Conheça o Green Touchscreen

O Green Touchscreen é uma ferramenta online com o objectivo de medir a sustentabilidade e eficiência energética dos edifícios.
Esta ferramenta permite ver em tempo real o consumo de energia, visualizar a pegada de carbono, descobrir de forma interactiva a performance do edifício e aprender alguns factos sobre como ser mais sustentável e poupar mais energia.

A análise de dados que a ferramenta disponibiliza pode ser adequada conforme as necessidades de cada tipo de edifício ou para os mais variados fins: académicos, comerciais, habitação ou hospitalares.

Etanol e Açucar - Crescimento sustentável do setor marca período 2003-2010

 
 
A criação de uma política que orienta a expansão da cana sob critérios ambientais e sociais e a ampliação do crédito para o setor em 770% estão entre os resultados apresentados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira (23/11), em Ribeirão Preto (SP). Lula fez um balanço das medidas de incentivo ao setor adotadas entre 2003 e 2010. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, participou da cerimônia.

Referência mundial - "Esses resultados mostram porque o Brasil é uma referência mundial na produção de etanol e açúcar. Temos uma cadeia produtiva com um olho na eficiência e outro na preservação ambiental", afirma o ministro Wagner Rossi. "As ações do governo reforçaram o compromisso do Brasil em suprir a crescente demanda por biocombustíveis, sem competir com a produção de alimentos", completou Rossi.

Zoneamento - O Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar (ZAE Cana), anunciado em 2009, estabeleceu diretrizes para a expansão sustentável da cultura. Novos empreendimentos no setor devem dar prioridade a áreas degradadas e excluir regiões com vegetação nativa e que estejam dentro dos biomas Amazônia, Pantanal e Bacia do Alto Paraguai. Além disso, as novas áreas de cana devem possuir declividade inferior ou igual ou a 12%, que permitem a mecanização e eliminam as queimadas na lavoura. O estudo pioneiro delimitou 64 milhões de hectares aptos ao plantio da cana, mais de seis vezes a área ocupada atualmente com a cultura, de cerca de oito milhões de hectares.

Crédito - Os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dirigidos à modernização da indústria e à instalação de usinas também foram destaque. Passaram de R$ 722 milhões, em 2003 para R$ 6,3 bilhões, em 2010. Em oito anos, foram destinados R$ 27,2 bilhões para investimentos no setor. Entre os critérios para concessão de crédito estão aumento da eficiência e sustentabilidade da produção. Os recursos foram contratados pelo segmento agrícola, para compra de equipamentos como colheitadeiras e pela indústria, para produção de açúcar, etanol e cogeração de energia a partir de produtos da cana-de-açúcar.

Estoque - Além desses recursos, o governo destinou R$ 3,9 bilhões para financiar a estocagem de etanol em quatro safras - 2002/2003, 2003/2004, 2004/2005, 2010/2011. A iniciativa teve a finalidade de garantir o abastecimento interno e evitar uma grande oscilação de preços do combustível durante a entressafra.

Pesquisa - Houve ainda a criação, em 2006, da unidade de pesquisa Agroenergia vinculada à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), para trazer inovação ao setor e permitir a transferência de tecnologias que garantam maior competitividade e ampliação do uso de matrizes energéticas limpas. Em quatro anos, a Embrapa investiu mais de R$ 80 milhões em projetos de pesquisa, instalações e contratação de pesquisadores que atuam com etanol.

Mão-de-obra - A qualificação e melhoria das condições de trabalhado da mão-de-obra empregada na agroindústria canavieira também é prioridade para o governo. Em 2009, foi assinando o Compromisso Nacional das Melhores Práticas na Agroindústria assinado pelo governo, indústria e trabalhadores. Em 2010, foram treinados pela indústria 12.600 trabalhadores e há previsão de qualificar 12.400, em 2011.

IPI - Outra ação que contribuiu para impulsionar a indústria do etanol foi a redução, em 2003, do Imposto sobre produtos Industrializados (IPI) sobre os carros flex fluel. O Decreto nº 4.902 estipulou que as alíquotas caíssem de 13% para 11% ou 7%, de acordo com o tipo de motor utilizado. Atualmente, 40% da frota nacional é composta por veículos flex fuel e 90% dos carros leves vendidos no Brasil possuem esta tecnologia.

Produção e exportação - Entre as safras 2003/2004 e 2010/2011 a produção de cana-de-açúcar destinada ao setor sucroalcooleiro cresceu 82%, passando de 357 milhões de toneladas para 651 milhões. No período, a produtividade subiu 20%, saindo de 66 toneladas por hectares para 80 toneladas por hectare. A produção de etanol saltou de 12 bilhões de litros para 28 bilhões de litros (aumento de 94%) e a de açúcar passou de 22 milhões de toneladas para 38 milhões de toneladas (expansão de 53%).

Crescimento - As exportações de etanol registraram crescimento de 402% entre 2003 e 2009, quando evoluíram de 60 milhões de litros para 3,2 bilhões de litros. Os embarques de açúcar subiram 12 de milhões de toneladas para 24 milhões de toneladas (88%).

(Portal do Agronegócio)

Escritório romeno projeta torre com oito observatórios flutuantes para Taiwan

Edifício vencedor de concurso, com design inspirado em uma árvore, vai custar 500 milhões de dólares

Mauricio Lima

Divulgação: DSBA
Projeto do escritório romeno remete a uma árvore
Na semana passada, foi divulgado o projeto vencedor do concurso internacional Taiwan Tower Conceptual Design, que previa o desenvolvimento de um projeto de uma torre de, no mínimo, 300 m de altura, em virtude da comemoração dos 100 anos de fundação de Taiwan. Além disso, o projeto deveria ter como base a sustentabilidade.
O projeto do escritório romeno DSBA, produzido em parceria com Mihai Craiun, prevê a construção de uma torre de 390 m de altura, com um design que remete a uma árvore, que terá oito observatórios flutuantes e capacidade para carregar entre 50 e 80 pessoas.
Os observatórios serão construídos em material leve, contarão com gás hélio e serão movidos verticalmente por um elevador, ambos inclusos em um forte campo magnético. A estrutura da torre, que tem fundações que vão até 30 m abaixo da terra, será em concreto. Já a conexão dos observatórios com a torre será feita em aço, com acesso por meio de uma ponte retrátil.
Em relação à sustentabilidade, o prédio contará com área verde, circulação de vento natural integrada verticalmente, produção de energia elétrica através de turbinas axiais localizadas ao longo da estrutura do prédio, painéis fotovoltaicos em toda a estrutura, sistema de captação e reutilização de água da chuva e uma usina geotérmica de energia para aquecer o edifício durante o inverno e para aquecimento de água.
O prédio contará com uma central de informações, escritórios, restaurantes, espaços para conferências e um museu sobre a história do país. Apesar da altura, o prédio ainda é menor que o Taipei 101, com 509 m. O início da construção está previsto para 2012 e deve custar cerca de US$ 500 milhões. A intenção é que cerca de cinco milhões de pessoas visitem o prédio anualmente.
Divulgação: DSBA
Regulamento do concurso previa projeto que fosse símbolo de sustentabilidade
Divulgação: DSBA
Nova torre só será mais baixa que a Taipei 101, de 509 m de altura
Divulgação: DSBA
Observatórios flutuantes serão carregados verticalmente por elevador

Morar Mais por Menos 2010 Curitiba

Ambientes planejados trazem soluções sustentáveis e acessíveis 
Por: Michel Mello


 
 
A Mostra Morar Mais por Menos que tem por título desse ano: “O Chique que Cabe no Bolso” vem se consolidando como conceito em arquitetura e urbanismo que oferece ambientes acessíveis com sofisticação. 
 
O desafio principal dos arquitetos que fazem parte da mostra é apresentar soluções econômicas, sustentáveis e que possam inspirar os visitantes a fazerem boas escolhas, aliando estilo e custo-benefício.
O evento acontece em Curitiba (PR), entre os dias 27 de outubro até 28 de novembro, e apresenta uma preocupação sustentável com o meio ambiente e um estímulo às inovações tecnológicas e construtivas em design de interiores.
Conceito
A ideia dos arquitetos Francisca Cury e Léo Pletz, este ano, é mostrar mais possibilidades de ambientes reais que possam ser totalmente aplicáveis em residência, e antenados com as demandas e as inovações do mercado.
São 54 espaços montados nas áreas internas e externas, que foram criados por mais de 70 profissionais da região. Na mostra, os visitantes podem conhecer ambientes residenciais, espaços corporativos e galerias de arte. Entre os destaques está um apartamento dentro dos padrões do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida (PMCMV).
Diferencial
Como aconteceu nas edições anteriores – e é um dos diferenciais desse evento – o que torna a Morar Mais por Menos sucesso de público é a contínua defesa da transparência e do respeito aos consumidores. Assim, em todos os ambientes da mostra existe um quadro descrevendo detalhadamente os itens utilizados na decoração, com os respectivos fornecedores e preços.
Sobre a mostra
O evento nasceu na cidade do Rio de Janeiro e hoje está presente em Curitiba, Salvador (BA), Recife (PE), Brasília (DF), Goiânia (GO), Natal (RN), Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES). O conceito inovador atrai um número cada vez maior de visitantes. A mostra cativa pelas suas soluções que trazem o design de interiores acessível e criativo. Seguindo uma linha genuinamente brasileira, os ambientes são batizados com nomes em português.
 Inovação
Uma das inovações que tem feito bastante sucesso junto ao público é o ambiente criado pelo arquiteto Vinicius Trevisan: a sala de estar com lareira. Esse ambiente foi escolha do arquiteto e aplica conceitos de sustentabilidade e praticidade em ambientes residenciais. Isso, sem perder a sofisticação e o bom gosto.
“Escolhemos um ambiente em que a sustentabilidade se destacasse com um ponto fundamental. Foi feito utilizando um material que estava disponível, fácil de trabalhar e que permitisse criar uma peça moldável com peças geométricas – o bloco de concreto”, afirma o arquiteto.
Sustentabilidade
“Criamos peças, vasos para plantas com blocos de concreto revestidos que foram forrados com coadores de café e envernizados com esmalte incolor. Esses blocos eram rejeitos de outras obras. O concreto continua presente e se apresenta como um bom material”, ressalta o arquiteto.
Vinicius ainda destaca: “Esse painel de blocos de concreto surpreendeu, pois já foram encomendados por 12 pessoas e os desenhos são exclusivos. Veja: são materiais que iam pra caçamba e nós conseguimos reutilizá-los e torná-los ainda bastante atraentes”.
“Vale destacar que as prateleiras da sala de estar também são reutilizadas. A madeira empregada nas prateleiras é feita com restos de caixas de cimento de obras”, conclui o arquiteto.

Serviço
Mostra Morar Mais por Menos “O Chique que Cabe no Bolso”
De 27 de outubro a 28 de novembro
Rua Pedro Foltran, 100 – final da Rua Euclides da Cunha – Curitiba (PR)
(41) 3019.6894
Terça-feira a Sexta-feira, das 15h às 21h
Sábado, das 14h às 21h
Domingo e feriados, das 14h às 20h
Valor do Ingresso: R$ 20,00 – Meia-entrada: maiores de 60 anos e estudantes R$ 10,00

EXPOFOREST - FEIRA FLORESTAL BRASILEIRA

Sustentabilidade Industrial: Aplicando a Sustentabilidade na Indústria

A sustentabilidade industrial tem sido foco das discussões sobre a temática que envolve questões não apenas ambientais, mas que também visam o crescente lucro, ou de condições favoráveis às indústrias.


Uma das perguntas centrais das discussões em torno do desenvolvimento sustentável das indústrias é: como é possível torná-las ecologicamente éticas e ao mesmo tempo produtivas (que gerem lucros rápidos)?
A forma mais utilizada para tornar a indústria sustentável é, sem dúvida, a adoção de projetos sustentáveis com vistas na geração de energia limpa e renovável, além de medidas de ordens sociais e ambientais que possam ser vantajosas, como por exemplo, as atitudes que permitam uma geração de emprego sustentável nas comunidades que extraiam a matéria prima utilizada pela indústria em questão, um outro exemplo de atitude sustentável é a reeducação dos funcionários e o treinamento destes para tornar a produção mais ecologicamente ética. Há também medidas internacionais, como os provenientes do protocolo de Kyoto que debatem a viabilidade das industriais utilizarem a intervenção financeira como meio de redução da emissão de gases danosos ao ambiente, por exemplo.
Quando as indústrias já são sustentáveis, tem-se o cuidado de manter tais medidas e de sempre utilizar um investimento reservado a aplicação de novas técnicas nas suas produções. Um exemplo de indústria sustentável são as que produzem o açúcar e que utilizam do bagaço de cana para a geração de energia, ou aquelas que se referem a produção de cosméticos e de celulose que incentivam não somente o replantio, mas que também criam áreas de reservas intocáveis. A reciclagem e o aproveitamento de todos os materiais, como a utilização hídrica, também representam um interesse comum da sustentabilidade industrial.
A adoção da sustentabilidade industrial além de ser uma medida ética e produtiva, também ganha um espaço cada vez maior em questão de aceitabilidade dos consumidores.

Decoração de Natal com materiais recicláveis

Na Moda e Ecológicamente correta:
O Natal é uma das festas mais importantes do Cristianismo. É a celebração do nascimento de Jesus Cristo, por isso a data é sinônimo de alegria, renascimento, união, presentes e de uma grande festa.
A decoração natalina é uma tradição que ajuda as famílias a entrarem no clima da festa. Guirlandas, velas, enfeites e o tradicional pinheirinho representam o Natal. E já que a época é de comemoração e renascimento, que tal uma decoração que combine com o espírito de transformação do Natal? Como fazer isso? Transformando materiais recicláveis em lindos enfeites natalinos.
Utilizando materiais recicláveis que seriam jogados no lixo, você pode fazer enfeites para a mesa, incrementar a árvore, ter uma decoração exclusiva de forma sustentável e, de quebra, ajudar a preservar o meio ambiente. Com um pouco de criatividade, garrafas pets, garrafas de vidro, sacolas de plástico, jornal e tampinhas de garrafas pet, você transforma “lixo” em lindas peças natalinas.
Se você não tem tempo ou não tem muito talento para trabalhos manuais, vale lembrar que muitas pessoas aproveitam essa época para confeccionar enfeites feitos com materiais reciclados e ganhar uma renda extra. Comprando esses produtos, você ajuda a diminuir o impacto das embalagens de papel, de vidro e outros materiais no nosso planeta.
Em épocas festivas, o artista curitibano João Alberto Vasco de Andrade, o João do Lixo, é contratado por prefeituras que desejam fazer suas decorações juninas ou de Natal com materiais reciclados. Em alguns trabalhos, o artista procura envolver as pessoas da cidade, ensinando seu trabalho e fazendo do respeito à natureza uma perspectiva de geração de renda. Para João do Lixo, “o lixo reciclável transmite um vírus que é o vírus do entusiasmo”.
João do Lixo conta que o material reciclável mais fácil de ser utilizado por um iniciante que deseja confeccionar uma peça natalina é a embalagem de pó de café embalado a vácuo (dourado). Para você ser contagiado pelo vírus do entusiasmo, confira essa “receita”:
Laço de Natal

Material:

- 5 embalagens de pó de café
- Saquinhos de plástico para rechear as embalagens (para tornar as embalagens douradas almofadadas)
- Um pedaço de arame fino de 40cm.
- Durex
- Tesoura

Como Fazer:

Pegue 4 embalagens e abra uma das extremidades;

Preencha 2 delas com saquinhos de plástico e depois feche-as, franzindo e prendendo com durex;

Sobreponha (5cm) as duas pontas franzidas de forma que os fundos fiquem em posições opostas e prenda bem as duas partes com durex. Por cima do durex, passe o arame de forma que sobrem duas pontas iguais, torça e estique essas pontas para que acompanhem as embalagens no sentido do comprimento;
 
Pegue a 5ª embalagem e abra por completo. Corte-a em forma de espiral na largura de uns 5cm. Comece por uma das pontas, no sentido diagonal, tomando cuidado para não ultrapassar a largura indicada. Isto será a tira que irá compor o nó do laço. Prenda e enrole essa tira no arame;

As duas embalagens restantes serão utilizadas para fazer as pontas do laço. Faça pregas no sentido do comprimento das embalagens e coloque uma ao lado da outra em forma de V invertido, a seguir prenda na parte de traz das primeiras embalagens unificadas;
Com a sobra do arame faça uma argola ou gancho para pendurar o seu LAÇO DE NATAL.

Sua casa decorada com materiais recicláveis é um jeito moderno e ecologicamente correto de receber sua família e amigos neste Natal. Com criatividade, economia e, principalmente, consciência ecológica, você vai comemorar esse Natal mais felicidade e a consciência tranquila.


Veja alguns trabalhos de João do Lixo:

CRAVI
sbc natal
HERMON 3


Fonte: www.tha.com.br

Edital de financiamento de pesquisas que contribuam para a redução da pobreza

Grande oportunidade para pesquisadores brasileiros das mais diversas áreas ! Leiam abaixo o texto divulgado pela Agência Fapesp:

Induzir pesquisas que melhorem a compreensão sobre como funcionam os ecossistemas, os serviços que eles fornecem, seu valor e o papel potencial desses serviços na contribuição da redução da pobreza.

Esse é o objetivo do programa Ecosystems Services for Poverty Alleviation (ESPA) – Serviços dos Ecossistemas para a Redução de Pobreza – conduzido pelo National Environment Research Council (NERC), pelo Economic & Social Research Council (ESRC) e pelo Department for International Development (DfID), do governo britânico.

O programa multidisciplinar dispõe de 40,5 milhões de libras (cerca de R$ 110 milhões) para apoiar pesquisas, de 2009 a 2016, segundo informou o diretor do programa ESPA, Paul van Gardingen, em encontro com cientistas do Estado de São Paulo ocorrido nesta segunda-feira (8/11), na sede da FAPESP.

“O objetivo do ESPA é garantir que, em países em desenvolvimento, ecossistemas sejam administrados sustentavelmente de maneiras que contribuam com a redução da pobreza e com o crescimento inclusivo e sustentável”, disse Gardingen.

Para tanto, o programa apoiará pesquisas que forneçam evidências e ferramentas aos tomadores de decisão e aos usuários finais que possibilitem gerenciar a sustentabilidade dos serviços ecossistêmicos.

O diretor do ESPA está no Brasil para divulgar o programa junto à comunidade acadêmica do país. Cientistas de outros países, entre os quais o Brasil, podem enviar propostas ao programa.

“O programa tem como foco prioritário quatro regiões que experimentam mudanças significativas na administração de seus serviços ecossistêmicos no contexto da redução da pobreza e do crescimento sustentável: Amazônia, China, Sudeste Asiático e África Subsaariana. O ESPA está focado nas pessoas e em suas relações com os serviços ecossistêmicos”, disse Gardingen.

Interessados têm até o dia 8 de dezembro para preencher o formulário de interesse em participar da chamada atual e até o dia 19 de janeiro de 2011 para encaminhar as propostas completas. A chamada atual tem orçamento de 16 milhões de libras (cerca de R$ 43,8 milhões).

Os auxílios poderão ter entre três e cinco anos de duração, com o valor total do projeto de pesquisa entre 500 mil e 4 milhões de libras.

“É importante que os interessados em apresentar propostas entrem no site do ESPA e verifiquem quais são os projetos já apoiados pelo programa”, disse Gardingen.

Mais informações sobre a chamada e o programa: www.nerc.ac.uk/research/programmes/espa

Conselhos de Pesquisa

A FAPESP mantém acordo de cooperação com os Conselhos de Pesquisa do Reino Unido (RCUK, na sigla em inglês) para apoiar o desenvolvimento de projetos de pesquisa cooperativos propostos por pesquisadores britânicos e brasileiros associados.

As propostas devem ser submetidas diretamente, por pesquisadores no Reino Unido em associação com pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior e pesquisa no Estado de São Paulo, a uma ou mais entidades pertencentes aos RCUK, que informarão a FAPESP da submissão de proposta de pesquisa.

Mais informações sobre o acordo e as chamadas em aberto, entre as quais do National Environment Research Council, estão na página: www.fapesp.br/acordos/rcuk

Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/materia/13015/especiais/pesquisa-para-reduzir-a-pobreza.htm

Embrapa lança programa para desenvolver novas variedades de soja tradicional

Produtores temem que as sementes geneticamente modificadas ocupem muito espaço no mercado internacional, afetando a oferta do grão tradicional

 

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embapa) vai lança nesta terça, dia 9, o programa Soja Livre, que pretende aumentar a variedade de sementes convencionais de soja. Os produtores temem que as sementes geneticamente modificadas ocupem muito espaço no mercado internacional, afetando a oferta da soja tradicional.
O secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Mato Grosso, Gilson Francisco da Silva, defendeu o programa, argumentando que a soja transgênica "é uma segurança estratégica, mas o desenvolvimento de variedades comuns também é, pois a oferta precisa ser mantida para a segurança do mercado".
Diversas entidades ligadas aos produtores participam do programa Soja Livre. Entre elas, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja). O presidente da associação, Glauber Silveira da Silva, calcula que os primeiros resultados da iniciativa só deverão aparecer em dois ou três anos, pois envolvem pesquisas que demandam muito tempo. Enquanto isso, disse ele, o que já foi plantado até agora, em relação ao ano passado, sofreu redução por causa da estiagem prolongada. Ao mesmo tempo, houve queda de produtividade decorrente de doenças como a ferrugem da soja.
Enquanto o segmento se preocupa com o futuro, os agricultores enfrentam problemas pontuais, como o endividamento. Em pelo menos cinco municípios de Mato Grosso, produtores endividados estão sendo obrigados a devolver máquinas agrícolas porque não conseguem pagar o financiamento.
O secretário Gilson Francisco da Silva explicou que esses produtores compraram os equipamentos "quando o dólar estava num valor muito alto e ainda estão pagando prestações. A queda de preço das commodities agrícolas nos últimos anos agravou ainda mais a situação". Como exemplo, citou que a cotação atual do dólar fez com que uma máquina comprada por R$ 1 milhão há alguns anos, hoje não custe mais que R$ 400 mil.
Silva ressaltou, no entanto que o produtor "sempre conta com apoio oficial, especialmente em momentos de grande dificuldade na área da agricultura familiar", mas sugeriu que o governo estabeleça "uma diferença de tratamento, em nível regional, reduzindo taxas de juros e fazendo outros desencargos".
Para Gilson Francisco da Silva, o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN) "precisam ser menos conservadores em relação à diversidade regional do país. Os produtores ficam impedidos de fazer novos financiamentos enquanto não quitam os atuais e são empurrados para baixo, pois tem que se preocupar com as despesas de custeio de cada ano agrícola. Eles precisam de medidas de incentivo que também contrabalancem as deficiências de infraestrutura e logística, como o armazenamento".
A esperança dos matogrossenses, segundo o secretário, está na finalização das obras da Ferrovia Norte-Sul. Quando o trilho chegar ao município de Nova Mutum, por exemplo, haverá economia de duas semanas de transporte de navio, explicou. O escoamento de safras ficará também facilitado com a pavimentação da BR-163, reduzindo o percurso até os portos em mais de mil quilômetros.

AGÊNCIA BRASIL

As excelentes dicas de um Caracol!

Quando lhe dizem que você não pode fazer algo... 
 

 
Dê uma olhada em volta...


Considere todas as opções


 Então vá em frente!


Use todos os recursos que você tem!
Seja criativo!

No fim, você terá sucesso e provará que todos estavam errados!

 

Jack Johnson - Refuse Disposable Plastics

Andréia Gomes Casca de ovo no Programa Mais você

Mosaico com casca de ovos sobre tecido. Técnica lançada por mim na Mega Artesanal de 2009 pela Glitter. Conheçam meu novo site e meu projeto social GERARTIS (Geração de renda, arte terapia e inclusão social) com casca de ovo como trabalho artesanal hoje em parceria com o CASPIEDADE. www.cascadeovo.com.br

Informações adicionais acesse:

http://andreiagomescascadeovos.blogspot.com

O que é sustentabilidade?

Para o brasileiro, definir a palavra "sustentabilidade" não é tarefa fácil. Segundo uma pesquisa divulgada dia 28/10 pela GS&MD - Gouvêa de Souza, o termo - que se refere ao uso de recursos naturais no presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras - é frequentemente relacionado a outros conceitos.


O percentual de brasileiros que acreditam que sustentabilidade é consumir de modo equilibrado foi de 45%. O número é maior que a média dos 17 países consultados para o levantamento, que foi de 37%.

Questões ambientais


Ainda assim, houve um bom número de pessoas que conseguiu relacionar o termo a questões ambientais. Para 75% dos entrevistados, reciclar o lixo é uma atividade sustentável.

Outro dado: 44% dos brasileiros entrevistados possuem a percepção de que os recursos naturais são limitados. Nos outros países em que a pesquisa foi realizada o número é de 50%.

Quando perguntados sobre o que não é sustentabilidade, apenas 9% identificaram que o termo não se refere a buscar alimentação balanceada. No Brasil, o estudo consultou 500 pessoas nas cidades de Recife, São Paulo e Porto Alegre.

FONTE: E-band (www.band.com.br)

Qualidade de relatórios de sustentabilidade evolui pouco

 
Embora as empresas brasileiras se preocupem cada vez mais em ser transparentes e reportar suas práticas sustentáveis para a sociedade, a qualidade dos relatórios disponibilizados ainda é mediana. Essa é a principal conclusão da segunda edição da pesquisa "Rumo à Credibilidade", realizada pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), em parceria com a organização internacional SustainAbility.

A iniciativa faz parte do Programa Global Reporters, criado por meio de um processo de avaliação da qualidade na elaboração de relatórios. Sua metodologia de avaliação foi desenvolvida há mais de 15 anos e utiliza um conjunto de 29 critérios para testar a qualidade dos reportes e a forma pela qual as questões ligadas à sustentabilidade são abordadas nos processos, nas operações e nas tomadas de decisão de uma empresa. Com base nesse levantamento, o documento final traz um ranking com as melhores 10 empresas no quesito.

E os dados divulgados, no último dia 28 de outubro, embora otimistas, não abrem espaço para condescendência. Por um lado positivo, comparando-se com a primeira edição realizada no Brasil em 2008, foi uma surpresa bem-vinda o aumento da lista de relatórios passíveis de serem incluídos na pesquisa: de 73 para 137, em 2010.

“O número demonstra que as empresas querem ser mais transparentes”, avaliou Clarissa Lins, diretora executiva da FBDS e coordenadora do Projeto. Além disso, “a quantidade de relatórios publicados no Brasil cresce duas vezes mais rápido do que no resto do mundo”, como lembrou um dos diretores executivos da SustainAbility, Mark Lee.

No entanto, a qualidade do que é apresentado por essas organizações ainda está na berlinda. Embora os reportes selecionados deste ano tenham um desempenho melhor aos apresentados em 2008 (a Natura, primeira colocada nos dois anos, passou de 51% para 65%, em sua pontuação), a média geral de avanço foi de apenas 1%.

Para a representante da Global Reporting Initiativa no Brasil, Glaucia Terreo, o crescimento foi decepcionante. Mesmo assim, o principal advisor do International Finance Corporation na América Latina e Caribe, Pedro Meloni, garante que se trata de um momento inicial: “Primeiro há a quantidade, depois a qualidade”. As empresas, na visão dele, passam a se expor mais e, a partir do momento que são cobradas, a qualidade tende a aumentar.

“Relatório de sustentabilidade não é apenas uma publicação, mas uma ferramenta de gestão. É muito importante que as empresas sejam transparentes a ponto de reportar não só as conquistas, mas também os problemas, fracassos e planos de melhoria”, considerou o presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, Hélio Mattar, integrante do conselho consultivo da pesquisa.
 
Levantamento
A lista inicial de 137 empresas foi elaborada mediante análise a partir do porte e do compromisso com iniciativas de sustentabilidade, contam com um incentivo para a elaboração do relatório. Assim, os 29 critérios exploram quatro dimensões na análise: Governança e Estratégia (11), gestão (9), Apresentação de desempenho (5) e acessibilidade
e verificação (4).

"Fica claro que ainda temos um caminho aqui no Brasil. Esse ranking não visa mostrar as melhores empresas, mas sim os melhores relatórios, as melhores práticas de reporte e divulgação de informações", afirma Clarissa Lins.

Segundo o estudo, a dimensão Governança e Estratégia foi a que recebeu as maiores pontuações (52%). No entanto, fica patente a necessidade de melhorar a formar de demonstrar como a sustentabilidade está sendo integrada à atividade central, de modo a proteger, aumentar e gerar valor.

Já no tema gestão, os relatórios apresentaram as piores notas (43%), sendo ligeiramente piores do que 2008. A conclusão da pesquisa é enfática: “Os relatórios precisam dedicar cuidado e consideração contínuos à informação sobre como suas organizações funcionam e se engajam – interna e externamente – para permitir a implementação de suas estratégias de sustentabilidade e para assegurar aprendizado, adaptação e aprimoramento permanentes”.

Quando analisados os detalhamentos em Gestão, o que existe é uma descrição dos procedimentos gerenciais. No entanto, sua atuação frente a políticas públicas, gestão da cadeia de valor e relações com o investidor ainda é "tratada timidamente".

“As empresas parecem ter vergonha de falar. Queremos encorajá-las a serem transparentes sobre suas ações legítimas de incidência política”, afirmou Clarissa. Outro ponto importante, é influenciar os investidores. “Mas essa é uma dificuldade global”, amenizou Jean-Phillippe Reanult, outro representante da SustainAbility.

“O desafio da sustentabilidade não é ser uma das partes dos modelos de negócio, mas promover a integração entre todas elas. Como nas orquestras e equipes esportivas, resultados corporativos dependem da coordenação entre as partes, com atuação orientada por princípios claros e objetivos bem definidos”, garante Pedro Meloni.   

Ranking
Em 2008, quando foi lançada a primeira edição do estudo no Brasil, os resultados então haviam sido comparados aos resultados educacionais. Caso fossem avaliados como alunos de escola, pela média, metade dos 10 melhores seriam reprovados no final do ano (veja lista). Em 2010, apenas três seriam aprovados.


Conheça abaixo o ranking 2010 (Empresa - Setor de Atividade - Pontuação):
 
1. Natura – Cosmético – 65%
2. Sabesp – Saneamento – 51%
3. Celulose Irani – Papel – 50%
4. EDP – Energia – 49%
5. Vale – Mineração – 46%
6. Coelce – Energia – 45%
7. Itaú – Financeiro – 44%
8. Ampla – Energia – 43%
9. Even – Construção – 42%
9. Light (empatadas) – Energia – 42%.

Para ler a íntegra do relatório "Rumo à Credibilidade 2010", acesse o site da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS): www.fbds.org.br

Agricultura de baixo carbono é medida central para redução da emissão de gases de efeito estufa

A agricultura de baixo carbono é uma das medidas centrais para que o Brasil tenha sucesso na mitigação dos efeitos do clima, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã da última terça, dia 26 de outubro. 
Ele encerrou a reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto, quando também foi lançado o Inventário Brasileiro de Emissões de CO2.
Lula mencionou os R$ 2 bilhões destinados ao programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), instituído este ano, para financiar, a juros baixos, práticas que reúnam eficiência no campo com redução das emissões de CO2. Segundo o presidente, os incentivos do governo para promover uma "safra verde" e o empenho do setor rural, juntamente com o combate ao desmatamento, serão fundamentais para que o Brasil atinja as metas de redução, até 2020, entre 36% e 39% das emissões de gases de efeito estufa anunciadas em 2009, durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15), em Copenhague (Dinamarca).
– Os compromissos estabelecidos estão sendo cumpridos e se continuarmos neste ritmo vamos antecipar a meta em quatro anos. Estabelecemos metas voluntárias e demos uma resposta ousada e concreta ao mundo sem abdicar de crescimento econômico e promoção da inclusão social – disse o presidente.
Ele citou ainda, como ações importantes para mitigar as mudanças climáticas, os zoneamentos agroecológicos da cana-de-açúcar e da palma de óleo, para orientar a expansão das duas culturas com preservação ambiental, e a política de incentivo à tecnologia dos carros flex-fluel.
– Os empresários rurais já entenderam que cuidar do clima é uma vantagem comparativa em relação a outros países produtores de alimentos – completou Lula. 
Na manhã do dia 27, o presidente também assinou o decreto que regulamenta o Fundo Nacional de Mudanças Climáticas (FNMC), que vai financiar ações de combate à desertificação, adaptação ao clima, promoção e difusão de tecnologias, incentivo às cadeias produtivas sustentáveis e pagamento de serviços ambientais. Para 2011, o fundo já tem aprovados R$ 226 milhões.
O Inventário Brasileiro de Emissões de CO2 será apresentado na 16ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP-16), em Cancun (México), que será realizada de 29 de novembro a 10 de dezembro deste ano.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA