© Carlos G. VALLECILLO / WWF-Canon
A geração de energia elétrica de forma renovável é ingrediente chave para reduzir as incertezas quanto à segurança energética, poluição e às mudanças climáticas.
Após dois anos de elaboração, o Relatório de Energia, lançado globalmente hoje (3/2) revela novas perspectivas no que tange às necessidades globais de energia, incluindo transporte, e disponibilizando energia adequada e segura para todos. E isto permitiria a redução de emissões de carbono em cerca de 80% até 2050, mantendo o aquecimento do planeta abaixo dos 2ºC – que representam um limite dramático para o futuro ambiental do mundo.
“Se continuarmos a depender de combustíveis fósseis, vamos enfrentar um futuro de incertezas crescentes sobre custos, segurança e mudanças climáticas”, declarou Jim Leape, diretor geral do WWF. “Estamos oferecendo um cenário alternativo – muito mais promissor e inteiramente viável”.
“O relatório demonstra que o planeta pode, sim, ter economias vivas e energia limpa, barata e renovável, nos próximos quarenta anos”, disse Denise Hamú, secretária geral do WWF-Brasil.
Brasil na frente – O fato de o Brasil produzir eletricidade a partir de hidrelétricas dá ao país certa vantagem competitiva rumo à concretização da visão da respeitada consultoria Ecofys. “Entretanto, não podemos nos acomodar, porque estamos sujando nossa matriz energética e claramente temos oportunidades de diversificação de nossas fontes, com mais investimentos eficiência energética e em energias renováveis modernas, como a eólica, solar e solar-térmica”, avaliou Carlos Rittl, coordenador do programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil.
Rittl destaca, ainda, que a demanda mundial por bioenergia irá crescer muito. Como os biocombustíveis serão uma parte cada vez mais importante na matriz energética mundial, cabe ao Brasil fazer sua expansão neste setor, seguindo critérios rigorosos de sustentabilidade, sem pressão sobre os ecossistemas naturais.
“Além disso, o Brasil precisa ser muito responsável sobre o uso e investimentos para extração do petróleo da camada pré-sal. Os custos das energias renováveis modernas estão em queda, enquanto que os do petróleo estão em ascensão. O mundo está cada vez atento a cada tonelada de gases de efeito estufa jogada na atmosfera e seus impactos no aquecimento global”, disse Carlos Rittl.
Futuro otimista - Dividido em duas partes, o relatório contém análise e cenário detalhados, apresentados pela Ecofys, e uma avaliação do WWF. O documento demonstra que, até 2050, as necessidades de eletricidade, transporte, energia industrial e doméstica, poderiam ser supridas com uso apenas residual e localizado de combustíveis fósseis e nucleares, reduzindo drasticamente as incertezas quando à segurança energética, poluição e às catastróficas mudanças climáticas.
Eficiência energética em edificações, veículos e indústria seria um ingrediente chave, ao lado de uma geração de energia elétrica de forma renovável e fornecida por meio de smart grids (redes inteligentes), para fazer face ao aumento da demanda mundial por eletricidade.
De acordo com a visão desenhada pela Ecofys, em 2050, a demanda total de energia será 15% menor do que em 2005, a despeito do crescimento da população, da indústria, das necessidades de transporte, e a energia estará sendo fornecida àqueles que hoje não se beneficiam dela. O mundo não mais dependerá de carvão ou fontes nucleares, enquanto regras e cooperação internacionais limitarão o dano ambiental potencial representado pela produção de biocombustíveis e hidrelétricas.
“Neste relatório, não estamos deliberadamente assumindo metas extravagantes sobre os benefícios das tecnologias que ainda virão, disse o diretor da Ecofys, Kees van der Leun. “Trata-se de uma estimativa moderada sobre a energia renovável da qual poderemos desfrutar em 2050. A Ecofys entende que as soluções para o desafio energético global estão ao alcance das nossas mãos. Existem inúmeros sistemas que usam energia de forma mais eficiente, o que nos permite administrar as atuais fontes de energia mais cuidadosamente. Além do mais, entendemos as oportunidades de uso de uma enorme quantidade de energia sustentável que nos cerca”, disse.
O fornecimento de energia confiável, barata e limpa na escala necessária demandará um esforço mundial, similar à resposta do mundo à crise financeira global. Mas os benefícios seriam muito maiores no longo prazo, e a economia realizada com custos mais baixos em energia irá equilibrar o total de novos investimentos em energia renovável e eficiência energética até 2040. E mais: a economia de recursos financeiros em relação à maneira tradicional de produzir energia será de cerca de quatro trilhões de euros até 2050.
Outros benefícios virão da prevenção de conflitos relacionados à segurança energética, desastres ambientais e à escassez de recursos decorrentes da redução da disponibilidade de combustíveis fósseis e dos desafios ambientais e políticos.
Igualmente importante é o fato de que o cenário do Relatório da Energia permitiria assistirmos a uma redução de mais de 80% nas emissões de carbono até 2050, o que elevaria o grau de confiança de que o aquecimento global seria mantido abaixo dos 2ºC reduzindo os riscos inaceitáveis de uma catástrofe ambiental global. “Viveremos de forma diferente, mas viveremos bem”, disse Jim Leape. “Temos que fornecer energia a todos sem colocar em risco nosso planeta e, isto, nosso relatório mostra que é possível”.
“Se continuarmos a depender de combustíveis fósseis, vamos enfrentar um futuro de incertezas crescentes sobre custos, segurança e mudanças climáticas”, declarou Jim Leape, diretor geral do WWF. “Estamos oferecendo um cenário alternativo – muito mais promissor e inteiramente viável”.
“O relatório demonstra que o planeta pode, sim, ter economias vivas e energia limpa, barata e renovável, nos próximos quarenta anos”, disse Denise Hamú, secretária geral do WWF-Brasil.
Brasil na frente – O fato de o Brasil produzir eletricidade a partir de hidrelétricas dá ao país certa vantagem competitiva rumo à concretização da visão da respeitada consultoria Ecofys. “Entretanto, não podemos nos acomodar, porque estamos sujando nossa matriz energética e claramente temos oportunidades de diversificação de nossas fontes, com mais investimentos eficiência energética e em energias renováveis modernas, como a eólica, solar e solar-térmica”, avaliou Carlos Rittl, coordenador do programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil.
Rittl destaca, ainda, que a demanda mundial por bioenergia irá crescer muito. Como os biocombustíveis serão uma parte cada vez mais importante na matriz energética mundial, cabe ao Brasil fazer sua expansão neste setor, seguindo critérios rigorosos de sustentabilidade, sem pressão sobre os ecossistemas naturais.
“Além disso, o Brasil precisa ser muito responsável sobre o uso e investimentos para extração do petróleo da camada pré-sal. Os custos das energias renováveis modernas estão em queda, enquanto que os do petróleo estão em ascensão. O mundo está cada vez atento a cada tonelada de gases de efeito estufa jogada na atmosfera e seus impactos no aquecimento global”, disse Carlos Rittl.
Futuro otimista - Dividido em duas partes, o relatório contém análise e cenário detalhados, apresentados pela Ecofys, e uma avaliação do WWF. O documento demonstra que, até 2050, as necessidades de eletricidade, transporte, energia industrial e doméstica, poderiam ser supridas com uso apenas residual e localizado de combustíveis fósseis e nucleares, reduzindo drasticamente as incertezas quando à segurança energética, poluição e às catastróficas mudanças climáticas.
Eficiência energética em edificações, veículos e indústria seria um ingrediente chave, ao lado de uma geração de energia elétrica de forma renovável e fornecida por meio de smart grids (redes inteligentes), para fazer face ao aumento da demanda mundial por eletricidade.
De acordo com a visão desenhada pela Ecofys, em 2050, a demanda total de energia será 15% menor do que em 2005, a despeito do crescimento da população, da indústria, das necessidades de transporte, e a energia estará sendo fornecida àqueles que hoje não se beneficiam dela. O mundo não mais dependerá de carvão ou fontes nucleares, enquanto regras e cooperação internacionais limitarão o dano ambiental potencial representado pela produção de biocombustíveis e hidrelétricas.
“Neste relatório, não estamos deliberadamente assumindo metas extravagantes sobre os benefícios das tecnologias que ainda virão, disse o diretor da Ecofys, Kees van der Leun. “Trata-se de uma estimativa moderada sobre a energia renovável da qual poderemos desfrutar em 2050. A Ecofys entende que as soluções para o desafio energético global estão ao alcance das nossas mãos. Existem inúmeros sistemas que usam energia de forma mais eficiente, o que nos permite administrar as atuais fontes de energia mais cuidadosamente. Além do mais, entendemos as oportunidades de uso de uma enorme quantidade de energia sustentável que nos cerca”, disse.
O fornecimento de energia confiável, barata e limpa na escala necessária demandará um esforço mundial, similar à resposta do mundo à crise financeira global. Mas os benefícios seriam muito maiores no longo prazo, e a economia realizada com custos mais baixos em energia irá equilibrar o total de novos investimentos em energia renovável e eficiência energética até 2040. E mais: a economia de recursos financeiros em relação à maneira tradicional de produzir energia será de cerca de quatro trilhões de euros até 2050.
Outros benefícios virão da prevenção de conflitos relacionados à segurança energética, desastres ambientais e à escassez de recursos decorrentes da redução da disponibilidade de combustíveis fósseis e dos desafios ambientais e políticos.
Igualmente importante é o fato de que o cenário do Relatório da Energia permitiria assistirmos a uma redução de mais de 80% nas emissões de carbono até 2050, o que elevaria o grau de confiança de que o aquecimento global seria mantido abaixo dos 2ºC reduzindo os riscos inaceitáveis de uma catástrofe ambiental global. “Viveremos de forma diferente, mas viveremos bem”, disse Jim Leape. “Temos que fornecer energia a todos sem colocar em risco nosso planeta e, isto, nosso relatório mostra que é possível”.
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