Terra da Gente, com info CarbonoBrasil/ Ag. Brasil

A  certificação Green Building, que está em conformidade com os requisitos  de sustentabilidade certificados com o LEED (Leadership in Energy  Environmental), é um selo internacional concedido pela organização  não-governamental Green Building Council Brasil, presente em quase 100  países.
No ano passado, 23 certificados emitidos, o Brasil alcançou o 5º  lugar no ranking mundial da construção sustentável, atrás dos Estados  Unidos, Emirados Árabes Unidos, Canadá e China.
E a razão está expressa numa postura simples. As construções  ecologicamente corretas e auto-sustentáveis simplesmente saíram da  retórica e hoje já fazem parte da realidade de muitas empresas  brasileiras, desde agências bancárias, prédios de escritórios, de saúde,  até supermercado.  
Entre as alternativas adotadas por essas corporações estão o reuso da  água, novas tecnologias de aquecimento e geração de energia, tratamento  de lixo ou utilização de materiais ecologicamente corretos as  construções em si.  
Além dos empreendimentos que já ganharam o selo verde, outros 211  terminaram 2010 em processo de certificação, entre eles estádios de  futebol, shopping centers, bairros, escolas, etc. Para 2011, a  expectativa é que 35 empreendimentos estejam certificados e outros 300  estejam em processo de certificação no Brasil.  
Essa postura politicamente correta frente ao Meio Ambiente vem numa  crescente no mundo. De 1986 a 2006, apenas 500 empreendimentos foram  pensados ecologicamente no planeta.  
Em 2010, já são 100 mil edifícios comerciais e quase um milhão de  residências. E não é uma questão apenas de postura. Os ganhos com um  empreendimento certificado são diversos, do consumo de energia (que, em  média, é 30% menor), além da redução do consumo de água (entre 30% e  50%).  
Outros ganhos incluem redução da emissão de CO2 em 35% e redução de  50 a 90% na geração de resíduos, incluindo materiais recicláveis. Ainda  que o custo da obra seja em média 5% maior do que uma obra convencional,  há valorização de 10% a 20% no preço de revenda.
 
 
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