Aline Lima Carlos
Fonte: Alline Cury - Hippy Market - Paris
Fonte: Corinna Rodrigues
Fonte: Artesanatos Reciclagem
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Muitas pessoas estão sempre atentas às novidades da moda. Algumas até colocam seus nomes em listas de espera de lojas famosas para serem as primeiras a comprarem uma determinada bolsa ou jaqueta que acabou de sair das passarelas.
Mas, será que não há outra alternativa para continuar na moda e ao mesmo tempo não se entregar ao consumo exagerado desses produtos? Várias empresas, designers, estilistas e muitas outras pessoas já estão observando o mundo de forma diferente.
Estão em busca de novas ideias para que o planeta não sofra tanto com as nossas necessidades. O que algumas pessoas já sabem e outras estão descobrindo é que precisamos explorar novas alternativas.
Uma dessas alternativas, que também é um ótimo exemplo de como consumir menos, são os brechós – lojas de roupas usadas, porém que estão em bom estado.
O brechó é a moda reciclada e segue o próprio princípio do ciclo da moda, onde tudo que está ‘out’, volta a ser ‘in’ mais tarde.
Não é de hoje que os brechós fazem sucesso entre as pessoas que buscam coisas diferentes e baratas para incorporar ao guarda-roupa, além disso, são uma forma sustentável de reaproveitar roupas e acessórios, basta saber procurar.
É uma ótima opção, mas é preciso ter paciência para procurar e criatividade para saber se a peça encontrada pode ser reformada e reaproveitada.
Fonte: Alline Cury - Hippy Market - Paris
A procura por brechós aumentou consideravelmente na última década, principalmente pelos jovens, que voltaram a buscar as peças vintage e passaram a fazer a sua própria moda.
Existe até a opção para o consumidor que não quer sair de casa e é adepto das compras pela internet: os brechós online, que viraram febre no Brasil nos últimos anos e atualmente já passam de 100 endereços.
Há ainda os brechós infantis, que ajudam a promover
a sustentabilidade desde o berço. (Fonte: Tudo de Novo)
Ainda seguindo a linha de reaproveitar o produto que já foi comprado, uma mania que está se espalhando rapidamente pelo Brasil são as feiras de troca.
Elas surgiram no Canadá por volta de 1980 e tentam substituir o lucro e a acumulação de roupas, sapatos, acessórios e produtos por uma experiência consciente e de cooperação. Nessas feiras as pessoas se juntam e trocam as peças que não estão mais em uso ou das quais enjoaram, criando um guarda-roupa sustentável.
A feira proporciona aquela sensação de novidade que temos ao comprar uma roupa ou sapato (desde que estejam em boas condições) e reduz a média de compras, sem causar aquele temido desfalque no salário e sem utilizar ainda mais recursos naturais.
Para o consumidor que busca um diferencial, não podemos esquecer o termo customização.
Ao customizar a roupa, ou seja, mudá-la recortando, costurando e/ou adicionando aviamentos e acessórios, o produto final será muito mais ‘a sua cara’ do que a blusa comprada em grandes lojas de departamento da onde saem inúmeras peças iguais.
Customizar nos dá a garantia de que ninguém terá a roupa igual a nossa, e está sendo tão praticado que existem inúmeros blogs, vídeos e tutorias na internet com maneiras de customizar os produtos. Click aqui e confira alguns vídeos
Fonte: Corinna Rodrigues
Fonte: Artesanatos Reciclagem
É sempre interessante pensar nas alternativas, pois já não podemos consumir sem pensar em impactos.
Ao optar pela aquisição de roupas usadas (comprando, trocando ou reformando) ajudamos o nosso bolso e o planeta, uma vez que, com essa atitude evitamos o consumo de mais matéria-prima, energia e água, reduzindo também a emissão de gases.
Tudo isso torna a moda que usamos mais sustentável.
O consumidor que não tem interesse em reformar ou buscar os brechós, bazares ou feiras de troca, sempre pode buscar dar fim às suas roupas, sapatos e acessórios doando para entidades e pessoas que necessitem.
Um tecido com base de algodão leva de 5 a 6 meses para se decompor e um tecido baseado no nylon leva 30 anos. Ao considerar essa alternativa, ajudamos alguém que está necessitado daquilo que já temos e não mais usamos, além de ajudar o meio ambiente não descartando de forma incorreta mais um produto que demorará anos para se decompor nos aterros.
Existem vários tipos de entidades que recolhem roupas usadas, calçados ou qualquer outra doação em bom estado e fazem essa distribuição entre pessoas mais necessitadas. Basta se informar! Devemos sempre buscar novas alternativas e maneiras de viver de forma mais sustentável. Elas estão ai, só precisamos dar uma chance!
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