
O que fazer com esse material que não tem utilidade para mais nada?
Ela é leve, pequena e útil. A pilha é  uma fonte de energia portátil presente em brinquedos, controles remotos,  relógios, lanternas, máquinas fotográficas e muitos equipamentos  criados para facilitar a nossa vida. Mas, mais cedo ou mais tarde, a  vida útil de uma pilha termina. E aí? O que fazer com esse material que  não tem utilidade para mais nada?
A  resposta correta é descartar pilhas e baterias usadas de forma adequada.  Separando o lixo tóxico do restante, facilitamos a coleta e o  armazenagem em aterros especiais.
As pilhas e baterias de uso doméstico são um problema ambiental e  representam um grande perigo quando descartadas incorretamente no lixo  comum. Classificadas como resíduos perigosos, possuem na sua composição  metais pesados altamente tóxicos e não biodegradáveis, como cádmio,  chumbo e mercúrio, que são perigosos à saúde.
Depois de utilizadas, a maioria é jogada em lixos comuns e vai para  aterros sanitários ou lixões a céu aberto. A maneira como são eliminadas  e o vazamento de seus componentes tóxicos contaminam o solo e os  lençóis freáticos, prejudicando a agricultura e a hidrografia.  Por meio  da cadeia alimentar, essas substâncias chegam aos seres humanos.
Para ajudar no descarte correto, o Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente  criou uma nova resolução. De acordo com a lei, pontos de venda de  pilhas e baterias do Brasil devem oferecer postos de coleta dos produtos  descartados pelos consumidores. O comerciante deverá encaminhar o  material recolhido aos fabricantes que serão responsáveis pelo descarte  definitivo em aterros sanitários licenciados.
Algumas empresas, bancos e instituições, preocupados com o meio  ambiente, também oferecem postos de coleta e realizam campanhas de  arrecadação de lixo eletrônico. No fim do ano de 2010, o Grupo Thá participou do projeto do jornal Bravos Amores, de Balneário Camboriú, que recolheu 200 quilos baterias e pilhas domésticas nos municípios de Itajaí, Balneário Camboriú  e Navegantes. Após a coleta, o material é encaminhado à Famai para  pesagem e separação e  em seguida ao Porto de Itajaí e APM Terminais,  responsáveis pela destinação correta.
É bom saber:
As pilhas e baterias em funcionamento não oferecem riscos. O problema é quando elas são descartadas e passam por deformações: amassam, estouram e vazam líquido tóxico.
As pilhas e baterias em funcionamento não oferecem riscos. O problema é quando elas são descartadas e passam por deformações: amassam, estouram e vazam líquido tóxico.
 
 
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