Organizações têm sido confrontadas com a necessidade de gerir expectativas de uma sociedade consciente do impacto do desenvolvimento econômico sobre o ecossistema.
Sendo assim, investimentos e iniciativas em sustentabilidade e responsabilidade social devem consumir bilhões de dólares em todo o mundo nos próximos anos. Isso será direcionado, dentre outros fatores, ao aumento da eficiência energética, reflorestamento, reciclagem e, no caso brasileiro, também em investimentos em cultura.
A comunidade financeira e os gestores das organizações, naturalmente, têm expectativas de receberem medições detalhadas e acuradas sobre o retorno e a desempenho desses investimentos. O mesmo se dá com consumidores e com a comunidade, que buscam ser capazes de avaliar e comparar a eficiência das iniciativas da chamada “postura sustentável” das organizações.
No entanto, uma combinação de oportunismo, urgência e exuberância ao redor do tema sustentabilidade tem levado muitas organizações a não medirem de maneira eficiente esses investimentos e iniciativas. Em razão disso, tem surgido um conjunto de ferramentas para avaliar a sustentabilidade – desde aquelas para medição da utilização de recursos, até as direcionadas para avaliar o conjunto de atividades sustentáveis ou socialmente responsáveis das empresas.
Seu objetivo principal é permitir aos diversos stakeholders (Investidores, Gestores, Comunidade, Governo, Consumidores…) das empresas se informarem sobre o impacto de suas atividades sócio-econômicas sobre o ecossistema, assim como das medidas de mitigação empregadas.
Nos quadros abaixo apresentamos um breve relato de algumas das principais ferramentas em uso no Brasil. Não cabe aqui comparar a aplicabilidade de cada ferramenta, pois cada uma tem objetivos, profundidade e públicos de interesse distintos.
Razões para empreender medições de sustentabilidade:
• As oportunidades para alocação de recursos entre as empresas são diferentes, mas medir a sustentabilidade e monitorar as melhorias são os primeiros passos para garantir eficiência nos “investimentos sustentáveis”.
• A obrigatoriedade da publicação de relatórios de sustentabilidade já está sendo considerada no Brasil (e já é uma realidade no Japão, Noruega e Suécia). Portanto, para uma organização estar em conformidade com a regulação, ela deve ser capaz de medir com precisão suas iniciativas.
• Organizações podem se beneficiar do envolvimento, influência e colaboração de diversos stakeholders ligados à causa sustentável de maneira a melhorar e ampliar suas iniciativas.
• O mesmo se dá em relação ao consumo de produtos \ serviços. Facilitar a comparação dos “atributos sustentáveis” da organização é uma maneira de diferenciação da concorrência.
• A obrigatoriedade da publicação de relatórios de sustentabilidade já está sendo considerada no Brasil (e já é uma realidade no Japão, Noruega e Suécia). Portanto, para uma organização estar em conformidade com a regulação, ela deve ser capaz de medir com precisão suas iniciativas.
• Organizações podem se beneficiar do envolvimento, influência e colaboração de diversos stakeholders ligados à causa sustentável de maneira a melhorar e ampliar suas iniciativas.
• O mesmo se dá em relação ao consumo de produtos \ serviços. Facilitar a comparação dos “atributos sustentáveis” da organização é uma maneira de diferenciação da concorrência.
O caminho é claro é não tem volta. As organizações precisarão medir seus esforços, impactos e resultados em sustentabilidade. Também precisarão referenciar a autonomia de cada pessoa na organização quando do processo de tomada de decisões, alinhar a organização com benchmarks e metas de desempenho e envolver as partes interessadas para que o todo funcione da melhor forma possível, para todos os envolvidos.
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