Empresas focam retorno sustentável para atrair investidores, diz relatório




DANIELLE BRANT


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A nova geração de investidores, capitaneada pelos millennial -nascidos entre 1980 e 2000- e pelas mulheres, demanda que as empresas ofereçam não só retornos financeiros, mas também sociais e ambientais, mostra relatório do banco UBS.

O relatório "Negócio de impacto" fala sobre como as empresas têm se movimentado para atender a essas exigências de sustentabilidade que fogem da atuação tradicional em filantropia e meio ambiente.

Segundo o estudo, um crescente número de pessoas e instituições busca negócios e investimentos de negócios que vão além de uma abordagem de investimento exclusiva e que entreguem retornos financeiros e sociais ou ambientais simultaneamente. Os millennial e as mulheres lideram uma "ampla onda" de demanda que se espalha na sociedade, diz o relatório.

"Empresas que foquem tanto nos retornos sociais quanto nos financeiros têm mais possibilidade de atrair capital de novas gerações de millennial e mulheres que querem ganhar dinheiro e fazer bem à sociedade", diz o estudo.

É natural, então, que as agendas de gerar lucro econômico e dar retorno à sociedade se unam sob o guarda-chuvas de "negócios de impacto", afirma Sylvia Coutinho, presidente do UBS Brasil.

"Além de se preocuparem com a sustentabilidade dos seus negócios, se preocupam em gerar externalidades positivas para a sociedade como um todo. Um exemplo de empresa Brasileira que representa esta pauta é a Natura, que é um exemplo de sustentabilidade não só aqui, mas no mundo", afirma.

Essa demanda acaba se tornando uma pressão crescente para que as empresas não apenas minimizem seus potenciais impactos negativos, mas também proativamente impulsionem o efeito positivo na sociedade enquanto aumentam seus retornos comerciais.

"Existirá cada vez mais uma pressão, tanto por parte das novas gerações de colaboradores e talentos, quando por parte dos consumidores, em somente se associar a empresas que consigam demonstrar que têm uma genuína preocupação com sustentabilidade e o impacto que geram na sociedade", afirma Coutinho.

"Este será, espero, o capitalismo 4.0, onde o setor privado passa também a atuar de maneira proativa e relevante para solucionar problemas socioambientais, agenda hoje que temos tendência a delegar aos governos. "

O estudo lembra que empresas com ações em Bolsa que causam danos ambientais têm sido penalizadas pelos acionistas.

No Brasil, há o exemplo da Vale em 2015. O rompimento de uma barragem da Samarco -que tem a Vale como uma de suas acionistas- em Mariana (MG) provocou um desastre ambiental e fez as ações da mineradora recuarem 5,7% no dia seguinte à tragédia. 

Foram cinco pregões seguidos de desvalorização, e a Vale acabou sendo retirada do índice de sustentabilidade de Bolsa brasileira.

Na Europa, a montadora Volkswagen passou por situação semelhante, ao vir à tona que ela usava um software para manipular testes que verificavam as emissões de gases poluentes por veículos. Nos dias seguintes à publicação das primeiras denúncias, as ações da empresa chegaram a acumular desvalorização de 42,2%.

De acordo com o relatório "Investimentos Globais Sustentáveis", produzido em 2016 pela Aliança Global de Investimentos Sustentáveis, ativos gerenciados com critérios de investimento responsáveis cresceram de US$ 18,3 trilhões em 2014 para US$ 22,9 trilhões no ano passado.

Fonte: Folhapress

Estudo indica que eficiência energética pode reduzir custos de projetos de autogeração, como solar!



Levantamento realizado pela Comerc ESCO analisa o custo médio das soluções e seus respectivos paybacks, mostrando que a forma mais barata de reduzir os custos com energia é evitando o desperdício.

Produzir mais, utilizando menos recursos. Essa é a prerrogativa dos projetos de eficiência energética, que visam a utilização racional de energia elétrica e que vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. 

Segundo a EPE – Empresa de Pesquisa Energética, o país ficou 14% mais eficiente energeticamente entre 2005 e 2018, mas segue sendo um dos que menos investe na modalidade: é o 13º do ranking mundial, com US﹩ 3,26 per capita, enquanto na Alemanha, no topo do ranking, o investimento é quase 100 vezes maior (US﹩ 318,49 per capita).

Um levantamento realizado pela Comerc ESCO, empresa de eficiência energética do grupo Comerc Energia, mostra que a forma mais barata de disponibilizar o próximo MWh na rede é deixando de consumi-lo – porém mantendo a produção -, substituindo os equipamentos atuais por opções mais eficientes, antes de construir uma nova usina para gerar esse novo MWh, independentemente da fonte.

Para chegar a essa conclusão, foi feita uma comparação entre os custos de implantação de projetos de geração de energia e os custos de implantação de projetos de eficiência energética em diversas aplicações. 

Os resultados indicaram que ser mais eficiente e economizar energia é mais barato e vantajoso do que gerar energia no mesmo local de consumo.

“Ao analisar o custo da implantação das soluções de eficiência energética – seja ela de iluminação, ar comprimido ou refrigeração -, a economia proporcionada em MWh e o tempo de vida esperado para cada uma delas, sabemos qual seria o “custo” dessa energia. Ao se comparar esse valor com o custo da energia paga pelos consumidores, chegamos à economia proporcionada pelo projeto. 

Ao analisar mais de 40 clientes de nossa carteira, pudemos comprovar que a economia gerada pela eficiência energética é maior do que a obtida por meio da geração de energia nova no mesmo local de consumo, ou seja, é fundamental ser mais eficiente antes de gerar a sua própria energia”, afirma Marcel Haratz, CEO da Comerc ESCO.

Apesar de a autogeração poder oferecer um bom custo-benefício, seja no Mercado Livre ou no Ambiente Regulado, se há desperdício de energia, parte da economia gerada é jogada fora. 

Supondo que uma empresa consuma mensalmente 1000 MWh e, ao realizar um projeto de eficiência energética, identifique que 20% dessa energia é desperdiçada devido ao uso de equipamentos desgastados ou em mau funcionamento. Seu consumo, na realidade, é de 800 MWh/mês. 

“Equipamentos desgastados ou de tecnologia ultrapassada consomem muito mais energia do que os modernos. Soma-se a isso os prejuízos causados pela troca constante de peças e por paradas não programadas para conserto desses equipamentos, por exemplo. 
Substitui-los por equipamentos novos e em perfeito funcionamento resulta em maior produtividade, além da possibilidade de desenvolver um plano de manutenção preventiva e preditiva com monitoramento online”, comenta.

Para o CEO da Comerc ESCO, além da atratividade econômica, os projetos de eficiência energética oferecem mais sustentabilidade às operações. “Todos os projetos de eficiência energética reduzem as emissões de CO2, mitigando a pegada de carbono dos nossos clientes e contribuindo não só para a sustentabilidade do negócio, mas do meio ambiente. 

Eficiência energética deve ser o primeiro passo para otimizar o consumo e os gastos com energia elétrica. Quando o consumidor reduz o desperdício, a economia é garantida – e, caso ele opte por uma solução de autogeração, como solar, haverá economia na implementação do projeto e no custo da energia, além dos benefícios da utilização de energia limpa e renovável. 

Eficiência energética e geração de energia devem ser complementares” conclui Haratz.

No Brasil, o desperdício de energia é uma realidade com grandes impactos econômicos. Estima-se que, entre indústria e comércio, o país desperdice mais de 23TWh ao ano – o que representa 29% da geração de Itaipu em 2019.

Microsoft, Nike e Natura formam consórcio para zerar emissões de carbono

Grupo batizado de Transform to Net Zero também inclui Mercedes-Benz, Starbucks, Unilever e Danone. 

Aliança vai trabalhar com fundo de US$ 1 bilhão

Por Bloomberg



Satya Nadella, CEO da Microsoft: até 2050, a empresa pretende 
remover do meio ambiente o equivalente a todas as suas emissões 
desde a fundação, em 1975 (Germano Lüders/Exame)

Microsoft, Nike, Starbucks, Unilever e Danone formaram um consórcio dedicado ao compartilhamento de recursos e táticas para reduzir as emissões de carbono, reunindo esforços de algumas das maiores empresas globais que se comprometeram a tomar medidas contra a mudança climática.

O grupo, chamado “Transform to Net Zero”, também inclui a montadora Mercedes-Benz; a gigante dinamarquesa de transporte marítimo A.P. Moller-Maersk; a empresa indiana de tecnologia da informação Wipro; e a Natura

A aliança, que planeja recrutar outras empresas, vai trabalhar com o Fundo de Defesa Ambiental, sem fins lucrativos, e compartilhar informações sobre corte de emissões, investimento em tecnologia de redução de carbono e coordenação de metas de políticas públicas.

O que é moda sustentável? Saiba como aderir ao consumo consciente!


                         Clique aqui e acesse todas as imagens

A sustentabilidade e o consumo consciente são tendências universais na moda atual. Mas o que é, como funciona e como aplicar na rotina? O Purepeople explicou o princípio por trás destes conceitos e ainda listou 6 formas de aplicar a consciencia ambiental na hora da compra. Considerar apenas um dos itens listados já fará uma grande diferença. Aposte nessa trend!

A moda sustentável e consciente é cool! O consumo em larga estala está cada vez mais out, já que a preocupação com a natureza e a utilização de recursos naturais é um caminho inevitável no mundo em que vivemos. A partir disso, o Purepeople vai te ajudar a quebrar paradigmas e entender como aderir a tendência universal. Fique por dentro!

O QUE É MODA SUSTENTÁVEL?

Mas o que, de fato, é moda sustentável? Este conceito defende o mínimo impacto no meio ambiente no momento de produção e aquisição das roupas e acessórios. Dessa forma, o ideal é reduzir a poluição na produção das peças e optar por uma matéria-prima natural, através de produtos orgânicos ou reciclados.

CONSUMO CONSCIENTE: COMO APLICAR NA SUA ROTINA!

Montar um armário cápsula é uma boa forma de aderir ao consumo consciente. Mas isso não é tudo, afinal, cada pessoa possui um estilo de vida diferente o que significa que a quantidade é relativa. Prestar atenção na origem da peça também é importante, mas lembre-se que qualquer produção gera um impacto no meio ambiente. A solução para este nó grego, dessa forma, é ser, literalmente, consciente sobre a roupa adquirida, avaliando o preço, a matéria-prima, a durabilidade, a origem e a forma de fabricação.

CONFIRA IDEIAS PARA ADERIR A ESTA MODA E COMPRAR CONSCIENTE:

 A sustentabilidade e o consumo consciente são tendências universais na moda atual. Mas o que é, como funciona e como aplicar na rotina? O Purepeople explicou o princípio por trás destes conceitos e ainda listou 6 formas de aplicar a consciencia ambiental na hora da compra. Considerar apenas um dos itens listados já fará uma grande diferença. Aposte nessa trend!

A moda sustentável e consciente é cool! O consumo em larga estala está cada vez mais out, já que a preocupação com a natureza e a utilização de recursos naturais é um caminho inevitável no mundo em que vivemos. A partir disso, o Purepeople vai te ajudar a quebrar paradigmas e entender como aderir a tendência universal. Fique por dentro!

CONFIRA IDEIAS PARA ADERIR A ESTA MODA E COMPRAR CONSCIENTE:

1 - APOSTE EM TECIDOS ECO-FRIENDLY

Você sabia que uma garrafa PET pode se transformar em poliester e, por subsequência, em uma roupa? Invista em peças feitas a partir de tecidos eco-friendly e cruelty-free como materiais reciclados e orgânicos. Através desta reciclagem, é possível gerar fibras sustentáveis. As roupas que possuem este cuidado na hora da fabricação levam, até mesmo, certificados ambientais. Fique de olho!

2 - TINGIMENTO NATURAL: COMO FUNCIONA E POR QUE APOSTAR?

Outra opção é adquirir produtos com tingimento natural para que o pigmento não impacte na natureza ao ser descartado, prevenindo a contaminação do solo e água. Escolha roupas com métodos alternativos de coloração com tintas naturais e atóxicas.

3 - MARCA SUSTENTÁVEL: O QUE TER EM MENTE NA HORA DA COMPRA

Conheça a forma de fabricação da sua roupa! Algumas empresas investem em máquinas inteligentes na hora da produção para poluir menos. Além disso, descubra se a marca possui um sistema de economia e reutilização de recursos naturais como água e luz. Outra opção para se ter em vista é o modelo de economia circular do local, ou seja, se há um sistema de reutilização de descartes da produção como sobras de tecidos. Isso mostra a ecoeficiência da empresa.

4 - QUALIDADE DA ROUPA DEVE SER LEVADA EM CONSIDERAÇÃO

A qualidade da roupa também é um exemplo para ter em mente na hora do consumo consciente. Tecidos e acabamentos bem feitos significam uma maior durabilidade da peça e, consequentemente, um menor descarte. Para isso, invista em tendências atemporais.

5 - FAÇA A SUA PARTE E PRESERVE AS SUA ROUPA!

O impacto da moda no meio ambiente não termina no momento da compra da roupa, a maneira como a peça é utilizada também pode prejudicar a natureza. Preservar os produtos é uma forma de evitar a lavagem diária e, por consequência, o gasto de energia, água e desgaste do próprio. Evitar trocar de looks muitas vezes ao dia se torna uma contribuição.

6 - INVISTA NO BRECHÓ E MARCAS QUE AJUDAM A NATUREZA

Garimpar peças estilosas em um brechó é uma tarefa deliciosa e consciente. Apostar nestes tipos de fornecedores pode te ajudar a montar um visual retrô cool sem impactar no meio ambiente. Outra ideia é apoiar empresas com pautas conscientes, assim como Kate Middleton, com incentivo para ONGs e mais projetos ambientais.

(Por Ana Clara Xavier)

Fonte: http://www.purepeople.com.br