Pioneira no setor de varejo de moda, a publicação foi elaborada com base nas diretrizes da GRI e com participação dos stakeholders.
Maior rede de varejo de moda do Brasil, a C&A, lançou no dia 05 de junho(terça-feira), a segunda edição do seu relatório de sustentabilidade, que compreende as atividades realizadas pela empresa entre 2010 e 2011.
A C&A foi a primeira empresa do setor do varejo de moda no Brasil a publicar seu relatório segundo as diretrizes estabelecidas pelo Global Reporting Initiative (GRI), em 2010.
"A C&A adotou esta prática de transparência junto aos seus públicos, para reafirmar seu compromisso com uma moda responsável", afirma Elio França, Diretor de Marketing da C&A.
Para marcar a data e o lançamento do Relatório, a C&A distribuirá a versão resumida do Relatório nas suas mais de 210 unidades no país.
Além do reporte das atividades realizadas, detalhado em mais de 60 indicadores, o Relatório de Sustentabilidade C&A Brasil 2010 - 2011 destaca o plano de metas da empresa para os próximos anos sobre aspectos de gestão, expansão, recursos humanos, meio ambiente e responsabilidade na cadeia de fornecimento.
A escolha dos principais temas reportados foi feita a partir de um Painel de Diálogo com Stakeholders, que contou com a participação de 81 pessoas, entre clientes, funcionários, fornecedores e especialistas do assunto.
Responsabilidade na cadeia produtiva -Desde 2006, a C&A monitora sua cadeia de fornecedores, por meio da Socam, empresa do grupo que também atua nos demais países onde há fornecimento para a Rede. A empresa já realizou 9.500 inspeções em fornecedores e unidades subcontratadas (oficinas de costura, estamparias e lavanderias, entre outras) no Brasil.
No final de 2011 a C&A contabilizava 274 fornecedores em sua cadeia produtiva. Todos eles devem estar em conformidade com o "Código de Conduta" e as "Condições Gerais de Fornecimento", documentos estabelecidos pela C&A, que contêm cláusulas contendo aspectos sociais e da legislação trabalhista vigente, as quais os fornecedores devem cumprir. O código também prevê, que os fornecedores estendam estas exigências aos seus eventuais subcontratados.
Pacto pelo trabalho decente -A C&A foi a primeira varejista do setor de moda a se tornar signatária do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, em 2010. A empresa não apenas assumiu publicamente esse compromisso com o trabalho decente, como também mobilizou seus fornecedores para a questão, o que resultou na adesão voluntária de 40 de seus principais fornecedores ao Pacto.
A C&A também faz parte do Programa de Qualificação de Fornecedores para o Varejo, realizado pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), que tem por objetivo assegurar condições adequadas aos trabalhadores de seus fornecedores e subcontratados.
Sustentabilidade no produto-No Brasil, cerca de 1 milhão de pessoas frequentam todos os dias as lojas da C&A. Para assegurar a qualidade dos produtos que comercializa em suas lojas, a empresa implantou um projeto de treinamento de fornecedores, estendido para toda a cadeia produtiva em 2011. Com esse projeto, o índice de reprovação de pedidos caiu de 10% em 2008 para 4,4% em 2011, resultando em benefícios para os clientes, que tem acesso a produtos de maior qualidade, e para os próprios fornecedores, com a melhora de gestão e a eficiência e redução das perdas financeiras.
Segurança é outra preocupação constante na empresa, principalmente quando o produto é destinado ao público infantil, tanto que 100% das peças produzidas para crianças são testadas de acordo com a norma europeia de segurança mecânica.
Controle do impacto ambiental -Iniciado em 2010 e consolidado em 2011, o Programa de Coleta de Lixo Eletrônico oferece aos clientes a possibilidade de descartar de forma ambientalmente correta pilhas, baterias, celulares ou outros aparelhos eletrônicos. O programa alcança 100% da rede de lojas. Os materiais coletados são encaminhados para reciclagem e reutilização dos componentes em bom estado, evitando que sejam descartados de maneira inadequada. Em 2010, quando foi lançado, o programa recuperou um total de 4.197 produtos. Em 2011, este volume aumentou para oito vezes.
De grande uso nas operações da C&A, os cabides têm merecido atenção especial: atualmente, 40% do volume total da matéria-prima utilizada neles é proveniente de reciclagem. Por ano, cerca de 70% do total de cabides usados nas lojas é reutilizado.
Buscando a melhoria de processos no transporte, duas ações foram realizadas em 2010. Uma delas foi o incentivo ao frete retorno, iniciativa que colaborou para reduzir a emissão de CO2. A outra foi a otimização da ocupação do baú dos veículos que transportam as mercadorias, resultando no aumento na quantidade de peças transportadas por viagem. Outra medida implantada para controle de emissões é a substituição do diesel pelo biodiesel na frota, desde 2006.
Uma empresa feita por pessoas -Com mais de 18 mil funcionários no Brasil ao final de 2011, a C&A valoriza a diversidade. Grande destaque é a participação feminina na empresa, que corresponde a 72% do quadro de funcionários e 61% dos cargos de gerência.
Geradora de oportunidades para jovens profissionais, 58% do efetivo da C&A é composto por funcionários com idade entre 18 e 25 anos. Com presença consolidada no nordeste, a região representa a segunda maior base de profissionais da empresa, com 4.418 funcionários no final de 2011, ficando atrás apenas do sudeste, com 10.992.
Com foco no desenvolvimento de excelência e competências de seus funcionários, a C&A implantou em 2010 o Portal de Educação Corporativa, que já registrou de 74 mil participações em cursos online. A C&A também implantou um processo estruturado de comunicação interna em 2010, responsável pela divulgação das prioridades da empresa e alinhamento dos funcionários em todas as unidades.
O estímulo à participação social é uma das marcas da C&A. Mais de 5,6 mil funcionários fazem parte do Programa de Voluntariado, que conta com recursos do Instituto C&A para ações em áreas programáticas como Educação, Arte e Cultura; Desenvolvimento Institucional e Comunitário; e Mobilização Social. Os voluntários são liberados da C&A para realizar ações durante o expediente de trabalho. Os projetos do Instituto C&A realizados no biênio 2010-2011 envolveram 126 instituições e cerca de 141 mil crianças, adolescentes e jovens, participantes de 133 projetos.
Investimentos socioambientais -Entre 2010 e 2011 a C&A aumentou em cerca de 25% seus investimentos socioambientais, com grande destaque para as ações relacionadas ao monitoramento e desenvolvimento da cadeia produtiva e as iniciativas empreendidas pelo Instituto C&A para a melhoria da educação de crianças e adolescentes no Brasil.
O Relatório de Sustentabilidade C&A Brasil 2010 - 2011 está disponível, a partir do dia 05 de junho, para visualização e download no site www.cea.com.br. Nas lojas, a C&A distribuirá aos seus clientes uma versão resumida do conteúdo, que traz os principais destaques.
C&A -Líder do mercado varejista de moda brasileiro, a C&A foi criada em 1841 pelos irmãos Clemens e August, e a união de suas iniciais deu origem ao nome da empresa. A primeira loja foi inaugurada na Holanda, em 1861. A rede tornou-se uma das primeiras no mundo a oferecer roupas prontas aos consumidores. Em 1911, com o crescimento do negócio, a empresa instalou-se na Alemanha, e, posteriormente, em outros países da Europa.
Com mais de 35 anos de Brasil, alcançou 210 pontos de venda em 2011, distribuídos por 97 cidades e atendidos por mais de 18 mil associados. Atualmente, são mais de 1,8 mil lojas na Europa, América Latina e Ásia. Em 2006, a rede criou a empresa independente Organização de Serviço para Gestão de Auditorias de Conformidade (Socam), com o objetivo de buscar a melhoria contínua das condições de trabalho na sua cadeia produtiva. Com a Socam, a C&A tornou-se a primeira rede de varejo do Brasil a auditar toda a sua cadeia produtiva.
A companhia também foi a primeira do setor a assinar, em 2010, o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil, que visa implementar ferramentas para impedir que empresas e a sociedade brasileira comercializem produtos de fornecedores que usem trabalho irregular.
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