Sustentabilidade
10 tendências para os relatórios de Sustentabilidade
As empresas enfrentam três grandes desafios quando se trata de relatórios de sustentabilidade, de acordo com um novo relatório da CSR Insight. Estes relatórios incluem múltiplos sistemas de métricas, falta de definições uniformes e falta de aplicações consistentes, que resultam na medição e divulgação de resultados variáveis e pouco confiáveis.
O Insight Report CSR, com base em dois anos de pesquisas, aborda questões de sustentabilidade para a comunicação, investimento e regulamentação.
Confira abaixo estão as 10 tendências, levantadas pela empresa, em relatórios de sustentabilidade.
1 - As demonstrações financeiras representam apenas uma parte dos riscos corporativos e de potencial de criação de valor, com o equilíbrio a partir de fatores intangíveis, como estratégia, inovação de produtos, gestão da marca e de reputação, eficiência energética e de recursos, redução de riscos comerciais, ambientais e sociais.
2 - Os relatórios de Sustentabilidade são voluntários em todo o mundo.
3 - Relatórios de Sustentabilidade são, agora, norma entre as grandes empresas de nível mundial, passando de cerca de 300 relatórios em 1996 para 3.100, atualmente. O Global Reporting Initiative relata que mais de 1.000 organizações em todo o mundo registraram relatórios de sustentabilidade em 2008, com base nas Diretrizes G3 do GRI.
4 - O desenvolvimento dos Relatórios de Sustentabilidade nos EUA tem sido muito mais lento do que na Europa.
5 - A maioria dos países industrializados possui leis ambientais que restringem as atividades de impacto ambiental e exigem alguma forma de relatórios de regulação ambiental.
6 - A evolução das diretrizes de métricas para relatórios de sustentabilidade é um grande desafio para os fornecedores e usuários.
7 - Múltiplos sistemas de métricas, falta de definições uniformes e falta de aplicações consistentes resultam na medição e divulgação de resultados variáveis e pouco confiáveis.
8 - O surgimento de legislação e regulamentações, tanto em nível nacional como regional, que não foram integrados e/ou sincronizado com múltiplos sistemas métricos, é um grande desafio.
9 - A sincronização de sistemas métricos voluntários com as exigências governamentais e de regulamentação pode ser impulsionada em parte pelas iniciativas recentes da Global Reporting Initiative e da World Intellectual Capital Initiative, para desenvolver taxonomias XBRL para informações não-financeiras, bem como por novas regras da Comissão Americana de Seguros e Operações Cambiais, que exijam demonstrações financeiras em um formato XBRL, como parte dos Relatórios de Sustentabilidade corporativos.
10 - A supervisão das questões de sustentabilidade, nas instâncias governamental, regulamentar e de auditoria, será norma dentro de cinco anos, tanto no mundo desenvolvido quanto em desenvolvimento, em todos os setores.
Fonte: Agenda Sustentável (http://www.agendasustentavel.com.br)
HSM Online
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