73 países comprometem-se a aplicar um preço para créditos de carbono

Foto Shannon Stapleton/REUTERS
Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial

O pacto foi assumido por países desenvolvidos, economias em crescimento e pequenos estados insulares.

Setenta e três países, incluindo a China e a Rússia, responsáveis por 54 por cento das emissões mundiais de gases com efeito de estufa, comprometeram-se com a proposta da ONU de aplicar um preço aos créditos de carbono.

O compromisso foi assumido na cimeira do clima que decorre esta terça-feira em Nova Iorque para debater a arquitetura de um acordo climático global, sucessor do Protocolo de Quioto, a formalizar em 2015.

Segundo uma nota do Banco Mundial, o pacto foi assumido por países desenvolvidos, emissores de gases, bem como por economias em crescimento e pequenos estados insulares, tais como Kribati, um país da Micronésia e Polinésia que ocupa uma área muito vasta do Oceano Pacífico, e Nauru, o mais pequeno país insular do mundo, com uma área de 21 quilómetros quadrados, localizado na Oceânia.

O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, considerou que ao apoiar a adoção de um preço para créditos de carbono, os líderes mundiais enviam "um sinal forte de que vão construir uma economia limpa e mais segura para um planeta mais próspero". 

Jim Yong Kim considerou que a decisão dos governos, incluindo os da União Europeia, é "uma condição necessária, ainda que insuficiente", visando fazer face às mudanças climáticas e "um passo" importante para o paradigma de crescimento de baixo carbono.

Na sequência do compromisso assumido, o Banco Mundial e a organização 'We Mean Business Coalition' vão assinar um convénio sobre a aplicação de um preço para créditos de carbono, enquanto os diversos Estados garantiram assinar diversos instrumentos visando à materialização do mesmo objetivo.

Mais uma edição da Campanha Higiene Pessoal mobiliza o mercado catarinense

Fonte/Autoria.: SindsegSC – Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização em Santa Catarina



Atingindo a marca de aproximadamente 50 mil produtos, a Campanha de Higiene Pessoal ‘’É desde pequeno que se faz a diferença’’ finaliza com resultado positivo. 

A ação, promovida pelo SindsegSC – Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização em Santa Catarina, foi uma das principais ações de responsabilidade social praticada este ano.

Participaram da campanha, entre os dias 24 de junho e 8 de setembro de 2014, profissionais do estado de Santa Catarina, envolvendo as cidades de Blumenau, Chapecó, Joinville, Florianópolis, Criciúma e Itajaí. 

Ao todo a campanha envolveu 74 postos de coleta, e esses locais correspondem as filiais de seguradoras associadas e entidades de classe envolvidas na ação.

A campanha atingiu a marca de 48 mil e 825 itens de higiene pessoal arrecadados. 

Conforme apresentado no regulamento da campanha, os grupos de trabalho e comissões que alcançassem o maior número de pontos seriam premiados com uma verba para contribuir com uma entidade da região a qual pertence.

O Grupo de Trabalho de Joinville atingiu uma pontuação de 77.968, equivalente a uma arrecadação de aproximadamente 20 mil e 959 produtos. 

A região de Joinville – representada pelo Grupo de Trabalho de Joinville -, ficou com a maior premiação, no valor de R$ 1.000,00. E além do prêmio em dinheiro, o grupo também recebe um jantar comemorativo.

O segundo lugar ficou com a cidade de Chapecó, que arrecadou 10 mil e 746 itens (32.092 pontos), e em terceiro ficou Blumenau com 6 mil e 571 produtos (19.228 pontos). 

Para contribuírem mais ainda com as entidades da sua própria região, o segundo lugar receberá R$ 600,00 e o terceiro R$ 300,00.

Foram arrecadados 13 mil e 136 produtos a mais que no ano anterior.

De acordo com o presidente da entidade, Paulo Lückmann, é gratificante ver o mercado de seguros envolvido numa ação de responsabilidade social, que mobilizam todos os parceiros que fazem deste mercado uma história de conquista e preocupação com o outro. 

Esta é a 3ª edição, e ao todo foram arrecadados 94 mil 717 itens.

“Uma brilhante ação, que é sentida pelo coração de quem dá e também de quem recebe. 

Fiquei extremamente feliz com esse resultado, e ao saber que os profissionais do setor securitário se uniram para atingir uma boa marca na arrecadação em prol da solidariedade’’.

Campanha

Com o objetivo de arrecadar itens de higiene pessoal para crianças e repassá-los para entidades assistenciais do estado, a campanha motivou os securitários e parceiros do mercado de seguros ao exercício da responsabilidade social.

Ações como ‘’Práticas Sustentáveis | Associadas’’, “Dicas do Mascote Sid” e peças da Campanha como “Marca Páginas” e “Cartilha Educativa” com curiosidades para Crianças, entre outros itens, estão localizadas dentro do ícone da campanha no portal.

E é com esse resultado positivo que o SindsegSC, os patrocinadores Escola Nacional de Seguros e Sincor-SC e o apoio do Credicor encerram a terceira edição da Campanha Higiene Pessoal.

Em nome da entidade, o presidente agradece o envolvimento e a participação de todos.

“O sucesso da campanha se resume no envolvimento dos profissionais, das seguradoras associadas, das entidades de classe, dos corretores, dos prestadores e sem essa união não seria possível atingir esta marca de mais de 48 mil itens arrecadados. Obrigado!”.

E é com esta avaliação de sucesso que o SindsegSC através dos representantes dos grupos de trabalho e comissões farão a distribuição dos produtos arrecadados às entidades e famílias necessitadas.


Meio ambiente e energia: um falso conflito para o Brasil

Adilson de Oliveira* 

Usina Hidrelétrica de Energia (UHE) em Jirau, em Rondônia (RO). 

O processo civilizatório está intimamente vinculado ao diálogo da humanidade com a natureza. 

A revolução industrial marcou uma inflexão nesse diálogo ao centrar no consumo de recursos fósseis a expansão do consumo de energia. 

Desde então, o incremento do bem-estar da humanidade passou a exercer pressão sobre a disponibilidade de recursos fósseis do planeta e, consequentemente, sobre a capacidade de os ecossistemas absorverem os gases resultantes de sua combustão.

A engenhosidade humana tem permitido superar a preocupação com o esgotamento físico dos recursos fósseis, porém com concentração de riqueza e com tensões geopolíticas crescentes. 

No entanto, a comunidade científica identifica nos eventos climáticos extremos, induzidos pela concentração de gases na atmosfera, um risco para o bem-estar conquistado pela humanidade. 

Para mitigar, senão evitar, esse risco, a comunidade científica indica ser indispensável uma transformação no padrão de consumo das sociedades industriais.


Eficiência energética

"Nossa política energética tem negligenciado as políticas de eficiência, nas quais reside o maior potencial de redução das emissões"

A diplomacia ainda não conseguiu propor uma agenda coletiva de ação para a redução do consumo de combustíveis fósseis. 

No entanto, os países têm adotado metas unilaterais para a mitigação de suas emissões que, sem comprometer a melhoria do bem-estar de sua população, permitem reduzir seu consumo de recursos fósseis. Para alcançar esse objetivo, são adotadas dois conjuntos de políticas. 

O mais importante deles visa reduzir o consumo de energia com incrementos da eficiência energética dos equipamentos, dos processos e da logística de transporte. O segundo busca fomentar a substituição dos combustíveis fósseis na geração de eletricidade e nos motores a combustão interna.

O Brasil também adotou metas unilaterais para a redução de suas emissões de gases. Contudo, nossa política energética tem negligenciado as políticas de eficiência, nas quais reside o maior potencial de redução das emissões. 

Essa negligência é recorrentemente justificada com o argumento falacioso de que, sendo nossa matriz energética majoritariamente composta por fontes renováveis, medidas de eficiência energética teriam pouco efeito do ponto de vista das emissões de gases. Trata-se de um grande equívoco.

A maior parcela renovável de nossas emissões de gases está vinculada ao desmatamento descontrolado da Amazônia. 

E a expansão da oferta de eletricidade está programada para ser suprida com a construção de hidrelétricas naquela região. Ainda que as hidrelétricas amazônicas não sejam o único fator do desmatamento descontrolado da região, são inegáveis os efeitos socioambientais dessas obras cujos condicionantes os órgãos governamentais se mostram incapazes de fazer cumprir. 

Mais ainda, como as centrais hidrelétricas amazônicas necessariamente não podem ter reservatórios relevantes, sua operação econômica fica dependente da operação dos reservatórios hidrelétricos existentes na região Sudeste. 

Dessa forma, o imenso potencial eólico ambientalmente amigável, que também necessita desses reservatórios para garantir sua economicidade, é reduzido drasticamente, e a expansão do parque gerador termelétrico torna-se indispensável para garantir a confiabilidade do suprimento de eletricidade.


Oportunidade nos transportes

"Após a identificação de reservatórios gigantes no pré-sal, a política de fomento ao consumo de biocombustíveis perdeu impulso e, mais importante, os incentivos governamentais foram direcionados para o transporte individual"

O núcleo duro da transformação da matriz energética reside no sistema de transportes. 

O Brasil adotou política pioneira na substituição dos recursos fósseis pelos biocombustíveis com o uso do etanol combustível. Porém, sua logística de transportes permanece assentada essencialmente nas rodovias. 

Após a identificação de reservatórios gigantes no pré-sal, a política de fomento ao consumo de biocombustíveis perdeu impulso e, mais importante, os incentivos governamentais foram direcionados para o transporte individual. 

Consequentemente, nossas emissões de gases vinculadas à logística de transporte estão crescendo rapidamente.

A reorganização do mercado energético em torno de recursos energéticos não fósseis será necessariamente um processo longo. 

Ela é mais fácil de ser empreendida no sistema elétrico, no qual basta conectar as centrais alimentadas com recursos renováveis à malha de distribuição elétrica. 

Ela é mais complexa no setor de combustíveis, em que a transformação depende em larga medida de mudanças na logística de transportes.

As incertezas que atualmente cercam o mercado do petróleo, principalmente a volatilidade de seu preço, dificultam essa transformação. 

O suprimento seguro de petróleo é indispensável para que essa reorganização ocorra de forma sustentada e socialmente justa. 

Com matriz energética pouco intensiva em combustíveis fósseis, amplo potencial de fontes renováveis e supridor de petróleo seguro, o Brasil está credenciado para assumir papel central na liderança do processo de reorganização do mercado energético global. 

Para tanto, é preciso abandonar a percepção conflituosa entre ambiente e energia para abraçar as sinergias entre a proteção do meio ambiente, o progresso social e a expansão do consumo de energia.


*Adilson Oliveira é professor do Instituto de Economia da UFRJ

Empresários de Agências de Receptivo se reúnem no Convention Bureau

As empresas do segmento de turismo receptivo associadas ao Balneário Camboriú Convention & Visitors Bureau vêm trabalhando para formar um grupo organizado do segmento. 


As reuniões já estão acontecendo há dois meses na entidade e contam com o apoio técnico do Sebrae/SC, que auxilia o grupo com uma consultoria especializada. 

Nas primeiras reuniões, o grupo discutiu o planejamento estratégico que vai adotar, trabalhou na elaboração de ações que buscam aumentar a representatividade do setor perante o poder público e o trade, além de iniciativas como capacitações e ações em conjunto com o Convention para promoção do destino.

De acordo com a empresária Ana Maria dos Santos, da empesa Vip Mar Turismo e Receptivo, uma das responsáveis pela motivação para formação do grupo, os empresários e gestores participantes estão com bastante expectativa com a criação deste grupo. 

“Há tempos estamos tentando buscar uma forma de fazer com que o turismo receptivo seja visto e reconhecido, principalmente para uma cidade turística como a nossa. 

É o receptivo que roteiriza, que centraliza os atrativos naturais e agencia isso, oferecendo aos mercados e ao público. A gente precisava unir essa classe, que estava muito dividida”, diz.

Para a Gerente Executiva do Balneário Camboriú Convention & Visitors Bureau, Adriana Both De Pin, é muito importante que cada segmento encontre uma forma própria de  falar de suas necessidades, ações e objetivos, além dos problemas que tem em comum para a busca de soluções. 

“O receptivo dentro do Convention é um dos principais segmentos para a promoção do destino e consequentemente a captação de eventos. 

Por isso, ter o setor organizado é fundamental para o sucesso desse trabalho”, finaliza.


Crédito da imagem: Roberta Watzko

Pesquisa mostra que empresas estão dando mais valor à sustentabilidade

64% de 3.344 executivos de diversos países dizem que estão racionalizando o uso da energia em suas companhias. 63% trabalham para reduzir os resíduos e 59% se preocupam com sua reputação com relação à sustentabilidade.

Carbono Brasil - Divulgação 



Por Jéssica Lipinski, Instituto CarbonoBrasil


Levantamento com 3.344 executivos de diversos países destaca que 64% estão racionalizando o uso da energia em suas companhias, 63% trabalham para reduzir os resíduos e 59% se preocupam com sua reputação com relação à sustentabilidade

A sustentabilidade já é um assunto abordado pelo setor empresarial há um bom tempo, e uma nova pesquisa realizada pela consultoria McKinsey & Company Global com líderes corporativos afirma que esse conceito está se tornando uma parte cada vez mais estratégica e integrada às companhias, apesar de algumas dificuldades em adotar plenamente práticas de sustentabilidade.

Intitulada Sustainability’s Strategic Worth (Valor Estratégico da Sustentabilidade), a pesquisa foi realizada com base nas respostas de 3.344 representantes do setor corporativo de diversas regiões, indústrias, empresas e especialidades, e revelou que a principal razão pela qual os executivos buscam a sustentabilidade, com 43% dos votos, é alinhar esse conceito com suas metas, missões e valores empresariais. 

Em 2012, última edição da pesquisa, esse índice era de 30%.

Segundo a consultoria, nas últimas versões do estudo, a maioria dos respondentes, quando questionados sobre as razões das companhias para buscar a sustentabilidade, citava o corte de custos e a gestão da reputação das firmas.

Já na última edição, a gestão de reputação ficou em segundo lugar como a razão mais popular, citada por 36% dos executivos (em 2012 foram 35%), e o corte de custos ficou com 26%, uma grande redução em comparação com os 36% de 2012.

“Uma razão para a mudança pode ser os próprios líderes das companhias acreditarem que a questão é mais importante. Os CEOs estão duas vezes mais propensos que eram em 2012 a dizer que a sustentabilidade é sua principal prioridade. 

Uma parte maior de outros executivos também colocam a sustentabilidade como um dos três principais itens da agenda de seus CEOs”, elucidaram Sheila Bonini and Anne-Titia Bové, que desenvolveram a análise da pesquisa.

O número de CEOs que citaram a sustentabilidade como principal prioridade quase triplicou para 13% em 2014 com relação aos 5% de 2012. 

Contudo, o número de executivos líderes que citaram a sustentabilidade como uma das três principais prioridades caiu de 37% para 36% no mesmo período. 

O número de outros executivos que veem a sustentabilidade como uma das três principais prioridades aumentou de 24% para 32%.


Desafios

Bonini e Bové afirmaram também que, com a sustentabilidade aumentando em significância, entender todo o seu valor se tornou mais desafiador – em parte pelo fato de que, quanto mais as companhias priorizam a sustentabilidade, mais o conceito precisa ser integrado aos negócios, o que pode levar a mudanças no sistema produtivo.

Por exemplo, das 13 principais atividades de sustentabilidade elencadas pela McKinsey, 64% dos executivos disseram estar reduzindo o uso da energia em suas operações, 63% afirmaram diminuir os resíduos e 59% declararam gerir sua reputação corporativa em sustentabilidade.

“Essas ações foram citadas mais frequentemente em 2011 e 2012, e uma parcela maior de executivos agora identifica a gestão da reputação como uma atividade essencial”, observaram as analistas.

Mas outros itens, contudo, apresentaram uma implementação mais problemática. O relatório cita como exemplo a extensão do ciclo de vida dos produtos, que ainda deixa a desejar na maioria das empresas.

“Hoje, limitações de recursos estão criando preços e volatilidade sem precedentes nos mercados de recursos naturais. 

Ainda assim, os resultados indicam que a maioria das companhias sequer começaram a implementar estratégias que estendam a vida de seus produtos e consequentemente reduzam a dependência de recursos de uma forma significativa”, coloca o texto.

“De acordo com outra pesquisa nossa, há um enorme potencial de valor na melhor concepção e otimização de produtos para diversos ciclos de desmontagem e reutilização. 

Companhias visionárias deveriam começar a investir nesta integração desses produtos, para o benefício da sociedade e para seus resultados. Apenas com materiais, as companhias poderiam economizar possivelmente mais de US$ 1 trilhão por ano”, continua o documento.

Diferentes abordagens para práticas de sucesso


Para identificar práticas de sucesso na implementação da sustentabilidade como estratégia corporativa, Bonini e Bové apontaram quatro abordagens distintas para a organização das práticas sustentáveis: apoio dos líderes, foco em execução, orientação externa e integração profunda.

“A primeira abordagem é caracterizada por líderes ativamente engajados nas companhias, incentivos a funcionários e estratégias claras; 
a segunda, por uma abordagem clara, responsabilidade e compromisso dos gestores intermediários; 
a terceira, pelo uso de ideias externas, redes e relacionamentos, assim como o compromisso dos gestores intermediários; 
e a quarta, pelo incentivo a funcionários para um trabalho sustentável, foco em talentos e compromisso com a sustentabilidade de todos os níveis de gestão”, comentaram as analistas.

“Nossos líderes de sustentabilidade estão representados em cada uma dessas quatro abordagens, confirmando que não há uma única fórmula para o sucesso em sustentabilidade”, continuaram Bonini e Bové.

As autoras concluíram que, para ir em frente com a aplicação da sustentabilidade em toda a cadeia de produção, as empresas devem incluir em suas estratégias três ações:
 
estender o ciclo de vida de seus produtos; 

buscar tecnologias que levem à melhoria dos índices de sustentabilidade; 

e focar nas estratégias de sustentabilidade que se quer adotar, como o desenvolvimento econômico ou mudanças de práticas de negócios, e depois dessa definição, desenvolver a estratégia com não mais de cinco prioridades claras e bem definidas.


Fonte: Carbono Brasil - EcoAgência

Nestlé está entre as empresas mais sustentáveis segundo Ranking Global de Sustentabilidade 2014

FONTE/AUTOR.: LÍCIA SOARES



A Nestlé, empresa líder em Nutrição, Saúde e Bem-Estar, está na 5ª posição entre as empresas mais sustentáveis do mundo.

Os dados são do estudo Sustainability Leaders Report, realizado pela Globescan and SustainAbility. O reconhecimento reforça o compromisso da companhia com a sociedade e evidencia a relevância dos pilares Nutrição, Água e Desenvolvimento Rural, fundamentais à saúde da cadeia produtiva.

As ações da Nestlé estão alinhadas ao conceito Criação de Valor Compartilhado, plataforma mundial de responsabilidade socioambiental, a empresa se fundamenta na premissa de que, para o sucesso dos negócios no longo prazo, tão importante quanto gerar valor para os acionistas é gerar valor para a sociedade em que a empresa está inserida. 

Ranking Global de Sustentabilidade é publicado anualmente e conta com a participação de 887 stakeholders em 87 países.

Saiba mais sobre os programas da Nestlé:


Sobre a Nestlé - É a maior empresa mundial de nutrição, saúde e bem-estar, com operações em 194 países e fábricas em 86 países. 

No Brasil, instalou a primeira fábrica em 1921, na cidade paulista de Araras, para a produção do leite condensado Milkmaid, que mais tarde seria conhecido como Leite Moça por milhões de consumidores. 

A atuação da Nestlé no Brasil abrange segmentos de mercado achocolatados, biscoitos, cafés, cereais, cereais matinais, águas, chocolates, culinários, lácteos, refrigerados, sorvetes, nutrição infantil (fórmulas infantis, cereais infantis e papinhas prontas para o consumo), nutrição clínica, produtos à base de soja, alimentos para animais de estimação e serviços para empresas e profissionais da área de alimentação fora do lar. 

Atualmente, a rede de distribuição dos produtos cobre mais de 1.600 municípios dos mais diversos tamanhos. 

A Nestlé Brasil e suas empresas colig adas estão presentes em 99% dos lares brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel. 

A empresa tem 31 unidades industriais, localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. 

Emprega mais de 21 mil colaboradores diretos e gera outros 220 mil empregos indiretos, que colaboram na fabricação, comercialização e distribuição de mais de 1.000 itens.

Pirelli lidera em índices de sustentabilidade

Pelo oitavo ano consecutivo, a Pirelli foi nomeada líder mundial do segmento de pneus nos Índices de Sustentabilidade Dow Jones
Pirelli lidera em índices de sustentabilidade


















A Pirelli foi nomeada, pelo oitavo ano consecutivo, líder mundial no sector ATX Auto Components dos Índices de Sustentabilidade Dow Jones, com uma pontuação de 85/100 , em comparação com a média do sector que é de 48/100.

Os resultados dos índices de sustentabilidade Dow Jones (DJSI) foram anunciados, esta quinta-feira, pela S&P Dow Jones, uma das maiores consultoras financeiras e de marketing do mundo, e pela RobecoSAM, empresa especializada em investimentos com foco exclusivo em Investimentos de Sustentabilidade.

O resultado da avaliação contempla o desempenho de 2500 empresas com o maior “free-float” no índice da S&P Global Broad Market, entre as relacionadas de 59 sectores, de 47 países. 

Esta avaliação integra critérios económicos, ambientais e sociais, tendo um forte foco em valor a longo prazo para os accionistas.

Mais uma que investe em eco fashion: Mormaii

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Vestido longo (R$ 169,90) pra curtir o calçadãoPróximaVer mais fotos
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A onda sustentável vai pegando cada vez mais marcas de moda – que bom, né? A última a entrar nessa foi a Mormaii, com uma linha especial chamada Eco Vibe
Ela já está nas lojas e usa mix de fios desfibrados (resíduos de algodão colorido, por exemplo) e fibras de garrafa pet (cada quilo de fibra usa 22 garrafas de dois litros – ou seja, são 22 garrafas de plástico a menos no lixo, e um rolo de malha equivale a 165 garrafas!). 
Toda a produção é feita no Brasil, em oficinas de costura de Garopaba, em Santa Catarina
Na galeria, que você acessa clicando na foto, dá pra ver peças e preços!
Mormaii: 0800-644-7711

Hugh Jackman criou um e-commerce que insere pequenos produtores de café no mercado global

Por Vicente Carvalho


Hugh Jackman provou que a sua luta por um mundo melhor não é só nas telonas. 
A partir de uma experiência vivida como embaixador da “World Vision” (ONG cristã), o astro de Hollywood criou uma empresa de e-commerce chamada “Laughing Man”, (Em tradução livre: O homem risonho) que incentiva o comércio justo e insere pequenos produtores de café no mercado global.
Tudo começou quando o ator viajou com a “World Vision” para a Etiópia e conheceu Dukale, um pequeno fazendeiro que dependia de sua produção de café para sustentar a sua família.
“Dukale produzia um café orgânico de alta qualidade, mas não conseguia vendê-lo por um preço justo para manter o seu negócio.” – afirmou.
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Já que o mercado de café não estava estruturado para beneficiar pequenos produtores, Jackman sentiu a necessidade de criar uma ponte entre eles e o consumidor final, permitindo a comercialização de mercadorias por um preço justo.  “Isso não é caridade, nós estamos no mercado de café.” – frisa Jackman 
– “Eu precisava criar um modelo de negócios em parceria com pequenos produtores para ganhar maior acesso ao mercado”.  
Assim surgiu o Laughing Man, loja virtual que reúne essa produção independente de café e reinveste toda a sua receita nos seus próprios produtores.
Para Hugh Jackman, a história de Dukale é apenas um exemplo de muitos. Hoje, eles possuem apenas produtores de café como parceiros, mas o ator esclarece que o seu objetivo é incubar diferentes produtos e ideias. 
“Quero que o Laughing Man seja um lugar onde muitas histórias possam ser contadas.” 
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Texto de Michel Ribeiro.


Fonte: www.razoesparaacreditar.com

PLANEJE O SEU DIA MUNDIAL SEM CARRO E PRATIQUE SUSTENTABILIDADE!

 PorBlog Mormaii













Na próxima segunda-feira, 22/09, comemora-se o Dia Mundial Sem Carro. 
Nessa data, as pessoas são estimuladas a trocar seus automóveis por meios de transporte que ajudem a preservar o meio ambiente.
Para que você também embarque na causa sem comprometer o andamento do seu dia, separamos algumas dicas que podem lhe ajudar a se organizar em cada momento de deslocamento.
- Escolha um meio de transporte alternativo que leve você até o trabalho, mas que também seja uma alternativa de exercício para o seu corpo ao longo do trajeto. Bicicletas e skates são ótimas opções para isso. Obs: Caso tenha disponibilidade, procure fazer o percurso antes para estimar o tempo necessário no dia.
- Se você tem filhos e normalmente leva eles de carro até a escola no mesmo momento em que sai para trabalhar, faça uma reunião com pais e membros da instituição e sugira a reserva de ônibus escolares para transportar os alunos no dia. Assim, você contribui com algumas turmas de carros a menos andando por aí.
- Quando for sair para almoçar, opte por algum restaurante que seja mais próximo do seu trabalho – justamente para que você não tenha tanto trabalho de deslocamento num período tão curto de tempo e possa ir caminhando.
- Caso você tenha alguma reunião agendada fora do escritório, consulte os itinerários dos ônibus e saiba quais linhas podem lhe levar e lhe trazer de volta depois – sem que para isso você tenha que dar mil voltas durante. Obs: Não esqueça de sair com antecedência para não chegar com atraso.
- No final do dia, volte para casa a bordo do meio de transporte que lhe levou de manhã – mas sem antes aproveitar o tempo livre para dar uma volta pelo calçadão da praia.
Planejamento traçado, só falta traçar cada caminho sem tirar o carro da garagem!
Sinta-se Mormaii no Dia Mundial Sem Carro.

Um laboratório cidadão usa a própria cidade como experimento para gerar iniciativas que transformem a cidade


A nova iniciativa utiliza, na verdade, a cidade como laboratório e não tem nada a ver com um laboratório tradicional de análises clínicas ou pesquisa. Nele qualquer pessoa pode discutir, vivenciar atividades e experimentar a cocriação de projetos voltados para inovação social.

O Translab é o primeiro laboratório cidadão ou living lab do Rio Grande do Sul e é aberto para as pessoas que queiram cruzar arte, ciência e tecnologia, a fim de transformar a vida na cidade, seja, por exemplo, em um projeto de mobilidade acessível, de design para inclusão etc.


“O Translab entende que os benefícios sociais acontecem quando o processo de inovação inicia e acontece pelas pessoas. 

Para isso é preciso promover o fortalecimento do diálogo com as demais interfaces do governo, das corporações e universidades”, afirma Aron Litvin, um dos coordenadores do Translab.

“Um projeto de inovação social não deve ser confundido com voluntariado ou assistencialismo. 

É importante pensar a estratégia de sustentabilidade econômica como um negócio”, adverte outro coordenador do laboratório, o psicólogo Daniel Caminha.

De acordo com ele, o foco no capital humano para soluções inovadoras vem ao encontro do aprender fazendo, da experimentação e do compartilhamento de conhecimento.

“A cultura maker é outro fator crucial do laboratório, por isso o Translab tem um espaço com estilo de atelier para criação livre e prototipação que acolhe processos de construção em madeira, plástico, papelão e equipamentos eletrônicos”, explica.


Paxart 2
Entre os processos de imersão com teorias e práticas passando por planejamento e cocriação em busca de descobertas para o desenvolvimento de projetos no Translab, vale destacar os quatro projetos abaixo:

Paxart – oferece aprendizagem vivencial em arte urbana aplicando técnicas de pintura, grafite, murais, posters e colagens. Por exemplo, em um dos grupos, desenhou-se pelas paredes e muros da casa onde está o Translab e os alunos fizeram cartazes que depois foram colados pela cidade livremente.

A Pezito – grupo de caminhada que faz o trajeto casa/escola e vice-versa para crianças e adolescentes de 7 a 13 anos, sendo que além do guia, a família participa. A ideia é ampliar a convivência, aumentar os laços com o bairro, diminuir a obesidade infantil e o uso de carro.

Guif – um grupo de designers de produto ensina as pessoas a criarem mobiliário, no caso inicial e para leigos, banquinhos de madeira. Há noções de materiais, aplicação e o processo de design é totalmente aberto.

Raiz Urbana – incentiva a conscientização e produção de alimentos em ambiente urbano. Eles estão com um trabalho em uma escola pública (Escola Estadual de Ensino Fundamental Ivo Corseuil) bem interessante que a educação ecológica está em toda proposta pedagógica e toda comunidade escolar participa. 

Há uma horta na escola e a consciência sobre a cadeia alimentar ampliou.

Raiz Urbana - feira 1
Para saber mais sobre o laboratório e participar das atividades, basta acompanhar pelo site da TransLab.

C40: Megacidades reunidas com o poder de mudar o mundo

Mundo – 40 cidades mais populosas do mundo se reúnem para desenvolver projetos a fim de reduzir emissões de gases de efeito estufa
Ivana Varela e Felipe Lima, para o Procel Info
 
Mundo - A Rede de cidades C40, ou “Climate Leadership Group” é formada por representantes das maiores cidades do mundo e tem como objetivo criar soluções para tornar o planeta cada vez mais sustentável. 



O grupo foi criado em Londres, inicialmente por 18 megalópoles em 2005, a fim de oferecer ações mais eficientes às cidades, que servem hoje de referência no mundo inteiro.

Com nove anos de existência, hoje o grupo já conta com mais de 60 cidades entre membros e afiliadas e é responsável por 21% do PIB global. Elas se reúnem anualmente para realizar diversos eventos ao redor do mundo debatendo ideias e descobrindo soluções para fomentar políticas públicas de redução de gases causadores do efeito estufa e promover ações para projetos de eficiência energética.

Ações no setor de iluminação pública e transportes públicos coletivos são prioridades para as cidades participantes. Também são pautadas ações no setor de mobilidade urbana, resíduos residenciais, aterros, regulamentos de obras, fornecimento de água e planejamento urbano. 

Mais de 80% dessas ações foram colocadas em prática depois da criação da C40 e a intenção é que as experiências sejam replicadas para outras cidades do mundo.

A cidade de Copenhague foi uma das maiores incentivadoras do uso da bicicleta como meio de transporte e foi replicado com sucesso em Bogotá, Barcelona e Paris. 

Los Angeles possui mais de 2 mil ônibus movidos a gás natural e tem faixas exclusivas para carros com mais de uma pessoa, além da alta produção de energia de fonte renovável. Londres, Estocolmo e Tóquio aderiram o pedágio urbano, a ideia é cobrar uma taxa para evitar a circulação de veículos no centro da cidade. 

Paris teve a proposta de incentivar o aluguel de carros elétricos, disponibilizando três mil automóveis em estações por toda a cidade. São Paulo está replicando esta ideia. Seul possui o "dia sem carro", quem adere recebe descontos em impostos. 

Vem de Chicago o exemplo de usar luzes LED em semáforos da cidade, a medida economizou gastos de energia em 85%. Belo Horizonte destacou-se replicando esta ideia. 

O ótimo sistema de transporte público de Nova York é um dos principais pilares da proteção do meio ambiente, lá até o prefeito usa o metrô para se locomover. São Paulo está engajada com a captação de gás que sai dos resíduos e se transformam em energia. Bogotá, Santiago, Rio de Janeiro e São Paulo ganharam projetos com ônibus elétrico e híbridos, que são os modernos BRTs. 

Além de aumentar enormemente a capacidade de passageiros em transporte público, diminuindo o número de ônibus nas ruas e engarrafamentos, também reduziu a emissão de poluentes locais e ruídos.
“As cidades da C40 vivem grandes transformações e passaram a receber um olhar mais atento do mundo”

No Brasil, são membros da C40, as metrópoles São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Porém, alguns municípios possuem projetos transformadores do mercado e se orgulham dos benefícios alcançados. 

Como é o caso do Parque da Cidade em São Paulo que hoje possui projetos já em execução de ciclovias, reciclagem, eficiência energética e prédios sustentáveis. E do bairro Pedra Branca, na cidade Palhoça, em Santa Catarina.

O projeto de desenvolvimento Pedra Branca tem o objetivo de fornecer a seus residentes todas as funções básicas de uma cidade. Marcelo Gomes, diretor do empreendimento Pedra Branca, afirma que o projeto é utilizado como um laboratório de experiências que poderão ser estendidas para as maiores cidades do mundo. 

“Pedra Branca tornou-se uma amostra para o mercado brasileiro, com ciclovias, melhores tecnologias em iluminação e amplo projeto social de integração comunidades ao redor. 

O conceito de urbanismo sustentável visa repensar a cidade para a qualidade de vida das pessoas, e não dos automóveis'', esclarece. ''Hoje a Pedra Branca é um case, um exemplo a ser seguido'', completa. 

O bairro foi considerado exemplo de sustentabilidade pela Conferência das Nações Unidas na Rio+20, proporcionando a oportunidade de Palhoça participar do grupo como cidade afiliada.

Por falar em Rio+20, o evento ocorrido em 2012 no Rio de Janeiro, que envolveu chefes de Estado, contribuiu para a C40 ganhar maior visibilidade, principalmente quando revelou a missão de que tentaria reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 248 milhões de toneladas até 2020. 

Como ressalta Adalberto Maluf, diretor da entidade no Brasil, após o evento, diversas entidades entraram em contato interessadas. 

“Estamos dando prioridade à cidades, pois a ideia do grupo é ser uma ação de cidades voltada para as próprias cidades. Nosso objetivo é atingir 100 delas até 2025''.

Ainda segundo Maluf, “As cidades da C40 vivem grandes transformações e passaram a receber um olhar mais atento do mundo”.

Orientação solar garante conforto

Fernanda Bertola
O aconchego que a luz do sol traz no inverno pode se tornar um problema quando chega o verão. 

Por essa razão, um projeto arquitetônico que valorize a entrada de raios solares em horários de temperaturas mais amenas ajuda a manter a temperatura interna de um imóvel confortável.

Segundo o arquiteto José Carlos Mendes Cardoso, mestre em Eficiência Energética e Conforto Ambiental e professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), na região de Maringá, onde as temperaturas no verão ultrapassam os 30ºC, devem receber o sol da manhã ambientes como salas e quartos, para evitar o "calorão" da tarde. 

Já em cidades como Curitiba, onde faz frio durante a maioria dos meses no ano, o sol da tarde é o desejado. De qualquer forma, o sol vespertino é bem-vindo em áreas como piscinas e de serviço.

Ele destaca que quando há liberdade para se trabalhar o projeto no terreno, é possível rotacionar o imóvel para encontrar a melhor iluminação. No entanto, quando não é possível, existem recursos que podem ajudar a diminuir a incidência dos raios solares, como o uso de vidros reflexivos e de venezianas.

Esse é o caso de edifícios em que existem quatro apartamentos por andar. Segundo ele, é preciso utilizar tais recursos, já que, por mais que se tenha liberdade para rotacionar, não é possível obter a mesma iluminação em todas as faces.

Segundo o arquiteto César Godoy, mestre em Eficiência Energética e professor da Unicesumar, o ideal é que o comprimento da edificação (a fachada) fique no eixo leste/oeste. Na face oeste, ele explica que é difícil de controlar a entrada da luz, que incide predominantemente à tarde. "Na fachada oeste pega o sol da tarde e consequentemente maior índice de raios UV, que são inclusive prejudiciais à saúde".

A fachada leste, segundo ele, recebe mais sol da manhã. Já na face norte há mais incidência de luz ao longo do dia (entre 9h e 15h durante o verão), porém a possibilidade de controle é maior. "Podemos fazer um beiral, um sombreamento da fachada. Na Roma Antiga as cidades já eram construídas com base nessas informações", menciona.

Segundo o arquiteto, na fachada sul também há incidência do sol - maior em um determinado período do dia, de um determinado período do ano - durante o inverno, os ambientes voltados para o sul ficam menos aquecidos.

Durante o solstício de verão, Godoy explica que no hemisfério sul o sol fica quase a pino. Já no inverno, a luz incide de maneira angulada, variando conforme a latitude. Para Cardoso, "se o ambiente receber o sol da manhã no inverno, no verão não haverá grande grandes problemas", porque não há grandes variações quanto à face em que a luz incide.

Godoy destaca que com um estudo de carta solar é possível criar recursos para aproveitar a luz só quando desejado. "É possível calcular o tamanho de um beiral para que, quando estivermos no inverno, a luz solar entre pela janela da sala ou do quarto, enquanto no verão, haja sombra no mesmo ambiente".

O estudo de insolação, cruzado com o de ventilação, garante conforto térmico ainda maior. Segundo Cardoso, para uma boa ventilação, "temos uma predominância de ventos na face noroeste". Portanto, torna-se ideal um projeto que permite a entrada de sol durante a manhã em ambientes como quarto e sala e possibilite uma boa ventilação, com aberturas estratégicas para a entrada de ar nesses ambientes.

Para se ter ideia da importância do aproveitamento da luz natural, de acordo com informações do site do Centro Brasileiro de Informação de Eficiência Energética, Procel Info, a partir de 2020 todos os edifícios públicos federais, inclusive os alugados deverão ter o selo Procel Edifica. Godoy explica que aproveitar a luz natural é uma prática que ajuda não só a criar conforto térmico, mas contribui com a economia de energia gasta com a utilização de ar-condicionado, por exemplo.

Quem deseja aproveitar a luz natural deve investir num projeto antes da construção do imóvel. "Costumo dizer para os meus alunos que 50%, ou mais, dos problemas relacionados à insolação podem ser resolvidos durante a fase da implantação", diz Godoy.

IDEAL
"...se o ambiente receber o sol da manhã no inverno,no verão não haverá grande grandes problemas...
José Carlos M. Cardoso
Arquiteto

IMÓVEIS PRONTOS
- Ao comprar apartamentos ou casas, a visita deve ser feita no período da tarde.
- Aproveite para identificar quais cômodos recebem maior incidência de luz antes de fechar o negócio. 


INSOLAÇÃO. Quartos e salas devem receber o sol matutino para garantir temperatura agradável durante o verão. —FOTO: DIVULGAÇÃO