Foto: Arte O Dia
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Estão à frente do projeto especialistas como a subsecretária estadual de Energia Verde, Suzana Kahn, que compôs o grupo mundial de cientistas do Painel de Mudanças Climáticas da ONU, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2007. Empresas como GE e L’Oreal, além de instituições de ensino como a UFRJ, já mostraram interesse em participar. No total, a área deve abrigar instalações de cerca de 10 empresas, que não vão produzir na região, apenas pesquisar.

Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc, a ideia foi inspirada em iniciativas semelhantes na Inglaterra, Índia e Estados Unidos. Ele afirma que a área para um segundo Distrito Verde também está sendo negociada, em Itaguaí.

“Enquanto o primeiro seria um Distrito Verde baseado em pesquisa e inovação, no de Itaguaí haverá produção, mas voltada, por exemplo, para indústrias sustentáveis de energia, como a eólica. Há empresas estrangeiras interessadas”, garante.

Segundo Minc, a iniciativa mostra que é possível promover a economia do Rio sem descuidar do Meio Ambiente. “Dá para criar empregos e, ao mesmo tempo, investir em fórmulas limpas de baixo carbono e economia sustentável”, defende.

Agora é esperar para que a excelente ideia do Distrito Verde da Ilha de Bom Jesus incentive também, além da Economia Sustentável, o avanço nos projetos de despoluição da Baía de Guanabara, que fica bem ao lado do empreendimento.