A “Copa Verde” de 2014

25 de agosto de 2011 
 

A Copa de 2014 ou “Copa Verde”, como sugeriu o ex-presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva num discurso na Copa do Mundo na África do Sul em julho de 2010, vai trazer muitas mudanças positivas para o Brasil. 
A começar pelas reformas em estádios e aeroportos, modernizando ainda mais o país. Porém, a intenção de fazer uma “Copa Verde”, segundo Lula, é que a sustentabilidade seja a marca do Brasil.

Esse discurso fez com que inúmeros projetos fossem criados e apresentados para que, além dos turistas, os moradores das próprias cidades também possam começar a sentir a preocupação socioambiental.



O problema é que a maioria das pessoas já ouviu falar do assunto, mas não sabem o que é e nem como podem ajudar. “Pelas palestras, encontros, conversas e pesquisas que tenho realizado em várias cidades no Brasil, somente pela educação em todos os seus níveis (técnico, fundamental, médio e superior) é que conseguiremos conscientizar a população sobre o que exatamente vem a ser “Sustentabilidade” e qual a sua importância tanto para nosso dia a dia como para o nosso futuro”, conta Gilbert Simionato, diretor da Empresa Verde Consultoria em Sustentabilidade.

Um dos objetivos principais, segundo o diretor, é mobilizar a sociedade como um todo e garantir um legado verde para o país. Articular a sustentabilidade como política de inclusão social, porque é impossível pensar em sustentabilidade sem levar em conta a responsabilidade social. 
“Os estádios que receberão jogadores e turistas devem obrigatoriamente seguir uma linha de redução de impacto ambiental tais como captação da água da chuva e uso de placas solares. 
Os estádios, que já estão com obras em andamento devem buscar as certificações ambientais como o LEED – Green Building Council; o Programa BNDES ProCopa Arenas para financiamento das obras; o BNDES ProCopa Turismo com o objetivo de estimular a construção de hotéis com características verdes; eficiência energética; o inventário de carbono do jogos para calcular os gases do efeito estufa emitidos pelas atividades do evento; entre outros”, explica Gilbert.



Essa preocupação ambiental não é recente e algumas cidades já apresentaram projetos sustentáveis a fim de melhorar a qualidade de vida da população. “Curitiba, não fugindo de sua característica – mundialmente reconhecida – de cidade inovadora, foi uma das primeiras a apresentar projetos sustentáveis para o Mundial de 2014”, comenta o diretor.

O mundo atualmente tem um estilo de vida totalmente urbano e, por isso, pode-se pensar que concretizar projetos visando a sustentabilidade do país seja inviável, principalmente porque, de acordo com Gilbert, estima-se que, em 2025, 70% da população mundial será urbana. Porém, apesar de parecer uma contradição, ele afirma que será possível implantar projetos sustentáveis e cita Curitiba como exemplo disso: 
“Na cidade de Curitiba já foram realizados projetos na área de transporte e mobilidade (modelo copiado por diversos países). É considerada a capital com melhor qualidade de vida do país, Curitiba já foi recomendada pela Unesco como cidade modelo. 
De acordo com algumas estimativas, a capital possui 51,5 m² de área verde por habitante, quase o triplo da área mínima recomendada pela ONU e um dos índices mais altos do país. A grande maioria de sua população já possui uma cultura e consciência para a prática de tais atividades”.



O que se espera é que esse “novo” estilo de vida não seja respeitado apenas no período dos jogos, mas que a população se conscientize de verdade. “É plenamente possível a adoção de uma visão mais sensível pós-copa, desde que as políticas estabelecidas sejam mantidas, incentivadas e fiscalizadas tanto pelo governo como pela sociedade”, afirma Gilbert.

Em Curitiba, por exemplo, no dia 5 de junho de 1991, que é o dia Nacional do Meio Ambiente, foi fundada a UNILIVRE, Universidade Livre do Meio Ambiente, uma organização não-governamental destinada a disseminar práticas, conhecimentos e experiências relacionadas às questões ambientais. Essa ONG foi pioneira neste assunto, até porque há 20 anos a preocupação com o meio ambiente era pouco falada e se limitava a ser ensinada nos meios acadêmicos.



“É claro que os problemas ainda existem e são originários do próprio crescimento da população, formando-se favelas, aumentando a poluição dos rios, criações de aterros municipais, entre outros. Essas dificuldades são iminentes em todas as capitais brasileiras, porém as ações criadas para melhorar a qualidade de vida só têm aumentado. Nota-se pelas próprias ações adotadas para o advento da Copa de 2014”, finaliza Gilbert.

Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil, conversa sobre construção sustentável

Em busca de construções menos agressivas para o meio ambiente e mais saudáveis para as pessoas que convivem com ela, a organização não governamental Green Building Council (GBC) certifica com o selo LEED prédios e casas que cumprem uma série de exigências que visam à sustentabilidade.

Nessa conversa com o Portal EcoDesenvolvimento.org, o gerente técnico do GBC Brasil, Marcos Casado, fala sobre os critérios de certificação e o cenário da construção sustentável no país.

Portal EcoDesenvolvimento: Como funciona o processo de certificação?


Marcos Casado: Para receber o selo verde a construção deve atender alguns pré-requisitos que são obrigatórios e garantem um desempenho mínimo necessário a estes empreendimentos. Além disso, devem respeitar a vários outros critérios que valem pontos e, conforme o atendimento mínimo de 40 dos 110 pontos possíveis, a empresa obtém o selo nível básico, que ainda pode ser prata, ouro ou platina dependendo do desempenho da construção, que deverá levar estes critérios em consideração desde a escolha do local do empreendimento, desenvolvimento do projeto e construção em si.





Quais os critérios para receber os selos?


Os critérios para certificação LEED referem-se a essas sete categorias:

- eficiência energética;
- uso racional da água;
- materiais e recursos;
- qualidade ambiental interna;
- espaço sustentável;
- inovações e tecnologias;
- prioridades regionais.


Quantas edificações já estão certificadas e quantas estão em processo, no Brasil?

São 33 empreendimentos certificados e 297 empreendimentos em processo de certificação.

São apenas prédios comerciais ou já existem construções residenciais certificadas?

No Brasil não há nenhum empreendimento residencial com certificação LEED, porém, já existem 17 empreendimentos de prédios residenciais em construção, sendo que um já foi entregue, mas ainda está em auditoria para receber o selo. Além de prédios comerciais, também temos hospitais, clínicas, supermercados, centros de distribuição, bancos, escritórios e até pedidos existentes já certificados LEED em suas diversas categorias.

Qual o impacto de um selo LEED para os habitantes da construção e também para a cidade?

A construção civil é um dos setores que mais agride o meio ambiente, sendo responsável pelo consumo de 21% da água tratada, 42% da eletricidade, 25% das emissões de CO2 indiretas e 65% da geração de resíduos. Em contrapartida, construir sustentável traz diversos benefícios ambientais: o consumo de energia é, em média, 30% menor; o consumo de água sofre redução de 30% a 50%; a redução da emissão de CO2 pode alcançar 30% e da geração de resíduos varia de 50% a 90%.

Um dos critérios que a construção deve atender para conseguir o selo LEED é a qualidade ambiental interna que envolve o uso de materiais que não agridam a saúde dos habitantes, a valorização da iluminação natural, a redução do uso do ar condicionado, etc, que, além de proporcionar economia nos custos operacionais, traz conforto e bem estar aos ocupante, aumentando a produtividade.

Quais as diferenças de uma certificação LEED em países tropicais, como o Brasil?

Não existem diferenças no sistema de certificação e sim alguns cuidados maiores na elaboração dos projetos. Devido às condições climáticas diferenciadas, temos que adotar soluções diferentes em relação a outros países.

Os selos LEED tornam a construção de 2% a 7% mais caras. O Sr. acha que ainda assim é uma opção viável para países em desenvolvimento, como o Brasil?


Esse custo maior inicial é rapidamente pago pela economia na operação (manutenção, água, energia, segurança e TI) que pode chegar a 9% durante a vida útil do empreendimento. Além disso, um prédio verde tem payback de 3 a 5 anos, enquanto o convencional se dá entre 5 e 10 anos.

Como o Sr. analisa o mercado da construção sustentável no Brasil hoje?


O crescimento exponencial que percebemos nos últimos anos mostra que o mercado está se adequando a essa nova realidade e tem grandes potenciais de crescimento. Hoje, a construção sustentável é uma demanda do mercado e as empresas não querem ficar de fora desse movimento.

O Sr. acha que com grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas, e as grande obras que os acompanharão, esse modelo de construção tende a crescer?

Sim, será uma grande oportunidade de desenvolvimento desse mercado. Atualmente temos 10 estádios buscando a certificação LEED e há um grande envolvimento do GBC Brasil junto com as autoridades responsáveis para incentivar que esses eventos adotem práticas sustentáveis em suas construções.

Há muito debate em torno dos selos de sustentabilidade para construções, e há quem julgue o processo mais vantajoso em termos de marketing do que de sustentabilidade. O que pensa sobre isso?


Sim, hoje existem empresas preocupadas apenas com o marketing. Porém, vale ressaltar que, caso não haja o comprometimento real da corporação, dificilmente ela terá êxito.

Fonte: www.ecodesenvolvimento.org.br

Avenida Paulista perde 25% das suas "superlixeiras"

Sumiram praticamente um quarto dos cestos, que custaram R$ 780 por unidade e pesam mais de 100 kg cada

Wikimedia Commons

Trânsito na avenida Paulista
Não bastasse o sumiço, parte das lixeiras da Paulista está quebrada

São Paulo - A Avenida Paulista, uma das mais importantes da cidade de São Paulo, já perdeu 52 das 194 superlixeiras de concreto e aço colocadas ao longo de quase 3 quilômetros no fim de 2008, quando a via foi totalmente remodelada. 

O sumiço de praticamente um quarto dos cestos, que custaram R$ 780 por unidade e pesam mais de 100 quilos cada, já faz com que em trechos inteiros, como o que fica entre as ruas Ministro Rocha Azevedo e Frei Caneca, na calçada do lado do centro, pedestres não tenham lugar para jogar lixo.

As lixeiras da Paulista têm padrão diferente do restante da cidade. O uso de concreto e metal foi sugerido, há três anos, justamente para dificultar atos de vandalismo. No entanto, o material "diferenciado" não foi o bastante para torná-las mais resistentes. 

As superlixeiras custam 16 vezes mais que os cestos de plástico pendurados em postes do restante da capital (R$ 48,50 cada). Na última grande compra realizada pela Prefeitura, em 2005, foram adquiridos 35 mil unidades desse modelo.

Não bastasse o sumiço, parte das lixeiras da Paulista está quebrada. São estruturas de inox soltas, pedaços de concreto rachados, sujos, jogados no chão ou pichados. "Infelizmente, se você não toma conta, as pessoas não respeitam o patrimônio público", diz a advogada Carolina Sivini, de 29 anos. 

O marido de Carolina, o engenheiro eletrônico Paulo Sivini, de 33 anos, aponta outra causa para o estado precário das lixeiras da Paulista. "Também falta manutenção. O abre e fecha dos cestos em um período de três anos causa desgate natural nas peças."

Até mesmo garis que trabalham no local reclamam que estão mais suscetíveis a acidentes de trabalho por causa das lixeiras quebradas. Sem as travas, a parte metálica dos cestos cai facilmente nos pés, custando até três dias de afastamento para o trabalhador machucado. 

O presidente da Associação Paulista Viva, Antonio Carlos Franchini Ribeiro, diz que não sabe como as lixeiras sumiram da avenida. "Alguém deve ter tirado de lá para fazer algo com o metal." 
 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Empresa mineira de TI recicla 95% do lixo e aproveita até água do ar condicionado




Sistema de gestão ambiental da Landix é referência no setor.


Uberlândia (MG) - A sustentabilidade, sem dúvida, está no centro do debate mundial. Hoje se verifica uma preocupação mais intensa em relação às questões ambientais tanto pelos produtores como pelos consumidores. O assunto vem ganhando atenção crescente de algumas empresas. É o caso da Landix, empresa da área de Tecnologia da Informação, com sede em Uberlândia/MG.

A empresa que há 11 anos atua com foco exclusivo em mobilidade defende o consumo consciente, no qual o desperdício e a poluição são substituídos pela cooperação, num conjunto de atitudes voltadas para o desenvolvimento sustentável. “Estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo assim a sustentabilidade de fato”, o diretor da Landix, Miguel da Rocha Correia.

Na prática, a Landix desenvolve diversas ações para minimizar os impactos ambientais. Mesmo oferecendo um serviço considerado limpo, os funcionários são estimulados a pequenos gestos que geram uma grande mudança.

Sustentabilidade na prática- Foi implantado um sistema de gestão ambiental e entre várias ações a empresa promove a separação do lixo. “Além disso, 95% do nosso lixo são reciclados e entregues à Associação de Recicladores e Catadores Autônomo (Arca)”, explica o diretor.

“Desde o início nossos colaboradores buscaram entender as regras de separação do lixo. Leram os materiais informativos que confeccionamos, e desde então separam os materiais conforme o tipo”, comemora o gerente de produção, Carlos Alberto Marques Júnior.

Também foram instalados coletores para a água que decanta nos equipamentos de ar condicionado espalhados pela empresa. “Essa água coletada é utilizada na limpeza do prédio”, comenta Correia.

Livro em troca de pilha- Os colaboradores ainda são incentivados a recolher pilhas usadas. “Fazemos bimestralmente o sorteio de um vale-livro para aquele que traz mais pilhas. Classificamos as pilhas e as pontuamos de acordo com o tamanho. Quem soma mais pontos ganha o presente. O resultado tem sido muito positivo, quase todo mundo contribui. No final de seis meses recolhemos aproximadamente 50 kg de pilhas e baterias”, conta o gerente.

Além reciclagem de resíduos sólidos e da coleta de pilhas, a empresa ainda dá preferência para a compra de matéria-prima ou prestação de serviços de empresas que também sigam os princípios da responsabilidade ambiental, como confirma Anna Paula Graboski, gerente de marketing: “Enviar ou receber relatórios impressos é algo completamente banido daqui”.

Para Cristiano Alves Dias, analista de recursos humanas da empresa, as boas práticas já viraram um hábito. “Com o passar do tempo todos se mostraram interessados no processo e vêm colaborando para que possamos reciclar o máximo do material descartado no dia a dia. Percebo que a sustentabilidade já virou cultura do nosso ambiente de trabalho e que a grande maioria abraçou a causa e apoia a iniciativa da Landix”, diz.

Tanto é verdade que muitas das iniciativas partiram dos próprios colaboradores. “Isso ocorre exatamente porque existe na cultura e nos valores da empresa a preocupação e o incentivo para iniciativas de contribuições socioambientais. Sempre que se discute a possibilidade de uma nova ação neste sentido e conclui-se que está ação trará benefícios, a diretoria incentiva e se engaja na causa. Inclusive aceitando e absorvendo custos extras, eventualmente decorrentes desta iniciativa”, garante Dias que ainda completa: “Como colaborador, e creio que para os demais funcionários, é gratificante trabalhar em uma empresa que tem a consciência de que também é responsável pelo avanço socioambiental da comunidade que está inserida e se preocupa e age para contribuir com este tema”.

"Temos a consciência de que devemos nos responsabilizar pelo modo como afetamos o ambiente, sendo as questões ambientais um fator essencial na nossa política de gestão", finaliza o diretor Miguel da Rocha Correia.

Algumas das ações desenvolvidas pela Landix: .Implantação de um sistema de gestão ambiental na empresa |.Reutilização da água dos equipamentos de ar condicionado na limpeza |.Sistema de reciclagem de resíduos sólidos dentro da empresa|. Informação aos funcionários sobre a importância da sustentabilidade |. Preferência para a compra de matéria-prima ou prestação de serviços de empresas que também sigam os princípios da responsabilidade ambiental |.Preferência, sempre que possível, para o uso de fontes de energia limpas e renováveis no processo produtivo |.Recolhimentos de pilhas e baterias. 
 

Sustentabilidade: Pequenos hotéis ganharão diagnóstico inédito

Empresários da área têm até o final de agosto para participar. O objetivo é conhecer capacidade de gestão e as ações voltadas para competitividade e sustentabilidade

Por Naiobe Quelem , Agência Sebrae

                      
Ainda este ano, os empresários de pequenos meios de hospedagem terão à disposição uma ferramenta que reunirá informações importantes para potencializar as condições de competitividade dos empreendimentos. Trata-se de pesquisa inédita sobre o setor ─ uma das ações do Programa de Qualificação de Pequenos Meios de Hospedagem, realizado pelo Sebrae em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) e o Instituto Brasileiro de Hospedagem (IBH) para oferecer a esses negócios uma série de soluções sobre gestão, além de dados estratégicos com foco no desenvolvimento e na sustentabilidade.

 
Os interessados em contribuir com a pesquisa têm até o final de agosto para responder ao questionário, disponível no endereço:


"O diagnóstico tem como objetivo conhecer a capacidade de gestão e as características dos estabelecimentos, principalmente com relação às ações de competitividade e de sustentabilidade", explica a coordenadora do Programa de Qualificação de Pequenos Meios de Hospedagem pelo Sebrae, Lara Chicuta.

O levantamento será elaborado a partir de uma amostragem das respostas obtidas por meio da aplicação de questionários a 1.500 empresários do setor de todo o país. O número de consultados em cada estado irá variar de acordo com a representação do segmento na localidade.

O resultado geral do levantamento será divulgado em novembro, durante o Congresso Nacional de Hotelaria (Conotel). A expectativa é que os dados permitam aos setores público e privado traçar um panorama nacional sobre o setor, a partir de um conhecimento sobre as necessidades prioritárias de capacitação e qualificação, as diferenças regionais entre os empreendimentos e as particularidades da gestão dos vários tipos de pequenos meios de hospedagem brasileiros.

"As informações servirão ainda aos empresários como uma fonte de informação segura para a elaboração de estratégias de atuação no mercado", avalia Lara. Numa próxima etapa, os empreendedores participantes da pesquisa receberão dados individualizados comparados a uma média da situação nacional do setor, com relação à competitividade e sustentabilidade. "Por isso é importante que os empresários do setor colaborem com o diagnóstico", incentiva Lara.
Como participar
Primeiro passo: acesse a pesquisa por meio do site www.pequenosenotaveis.com.br ;

Segundo passo: até o fim de agosto, preencha o formulário com os seus dados cadastrais e também da sua empresa.

Terceiro passo: responda às perguntas sobre as características do seu pequeno e notável meio de hospedagem.

A fervura da sustentabilidade

Vivemos novos tempos, novos desafios, em que somos convocados a ser agentes ativos no processo da mudança para a sustentabilidade. Entre estes desafios está o de ter e manter a chama acesa da esperança.


Veja por exemplo o processo que ocorre quando colocamos uma água para ferver. O aquecimento começa gradual até que a fervura apareça ao atingir os 100 graus Celsius. A fervura é apenas a parte visível de um processo que passou antes por diversos outros graus de temperatura. Se colocarmos pouca água, ferve mais rápido, se for muita, o processo demora mais tempo.

A sustentabilidade é um processo com muita água, pois requer mais que apenas mudar tecnologias, requer mudar visões de mundo. Os mais pessimistas, podem achar que a temperatura subiu pouco, os mais otimistas, que já subiu muito. Mas sob qualquer ângulo que se olhe, ainda vai faltar muito para que a fervura se torne visível, embora já estejamos vendo alguns sinais numas bolhas aqui e ali. E aí, como a acontece com a água, quando menos se espera, a ebulição irrompe da superfície, quase instantaneamente, por todo o lugar.

O principal combustível da fervura é a esperança. É ela que nos dá a motivação para transformar sonhos em ações, paciência para persistir, mesmo quando os resultados ainda não são tão visíveis! A esperança se alimenta também de informação e do diálogo. Nos animamos quando descobrimos outros, como nós, que não desistiram de lutar, quando recebemos notícias sobre bons resultados e boas práticas no rumo da sustentabilidade. Mas também nos animam as más notícias, no sentido que nos tirar da inércia e lembrar o quanto a luta ainda é grande e somos necessários.
Precisamos reconhecer que a sustentabilidade ainda está mais no campo da utopia que da realidade, e que por isso precisamos exercitar a capacidade do diálogo e do entendimento, a fim de negociar, democraticamente, a sustentabilidade do possível, que talvez não seja a dos nossos sonhos, nem a dos sonhos do outro. A boa noticia é que o processo de mudança para a sustentabilidade já esta em andamento, a chama já está acessa nas milhares de pequenas ações, projetos, resultados, aquecendo essa fervura.

Cada novo projeto que se inicia e que toma o rumo da sustentabilidade, cada nova pessoa que toma consciência da importância da sustentabilidade, ou que renova suas esperanças nela, a temperatura aumenta. Talvez não seja ainda para a nossa geração ver a fervura, mas sem nossas ações, sem nossos sonhos, o processo de mudança seria ainda mais lento.

O que pode enfraquecer a chama - e até mesmo apagá-la - são os corruptos, os folgados, os indiferentes, os cruéis, os mal-educados, os maus cidadãos, os maus políticos, os violentos, os gananciosos, os egoístas, os vigaristas. Eles já nos tiram tanto ao tornarem este mundo pior do que poderia ser que se não formos capazes de - enquanto nos defendemos deles -, conservarmos a esperança, o amor, a bondade em nós, então a sustentabilidade poderá ser apenas mais uma boa idéia que não deu certo. A pior perda que podemos sofrer não é a de um bem material, ou uma cicatriz no corpo físico, mas é quando deixamos de acreditar no próximo, no amor, que um mundo melhor seja possível, que mudar irá valer a pena, e aí o cinismo, a indiferença, a descrença, a falta de gentileza toma o lugar da esperança. E em momentos assim, corremos o risco de nos tornar como os maus, pois ao tentar nos proteger do mundo, proteger nossa vulnerabilidade, podemos construir muros em torno de nos em vez de pontes, muros de desencanto, ressentimento, amargura, culpa por não tentar.

As novas gerações que começam em cada criança que nasce e cresce sob nossas responsabilidades é uma espécie de grito de socorro da vida pelo nosso bom senso e comprometimento. As crianças confiam nos adultos, incondicionalmente, de que terão um futuro, e que este futuro deverá ser melhor, por que cobramos delas que sejam pessoas melhores. Falhar com nossas crianças não deveria ser uma opção válida para nós.

Para cada mau adulto que pode estar irremediavelmente comprometido com a insustentabilidade e se contenta com desculpa e argumentos para não mudar e para deixar este mundo pior do que encontrou, adultos devem se levantar, responsáveis e comprometidos com a mudança para um mundo melhor, para estimular e envolver, sensibilizar e motivar as crianças, pois assim como precisam de nós para crescer saudáveis, precisamos delas para ter um futuro. Esta nova geração de crianças e jovens e pouco tempo estarão nos substituindo na gestão dos negócios, nos cargos públicos, onde farão escolhas, e é melhor que façam escolhas diferentes das que conduziram a humanidade à beira deste colapso que não é só ambiental, mas principalmente moral, ético e civilizatório.

Trata-se de um enorme desafio que muitos de nos já está enfrentando, mas não é fácil, pois tudo à nossa volta conspira para que as novas gerações se tornem consumidores vorazes antes de se tornarem cidadãos conscientes. Não podemos permitir que os maus nos tirem a esperança, pois poderemos falhar na tarefa de educar filhos melhores para um mundo melhor. E se isso acontecer, deixaremos que os maus nos derrotem completamente.

AUTORIA

Vilmar Sidnei Demamam Berna
Escritor e jornalista
Fundou a Rede Brasileira de Informação Ambiental (Rebia)
Edita desde janeiro de 1996 a Revista do Meio Ambiente (que substituiu o Jornal do Meio Ambiente) e o Portal do Meio Ambiente
Em 1999, recebeu no Japão o Prêmio Global 500 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e, em 2003, o Prêmio Verde das Américas

Inovação e sustentabilidade lutam contra banalização

Patricia Knebel

CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
Kunst alerta para os perigos de projetos baseados em modismos
Kunst alerta para os perigos de projetos 
baseados em modismos
Inovar, ser socialmente responsável, ter foco na qualidade total e adotar um modelo de sustentabilidade está na moda. Práticas importantes para os negócios e para a sociedade, esses conceitos correm o risco de ser banalizados. Tudo porque as organizações, por desconhecimento ou estratégia, muitas vezes usam essas práticas para conquistar a simpatia dos consumidores, sem que, de fato, isso faça parte da sua cultura.

O mundo corporativo é pródigo em criar expressões e modelos de gestão para atualizar processos, valorizar marcas, criar vínculos afetivos com a comunidade na qual estão inseridos e, claro, faturar mais. Muitas dessas práticas são levadas a sério e verdadeiramente incorporadas à cultura das empresas. Mas, isso não é regra. Pelo menos em discurso, milhares de empresas hoje se vendem como inovadoras, socialmente responsáveis ou sustentáveis. No fundo, porém, muitas nem sabem definir corretamente esses conceitos. 

Ao entrar na onda por esses serem temas da moda ou politicamente corretos, ajudam a banalizar e a levar ao descrédito posturas que são cada vez mais importantes para as empresas e para a sociedade. “É um drama que a gente vive, mas não temos como ter domínio sobre as empresas marqueteiras”, admite o presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, Jorge Abrahão.

O descrédito já é uma realidade. Prova disso é uma pesquisa divulgada no final do ano passado pelo próprio Ethos e pelo Instituto Akatu. Levantamento feito com consumidores brasileiros apontou que 44% deles não acreditam naquilo que as empresas divulgam como práticas de responsabilidade social. O mesmo vem acontecendo em relação à sustentabilidade.

Para tentar minimizar isso, entra em vigor uma nova determinação do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). O objetivo é impedir o oba-oba em torno do termo sustentabilidade e, assim, evitar que ao ser banalizado acabe confundindo os consumidores.
Ao mencionar essas práticas agora as organizações terão que estar atentas a critérios como veracidade, exatidão, pertinência e relevância. As regras já estão disponíveis no site do Conar (www.conar.org.br). “Ainda não registramos aumento de processos éticos motivados por desrespeito as nossas recomendações, mas estamos nos antecipando para corresponder a um anseio que é de toda a sociedade”, diz o presidente da entidade, Gilberto C. Leifert.

Ele explica que o Conar não faz censura prévia de qualquer espécie. Por isso, para que um anúncio seja analisado, ele precisa ser veiculado ao menos uma vez. 

A entidade possui um serviço de monitoria que verifica rotineiramente os principais veículos de imprensa do País. Além disso, recebe denúncias enviadas por consumidores, autoridades e empresas associadas.
Ainda assim, será um desafio e tanto frear as ações marqueteiras, principalmente diante de um contexto do mundo organizacional fortemente baseado em impulsionadores para o curto prazo. “É essa dinâmica que tem feito com que muitas empresas orientem seus esforços para a tática e não para a estratégia”, comenta o diretor da HSM e professor da ESPM de São Paulo, Sandro Magaldi. 

Diante dessa realidade, torna-se cada vez mais comum a prática de comprometer a visão em profundidade em função da receita de bolo ou do tradicional atalho. Mal aparece um conceito e as empresas e consumidores já são obrigados a absorver outro. Como consequência disso, as pessoas começam a adequar terminologias sem refletir sobre o que elas significam. “Estamos sempre procurando a próxima onda”, revela.
Magaldi faz um alerta. Um dos maiores riscos da apropriação inadequada desses termos é a perda da credibilidade de conceitos que são de grande importância para o mundo dos negócios e para a própria sociedade. “Hoje em dia, em quase todas as relações comerciais se usa a palavra parceria. Mas, de fato, essa é uma ação que envolve a construção de valor entre duas empresas e é algo importante, mas que foi sendo banalizada”, exemplifica. 

Aos consumidores resta analisar de uma forma mais ampla a postura das organizações e tentar descobrir se assumem na sua plenitude aquilo que preconizam. É olhar para as ações da empresa ao longo do tempo e a forma como trata os funcionários, mercado, clientes. “As pessoas percebem com o tempo algo como simples artefato de comunicação e não uma estratégia legítima ligada à cultura da empresa”, diz. Nesse momento, o tiro sai pela culatra porque os consumidores se sentem enganados, lesados e ajudam a destruir o valor da corporação.
É o que pensa o presidente-executivo da Artecola, Eduardo Kunst. “Quando alguém começa projetos porque está na moda e não se inspira na filosofia da empresa, termina não tendo continuidade”. Segundo ele, a Artecola sempre manteve nas suas ações uma grande preocupação com organização e limpeza dos ambientes nos quais está inserida. O mesmo cuidado tem sido levado no desenvolvimento dos produtos, processo que cada vez mais leva o conceito da sustentabilidade.
A empresa usa, por exemplo, a fibra de bagaço de cana, que é subproduto da produção de álcool e açúcar. O mesmo acontece com a fibra de casca de coco, que substitui a matéria-prima de origem natural que seria jogada fora ou queimada. 

Kunst diz que a fabricante tem trabalhado também para modernizar e a sua gestão e usar ferramentas atualizadas, como a certificação ISO 14.000 conquistada recentemente. “Ter essa certificação nos ajuda a melhorar nossos sistemas de gestão ambiental e obter a diferenciação de outras empresas”, comenta. Tudo isso sem esquecer o aspecto econômico. “Não adianta uma empresa ser preocupada com o ambiente e não ser competitiva”, reitera.

Ter metodologia é uma forma de garantir projetos sérios

Planejar, criar indicadores e reavaliar constantemente os resultados é umas das formas mais indicadas para que as empresas tenham projetos de inovação ou sustentabilidade efetivos. E é também uma alternativa para escapar das armadilhas das ações pontuais e que não se perpetuam ao longo do tempo.
“A presença de um método claro e de ações efetivamente implementadas evidencia os resultados e, consequentemente, comprova a seriedade dos projetos”, observa o coordenador-executivo do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), Luiz Ildebrando Pierry.
Segundo ele, isso foi importante há alguns anos, quando as organizações começaram a implementar os seus projetos voltados para a qualidade. E, agora, diante de temas como inovação e sustentabilidade, têm sido igualmente fundamentais.
A entidade tem estudado muito sobre esses temas e orientado como a questão da qualidade se conecta com inovação e sustentabilidade e como isso deve ser tratado. “É muito comum vermos o uso indevido desses conceitos, o que vai desqualificando a importância da inovação e da sustentabilidade”, lamenta Pierry.
Para apoiar o surgimento de projetos sólidos em torno de temas que são importantes para as empresas, o PGQP criou o Sistema de Avaliação da Gestão e Resultados da Inovação (Sagri). Esse instrumento auxilia as empresas a integrarem a inovação dentro do seu sistema de gestão, podendo avaliar e medir os resultados. “Criamos essa ferramenta porque muitos empresários possuem iniciativas e fazem investimentos em inovação, mas não conseguem integrar e nem medir os resultados”, comenta.
Até o final de 2012, a expectativa é lançar no mercado um instrumento de avaliação da sustentabilidade. “Isso deve contribuir para as empresas entenderem melhor o que é ter gestão sustentável e não usarem isso de forma marqueteira”, projeta.
Hoje em dia, é comum, por exemplo, as empresas implantarem uma simples prática de preservação ambiental e divulgarem que têm gestão sustentável.
O mesmo movimento o Instituto Ethos vem fazendo na área da responsabilidade social, ao estimular que as empresas definam estrategicamente esse tema. Isso significa que não basta as empresas desenvolverem projetos filantrópicos, embora essas sejam ações que também devam ser respeitadas. “A responsabilidade social deve estar no planejamento das empresas e precisam contemplar os vários públicos com os quais a empresa se relaciona”, diz o presidente da instituição, Jorge Abrahão.
Atualmente o Ethos trabalha com diversos sistemas, como a relação da empresa com governo, com os consumidores; com colaboradores, fornecedores e com o ambiente. Para cada um desses itens são propostas ações concretas, indicadores de controle e metas de melhorias.
Com isso, as empresas podem se planejar e, a cada ano, irem alcançando um nível acima. “As corporações podem ter avanços sistêmicos se tiverem projetos concretos. Isso tem a ver com perenidade, sustentabilidade da empresa de avançar e pensar no longo prazo”, acrescenta Abrahão.
Segundo ele, existem muitas empresas brasileiras trabalhando corretamente as questões da responsabilidade social, como as cerca de 1,3 mil que são associadas do Instituto e que seguem essa filosofia.

Renova aposta na gestão e comemora resultados

Em 1990, na sede improvisada de uma casa na cidade gaúcha de Sapiranga, chegava ao mercado a Renova Lavanderia Industrial. Focada no segmento de tinturaria - uma oportunidade, já que na época a moda entre os jovens eram as roupas coloridas - a operação logo partiria para voos mais altos.
Quatro anos depois, a empresa chegou a Porto Alegre, em busca de um mercado maior, e descobriu um novo nicho a ser explorado: o gerenciamento de uniformes para empresas. A Renova passava, rapidamente, de uma lavanderia doméstica para uma operação industrial.
Mais do que locar uniformes, o que já era algo inédito, se preparou para fazer isso de forma diferenciada. Da Suíça, veio uma tecnologia de código de barras que permite o acompanhamento de todas as peças, inclusive com a precisão de saber quem é o proprietário do uniforme. “Podemos chegar ao nível de detalhamento de dizer que um determinado colaborador tem cinco conjuntos de uniformes, mas que apenas três estão no giro, e que os outros eles podem estar usando em casa”, comenta o coordenador de qualidade do meio ambiente da Renova, William Bonalume. Esse projeto, gerenciado por um software da fornecedora de software alemã SAP, rendeu para a Renova o prêmio Inovação Finep 2006.
Para modernizar ainda mais os seus processos, uma fabricante parceira da Renova desenvolveu um túnel de secagem de roupas exclusivo, com cerca de 100 metros de extensão e diversos níveis. Com isso, a empresa consegue trabalhar com roupas de diversos clientes de forma rápida e 100% gerenciada.
Ao observar a produção da Renova, o que se vê é um processo totalmente automatizado. A intervenção humana só acontece no momento de colocar as roupas, já separadas por empresa e funcionários, em uma embalagem. Todos os meses, são higienizadas cerca de 3 milhões de roupas pela empresa.
O acompanhamento de tudo é feito através de três telas de computador. Entre os clientes da Renova estão players como Braskem, Doux e Stihl. A empresa tem sede no Distrito Industrial de Cachoeirinha e filiais no Paraná, Bahia e Pernambuco. Bonalume explica que temas como inovação envolvem diretamente as lideranças. “A alta direção sempre participou do planejamento de ações que pudessem criar diferenciais para o negócio”, diz. O mesmo acontece com a sustentabilidade. Assim que iniciou a operação de higienização e locação de uniformes, a Renova percebeu a necessidade de dar maior atenção aos resíduos, tanto que hoje possui uma estação de tratamento de efluentes.
Em 2009, a empresa quis avançar nesse processo e buscou apoio da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). “Fizemos um diagnóstico da nossa gestão visando a implantar a sustentabilidade, levando em consideração não apenas o pilar ambiental, mas o dos negócios e das pessoas”, diz, confirmando que a adoção dessas práticas se faz com pouco marketing e muita gestão.

Os conceitos e os erros em que as empresas normalmente incorrem

Reengenharia
Michael Hammer, que foi professor do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) e é considerado um dos gurus da administração, criou na década de 1990 o termo reengenharia. A ideia foi definir um novo processo que as empresas deveriam adotar e que consistia em tornar as operações mais enxutas através da eliminação de algumas camadas hierárquicas. Não demorou para que muitas companhias passassem a usar esse termo como artifício para explicar processos de demissões em massa.

Sustentabilidade
O conceito de sustentabilidade é relacionado a ações sistêmicas voltadas para continuidade dos negócios em aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais. O mercado tem confundido ações voltadas para o meio ambiente com a criação de negócios sustentáveis. Plantar mil árvores não basta. A sociedade precisa de empresas que sejam críveis.
Parceria
Não é qualquer relação comercial que pode ser definida como parceria. Na parceria genuína, é preciso que seja criado valor mútuo. Se você compra uma coisa e nunca mais vê o fornecedor, não existe nenhuma parceria nessa ação.

Networking
Todos querem fazer networking e acham que isso significa trocar um cartão de visita ou mandar e-mail para todo mundo. Para ter networking tem que criar valor na sua rede de relacionamento. Significa estabelecer relação com uma pessoa, confiar e poder recorrer a ela. É diferente de conhecer alguém em um jantar, conversar por cinco minutos e depois ligar pedindo favor.

Inovação
De acordo com o Manual de Olso, editado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o requisito mínimo para se definir uma inovação é que o produto, processo, método de marketing ou organizacional criados sejam novos (ou significativamente melhorados) para a empresa.

Qualidade Total
A Qualidade Total é um estado de alta eficiência e de busca da satisfação não apenas do cliente, mas de todas demais entidades significativas que influenciam a existência da empresa e do seu modelo organizacional. Ao longo do tempo, o termo passou a ser usado por muitas empresas para definir qualquer processo de melhoria implantado, mesmo que nada tivessem a ver com a ideia original.

Responsabilidade social empresarial
A responsabilidade social é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona. Uma das maiores confusões que se dá é entre responsabilidade social e filantropia. Fazer uma benfeitoria para a comunidade, como sustentar uma escola, mas não respeitar as leis trabalhistas com seus funcionários é um exemplo de como esse terno pode ser distorcido.