Postes de aço-carbono com lâmpadas de vapor metálico deixam mais claras as pistas e as calçadas da avenida
por Stéphanie Durante • Foto Murilo Medina/divulgação
Economia: não tão charmosas como as antigas lâmpadas amarelas, as luzes brancas consomem até 70% menos de energia
Os 2,8 quilômetros da Avenida Paulista, um dos principais cartões-postais da cidade, estão mais iluminados desde o fim de janeiro. Os 54 postes de concreto instalados na década de 1970 foram trocados por 39 estruturas de aço-carbono. O investimento foi de R$ 3,5 milhões, com projeto elaborado pelo designer Plínio Godoy em parceria com a Philips do Brasil e com o Departamento de Iluminação Pública (Ilume). Levou um ano para ser desenvolvido e menos de um mês de instalação.
Os antigos postes mediam 25 metros de altura e eram equipados com 16 lâmpadas de vapor sódio de 400 watts cada uma. Os novos são menores – 20 metros – e trazem seis projetores de vapor metálico de 315 watts cada. O novo sistema quadruplicou o nível de luminosidade na pista da avenida de 12 lux para 48 lux. Montados a 18 metros de altura, esses projetores dirigem parte de sua iluminação para a calçada – uma antiga reivindicação da Associação Paulista Viva. O projeto inclui a instalação, até o fim do mês, de 15 postes menores, com 12 metros cada e equipados com quatro lâmpadas, próximo ao túnel que liga a Paulista às avenidas Doutor Arnaldo e Rebouças.
Os antigos postes mediam 25 metros de altura e eram equipados com 16 lâmpadas de vapor sódio de 400 watts cada uma. Os novos são menores – 20 metros – e trazem seis projetores de vapor metálico de 315 watts cada. O novo sistema quadruplicou o nível de luminosidade na pista da avenida de 12 lux para 48 lux. Montados a 18 metros de altura, esses projetores dirigem parte de sua iluminação para a calçada – uma antiga reivindicação da Associação Paulista Viva. O projeto inclui a instalação, até o fim do mês, de 15 postes menores, com 12 metros cada e equipados com quatro lâmpadas, próximo ao túnel que liga a Paulista às avenidas Doutor Arnaldo e Rebouças.
Além de mais forte, a luz da Paulista, segundo o Ilume, tornou-se mais econômica. De acordo com Ulisses Abbud, coordenador de projetos especiais do órgão, o nível de iluminação aumentou 300%. A redução mensal de consumo de energia chega a 70%, o que representa economia de R$ 100 mil por ano para a prefeitura. Parte do sucesso é creditada à troca da luz amarela para a menos charmosa luz branca. “A branca permite alto fluxo luminoso e melhor índice de reprodução de cores”, diz Fernando Stinchi, vice-presidente do setor de iluminação da Philips. “Na prática, isso facilita a identificação de objetos, pessoas e veículos.”
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