Atlas Eólico do Rio Grande do Sul

O Atlas Eólico do Rio Grande do Sul é fruto das iniciativas da Secretaria de Energia, Minas e Comunicações (SEMC), e foi elaborado a partir dos dados de ventos obtidos por intermédio de parcerias institucionais. 
Para viabilizá-lo, a SEMC definiu os padrões e as especificações técnicas, realizou, em campo, todas as medições entre 2000 e 2002 e contratou, através de processo licitatório, a empresa Camargo Schubert Engenharia Eólica, com notória experiência na elaboração de atlas eólico.
Este trabalho integra o programa de incentivo à energia eólica no Rio Grande do Sul, iniciado em 1999 quando ocorreram as primeiras ações, destacando-se a realização do I Seminário sobre Energia Eólica no Estado do Rio Grande do Sul, promovido e organizado pela SEMC, e a assinatura do primeiro protocolo de intenções para a realização de medições de vento no RS, entre a SEMC, a CEEE e a Wobben. Nos anos seguintes, foram firmados mais 4 protocolos ,  entre SEMC e a CEEE, com as seguintes empresas: a Gamesa (do grupo Iberdrola), a Energia Regenerativa Brasil Ltda- ERB, a Enerfín ( do grupo Elecnor) e a Raiko Engenharia e Consultoria Ltda. Outros 2 protocolos foram assinados entre a SEMC e a Wöbben e as seguintes entidades: o Departamento Municipal de Energia de Ijuí-DEMEI  e a Cooperativa Regional de Eletrificação Teutônia (CERTEL).
A SEMC, na segunda metade de 2001, já possuía informações e tempo de medição suficientes para que a elaboração  do primeiro Atlas Eólico do Rio Grande do Sul fosse iniciada. Dados anemométricos de 21 torres foram  utilizados para o Atlas, abrangendo um período igual ou superior a 12 meses, validados por comparações climatológicas e filtragem de efeitos locais de topografia e rugosidade.

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