Por Newton Figueiredo
Temos visto inúmeras iniciativas no sentido de fazer com que as empresas caminhem para a chamada economia verde ou de baixo carbono.
De outro lado, movimentos produzidos por respeitadas organizações empresariais e do terceiro setor estimulam as empresas a gastar tempo e recursos em “batalhas a favor do clima”: defensores do clima, empresas para o clima etc...
Será esse um movimento consistente na direção da sustentabilidade das corporações? Não seria muito mais eficaz e contributivo para a busca do equilíbrio dos ecossistemas cada empresa se focar nos impactos locais de seus produtos e processos?
Há um forte movimento mundial midiático influenciando a sociedade no sentido de direcionar grande parte dos esforços no sentido da redução das emissões de Gases de Efeito Estufa com o propósito de combater o aquecimento global e mitigar as mudanças climáticas, tendo por trás enormes interesses financeiros em negócios de bilhões de dólares nos chamados mercados de carbono.
Existem dois graves problemas a enfrentar nos próximos anos: população e meio ambiente. O primeiro problema, que algumas pessoas falam, mas poucas apresentam alternativas factíveis de solução, é a incapacidade de nossos recursos alimentarem as necessidades de uma população mundial que cresce exponencialmente.
Por que tratamos com facilidade e de uma forma exuberante e planetária, com COP´s e tudo mais, a questão do aquecimento global e não conseguimos tratar de forma direta e objetiva essa questão do consumo per capita e do crescimento da população mundial estimulando, do mesmo modo, um acordo internacional?
Vimos também inúmeros movimentos como os de consumo consciente. É claro que são importantes, mas não suficientes, para encontrar um caminho eficaz para o grande problema. É preciso que haja coragem e as empresas, que hoje detém mais de 50% do PIB mundial, precisam forçar a ONU a também desenvolver uma espécie de Painel de Controle de Consumo de Recursos ou algo semelhante.
Se não caminharmos na direção de controle da natalidade e da racionalização do consumo per capita estaremos, como já estamos, caminhando para uma situação de insustentabilidade que resultará, pelo menos em guerras por recursos escassos.
Assim, as empresas antes de buscarem quantificar suas emissões de gases de efeito estufa, deveriam mitigar os riscos sociais no entorno dos seus negócios combatendo a fome, a miséria e a violência, inclusive por campanhas pelo controle da natalidade junto aos governos, e melhorando a qualidade de vida (saúde e educação, principalmente) das populações sob sua influência e estimulando a formação de movimentos internacionais para encontrarem um caminho para contornar o precipício que se apresentará ainda nesta metade do século XXI.
O outro problema, bem mais impactante que o midiático aquecimento global está ligado à degradação da qualidade de vida nas cidades e à diminuição de nossa biodiversidade, das florestas e das matas ciliares, agravados pelas mudanças climáticas que já estamos sentindo.
Novamente, não é muito mais importante para as empresas aprimorarem seus processos para serem menos impactantes, mais limpas e eficientes e menos poluidoras e consumidoras de recursos naturais, não renováveis? Não parece mais lógico e eficaz para seus acionistas gastar tempo e dinheiro de forma real e direta para dar sustentabilidade ao seu negócio? Não existirão empresas sustentáveis sem produtos sustentáveis.
Várias empresas têm gasto tempo e dinheiro com a quantificação de suas emissões para depois compensá-las, como se tudo estivesse resolvido com isso. Enganam-se a si próprias e gastam dinheiro sem impactar suas operações futuras. As empresas precisam focar no seu negócio, não na estratosfera! Antes de gastar dinheiro com quantificação de emissões procure fazer uma análise introspectiva sobre a sustentabilidade do seu negócio, não da estratosfera!
Nesse momento, especialmente no Brasil, há um espaço muito grande para a diferenciação competitiva para quem conseguir oferecer produtos e serviços genuinamente sustentáveis. É preciso concentrar os esforços de transformação na direção de se ter produtos menos impactantes, menos poluidores, mais duradouros, mais flexíveis, de fontes renováveis, menos tóxicos, recicláveis...
Daqui a algumas décadas (talvez duas) a sociedade não mais aceitará que existam empresas sem produtos e serviços sustentáveis. Isso irá requerer uma grande quantidade de capital para fazer com que haja uma revolução no modo como as empresas projetam, fabricam e comercializam seus produtos.
O momento atual é de quebra de paradigmas. É preciso, no entanto, tomar cuidados para que a mudança seja gerada em benefício da empresa, das comunidades que são influenciadas pelas suas atividades e do meio ambiente que as circundam e não em algum lugar que não sabemos nem quem será o beneficiado.
A quantificação dos gases de efeito estufa é importante, como medida suplementar (nem complementar), depois que a empresa encontrou o caminho que levará à rentabilidade desejada pelos acionistas e à mitigação dos riscos envolvidos em sua operação, incluindo os sociais e ambientais.
Muitos ainda estão confusos ou maquiando, avaliando a sustentabilidade do produto pela sua embalagem!
Será esse um movimento consistente na direção da sustentabilidade das corporações? Não seria muito mais eficaz e contributivo para a busca do equilíbrio dos ecossistemas cada empresa se focar nos impactos locais de seus produtos e processos?
Há um forte movimento mundial midiático influenciando a sociedade no sentido de direcionar grande parte dos esforços no sentido da redução das emissões de Gases de Efeito Estufa com o propósito de combater o aquecimento global e mitigar as mudanças climáticas, tendo por trás enormes interesses financeiros em negócios de bilhões de dólares nos chamados mercados de carbono.
Existem dois graves problemas a enfrentar nos próximos anos: população e meio ambiente. O primeiro problema, que algumas pessoas falam, mas poucas apresentam alternativas factíveis de solução, é a incapacidade de nossos recursos alimentarem as necessidades de uma população mundial que cresce exponencialmente.
Por que tratamos com facilidade e de uma forma exuberante e planetária, com COP´s e tudo mais, a questão do aquecimento global e não conseguimos tratar de forma direta e objetiva essa questão do consumo per capita e do crescimento da população mundial estimulando, do mesmo modo, um acordo internacional?
Vimos também inúmeros movimentos como os de consumo consciente. É claro que são importantes, mas não suficientes, para encontrar um caminho eficaz para o grande problema. É preciso que haja coragem e as empresas, que hoje detém mais de 50% do PIB mundial, precisam forçar a ONU a também desenvolver uma espécie de Painel de Controle de Consumo de Recursos ou algo semelhante.
Se não caminharmos na direção de controle da natalidade e da racionalização do consumo per capita estaremos, como já estamos, caminhando para uma situação de insustentabilidade que resultará, pelo menos em guerras por recursos escassos.
Assim, as empresas antes de buscarem quantificar suas emissões de gases de efeito estufa, deveriam mitigar os riscos sociais no entorno dos seus negócios combatendo a fome, a miséria e a violência, inclusive por campanhas pelo controle da natalidade junto aos governos, e melhorando a qualidade de vida (saúde e educação, principalmente) das populações sob sua influência e estimulando a formação de movimentos internacionais para encontrarem um caminho para contornar o precipício que se apresentará ainda nesta metade do século XXI.
O outro problema, bem mais impactante que o midiático aquecimento global está ligado à degradação da qualidade de vida nas cidades e à diminuição de nossa biodiversidade, das florestas e das matas ciliares, agravados pelas mudanças climáticas que já estamos sentindo.
Novamente, não é muito mais importante para as empresas aprimorarem seus processos para serem menos impactantes, mais limpas e eficientes e menos poluidoras e consumidoras de recursos naturais, não renováveis? Não parece mais lógico e eficaz para seus acionistas gastar tempo e dinheiro de forma real e direta para dar sustentabilidade ao seu negócio? Não existirão empresas sustentáveis sem produtos sustentáveis.
Várias empresas têm gasto tempo e dinheiro com a quantificação de suas emissões para depois compensá-las, como se tudo estivesse resolvido com isso. Enganam-se a si próprias e gastam dinheiro sem impactar suas operações futuras. As empresas precisam focar no seu negócio, não na estratosfera! Antes de gastar dinheiro com quantificação de emissões procure fazer uma análise introspectiva sobre a sustentabilidade do seu negócio, não da estratosfera!
Nesse momento, especialmente no Brasil, há um espaço muito grande para a diferenciação competitiva para quem conseguir oferecer produtos e serviços genuinamente sustentáveis. É preciso concentrar os esforços de transformação na direção de se ter produtos menos impactantes, menos poluidores, mais duradouros, mais flexíveis, de fontes renováveis, menos tóxicos, recicláveis...
Daqui a algumas décadas (talvez duas) a sociedade não mais aceitará que existam empresas sem produtos e serviços sustentáveis. Isso irá requerer uma grande quantidade de capital para fazer com que haja uma revolução no modo como as empresas projetam, fabricam e comercializam seus produtos.
O momento atual é de quebra de paradigmas. É preciso, no entanto, tomar cuidados para que a mudança seja gerada em benefício da empresa, das comunidades que são influenciadas pelas suas atividades e do meio ambiente que as circundam e não em algum lugar que não sabemos nem quem será o beneficiado.
A quantificação dos gases de efeito estufa é importante, como medida suplementar (nem complementar), depois que a empresa encontrou o caminho que levará à rentabilidade desejada pelos acionistas e à mitigação dos riscos envolvidos em sua operação, incluindo os sociais e ambientais.
Muitos ainda estão confusos ou maquiando, avaliando a sustentabilidade do produto pela sua embalagem!
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