Depois de escrever artigos sobre Práticas de Moda Sustentável e Materiais Sustentáveis muitas pessoas me perguntaram onde poderiam encontrar aqueles materiais ou empresas que desenvolviam práticas sustentáveis.
Por isso, decidi contribuir com o pequeno conhecimento que possuo sobre algumas marcas.
A intenção não é fazer propaganda, mas sim mostrar bons projetos e atitudes de algumas empresas.
Entre empresas que buscam alternativas, a Osklen se destaca por desenvolver práticas sustentáveis há algum tempo.
Quando Oskar Metsavaht lançou a sua marca, paralelamente apoiou expedições e projetos nas áreas esportiva, social e ambiental e quando perguntado sobre o assunto, afirmava com frequência que muito além de vender roupas, queria transmitir uma filosofia de vida de equilíbrio e harmonia com o meio ambiente.
Entre muitos projetos da marca, vale destacar a parceria com a ONG (Organização Não Governamental) Esplar, que atua diretamente em municípios do semi-árido cearense, e desenvolve atividades voltadas para a agroecologia praticada pelas famílias locais.
A Osklen é responsável pela compra de toda a produção de algodão orgânico desse projeto, utilizando-o para a confecção de tecidos que não usam processos químicos em seu tingimento.
[1] Totalmente engajado com a causa, Oskar Metsavaht também fundou o “Instituto E‟, uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) focada em promover os princípios do desenvolvimento humano sustentável.
O mapeamento de e-fabrics diz respeito ao estudo da origem da matéria prima, do impacto do processo produtivo, da preservação da diversidade e das relações desse processo com as comunidades.
Enquanto que o projeto traces, desenvolvido em parceria com o IMELS (Italian Ministry for Environment, Land and Sea) e com o Fórum das Américas e com a colaboração do Senai-Cetiqt, realizou o rastreamento da pegada de carbono, análise do ciclo de vida e impactos socioambientais de seis produtos confeccionados com os seguintes e-fabrics usados pela Osklen:
- algodão orgânico, algodão reciclado, PET reciclado, couro de pirarucu, eco-juta e algodão orgânico.
Contando ainda com projetos de soluções ambientais e diminuição de resíduos para shoppings e indústrias, recuperação de parques, entre outros, o “Instituto E” já é reconhecido mundialmente na sua trajetória de ajuda ao meio ambiente.
Uma outra empresa que tem uma história interessante na área de práticas sustentáveis é a Natura, que 1983, teve a iniciativa de oferecer a opção de refil para seus produtos.
Os refis possuem massa média 54% menor que a da embalagem regular, o que permitiu a empresa deixar de gerar 2,2 mil toneladas de embalagens no meio ambiente.
Após essa inovação, a Natura passou a desenvolver novos produtos a partir de espécies nativas, através da utilização de modelos ecológicos de produção vegetal com o programa de certificação de matérias-primas em parecerias com comunidades que a fornecem.
Mais tarde, também foi adotada a Tabela Ambiental, que informa sobre o impacto de cada um de seus produtos; passou-se a utilizar álcool orgânico certificado em substituição ao álcool comum;
e houve a adoção do Programa Carbono Neutro, que reduz e compensa as emissões de carbono calculadas com base na cadeia produtiva desde a extração até o descarte.
Quanto aos projetos sociais, se destaca o Programa Natura Crer para Ver, que desde 1995 desenvolve iniciativas que contribuem para melhorar a qualidade da educação pública.[2]
Além disso, a Natura é a única empresa da América Latina no B-Team, grupo de liderança de diversos setores econômicos que busca a real integração entre o bem estar social, ambiental e econômico.[3]
Mais informações: http://www.autossustentavel.com
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