podem ser citadas três alternativas que agem diretamente nesta questão: 

aproveitamento de água de chuva, aquecedores solares e energia fotovoltaica. Disseminar e promover a eficiência energética proporciona o melhor consumo de energia e água.

Investimentos em eficiência energética se tornam fundamentais. Projetos bem estruturados em indústrias, comércios, usuários domésticos e até mesmo nas próprias estações de tratamento de água conseguem reduzir o desperdício em até 30%”, explica Alexandre Moana, diretor da Associação Brasileira das Empresas de Serviços e Conservação de Energia (Abesco).

Outra forma também de reduzir o desperdício de água, é conter a demanda por meio de técnicas de conservação, substituindo tecnologias que utilizam a água, como: máquinas, motores, sistemas de refrigeração, por aparelhos mais modernos, com maior eficiência energética e menos custo financeiro. 

Vale ressaltar, que as empresas de saneamento hoje, possuem um de seus maiores gastos operacionais com energia elétrica, atrás somente das despesas com pessoal.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, cada pessoa necessita cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene. No entanto, no Brasil, o consumo por pessoa pode chegar a mais de 200 litros/dia.Gastar mais de 110 litros de água por dia é jogar dinheiro fora e desperdiçar nossos recursos naturais.

A Abesco ressalta que a utilização racional dos recursos hídricos é fundamental, uma vez que enquanto a energia elétrica pode ser gerada por diferentes fontes, para a água não há substitutos ou alternativas. Por isso, solicitou ao consultor Raymundo Aragão que fizesse uma análise desse mercado. “Com frequência, encontramos instalações com potenciais de redução dos custos superiores a 50% com atratividade financeira, a despeito do valor do investimento“.

Ainda de acordo com Aragão, de uma forma geral, o valor investido na redução de consumo, com ferramentas como limitadores de vazão, medidores setoriais e torneiras e registros com fechamento automático, retorna em economia para o consumidor em menos de dois anos. 

“Vale ressaltar que qualquer iniciativa deve ser acompanhada de mudança de hábitos e educação dos usuários para que o uso consciente dos recursos faça parte do dia a dia”.

Cabe lembrar ainda que muitas companhias de água efetuam a cobrança em faixas de consumo. 

Geralmente a companhia adota várias categorias de consumo, com a finalidade principal de subsidiar a tarifa paga pelos clientes com menor poder aquisitivo e de incentivar o consumo consciente, evitando assim o desperdício da água tratada, numa demonstração de preocupação com o meio ambiente. 

Mudar de faixa de consumo pode significar uma boa economia financeira também. Atualmente as companhias trabalham com as seguintes faixas de consumo: Residencial Social, Residencial Popular, Residencial Normal, Comercial Popular, Comercial, Industrial, Pública e Entidades Filantrópicas.

O primeiro e maior problema do consumo de água no setor residencial é a inadimplência. Alguns moradores ainda insistem em não pagar a sua quota-parte do consumo. Também existe o costume de desperdiçar água, sem nenhuma responsabilidade. 

E principalmente, a injustiça de um apartamento com apenas um casal pagar o mesmo valor de um que tem mais pessoas. O que ocorre com a medição individual de água é a distribuição do consumo. 

Cada um vai pagar pelo que consumiu e a conta geral do condomínio tende a baixar. São medidas como esta que mostram a importância do uso consciente e economia da água.

fonte: Procel




Negócios sustentáveis serão destaque em seminário promovido pelo Valor Econômico

Fonte/Autoria.: Gabriella Manzano
Evento visa levar a preocupação com o meio ambiente a um nível estratégico para as empresas
O jornal Valor Econômico, em parceria com o CEBDS (Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável), promoverá o seminário “Ação 2020: soluções de negócios para um país sustentável”, dia 26 de agosto, no Hotel Intercontinental, em São Paulo.
No evento, serão debatidos dois temas: a redefinição do valor da sustentabilidade nos negócios e os problemas de financiamento para as políticas de sustentabilidade das empresas.

O objetivo dos debates sobre o primeiro tema é levantar possíveis soluções para que os esforços de medição, valoração e relatos corporativos sobre a política de sustentabilidade das empresas integrem todos os resultados atingidos por elas, incluindo, além do ganho financeiro de curto prazo, os ganhos em capital natural e social. 
O segundo tema em pauta será a superação dos ruídos na comunicação entre empresas e bancos, principal empecilho para que o potencial de financiamento da sustentabilidade se concretize.
O encontro contará com participação da superintendente de sustentabilidade do Itaú-Unibanco, Denise Hills; da gerente de sustentabilidade do Grupo Boticário e Diretora Executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Malu Nunes; do diretor de desenvolvimento sustentável do Banco Santander, Carlos Nomoto; do gerente geral de sustentabilidade do Grupo Votorantim, David Canassa; do chefe do departamento de Meio Ambiente BNDES, José Guilherme da Rocha Cardoso; dentre outros.
O seminário tem patrocínio do CEBDs, por intermédio de seus associados Petrobras, Itaú-Unibanco, Banco Santander, Braskem, Vale e Grupo Votorantim.

Data: 26/08/2014
Horário: Das 8h às 13h00
Local: Hotel Intercontinental | Alameda Santos, 1123 - Jardim Paulista, São Paulo – SP
Inscrições gratuitas: Esgotadas

Programação

8h às 9h - Credenciamento e Welcome Coffee
9h às 9h15 - Abertura: “Ação 2020: soluções de negócios para um país sustentável” Marina Grossi, presidente do CEBDS.
09h15 às 10h45 - Painel 1: Redefinindo o Valor da Sustentabilidade para os Negócios
Gustavo Pimentel - diretor da SITAWI- Finanças do Bem
Denise Hills – Superintendente de Sustentabilidade do Itaú-Unibanco
Cristiano Vilardo - diretor Sênior de Política e Estratégia Institucional da Conservação Internacional
Malu Nunes - Gerente de Sustentabilidade do Grupo Boticário e Diretora Executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza
10h45 às 11h15 - Coffee-break
11h15 às 13h - Painel 2: Financiamento para a Sustentabilidade - quais os desafios?
Carlos Nomoto – diretor de Desenvolvimento Sustentável do Banco Santander
David Canassa – gerente Geral de Sustentabilidade do Grupo Votorantim
João Carlos Salgueiro de Souza - gerente Nacional de Vendas- Energia e Sustentabilidade da Schneider Electric
José Guilherme da Rocha Cardoso – Chefe do Departamento de Meio Ambiente

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