Por Rodnei Corsini
A seleção de fornecedores e compra de materiais com critérios de sustentabilidade é assunto que desperta polêmicas. Ainda falta consenso no setor acerca de uma metodologia profunda para essa tarefa. No entanto, há pontos pacíficos nessa discussão e orientações de entidades e especialistas que, se colocados em prática, representam avanço considerável rumo à sustentabilidade.
O primeiro passo nesse sentido é certificar-se de que os materiais estejam dentro das normas e os fabricantes sejam formalmente legalizados. "Não se pode falar de sustentabilidade sem se assegurar duas premissas: a primeira é a qualidade e conformidade às normas técnicas e regulamentos dos produtos adquiridos - inclusive ambiental, como no caso da madeira", diz Francisco Ferreira Cardoso, professor titular do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Poli-USP. "E a segunda é a legalidade fiscal, trabalhista e ambiental do fornecedor", completa Cardoso, que também é conselheiro do CBCS (Conselho Brasileiro da Construção Sustentável).
A observação da formalidade na compra de suprimentos também é destacada por Luiz Henrique Ferreira, diretor da Inovatech Engenharia, empresa que presta consultoria para o Processo Aqua da Fundação Carlos Alberto Vanzolini. "Hoje em dia, por exemplo, ainda existe muito produtor com mão de obra informal. A área de suprimentos, além de contratar material, também contrata serviços - e toda essa questão legal é importante quando se fala em sustentabilidade", diz. O Processo Aqua é uma certificação ambiental que abrange concepção, projeto, construção e fase de uso dos empreendimentos.
Para uma escolha mais criteriosa dos produtos e uma melhor classificação dos fornecedores, também se destaca a necessidade da área de suprimentos ter mais presença nas decisões de projeto de um empreendimento, ajudando a escolher os produtos a serem incorporados ao edifício ainda em concepção. Os departamentos de compras não podem, simplesmente, exercer o papel de um comprador com uma lista pré-estabelecida de produtos.
"É o profissional de suprimentos quem deve saber mais sobre as condições locais de fornecimento - incluindo a distância dos fornecedores, por exemplo", afirma Cardoso. "Ele deve também, junto com a equipe técnica da empresa e os projetistas, conhecer o comportamento dos produtos ao longo do tempo, orientando para que a suas durabilidades sejam consideradas e estejam alinhadas com a vida útil desejada, principalmente no caso de produtos pouco conhecidos", diz.
Produtos e fornecedores
Uma forma de facilitar a escolha de produtos, segundo Ferreira, é separar os insumos em grandes famílias. "Pode-se separar em insumos de obra bruta - como fundações, estrutura de concreto, fechamento - e obra limpa - que são os acabamentos, metais sanitários, esquadrias", diz o diretor da Inovatech.
Cardoso lembra que a escolha de fornecedores com materiais de qualidade está próxima das compras com critérios de sustentabilidade. "A sustentabilidade não vai substituir a qualidade. Pelo contrário, ela a tem como um pré-requisito obrigatório", diz.
A forma de entrega dos materiais em um canteiro de obras também pode ser mais sustentável. "Quanto à logística direta, pode-se negociar entregas paletizadas, em horários adequados, além de se observar as condições dos veículos de entrega", afirma Cardoso.
Em relação à logística reversa, é importante também buscar - às vezes com o próprio fornecedor - o retorno de paletes, de embalagens, de resíduos etc. Nem sempre é possível receber, também, o material paletizado. Esquadrias, por exemplo, pelas características do produto, são embaladas individualmente com plásticos e isopor.
Os materiais de obra bruta, lembra Ferreira, são em maior número, maior volume. Por isso, sua entrega deve ser especialmente planejada. "É importante um controle do transporte desse material, para que seja comprado, por exemplo, do fornecedor mais próximo da obra se houver uma concorrência", diz.
Selos e certificações
Muitos produtos carregam selos que podem atestar a procedência do material e a conformidade ambiental de sua fabricação. Para os profissionais ouvidos pelo Guia da Construção, os selos são importantes desde que o sistema de avaliação utilizado por eles seja muito claro. "O FSC é reconhecido internacionalmente porque sabemos quais os critérios usados para certificar aquela madeira, o que foi avaliado", diz Ferreira. O selo com a sigla de "Forest Stewardship Council" atesta que a madeira foi extraída de florestas manejadas de acordo com critérios rigorosos e não predatórios.
Para o professor Cardoso, os compradores também podem adotar fornecedores que possuam certificação NBR ISO 14001 - norma internacional que estabelece as melhores práticas a serem adotadas no gerenciamento do sistema de gestão ambiental -, que publiquem balanço socioambiental e que implementem práticas efetivas de responsabilidade social corporativa.
É interessante observar, também, a classificação dos produtos nos PSQ (Programas Setoriais da Qualidade) - apesar de não se tratar de uma avaliação específica da sustentabilidade. Há várias categoriais de materiais na construção civil que têm esses programas, como cerâmicas, concreto etc. "Quando você tem esse programa avaliando o produto, existe uma tendência ao atendimento de diversos itens de sustentabilidade", diz Ferreira.
Outros selos, certificações e programas citados por Ferreira são, para madeira, o Serflor (Sistema Estadual de Reposição Florestal Obrigatória), do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), e o Cadmadeira, do Governo do Estado de São Paulo. Para tintas e afins, há o programa Coatings Care, da Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tinta).
É importante lembrar, também, que nem todos os produtos e práticas pertinentes à área de compras e suprimentos têm selos ou atestados de sustentabilidade. Mas ainda assim é possível buscar critérios sustentáveis - como o seguimento da resolução no 307 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), por exemplo, que disciplina a gestão de resíduos da construção civil.
Além dos selos específicos a materiais e insumos da construção civil, há programas ou certificações que avaliam a sustentabilidade do empreendimento como um todo. Assim como os selos de produtos, é importante conhecer os critérios e a transparência do sistema de avaliação da sustentabilidade, assim como se o sistema é adequado à realidade brasileira (veja boxe com alguns selos e seu escopo).
Critérios de sustentabilidade em seis passos
O CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável) criou uma ferramenta online para auxiliar na seleção de insumos e fornecedores com critérios de sustentabilidade. A ferramenta é voltada exclusivamente para materiais e fornecedores. "Nós recebíamos muita demanda para uma lista de produtos sustentáveis, mas não existe produto bom e produto ruim. O que existe são itens eliminatórios: se a empresa não é formal, não vai existir sustentabilidade sem a legalidade, sem a licença ambiental, isso é fundamental", afirma Diana Csillag, diretora presidente do CBCS. "A ideia dos 'Seis Passos' é dar essa primeira orientação", explica. A ferramenta foi lançada no final de 2008, e foi elaborada dentro do Comitê de Materiais do CBCS, com a coordenação do professor Vanderley John e participação de vários associados. Uma segunda versão da ferramenta, que segundo Diana vai incorporar novos conceitos, está sendo elaborada. Para acessar o conteúdo integral dos seis passos, acesse: www.cbcs.org.br/hotsite. Abaixo, confira o passo-a-passo resumido.
1) Verificação da formalidade das empresas fornecedoras
A seleção de fornecedores e compra de materiais com critérios de sustentabilidade é assunto que desperta polêmicas. Ainda falta consenso no setor acerca de uma metodologia profunda para essa tarefa. No entanto, há pontos pacíficos nessa discussão e orientações de entidades e especialistas que, se colocados em prática, representam avanço considerável rumo à sustentabilidade.
O primeiro passo nesse sentido é certificar-se de que os materiais estejam dentro das normas e os fabricantes sejam formalmente legalizados. "Não se pode falar de sustentabilidade sem se assegurar duas premissas: a primeira é a qualidade e conformidade às normas técnicas e regulamentos dos produtos adquiridos - inclusive ambiental, como no caso da madeira", diz Francisco Ferreira Cardoso, professor titular do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Poli-USP. "E a segunda é a legalidade fiscal, trabalhista e ambiental do fornecedor", completa Cardoso, que também é conselheiro do CBCS (Conselho Brasileiro da Construção Sustentável).
A observação da formalidade na compra de suprimentos também é destacada por Luiz Henrique Ferreira, diretor da Inovatech Engenharia, empresa que presta consultoria para o Processo Aqua da Fundação Carlos Alberto Vanzolini. "Hoje em dia, por exemplo, ainda existe muito produtor com mão de obra informal. A área de suprimentos, além de contratar material, também contrata serviços - e toda essa questão legal é importante quando se fala em sustentabilidade", diz. O Processo Aqua é uma certificação ambiental que abrange concepção, projeto, construção e fase de uso dos empreendimentos.
Para uma escolha mais criteriosa dos produtos e uma melhor classificação dos fornecedores, também se destaca a necessidade da área de suprimentos ter mais presença nas decisões de projeto de um empreendimento, ajudando a escolher os produtos a serem incorporados ao edifício ainda em concepção. Os departamentos de compras não podem, simplesmente, exercer o papel de um comprador com uma lista pré-estabelecida de produtos.
"É o profissional de suprimentos quem deve saber mais sobre as condições locais de fornecimento - incluindo a distância dos fornecedores, por exemplo", afirma Cardoso. "Ele deve também, junto com a equipe técnica da empresa e os projetistas, conhecer o comportamento dos produtos ao longo do tempo, orientando para que a suas durabilidades sejam consideradas e estejam alinhadas com a vida útil desejada, principalmente no caso de produtos pouco conhecidos", diz.
Produtos e fornecedores
Uma forma de facilitar a escolha de produtos, segundo Ferreira, é separar os insumos em grandes famílias. "Pode-se separar em insumos de obra bruta - como fundações, estrutura de concreto, fechamento - e obra limpa - que são os acabamentos, metais sanitários, esquadrias", diz o diretor da Inovatech.
Cardoso lembra que a escolha de fornecedores com materiais de qualidade está próxima das compras com critérios de sustentabilidade. "A sustentabilidade não vai substituir a qualidade. Pelo contrário, ela a tem como um pré-requisito obrigatório", diz.
A forma de entrega dos materiais em um canteiro de obras também pode ser mais sustentável. "Quanto à logística direta, pode-se negociar entregas paletizadas, em horários adequados, além de se observar as condições dos veículos de entrega", afirma Cardoso.
Em relação à logística reversa, é importante também buscar - às vezes com o próprio fornecedor - o retorno de paletes, de embalagens, de resíduos etc. Nem sempre é possível receber, também, o material paletizado. Esquadrias, por exemplo, pelas características do produto, são embaladas individualmente com plásticos e isopor.
Os materiais de obra bruta, lembra Ferreira, são em maior número, maior volume. Por isso, sua entrega deve ser especialmente planejada. "É importante um controle do transporte desse material, para que seja comprado, por exemplo, do fornecedor mais próximo da obra se houver uma concorrência", diz.
Selos e certificações
Muitos produtos carregam selos que podem atestar a procedência do material e a conformidade ambiental de sua fabricação. Para os profissionais ouvidos pelo Guia da Construção, os selos são importantes desde que o sistema de avaliação utilizado por eles seja muito claro. "O FSC é reconhecido internacionalmente porque sabemos quais os critérios usados para certificar aquela madeira, o que foi avaliado", diz Ferreira. O selo com a sigla de "Forest Stewardship Council" atesta que a madeira foi extraída de florestas manejadas de acordo com critérios rigorosos e não predatórios.
Para o professor Cardoso, os compradores também podem adotar fornecedores que possuam certificação NBR ISO 14001 - norma internacional que estabelece as melhores práticas a serem adotadas no gerenciamento do sistema de gestão ambiental -, que publiquem balanço socioambiental e que implementem práticas efetivas de responsabilidade social corporativa.
É interessante observar, também, a classificação dos produtos nos PSQ (Programas Setoriais da Qualidade) - apesar de não se tratar de uma avaliação específica da sustentabilidade. Há várias categoriais de materiais na construção civil que têm esses programas, como cerâmicas, concreto etc. "Quando você tem esse programa avaliando o produto, existe uma tendência ao atendimento de diversos itens de sustentabilidade", diz Ferreira.
Outros selos, certificações e programas citados por Ferreira são, para madeira, o Serflor (Sistema Estadual de Reposição Florestal Obrigatória), do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), e o Cadmadeira, do Governo do Estado de São Paulo. Para tintas e afins, há o programa Coatings Care, da Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tinta).
É importante lembrar, também, que nem todos os produtos e práticas pertinentes à área de compras e suprimentos têm selos ou atestados de sustentabilidade. Mas ainda assim é possível buscar critérios sustentáveis - como o seguimento da resolução no 307 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), por exemplo, que disciplina a gestão de resíduos da construção civil.
Além dos selos específicos a materiais e insumos da construção civil, há programas ou certificações que avaliam a sustentabilidade do empreendimento como um todo. Assim como os selos de produtos, é importante conhecer os critérios e a transparência do sistema de avaliação da sustentabilidade, assim como se o sistema é adequado à realidade brasileira (veja boxe com alguns selos e seu escopo).
Critérios de sustentabilidade em seis passos
O CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável) criou uma ferramenta online para auxiliar na seleção de insumos e fornecedores com critérios de sustentabilidade. A ferramenta é voltada exclusivamente para materiais e fornecedores. "Nós recebíamos muita demanda para uma lista de produtos sustentáveis, mas não existe produto bom e produto ruim. O que existe são itens eliminatórios: se a empresa não é formal, não vai existir sustentabilidade sem a legalidade, sem a licença ambiental, isso é fundamental", afirma Diana Csillag, diretora presidente do CBCS. "A ideia dos 'Seis Passos' é dar essa primeira orientação", explica. A ferramenta foi lançada no final de 2008, e foi elaborada dentro do Comitê de Materiais do CBCS, com a coordenação do professor Vanderley John e participação de vários associados. Uma segunda versão da ferramenta, que segundo Diana vai incorporar novos conceitos, está sendo elaborada. Para acessar o conteúdo integral dos seis passos, acesse: www.cbcs.org.br/hotsite. Abaixo, confira o passo-a-passo resumido.
1) Verificação da formalidade das empresas fornecedoras
Se o CNPJ (Cadastro Nacional de pessoa jurídica) de uma empresa não é válido, significa que o imposto não está sendo recolhido ou que a empresa não tem existência legal. Em princípio, o CNPJ deve estar impresso na embalagem, no produto ou na nota fiscal. Nos casos em que o número não estiver disponível (produtos vendidos em quantidades menores que a embalagem do fabricante ou a granel, por exemplo), consulte a revenda, o importador ou o fornecedor. A verificação da validade do CNPJ deve ser feita no site da Receita Federal.
2) Verificação da formalidade da empresa: licença ambiental da unidade fabril
Nenhuma atividade industrial pode operar legalmente sem licença ambiental, concedida pelo órgão ambiental estadual. A existência da licença não é garantia ao meio ambiente, mas a sua ausência praticamente elimina qualquer possibilidade de respeito à lei. Alguns órgãos da federação possibilitam a consulta por nome completo da empresa e da unidade da federação, enquanto outros exigem o fornecimento do número do processo. Caso o órgão da federação só possibilite a consulta da licença ambiental pelo número do processo, solicite ao fabricante uma cópia da licença ou número do protocolo e confirme a validade da licença nos sites dos órgãos responsáveis. (No site do CBCS está disponível um mapa com todos os órgãos de cada Estado).
3) Qualidade do produto: respeito às normas técnicas
A baixa qualidade dos produtos é uma fonte importante de desperdício. Por não possuírem desempenho adequado, grande parcela deles acaba sendo substituída. As normas técnicas são o critério mínimo de qualidade vigente e seu atendimento é obrigatório no Brasil. Verifique se o fornecedor está na lista de empresas qualificadas pelo PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat), que divulga a relação dos fabricantes conformes e não conformes com as normas técnicas da ABNT.
Alguns produtos tradicionais ainda não fazem parte do PBQP-H. Neste caso é necessário exigir do fabricante a demonstração da qualidade do produto, a partir de uma avaliação por terceira parte por entidade reconhecida. Outros produtos, por serem inovadores, ainda não dispõem de norma técnica nacional, logo é necessário exigir uma avaliação de acordo com a NBR 15.575/2008 - "Edifícios Habitacionais de Até Cinco Pavimentos - Desempenho - Partes 1 a 6" realizada por entidade de terceira parte.
4) Analise o perfil de responsabilidade socioambiental da empresa
Privilegia-se empresas que tenham políticas de responsabilidade socioambiental coerentes. A existência de certificados de terceira parte como ISO 14001 e OHSAS 18001 é importante. No entanto, sempre verifique a existência do Relatório de Responsabilidade Socioambiental da empresa e analise a qualidade do mesmo junto com o site e o catálogo de produtos e serviços.
5) Cuidado com "verniz verde" (greenwash)
É necessário que o cliente confirme a consistência e relevância das afirmações de ecoeficiência dos produtos e processos declarados pelos fornecedores. Mesmo produtos certificados podem levar a equívocos: qual o critério da certificação? Estes critérios são públicos? Qual a seriedade do processo? Procure julgar a ecoeficiência global da empresa e não apenas do produto de interesse. (Veja boxe "Cuidado com o verniz verde").
6) Analise a durabilidade do produto nas condições do seu projeto
A vida útil do produto é determinante do seu impacto ambiental: caso a vida útil seja menor que a da construção, deverá ser substituído gerando custos, resíduos e impactos ambientais repetidos. A durabilidade depende dos seguintes fatores: das condições de uso, manutenção e das condições de exposição às intempéries, entre outros. Como consequência, um mesmo produto em contextos diferentes pode apresentar um maior ou menor grau de durabilidade.
Fonte: Conselho Brasileiro de Construção Sustentável. Site: www.cbcs.org.br/hotsite.
Selos de edificações
Conheça alguns selos que avaliam a sustentabilidade de edificações.
O termo "verniz verde" é utilizado para nomear produtos que se autodenominam sustentáveis sem argumentos consistentes. Para identificar produtos desse tipo, o CBCS elaborou um breve roteiro.
Falta de provas - O fornecedor não apresenta quaisquer documentos de terceira parte que sustentem suas afirmações e que possam ser verificados.
Irrelevância - Declarações ambientais que parecem ser positivas, mas na realidade são inúteis. São declarações que não contribuem para o desempenho do produto anunciado, ou anunciam como vantagens conquistas ambientais do mercado. O benefício ambiental não está associado ao principal impacto ambiental do produto. Por exemplo: "produto não contém voláteis". No caso de produtos metálicos ou cerâmicos, é normal que eles não contenham voláteis.
Fonte: CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável).
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