FecomercioSP abre inscrições para o 5º Prêmio de Sustentabilidade

                                     Crédito TUTU DIVULGAÇÃO
                               

Premiação reconhece os melhores projetos em quatro categorias: Empresa, Órgão Público, Academia e Reportagem Jornalística

São Paulo, 15 de dezembro de 2014Até o dia 10 de agosto estão abertas as inscrições para o 5º Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade, promovido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

O objetivo da ação é estimular a prática da sustentabilidade por meio de projetos que agreguem valor a novos modelos de negócios, serviços e produtos.

O principal critério levado em consideração para a escolha dos finalistas é a “inovação”, quesito que irá conduzir todo o processo de avaliação dos participantes. 

Além disso, a relevância para o negócio e para as demais partes interessadas e o nível de atendimento de um ou mais itens que compõem os 16 Princípios do Varejo Responsável fazem parte dos itens avaliados. 

Os princípios foram estabelecidos pela Fundação Dom Cabral, instituição que desempenha o papel de coordenador técnico da premiação.

Entre esses princípios, estão: 

ética nos negócios; procedência dos produtos; 
cadeia de suprimentos; 
empregados; 
operações do negócio; 
logística; 
atributos de qualidade dos produtos e serviços; 
atendimento; 
marketing; 
consumo consciente; 
crédito responsável; 
concorrência; 
interatividade com as comunidades; 
mercados inclusivos; 
autorregulação e interatividade com o Poder Público e o meio ambiente.

“A ideia é levar até o mercado práticas sustentáveis que tragam melhoria à qualidade de vida das pessoas e que contribuam para a rentabilidade e o crescimento das empresas, de qualquer porte, por meio de soluções inovadoras”, explica o professor José Goldemberg, presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP e idealizador da premiação.


Segundo Goldemberg, o diferencial de um negócio é justamente sua capacidade de produzir de forma eficiente e de oferecer um ambiente de trabalho onde os recursos naturais sejam valorizados. 

“Os bons resultados empresariais dependem, essencialmente, de uma governança que entenda a sustentabilidade como parte do negócio. 

Um projeto ecossustentável, bem implementado, certamente irá refletir no incremento da receita de uma empresa”, completa.

Os projetos deverão ser inscritos de acordo com as seguintes categorias: 
Empresa (com as subcategorias Microempresa; Pequena/Média Empresa; Grande Empresa; Indústria; e Entidade Empresarial); 
Órgão Público; 
Academia (Professor e Estudante); 
e Reportagem Jornalística (Rádio/TV, Jornalismo Impresso e Jornalismo Online). 

O vencedor em cada categoria receberá R$ 15 mil em título de capitalização.

Os interessados devem se inscrever pelo site www.fecomercio.com.br/sustentabilidade, no qual também está disponível o regulamento do prêmio na íntegra.


Edição anterior
Desde sua quarta edição, cuja cerimônia foi realizada em agosto deste ano, a premiação passou a ser anual – até a 3º edição ocorria a cada dois anos. 

Em 2014, foram selecionados 46 projetos de um total de 276 inscritos de 21 Estados brasileiros e 91 municípios. Foi também nesta edição que a categoria Reportagem Jornalística foi incluída na premiação.


Sobre a FecomercioSP 
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Responsável por administrar, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes e congrega 155 sindicatos patronais que respondem por 11% do PIB paulista  – aproximadamente 4% do PIB brasileiro , gerando em torno de cinco milhões de empregos.

Mais informações:
Assessoria de imprensa FecomercioSP
Clarisse Ferreira cferreira@fecomercio.com.br
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As pedras no caminho de Paris

Eduardo Felipe Matias* - pedras-caminho-paris-cop21

Artigo orginalmente publicado no jornal Valor Econômico, em 11/12/2014

No meio do caminho até Paris tinha duas pedras. 

Como contorná-las, possibilitando um acordo global efetivo de combate às mudanças climáticas, promete ser o grande desafio da humanidade neste ano que se aproxima.

Os países agora reunidos em Lima para a 20ª Conferência das Partes (COP-20) daConvenção do Clima da ONU se comprometeram a assinar, em dezembro de 2015, na COP-21 que ocorrerá na capital francesa, um tratado que se aplicará a todos eles a partir de 2020.

Uma das discussões importantes da COP de Lima é a do texto negociador que servirá de base a esse novo acordo.

A primeira pedra no caminho dessa negociação deriva de seu próprio modelo, baseado no consenso. Conciliar os diferentes interesses de mais de 190 países não é missão simples, o que frequentemente leva a dois resultados, ambos igualmente ruins: ou não se chega a um acordo, ou se alcança um acordo frágil.

Essa fragilidade resulta de dois traços comumente encontrados nesses documentos. 

O primeiro é a linguagem diluída. Se a missão é chegar a um “produto” na forma de tratado, a forma mais fácil de cumpri-la é negociar um documento vago que permita aos governos dizer que tomaram uma atitude enquanto, na prática, não se sujeitam a maiores consequências.

O segundo é que esse tipo de acordo universal quase nunca estabelece sanções. 

A exigência do consenso torna pouco provável que punições severas sejam aceitas por países que terão dificuldades em cumprir o acordado, o que leva seja ao enfraquecimento do mecanismo de sanção que estiver sendo discutido, a fim de manter esses países no acordo, seja à criação de brechas que poderão ser aproveitadas pelos países em questão. 

E, quando esse obstáculo é superado e se chega a um mecanismo eficaz, os potenciais descumpridores quase certamente desistirão de aderir ao acordo, que deixa de ser universal.

Essa lógica é particularmente aplicável aos regimes ambientais internacionais por dois motivos.

Primeiramente, estes têm a finalidade de resolver problemas de caráter mais multilateral do que bilateral. Em um regime de comércio – como o da Organização Mundial do Comércio (OMC) – a violação por parte de um país membro pode na maioria das vezes ser efetivamente punida por outro membro, por meio de retaliações diretas. 

No caso dos regimes ambientais, o descumprimento tende a afetar não a uma nação em particular, mas a todas, e o incentivo para um país punir individualmente o não cumprimento por parte de outro é menor, o que torna mais necessária a adoção de meios centralizados de sanção.

O segundo motivo é que regimes ambientais diferem de outros mais complexos – por exemplo, aquele da União Europeia, que abrange políticas comuns em diversas áreas, como concorrência, agricultura e pesca. 

Uma vez que esses regimes complexos regulam grande variedade de assuntos, o não cumprimento acaba se distribuindo entre diferentes países, em diferentes áreas. 

Nesse caso, é do interesse de todos aceitar mecanismos de sanção mais eficazes, pois mesmo que cada um deles ache isso indesejável naquela área particular em que poderá não respeitar as regras estabelecidas, a possibilidade de vir a ser punido naquela área é compensada pela perspectiva de que sanções sejam aplicadas aos demais países caso estes violem suas obrigações em outras áreas.

Já os regimes ambientais tendem a focar em um único assunto – biodiversidade, proteção florestal etc. –, o que faz com que o descumprimento normalmente se concentre em alguns países. 

Para estes, aceitar sanções seria o equivalente à autopunição e, à medida que o consenso é exigido para adotá-las, eles se aproveitam disso para barrá-las.

Todos esses fatores complicam o trabalho dos diplomatas que atuam nesses amplos processos multilaterais na área ambiental, chegando-se a um acordo onde este é possível, o que leva a documentos que adotam apenas o mínimo denominador comum – conclusão especialmente verdadeira no caso das negociações climáticas.

E aqui nos deparamos com a segunda pedra no caminho de Paris, relacionada às próprias caraterísticas do problema que se quer combater. 

Em temas como a regulação das emissões de gases de efeito estufa – que requerem uma complicada coordenação de políticas custosas e que, portanto, afetam a competitividade nacional – os compromissos que um país está disposto a assumir dependem daqueles que seus concorrentes econômicos assumirem, o que gera uma barganha justificável, porém mesquinha que impede os países de alcançarem o seu potencial máximo de redução de emissões.

Alinhar esses compromissos – as chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas, que deverão ser entregues no primeiro trimestre de 2015 – é a árdua tarefa dos negociadores durante o ano que vem. 

Essa definição “de baixo para cima” (bottom-up) do que os países estão de fato dispostos e são capazes de fazer permitirá prever objetivos globais baseados nesses dados de realidade. 

Logo, é essencial que o processo vá além da fixação de metas – como aquela de limitar o aumento da temperatura global a 2ºC – e insista em estabelecer as medidas de controle de emissões que os governos irão adotar.

MENOS PROMESSAS E MAIS POLÍTICAS

Os dois fatores que podem dificultar que se chegue a um acordo em dezembro do ano que vem não são, por si sós, negativos. 

O consenso legitima os acordos da ONU, cujo caráter democrático deveria contribuir, em princípio, para sua efetividade. 

E a preocupação com a competitividade nacional face à de outros Estados é perfeitamente razoável e justa. Porém, combinados, servem de instrumento e pretexto para que soberanismos irracionais se imponham sobre uma agenda que a sociedade global precisa adotar com urgência. 2015 é o ano de superar esses obstáculos. 

Caso contrário, como no poema, nunca esqueceremos que no meio do caminho tinha duas pedras. Tinha duas pedras no meio do caminho.

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*Eduardo Felipe Matias, sócio de Nogueira, Elias, Laskowski e Matias Advogados, é Doutor em Direito Internacional pela USP e autor do livro “A Humanidade contra as cordas: a luta da sociedade global pela sustentabilidade”, que dá nome a este blog. Twitter: @EduFelipeMatias

Foto: Mathias Fingermann/Creative Commons/Flickr

Como podemos reduzir o consumo de energia?

As questões voltadas à economia de energia estão crescendo e gerando negócios. 

Fato é que a tecnologia projetada para uma maior eficiência energética está tendo boa procura em todo o mundo; e a demanda está aumentando constantemente. 

A pouca ou nenhuma utilização de energia conserva recursos, economiza dinheiro e ajuda a atingir metas de proteção climática. 

No seu World Energy Outlook 2013, a Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês), confirma que muitos países já estão tomando medidas na direção certa. 

Os exemplos citados incluem medidas para a melhoria da eficiência energética das construções na Europa e no Japão, e dos sistemas de ar condicionado instalados em regiões do Oriente Médio, bem como mencionam retificações do preço da energia na China e na Índia.


ReduceEnergyConsumption
Um estudo da União Europeia prevê que a indústria europeia irá explorar 85% do potencial de eficiência energética até 2020

No entanto, o relatório da IEA também mostra que a necessidade de uma ação global ainda existe quando se trata de eficiência energética. 

Dois terços do potencial econômico oferecido pela eficiência energética ainda estão inexplorados. Para se ter certeza, a crescente demanda por energia em todo o mundo será satisfeita pelos combustíveis fósseis ainda por muitos anos. 

O desenvolvimento de energias renováveis ​​leva tempo. 

Economizar energia é a fonte mais importante de energia atualmente disponível para uma fatia crescente de população mundial. 

Todos podem contribuir para a eficiência energética, por exemplo, quando protegem suas casas da incidência de calor ou quando compram um carro. Mas isso envolve muito mais do que apenas investimentos caros. 

Até mesmo medidas de pequena escala em casa ou no trabalho são eficazes. 

Mostre-nos onde e como você economiza energia em seu cotidiano e destaque suas melhores dicas. Compartilhe a sua contribuição pessoal para um futuro melhor da eficiência energética e conheça pessoas que convertem ideias incomuns relacionadas à economia de energia em prática positiva. 

Vamos discutir como podemos usar a energia de forma mais eficiente, a fim de conservarmos os recursos e protegermos o nosso clima. 

O que você acha? Como podemos levar nossas vidas diárias e usarmos menos energia no processo, e quais tecnologias podem contribuir para a conservação de energia?

Participe! 


Entre em contato conosco e conheça um de nossos principais serviços:

Diagnóstico para Economia de Energia:
  

UM OLHAR SUSTENTÁVEL SOBRE O MUNDO EMPRESARIAL

O retrato da sustentabilidade e a sua importância no dia-a-dia das empresas.

O trabalho voluntário e a sustentabilidade



Por algumas vezes, poucas, assumo, trouxe o tema de voluntariado para o blog. Quem tiver interesse pode conferir aqui: 



Confesso que não é um assunto constante no meu radar, mas nem por isso ele deixa de ter menos valor. Pelo contrário, é fundamental para a economia de um país (apesar de o PIB não reconhecer isso), é importante para as empresas que promovem o voluntariado corporativo, é vital para as instituições que recebem os benefícios desse trabalho e é tudo isso junto para quem pratica o voluntariado. E é sobre este último que quero falar.

Ok, talvez não seja politicamente correto pensar no retorno que alguém pode ter com o trabalho voluntário. Ok, ok, ok. Mas vamos parar com o mimimi e vamos falar do mundo real. 

Uma das grandes broncas da galera jovem é a dificuldade de conseguir uma oportunidade por falta de experiência. Uma das grandes pentelhações do povo que trabalha, mas está insatisfeito com o que faz é, justamente, conseguir mudar de área.

Muita gente diz que gostaria de se capacitar, mas não tem dinheiro para investir na formação. Uma das grades dificuldades que mulheres que por algum tempo optam pela dedicação à maternidade tem, é a reinserção no mercado de trabalho. 

A mesma coisa vale para quem fica desempregado por mais tempo do que o considerado “aceitável”.

E aí eu digo com toda certeza: quem passou por esses empecilhos já pensou o poder que um trabalho voluntário tem para o seu currículo? 

Sei que cada um sabe onde o calo aperta, e sei que a gente tem de fazer o trabalho voluntário de coração aberto, mas será que é errado pensar nas portas que podem se abrir a partir de um trabalho não remunerado?

Não que isso seja uma garantia, mas é perfeitamente possível conseguir emprego partindo do voluntariado. 

Seja porque seu networking aumentou, seja porque durante o trabalho voluntário você mostrou suas habilidades e competências, seja porque o seu currículo melhorou, seja por tudo isso junto ou por alguma força que ninguém sabe explicar.

Repito que cada um sabe onde o calo aperta, mas em tempos de crise e mercado desaquecido é uma boa forma de as pessoas se diferenciarem e também se desenvolverem. 

Muito mais do que um mero trabalho “gratuito”, as pessoas devem encarar o trabalho voluntário como um legado.

E aí, aproveitando o tema, uma boa oportunidade é o programa de voluntariado para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. 

Além de fazerem parte da história do esporte mundial, os 70.000 voluntários passarão por diversos treinamentos a partir do ano que vem. 

São mais de 1.600 cursos desenvolvidos para os Jogos, como, por exemplo, liderança e excelência em serviços, sem contar, ainda, que todos os voluntários terão direito a curso gratuito de inglês.

Não é uma baita oportunidade de enriquecer o currículo? Você, por exemplo, por razões que não vêm ao caso, nunca teve chance de estudar inglês. 

Aí você é um dos 70.000 voluntários selecionados e ganha o curso. 

Esse conhecimento não morre ao fim dos Jogos. Ele fica para a sua vida.

Pois bem, as inscrições para o Voluntário dos Jogos Rio 2016 terminam dia 15 e as vagas são as mais variadas possíveis. 

Tem para maquiador, tem para fotógrafo, atendimento ao público, intérprete, médico, cabeleireiro, figurinista, fisioterapeuta, socorrista etc etc etc. Certamente uma combina com o seu perfil.

Para inscrições e mais informações: http://www.rio2016.com/voluntarios/

Internet a partir da lâmpada

Um novo sistema tem sido chamado de Li-Fi e pode substituir o tradicional Wi-Fi

Clipping/lightingnow

shutterstock
O atual sistema utilizado nas residências ao redor do mundo, o Wi-Fi (wireless fidelity, em inglês), é eficiente, porém tem suas limitações. 

Quem não passou raiva com as constantes quedas no serviço wireless da internet quando se está usando o notebook ou tablet?



Se você pudesse ver os sinais flutuando pela sua sala, veria que o espaço é densamente povoado por sinais Wi-Fi de roteadores e dispositivos competindo pelas bandas disponíveis. 

Até seu forno de micro-ondas entra nessa trapalhada, pois emite ondas na mesma frequência do roteador.

Pensando numa maneira mais eficiente de transmitir informações, o Grupo Haas e os pesquisadores da Universidade de Cambridge, em Oxford, estão já na fase avançada de um projeto de quatro anos, financiado pelo Conselho de Pesquisa em Ciências Físicas e Engenharia. 

O projeto usa as famosas luminárias de teto, encontradas nas casas e outras edificações, para prover internet de alta velocidade a curtas distâncias.

O sistema tem sido chamado de Li-Fi e pode substituir o tradicional roteador Wi-Fi:

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Primeiro, os dados são transmitidos para uma lâmpada LED – que poderia ser a que ilumina a sala em que você está sentado agora. 

A lâmpada se ascende e apaga muito rapidamente, até bilhões de vezes por segundo. 

Esta oscilação é tão rápida que o olho humano não consegue perceber, dando a impressão de que a luz está apenas acesa. Então, um receptor em um computador ou dispositivo móvel – basicamente, uma pequena câmera que pode ver a luz visível – decodifica esse “piscar” em dados.

Lâmpadas LED podem oscilar rápido o suficiente para transmitir dados cerca de 10 vezes mais rápido que as redes Wi-Fi tradicionais. 

E isso deve melhorar com o avanço da tecnologia Li-Fi.

Segundo testes realizados pelos pesquisadores, a frequência luminosa mostrou-se mais eficiente que ondas de rádio e consegue conectar até quatro computadores ao mesmo tempo. 

Como a conexão Li-Fi é de baixo custo, pode se expandir rapidamente em mercados com grande número de consumidores, como é o caso da China.

Novos modelos de iluminação LED poderão atingir velocidades de 10 Gigabits por segundo e transmitir dados a uma distância de 10 metros. 

Futuramente serão possíveis velocidades entre 15 Gb/s, isto é, mais de 2 vezes a velocidade das Wi-Fi’s convencionais. Veja abaixo o vídeo onde o professor Harald Hass, presidente de Comunicações Móveis, LiFi e Luzes Visíveis do Instituto de Comunicação Digital, explica a tecnologia:

Essa tecnologia traria benefícios ao substituir outras conexões conhecidas, como a Bluetooth ou a própria conexão via cabo, a USB. Pois é, sua luminária nunca pareceu tão interessante, não é mesmo?

CONSTRUTORAS BAIANAS INVESTEM EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A concessão do inédito Selo Procel Edificações, promovido pela Eletrobrás, ao empreendimento baiano Hangar Business Park "jogou luz" sobre a busca pela eficiência energética na construção civil. 
Se, por um lado, aumenta a cada dia a preocupação com sustentabilidade e economia, por outro, boa parte das medidas ainda se limita a edifícios de altíssimo padrão.
Um dos mais arrojados centros empresariais do Brasil, o Hangar, construído pela Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR), tornou-se o primeiro empreendimento em todo o país a receber o "Triple A" do selo, o que significa a obtenção de eficiência nos quesitos envoltória, ar-condicionado e iluminação. 

O Procel, que existe há 20 anos para medir a eficiência energética de eletrodomésticos, especialmente geladeiras, passou a aferir a eficiência das edificações brasileiras há dois anos.
"Nós recebemos sete selos e 17 etiquetas, o que é um reconhecimento à eficiência energética do projeto", comemora Eduardo Pedreira, diretor da OR, responsável pela construção localizada bem no final da Avenida Paralela, sentido aeroporto.
Para contemplar todos os requisitos do selo e outras demandas por sustentabilidade, a empresa teve que aumentar em 2% o orçamento da obra, que possui nove torres, incluindo duas que são utilizadas pelas redes hoteleiras Íbis e Novotel, sendo as demais destinadas à ocupação empresarial.
Esse percentual não se limita à questão energética. A água do chuveiro dos hóspedes dos hotéis é reciclada e reaproveitada para jardinagem e lavagem de equipamentos. "Isso acaba gerando economia de energia também, uma vez que gasta-se menos eletricidade para bombear água nova dos reservatórios", afirma Pedreira.
De acordo com o executivo, o valor investido em sustentabilidade acaba se revertendo em uma economia superior a 30% no valor da conta de energia elétrica do complexo. 

Pedreira avalia que com as intervenções, como o material usado na fachada, lâmpadas LED em todos os lobbies e aparelhos de ar-condicionado mais eficientes, é possível economizar até 30% na conta de energia.
Incentivo à inovação 
 Diretor de sustentabilidade da Associação de Dirigentes Empresariais do Mercado Imobiliário (Ademi-BA), Rafael Valverde considera que os selos de eficiência energética são um bom incentivo à inovação na construção civil, mas classifica os critérios para a concessão de alguns selos como complexos.
"Não há muita clareza nas regras", afirma Valverde, que defende a concentração de esforços no cumprimento das normas estabelecidas pelo IPTU Verde, que a prefeitura de Salvador está adotando.
Sua empresa, a Civil, implementou algumas medidas para eficiência energética no novo centro empresarial construído no Costa Azul, o Civil Towers. As três torres têm fachada com 40% em vidro refletivo azul com baixo fator solar e 60% de alumínio composto branco. Uma combinação que, segundo os engenheiros, aproveita melhor a incidência dos raios solares.
A cobertura do Civil Towers possui isolamento térmico nas duas torres, o que, segundo Valverde, traz maior conforto térmico dentro da edificação e reduz a utilização das máquinas de ar-condicionado.
Outra obra de alto padrão, a Mansão Wildberger, no Largo da Vitória, está sendo concebida com redução de perdas de energia elétrica, por meio do bus way, sistema de alimentação dos apartamentos, e um sistema de medição eletrônica remota, que minimiza erros de leitura e possibilita controle e programação do consumo.
Ampliação de conceitos  "O projeto não foi realizado na intenção de certificar o empreendimento com o Selo Procel, mas buscamos aplicar conceitos de eficiência energética, que são a proposta do Selo Procel Edifica", afirma o gerente do Consórcio MRM/João Fortes, Luiz Heleno Fernandes de Souza, responsável pela construção da Mansão Wildberger.
Fernandes concorda que a adoção dos parâmetros estabelecidos pelos selos de eficiência energética são um fator de aprimoramento para a indústria da construção civil na busca pela sustentabilidade.
Além do Procel Edifica, o mercado conta com os selos Casa Azul da Caixa e o Aqua (Alta Qualidade Ambiental), da Fundação Vanzolini.

Brasil ganha centro de pesquisas de mais de R$ 1 bilhão focado em inovação

A inovação gera riquezas, trabalho e transforma cidades. É o que afirma Jeff Immelt, CEO global da GE, empresa que acaba de investir mais de R$ 1 bilhão em um centro de pesquisas que trabalha a ciência e a tecnologia a fim de oferecer soluções inteligentes e criativas para problemas locais e que possam ser adaptadas em escala global. Nesta quinta-feira (13), o Hypeness esteve presente no evento de inauguração do Centro de Pesquisas Global da GE, naIlha do Bom Jesus, Rio de Janeiro (RJ), e viu de perto o que esta ousada iniciativa tem a oferecer para transformar a ciência e a tecnologia no Brasil.

O espaço de 24 mil metros quadrados do Centro conta com sofisticados laboratórios para testes e desenvolvimentos de produtos que envolvem alguns dos principais setores da indústria brasileira, como o petróleo e o gás, as energias renováveis e os transportes aéreo e ferroviário

Um exemplo do que já está sendo feito é o projeto Céus Verdes do Brasil, que nasceu de uma pesquisa em âmbito nacional, com a participação do DECEA, Secretaria da Aviação Civil, GOL, AZUL, ANAC, Infraero, ABEAR, e Petrobras CENPES, entre outras.

Nele, os parceiros e pesquisadores desenvolveram uma plataforma tecnológica para tornar mais eficiente o controle do tráfego aéreo brasileiro

O resultado dos testes realizados não deixa dúvidas sobre sua importância: em cada aeronave foi constatada uma economia média de 113,5 litros de combustível, 35 segundos a menos no tempo da rota e 272 kg de gás carbônicoque deixaram de poluir o meio ambiente.

A GE trabalha junto à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde 2011, ano em que a empresa se instalou na cidade com o objetivo de se dedicar à inovação. Se antes os pesquisadores brasileiros precisavam recorrer a outros países para colocar em prática suas ideias, agora isso pode ser feito no centro de inovações da GE, que já conta com mais de140 engenheiros – cerca de 96% deles brasileiros. 

A ponte entre universidade e empresa privada, algo que até pouco tempo não acontecia no Brasil, estimula alunos e docentes a transformarem ideias em realidade, dando a eles e ao mundo uma oportunidade real de mudança.

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Este é o quinto Centro de Pesquisas Global que a GE inaugura fora dos Estados Unidos e o 9º no mundo. 

A iniciativa por espalhar seus hubs de inovação nas mais diversas partes do planeta está relacionada ao conceito de inovação local adotado pela empresa. “A abertura de um novo Centro de Pesquisas no Brasil permite a GE inovar localmente para clientes na América Latina e, então, expor essas inovações para o mundo inteiro”, explica Immelt. 

A ideia é que soluções para problemas específicos locais são criadas com o conhecimento também local e esses produtos podem, então, ser adaptados para situações globais.

A GE acredita na tecnologia como potencial agente transformador de realidades. Mas para que haja inovação, a aquisição de conhecimento deve ser constante. No terceiro andar do prédio recém-inaugurado está a Crotonville, a sexta filial da 1ª universidade corporativa do mundo, criada pela GE em 1956, em Nova York (EUA). 

Em um espaço criativo e desafiador, funcionários da empresa têm acesso a cursos sobre liderança e inovação. 

“O momento que o mercado brasileiro está vivendo é importante para a GE. Por isso, surgiu a necessidade de abrir um Centro de Pesquisas da GE no Brasil e de localizar as necessidades dos nossos clientes. 

E não tem como fazer isso sem desenvolver nossos funcionários que atuam por aqui”, explica Pablo Vera, líder de Treinamentos da GE na América Latina.

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“GE Crotonville: Construindo um mundo melhor. Um líder de cada vez.”

A GE investe de 5% a 6% de sua receita industrial em inovação e pesquisa. Só em 2013, osCentros de Pesquisas Global da empresa foram responsáveis por 2.839 patentes. São quase 3 mil novas ideias que, seguindo o ímpeto inovador de Thomas Edison, fundador da empresa, tiveram a chance de serem testadas e transformadas em soluções que tornam o mundo mais produtivo e sustentável. Vendo tudo isso de perto, não restam dúvidas de que #dáparainovar!

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O Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil ocupa uma área de 24 mil metros quadrados na Ilha do Bom Jesus, no Rio de Janeiro (RJ).

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Produtos da divisão Measurement & Control. Essas tecnologias fazem medição e controle, a partir de cenários reais, nos mais variados segmentos da indústria. Dessa forma, equipamentos e estruturas funcionam de forma mais produtiva, diminuindo a chance de apresentarem falhas.

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Esta gaiola é utilizada para verificar vazamentos em tubulações submarinas. Utilizando uma série de microfones especiais, ela consegue identificar válvulas abertas ou falhas ao longo dos tubos por meio de detecção acústica.

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O terceiro andar do Centro de Pesquisas Global é inteiramente dedicado à Crotonville, a conhecida universidade corporativa da GE. Com investimento de US$ 50 milhões, é aí que funcionários da GE de toda a América Latina receberão treinamentos focados em inovação e criatividade.

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Em Crotonville, 85 opções de cursos, que têm duração de 1 dia a 2 anos, buscam formar líderes que fomentem o uso da tecnologia e da ciência como soluções inteligentes.
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Crotonville foi criada em 1956, em Nova York, sendo a primeira universidade corporativa da história. Em homenagem ao seu ano de fundação, todas as seis unidades da Crotonville pelo mundo (Nova York – EUA, Rio de Janeiro – Brasil, Xangai – China, Bangalore – Índia, Abu Dhabi – Emirados Árabes e Munique – Alemanha) contam com o Café 56, um espaço aconchegante que, além de estimular a criatividade, permite a troca de experiências e de conhecimento.
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A vista do terraço do Centro de Pesquisas Global no Rio de Janeiro é pra lá de inspiradora!

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Durante o evento de inauguração do Centro de Pesquisas Global da GE, keynotes e paineis tiveram a inovação como tema principal.
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O evento contou com a presença de Jeff Immelt, presidente e CEO global da GE, Reinaldo Garcia, presidente e CEO das operações na América Latina, John Rice, vice-presidente global da empresa e autoridades públicas como o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito da cidade, Eduardo Paes.
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Para saber mais, acesse aqui.
Todas as fotos © Bruna Rasmussen/Hypeness