Por Anelise Stahl
Tudo que preserva, que procura não agredir e trata o usuário e o seu entorno, tem possibilidade de receber rótulo de atitude “verde” ou “ECO “.
O consumidor se tornando mais seletivo e exigente, fará questão de saber como as marcas que consomem se comportam nos bastidores … e essa busca já é uma realidade cada vez mais próxima !
Essa nova atitude de consumo , ONDE O CONSUMIDOR ESTÁ COM OS OLHOS BEM ABERTOS promete ser uma das grandes tendências de comportamento para o futuro.
A novidade virá no discurso em demonstrar que se está politicamente engajado nas causas ecológicas, na responsabilidade social e na viabilidade econômica do negócio com um comércio justo.
Uma marca pode ser definida como um “produto em particular ou características que definem um produto específico”. Seu apelo, disponibilidade, relevância, imagem/personalidade e a forma como a empresa é regida são características que definem que tipo de marca você ou uma organização possuem.
Neste ambiente, Kelly Slater, o maior Surfista de todos os tempos, condecorado pelo Congresso Americano e sendo cogitado ao título de Atleta do Século, já mostra os brotos que estão nascendo após o término da parceria de longa data entre Kelly e a Quilksilver.
Kelly quer criar uma marca em que cada parte do processo de desenvolvimento de produtos seja sustentável e ecologicamente correto.
Para se ter uma ideia do que já temos no outro lado do mundo, especificamente na Nova Zelândia, uma empresa de roupas e acessórios de lã criou uma forma de produção transparente ao envolver o seu consumidor profundamente.
A Icebreaker, famosa pela qualidade do seu fio de lã merino, agora expõe todos os seus parceiros e fornecedores, por meio de um código digital.
Explicando melhor, cada peça comercializada pela marca neozelandesa traz uma “Barcode”, ou seja, uma referência presente em cada peça que torna possível o rastreamento de todo o processo produtivo pelo qual a roupa passou, desde as condições e localização dos animais que produziram aquela lã, até o processo de confecção propriamente dito.
Para isso, basta colocar o código no site da empresa, onde é possível ainda testar uma demonstração.
Será que num futuro próximo poderemos ter essa produção transparente e acessível para saber se o algodão da nossa calça levou agrotóxico ou de qual país foi extraído o petróleo que gerou a nossa camiseta de poliamida?
Nada mal se realmente incorporarmos o espírito do comércio justo, da sustentabilidade e da responsabilidade ambiental. Dedos apresentados para compartilhar a história de quem faz !
A Casamundobrazil em sua rede … que conecta empresas e profissionais com esse sentimento está pronta para inspirar e facilitar esse novo comportamento !
André da DÖO OPEN INOVAÇÃO apresenta pelo Design o caminho para comunicar esse conceito e junto com Gilbert da EMPRESA VERDE BRASIL e Anelise da CASAMUNDOBRAZIL, apresentam para o Mercado a gestão para esse novo jeito de entregar para o consumidor uma roupa para o” VESTIR CONSCIENTE ! “
As Premissas da Gestão do Projeto Design para Comportamento Sustentável são :
“Accountability”: Ato de responsabilizar-se pelas consequências de suas ações e decisões, respondendo pelos seus impactos na sociedade, na economia e no meio ambiente, prestando contas as partes interessadas declarando os seus erros e as medidas cabíveis para remediá-los.
Transparência: Fornecer às partes interessadas de forma acessível, clara, compreensível e em prazos adequados todas as informações sobre os fatos que possam afetá-las.
Comportamento ético: Agir de modo aceito como correto pela sociedade – com base nos valores da honestidade, equidade e integridade, perante as pessoas e a natureza – e de forma consistente com as normas internacionais de comportamento.
Respeito pelos interesses das partes interessadas (stakeholders): Ouvir, considerar e responder aos interesses das pessoas ou grupos que tenham interesse nas atividades da organização ou por ela possam ser afetados.
Respeito pelas Normas Internacionais de Comportamento: Adotar prescrições de tratados e acordos internacionais favoráveis à responsabilidade social, mesmo que não que não haja obrigação legal.
Direito aos humanos: Reconhecer a importância e a universalidade dos direitos humanos, cuidando para que as atividades da organização não os agridam direta ou indiretamente, zelando pelo ambiente econômico, social e natural que requerem.
Equilíbrio ambiental e a qualidade de vida da população: revisão do processo produtivo visando a melhoria continua do desempenho ambiental, controlando insumos e matérias-prima que representem desperdícios de recursos naturais.
Economia : tem que ser viável economicamente.
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