Mãe e filha produzem mudas em cascas de ovo e doam nas ruas de cidade em Santa Catarina

Quem não passou pela experiência de plantar um pé de feijão no algodão quando estava na escola? 

A pequena Alicia Nunes Micheluzzi, de três anos, tem uma história mais elaborada para contar: ela já plantou e doou mais de 1000 mudas, quase todas criadas em cascas de ovos.


A ideia partiu da mãe, Ana Glória Nunes, que é engenheira florestal. As duas começaram a plantar sementes de frutas e legumes que consumiam. 

O número de plantas foi crescendo e elas decidiram doar para os conhecidos de Blumenau (SC). 

Como ficou difícil arranjar tantos vasos, veio a alternativa das cascas de ovos.


Ana explicou ao Ciclo Vivo que a opção pelas cascas se deu pelo tamanho, por não precisar de muita terra e também por serem “vasos” biodegradáveis e que poderiam até servir de adubo para a própria planta. 

Vale lembrar que elas são esterilizadas antes de receberem as sementes, para evitar qualquer contaminação.


Estabelecimentos comerciais da cidade passaram a fornecer casquinhas para o projeto, batizado de Plantei um Broto na Casca do Ovo, e também ajudam na distribuição das mudas. 

Ana conta que o objetivo é “resgatar o valor do alimento e a importância do plantar, impactando tanto crianças quanto adultos”.

Para completar, ela aproveita o gancho para ensinar a cuidar e cultivar as mudas e a replicar a ideia em casa, aproveitando sementes de outros vegetais.





Para ver mais imagens sobre o trabalho acesse:




Sinduscon-PR inicia obra de edifício sustentável e pleiteia selo Leed Platinum


Fonte: Infomoney  

Paraná - Começa a ser construído em Curitiba, no Paraná, no início de julho deste ano, um edifício de 4.830 metros quadrados, distribuídos em oito pavimentos, que respeitará todos os parâmetros da Certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) para obtenção do Selo Leed Platinum. 

O edifício do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná - Sinduscon-PR deverá estar pronto em janeiro de 2018 e custará R$ 9,2 milhões.

"Desde a concepção do projeto à execução da obra, a construção respeitará o meio ambiente", explica o engenheiro Rodrigo Fernandes diretor da construtora Arce, empresa vencedora da licitação.

Fernandes explica que a construção da obra usará a tecnologia BIM (Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção), um software que prevê projetos arquitetônicos e complementares rigorosamente compatibilizados antes do início da obra, e que acompanha o cronograma de execução do edifício, acarretando significativa economia de tempo e de materiais e menor custo operacional.

A obra vai gerar 400 empregos diretos e indiretos no processo de construção, do início ao fim, sendo que 70 somente no canteiro de obras. 

O novo prédio é comercial e terá lajes corporativas – voltadas a escritórios grandes e de alto padrão – com até 700 metros quadrados para locação, com objetivo de gerar recursos para a entidade.

Sustentabilidade econômica

O Sinduscon-PR é uma das 80 entidades que representa empresas da construção civil brasileira e que tem o maior número de associados do Brasil, cerca de 1.100. Segundo o vice-presidente da Área Técnica da entidade, Euclésio Manoel Finatti, em função da dimensão do Sinduscon-PR foi preciso manter a ideia constante de três gestões anteriores de ter sustentabilidade econômica. 

"O prédio vem de encontro a isso e, mantendo a locação, gerará renda direta", afirma. 

Ele faz questão de frisar a autossustentabilidade em energia do novo prédio. " 

Vai sobrar energia e vamos usar como crédito para pagamento de energia do prédio do Parolin", explica.


Sustentabilidade ambiental

O projeto prevê a utilização de energia fotovoltaica que transforma o sol em energia elétrica, o reuso da água e um ambiente com temperatura constante graças ao revestimento da fachada em vidro duplo e refletivo ao calor solar e ao frio, portanto com o uso limitado do ar-condicionado.


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Pesquisadora brasileira produz abacaxis sem agrotóxicos que são vendidos a R$1

Há um ano e meio uma pesquisadora da Universidade Federal do Tocantins vem estudando a possibilidade de cultivar abacaxis orgânicos, isto é, sem o uso de agrotóxicos para enfrentar as pragas. 



E, nesta semana, cerca de 700 frutas foram colhidas.

Segundo a doutoranda Camila Martins Malta, o objetivo é encontrar formas de cultivo seguras, que protejam os abacaxis das doenças, mas também não representem nenhum risco à saúde de quem come. 

Assim, ela testou alternativas naturais de manejo, sem apelar para os produtos químicos.

Para os testes, os pesquisadores dividiram um terreno emprestado por um produtor rural. Ele cultiva abacaxis com agrotóxicos em outra área do local, por isso as comparações entre as frutas ficam mais justas. 

Segundo Camila, as frutas orgânicas têm o mesmo tamanho e sabor das outras.

Para comemorar a colheita, os 700 abacaxis foram vendidos na Universidade por 1 real cada. 

Todo o dinheiro foi doado para instituições de caridade. 

Camila comenta que a produção sem agrotóxicos pode ser até mais barata que a com, mas que os produtos orgânicos costumam ser mais caros por uma questão de mercado. 

Isso significa que não é provável que esse preço se mantenha quando chegar a hora de o consumidor comum comprar. 



Vai entender…

Todas as fotos © Camila Martins Malta

Fonte e materia completa: www.hypeness.com.br

85% dos brasileiros não têm acesso à coleta seletiva, mostra estudo



                              Latas de lixo. Foto: Andrew Redington/GettyImages.

Pouco mais de 1.000 municípios contam com a coleta seletiva e destinam os resíduos para reciclagem no Brasil.

Se você pode separar o lixo reciclável do lixo orgânico e ter a certeza de que eles vão para o destino correto, você é minoria no Brasil. 

Um novo estudo encomendado pelo Cempre, o Compromisso Empresarial para a Reciclagem, mostra que quase 170 milhões de brasileiros não são atendidos por coleta seletiva em suas cidades. 

Estamos muito longe de criar uma economia circular.

Segundo a pesquisa, 1.055 municípios têm programas de coleta seletiva. Como o Brasil tem mais de 5 mil cidades, esse número representa apenas 18% dos municípios. 

Quando analisamos a quantidade de cidadãos atendidos ou com acesso a algum programa de reciclagem, a porcentagem cai. 

Só 31 milhões de brasileiros – cerca de 15% da população total do país – podem contar com o “luxo” de separar o lixo. Ou seja, 85% dos brasileiros não têm como destinar resíduos para a reciclagem.

O estudo faz uma análise mais detalhada de 18 cidades do país e mostra outro dado preocupante. 

Em algumas cidades, a quantidade de material que está sendo reciclado caiu entre 2014 e 2016. O caso deBrasília é um exemplo. 

A capital federal reciclou 3.700 toneladas de lixo por mês em 2014. Em 2016, esse valor caiu para 2.600 toneladas por mês. Isso acontece principalmente porque o setor de reciclagem também está sofrendo com a crise econômica.

Há também casos positivos. As capitais do Sul – Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba – conseguem atender praticamente 100% dos cidadãos. Outro caso interessante é o Rio de Janeiro. 

Como a cidade é sede da Olimpíada, ela conseguiu financiamento no BNDES para melhorar a coleta. O resultado aparece nos números. 

O Rio de Janeiro triplicou a quantidade de toneladas de resíduos destinados para a reciclagem. Mas ainda está longe do ideal – só 65% da cidade é atendida pela coleta seletiva.

Segundo Vitor Bicca, presidente do Cempre, há dados positivos no estudo. O levantamento é feito desde 1994, e a comparação ano a ano mostra que a reciclagem está avançando, apesar de a passos lentos. 

A partir de 2010, houve um salto importante em quantidade de municípios que reciclam: um aumento de mais de 100%. Isso ocorreu por conta da aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Para Vitor, o que falta agora é um maior engajamento das prefeituras. “O entrave é político, e as prefeituras precisam se engajar mais. 

Quando a política foi aprovada, o governo federal criou linhas de financiamento para o município fazer o plano de gestão, que é a primeira etapa antes de fechar os lixões ou implantar a coleta seletiva. Mas houve um baixo engajamento dos municípios”, diz.

Uma das formas de pressionar por maior participação das prefeituras é cobrar por políticas de coleta seletiva nas eleições municipais deste ano, já que a coleta é responsabilidade de prefeitos. Para o Cempre, outra forma de pressionar é buscar uma mudança de compreensão sobre a reciclagem. 

Hoje ela é vista apenas como um processo que faz bem para o meio ambiente. 

Ele acredita que é preciso conscientizar a população de que também faz sentido do ponto de vista econômico. “O resíduo hoje é um bem econômico. Ele pode voltar para a indústria como novo produto, evitando o uso de matérias-primas.”

Fonte: Bruno Calixto - Época - Blog do Planeta.

Pesquisa mostra que brasileiros se preocupam com o meio ambiente, desde que não haja gastos extras

De São Paulo




Um estudo inédito do Cupons Mágicos, plataforma que disponibiliza cupons de desconto para compras online, indica que 96% dos brasileiros estão preocupados com o meio ambiente. 

Porém, a maior parte dos entrevistados diz não estar disposta a ter gastos extras para ser sustentável.

A pesquisa, realizada em Maio de 2016 e que contou com 1306 pessoas maiores de 18 anos em todo o Brasil, foi feita para esclarecer o que os brasileiros pensam acerca do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado dia 5 de junho. 

O objetivo da data é trazer à tona os problemas ambientais mundiais e lembrar da importância da preservação dos recursos naturais.

De um modo geral, os brasileiros dizem fazer o que podem para impactar o meio ambiente o menos possível, desde que gastos extras não estejam envolvidos. 

O estudo aponta que 41%, por exemplo, não compram alimentos orgânicos porque são caros e 6% não acreditam que esse tipo de alimento faça a diferença na saúde e no meio ambiente. 

Quando o assunto é moda, 42% não consomem roupas e acessórios sustentáveis porque são mais caros do que artigos de procedência duvidosa.

Além disso, apenas 19% têm sistema de captação de água da chuva, 9% possuem casas com energia solar e somente 4% cultivam parede ou telhado vivo (forrado com plantas)? recursos que requerem, além de disposição para reformas, investimento para implementar essas melhorias.

Economia

Já quando atitudes sustentáveis são acompanhadas pela economia de dinheiro, os brasileiros aderem de maneira mais fácil. 80% afirmam utilizar recursos domésticos para impactar o menos possível o meio ambiente. 

O recurso mais utilizado é a lâmpada LED, aparecendo em 68% das respostas. 

Ela consome menos energia e, consequentemente, a conta de energia diminui. 

Já 56% dos entrevistados afirmaram que fazem reciclagem de lixo e fechar a torneira ao escovar os dentes ou fazer a barba já é um hábito de 45% dos brasileiros.
Hábitos e recursos mais utilizados para não impactar o meio ambiente

Lâmpadas LED.Reciclagem de lixo.Não jogar óleo de cozinha no encanamento.Fechar a torneira ao escovar os dentes ou fazer abarba.Descargas que economizam água.Tomar banhos rápidos.Tirar eletrônicos e eletrodomésticos da tomadaquando não estão sendo usados.Reciclagem de móveis, objetos e artigos demoda.Paredes de vidro ou janelas grandes paraaproveitar a luz natural ao máximo.Sistema de captação de água da chuva.Cultivo de horta em casa.Sistema de energia solar.Parede ou telhado vivo (forrado com plantas).010203040506067.9%56.5%49.5%45.5%42.0%36.8%35.0%32.3%25.7%19.3%14.3%9.3%4.4%
A sustentabilidade não fica restrita ao lar. 

Também fora de casa, 90% dos brasileiros dizem tomar atitudes para impactar o meio ambiente o menos possível: 86% não jogam lixo na rua ou na natureza, 39% procuram usar transporte público e 34% usam ecobags no supermercado em vez de sacolas de plásticas.

Vilão do meio ambiente

Os brasileiros também citaram no estudo o que acham ser os maiores vilões do meio ambiente. Para eles, a solução dos maiores problemas ambientais do Brasil depende mais de ações do Estado e de empresas do que de ações individuais de cada cidadão. 

O desmatamento das florestas (33%) foi o problema apontado como o mais grave, seguido pela poluição de rios, lagos e mar (21%) e a falta de saneamento básico (10%). 

Por último, ficaram: mudanças climáticas (1,8%), a poluição do ar (7%) e desperdício de água (8%).

Confira a pesquisa na íntegra aqui: 


Isenção de ICMS para geração solar começa a valer a partir de amanhã

Energia renovável será a principal beneficiada pela ação
Energia renovável será a principal beneficiada pela ação
JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
A partir de amanhã começa a vigorar o Decreto Estadual nº 52.964, que estabelece a isenção de ICMS sobre a mini e microgeração de energias limpas e renováveis no Rio Grande do Sul para consumo próprio. 
O incentivo contempla a produção de eletricidade pelas fontes eólica, biomassa (queima de matéria orgânica) e solar. Essa última deverá ser a principal beneficiada pela ação.

Com a medida determinada pelo governo do Estado, não haverá mais a incidência da alíquota de 30% do imposto sobre o volume de energia produzido em uma residência ou ponto comercial. 

Por exemplo, uma casa que consome 150 kWh por mês, mas gera 50 kWh com um painel fotovoltaico, acabará pagando ICMS apenas sobre 100 kWh. 

O abatimento também vale para uma eventual sobra de energia que seja colocada na rede elétrica, o que permite ao cliente que está gerando obter créditos da sua distribuidora, que serão aproveitados quando consumir eletricidade da concessionária. 

Para ser contemplada pelo diferencial, a unidade microgeradora deverá ter potência instalada de até 100 kW, enquanto a mini poderá ter capacidade para produzir até 1 MW.

O diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Lopes Sauaia, frisa que o Rio Grande do Sul é o primeiro estado da região Sul do Brasil a adotar essa postura. 

Para os estados concederem o incentivo, é preciso aderir ao convênio ICMS 16/2015, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). 

Até o momento, assinaram o convênio Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Tocantins, Bahia, Acre, Alagoas, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte e Roraima. Sauaia acredita que é uma questão de tempo para que todo o País conceda incentivos para a mini e microgeração.

Segundo o integrante da Absolar, 78% dos sistemas de mini e microgeração no Brasil são instalados por clientes residenciais, 14% por comerciais, 6% por industriais e o restante encontra-se em prédios públicos e na zona rural. 

Sauaia acrescenta que o Rio Grande do Sul está em terceiro lugar no ranking quanto à quantidade de sistemas fotovoltaicos implementados, com cerca de 10% do total nacional, atrás somente de Minas e Gerais e Rio de Janeiro.

De 2014 para 2015, a mini e microgeração teve um crescimento superior a 300% no País, de 425 sistemas para 1754, sendo que a geração solar foi a responsável por quase todo resultado. 

Entre as explicações para esse fato, Sauaia aponta a disponibilidade do aproveitamento da fonte em qualquer região brasileira e a praticidade da solução, sem a necessidade de muita manutenção. 

O diretor da Absolar recorda que a expectativa da Aneel, para 2016, é de um incremento de aproximadamente 800%.

No Rio Grande do Sul, o secretário adjunto de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, argumenta que a isenção é um primeiro passo no sentido de difundir ainda mais a prática no Estado. 

O dirigente argumenta que, sem o incentivo, estima-se o retorno do investimento feito nos equipamentos de mini e microgeração em um prazo de 12 a 13 anos. Com o benefício, esse tempo cai para algo entre 7 a 9 anos, dependendo do consumo de energia. 

O secretário adjunto comenta que, atualmente, um cliente residencial, com uma demanda média de energia, de uma conta de luz de R$ 100,00 a R$ 200,00, terá que desembolsar em torno de R$ 10 mil a R$ 15 mil para instalar um conjunto de painéis fotovoltaicos que atenda às suas necessidades. 

Lemos Júnior lembra que o consumidor que adotar a mini e microgeração ainda terá que pagar um valor mínimo à concessionária, pois a residência continuará conectada à rede de energia.


Rio Grande do Sul espera atrair fabricantes de equipamentos fotovoltaicos

Uma segunda etapa para o desenvolvimento da energia solar no Rio Grande do Sul, adianta o secretário adjunto de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, será criar políticas pública que possibilitem a atração de fabricantes de equipamentos ligados a essa cadeia. 

Nesse sentido, as empresas Provento e Intéling Soluções Inteligentes já divulgaram o interesse de instalar plantas de painéis solares, respectivamente, nos municípios de Rio Grande e Bento Gonçalves. 

O governo gaúcho também está elaborando um atlas solar para apontar os locais no Estado mais propícios para esse tipo de geração. 

O estudo deverá ser concluído no próximo ano.