Com elevação de custos dos materiais, agregados reaproveitados ganham força. Confira os principais cuidados de aquisição e uso
Por Rodnei Corsini
Por um lado, o governo apertou a fiscalização sobre o descarte de resíduos de construção. Por outro, as construtoras têm buscado enxugar custos. Nesse contexto, as luzes se voltaram para o reaproveitamento dos resíduos sólidos, que podem reduzir gastos tanto para quem gera resíduos quanto para quem compra materiais novos.
A primeira possibilidade é o uso de agregados reciclados, obtidos por meio do processamento do chamado "resíduo classe A". O termo foi criado pela Resolução no 307 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), de 2002, e regulamenta a gestão dos resíduos de construção e demolição - como tijolos, blocos, telhas, concreto etc. -, além de solos provenientes de terraplenagem.
As normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para uso de agregados reciclados vieram em 2004. "Nos países com cultura de reciclagem, o uso de agregados reciclados enfrenta poucas restrições", diz Tarcísio de Paula Pinto, urbanista e diretor da I&T, empresa de consultoria em gestão de resíduos. Ele afirma que essa cultura é enraizada nos países da Europa Central, onde há concreto reciclado produzido com conhecimento da formulação original, rigor que possibilita seu uso inclusive nos casos de requisição estrutural significativa.
"No Brasil, há a preocupação de, primeiro, criar a cultura da possibilidade de uso seguro desse material", diz Tarcísio, que participou da elaboração das normas. O segundo momento prevê uso menos restritivo do material e depende do desenvolvimento de práticas confiáveis de reaproveitamento dos agregados.
Rafael de Mendonça Arteiro, sócio-fundador da Britex, empresa de gerenciamento e processamento de resíduos, concorda. "A grande dificuldade é que ainda não há cultura de utilização do material", diz. A empresa começou a processar resíduos reaproveitando o material dos aterros inertes da cidade. "O segundo passo foi participar da demolição para garantir a qualidade do material", diz.
A Britex começou a operar há oito anos, com agregados que foram usados em parte na pavimentação do campus da zona Leste da Universidade de São Paulo. "Na época, já tinha um movimento para usar agregados reciclados, mas a produção era pequena", diz Arteiro. "Enfrentamos resistência de engenheiros a assinar ARTs (Anotações de Responsabilidade Técnica) com o material reciclado, apesar de existirem normas para definir seu uso", completa. Para vencer barreiras, a empresa inicialmente doava os agregados reciclados.
A primeira possibilidade é o uso de agregados reciclados, obtidos por meio do processamento do chamado "resíduo classe A". O termo foi criado pela Resolução no 307 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), de 2002, e regulamenta a gestão dos resíduos de construção e demolição - como tijolos, blocos, telhas, concreto etc. -, além de solos provenientes de terraplenagem.
As normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para uso de agregados reciclados vieram em 2004. "Nos países com cultura de reciclagem, o uso de agregados reciclados enfrenta poucas restrições", diz Tarcísio de Paula Pinto, urbanista e diretor da I&T, empresa de consultoria em gestão de resíduos. Ele afirma que essa cultura é enraizada nos países da Europa Central, onde há concreto reciclado produzido com conhecimento da formulação original, rigor que possibilita seu uso inclusive nos casos de requisição estrutural significativa.
"No Brasil, há a preocupação de, primeiro, criar a cultura da possibilidade de uso seguro desse material", diz Tarcísio, que participou da elaboração das normas. O segundo momento prevê uso menos restritivo do material e depende do desenvolvimento de práticas confiáveis de reaproveitamento dos agregados.
Rafael de Mendonça Arteiro, sócio-fundador da Britex, empresa de gerenciamento e processamento de resíduos, concorda. "A grande dificuldade é que ainda não há cultura de utilização do material", diz. A empresa começou a processar resíduos reaproveitando o material dos aterros inertes da cidade. "O segundo passo foi participar da demolição para garantir a qualidade do material", diz.
A Britex começou a operar há oito anos, com agregados que foram usados em parte na pavimentação do campus da zona Leste da Universidade de São Paulo. "Na época, já tinha um movimento para usar agregados reciclados, mas a produção era pequena", diz Arteiro. "Enfrentamos resistência de engenheiros a assinar ARTs (Anotações de Responsabilidade Técnica) com o material reciclado, apesar de existirem normas para definir seu uso", completa. Para vencer barreiras, a empresa inicialmente doava os agregados reciclados.
Após processamento e separação conforme composição e granulometria, agregados reciclados estão prontos para uso em obra. No Brasil, a legislação ainda não permite o uso desse material para fins estruturais
Reuso na prática
Para Arteiro a primeira vantagem no uso de reciclados é financeira. "O material custa entre 15% e 30% menos que na pedreira", afirma ao dizer que os insumos reciclados poderiam ser mais baratos caso houvesse incentivo fiscal. "Pagamos o mesmo imposto sobre o produto que a pedreira paga, mas esse material já teve o seu imposto coletado", diz.
Atualmente, a Cyrela não utiliza agregados reciclados, mas Alexandre Britez, gerente de desenvolvimento tecnológico da construtora, acredita que a adoção será inevitável. "Areia e brita, por exemplo, estão caras - vêm de longe, é difícil conseguir licença ambiental e são recursos finitos", diz. A construtora já utilizou, por exemplo, agregado reciclado na argamassa com resultados positivos. "Estamos esperando algum fornecedor que tenha o reciclado com o desempenho que precisamos a preço viável para implantar em larga escala", diz.
A CMO Construtora, instalada em Goiânia, afirma ter intenção de usar insumos reciclados. "Sabemos do projeto de uma fábrica de blocos de concreto em Aparecida de Goiânia que reutilizará resíduos classe A. Quando esta fábrica estiver pronta, estudaremos a viabilidade para utilização do bloco", diz Felícia Rodrigues, engenheira da gerência de planejamento da construtora.
Para Arteiro a primeira vantagem no uso de reciclados é financeira. "O material custa entre 15% e 30% menos que na pedreira", afirma ao dizer que os insumos reciclados poderiam ser mais baratos caso houvesse incentivo fiscal. "Pagamos o mesmo imposto sobre o produto que a pedreira paga, mas esse material já teve o seu imposto coletado", diz.
Atualmente, a Cyrela não utiliza agregados reciclados, mas Alexandre Britez, gerente de desenvolvimento tecnológico da construtora, acredita que a adoção será inevitável. "Areia e brita, por exemplo, estão caras - vêm de longe, é difícil conseguir licença ambiental e são recursos finitos", diz. A construtora já utilizou, por exemplo, agregado reciclado na argamassa com resultados positivos. "Estamos esperando algum fornecedor que tenha o reciclado com o desempenho que precisamos a preço viável para implantar em larga escala", diz.
A CMO Construtora, instalada em Goiânia, afirma ter intenção de usar insumos reciclados. "Sabemos do projeto de uma fábrica de blocos de concreto em Aparecida de Goiânia que reutilizará resíduos classe A. Quando esta fábrica estiver pronta, estudaremos a viabilidade para utilização do bloco", diz Felícia Rodrigues, engenheira da gerência de planejamento da construtora.
No processo de reciclagem, construtoras encaminham resíduos classe A livres de contaminantes às usinas, que separam o material e voltam a colocar os agregados no mercado a custos até 40% menores do que os naturais
Descarte como ponto de partida
O procedimento que alimenta as boas práticas de reutilização dos resíduos classe A é a correta destinação dos materiais pelos geradores. "Quando saiu a resolução do Conama, os grandes geradores passaram a se preocupar mais com isso", diz Britez. Segundo ele, a Cyrela começou a separar os agregados conforme as classes em 2005.
Nas obras da construtora, cerca de 50% do que sai como resíduo é do tipo classe A, que pode ser usado para formar agregado reciclado. Esses resíduos são inertes - se tiverem a finalidade de ser misturados em uma argamassa ou em um concreto, por exemplo, não impactarão negativamente se usados nas proporções corretas.
Para ajudar a garantir a origem do material, fator decisivo para a qualidade dos agregados, Arteiro recomenda alterar o processo de demolição para o de desconstrução de estruturas. Nesse processo é preciso retirar aço, madeira, plástico e outros materiais contaminantes. Ou seja, que têm resistência diferente da do concreto.
Segundo Arteiro, para que a areia possa ser usada na formulação do concreto estrutural é preciso garantir a correta granulometria, além de corrigir o traço conforme a quantidade de cimento incorporado na areia reciclada.
Normas e aspectos técnicos
As normas determinam a aplicação dos materiais, indicando de forma geral que o agregado reciclado pode substituir o convencional, exceto em peças estruturais. Tarcísio, diretor da I&T, detalha que a NBR 15116 aponta o uso dos agregados reciclados limitado à classe de concreto C 15, não estrutural. Já a NBR 15115 aponta o uso em camadas de pavimentação com algumas restrições. "Boa prática no uso de agregados reciclados é o uso consciente e cauteloso, obedecendo às normas, além da busca por qualificação do fornecimento por quem opera nas centrais de reciclagem", diz.
Iniciativa associada
A unidade da CompraCon-SP (Associação de Compras da Construção Civil no Estado de São Paulo) sediada em São José dos Campos fechou, em maio deste ano, acordos com uma empresa transportadora e gerenciadora de resíduos - Riplás - e com uma recicladora de resíduos da construção civil - Dutrafer. O objetivo, segundo a entidade, é lançar os agregados nos locais corretos para reciclagem e, depois de reciclados, reduzir o custo de venda.
Os itens reciclados são: areia, pedrisco, britas I e II, rachão e bica corrida com e sem agregados de cerâmica. "São itens provenientes de resíduos de base cimentícia e há intenção de utilizar produtos como gesso", diz Marco Aurélio Vituzzo, coordenador da unidade da CompraCon-SP.
Nesse sistema, a Dutrafer recebe da Riplás materiais como blocos e concreto - além de pisos e azulejos que entram na formulação de agregados reciclados com cerâmica. O transporte dos resíduos para reciclagem é bancado pelas construtoras geradoras. Segundo Vituzzo, quando os agregados são reciclados eles saem por volta de 30% a 40% mais baratos por conta dessa parceria. A viabilidade para uso desses materiais nas obras é avaliada pelo engenheiro responsável de cada construtora.
O procedimento que alimenta as boas práticas de reutilização dos resíduos classe A é a correta destinação dos materiais pelos geradores. "Quando saiu a resolução do Conama, os grandes geradores passaram a se preocupar mais com isso", diz Britez. Segundo ele, a Cyrela começou a separar os agregados conforme as classes em 2005.
Nas obras da construtora, cerca de 50% do que sai como resíduo é do tipo classe A, que pode ser usado para formar agregado reciclado. Esses resíduos são inertes - se tiverem a finalidade de ser misturados em uma argamassa ou em um concreto, por exemplo, não impactarão negativamente se usados nas proporções corretas.
Para ajudar a garantir a origem do material, fator decisivo para a qualidade dos agregados, Arteiro recomenda alterar o processo de demolição para o de desconstrução de estruturas. Nesse processo é preciso retirar aço, madeira, plástico e outros materiais contaminantes. Ou seja, que têm resistência diferente da do concreto.
Segundo Arteiro, para que a areia possa ser usada na formulação do concreto estrutural é preciso garantir a correta granulometria, além de corrigir o traço conforme a quantidade de cimento incorporado na areia reciclada.
Normas e aspectos técnicos
As normas determinam a aplicação dos materiais, indicando de forma geral que o agregado reciclado pode substituir o convencional, exceto em peças estruturais. Tarcísio, diretor da I&T, detalha que a NBR 15116 aponta o uso dos agregados reciclados limitado à classe de concreto C 15, não estrutural. Já a NBR 15115 aponta o uso em camadas de pavimentação com algumas restrições. "Boa prática no uso de agregados reciclados é o uso consciente e cauteloso, obedecendo às normas, além da busca por qualificação do fornecimento por quem opera nas centrais de reciclagem", diz.
Iniciativa associada
A unidade da CompraCon-SP (Associação de Compras da Construção Civil no Estado de São Paulo) sediada em São José dos Campos fechou, em maio deste ano, acordos com uma empresa transportadora e gerenciadora de resíduos - Riplás - e com uma recicladora de resíduos da construção civil - Dutrafer. O objetivo, segundo a entidade, é lançar os agregados nos locais corretos para reciclagem e, depois de reciclados, reduzir o custo de venda.
Os itens reciclados são: areia, pedrisco, britas I e II, rachão e bica corrida com e sem agregados de cerâmica. "São itens provenientes de resíduos de base cimentícia e há intenção de utilizar produtos como gesso", diz Marco Aurélio Vituzzo, coordenador da unidade da CompraCon-SP.
Nesse sistema, a Dutrafer recebe da Riplás materiais como blocos e concreto - além de pisos e azulejos que entram na formulação de agregados reciclados com cerâmica. O transporte dos resíduos para reciclagem é bancado pelas construtoras geradoras. Segundo Vituzzo, quando os agregados são reciclados eles saem por volta de 30% a 40% mais baratos por conta dessa parceria. A viabilidade para uso desses materiais nas obras é avaliada pelo engenheiro responsável de cada construtora.
Alexandre Britez, gerente de desenvolvimento tecnológico da construtora Cyrela
ENTREVISTA - Alexandre Britez
Destinação e uso de resíduos na construtora
Como se dá a destinação de resíduos para reciclagem no canteiro?
Inicialmente, nossa intenção era reaproveitar no próprio canteiro, mas vimos que era preciso investir muito para ter os equipamentos, além de dispor de espaço na obra. Não era viável, impactaria a gestão e prejudicaria o canteiro. Nosso negócio é construir edifício e não reciclar. Hoje doamos os resíduos e pagamos o transporte.
O que evoluiu na gestão dos resíduos?
Em 2005, não sabíamos quanto gerávamos e começamos a medir. Daí, tomamos uma série de ações para diminuir a geração. Se antes os tubos de hidráulica eram embutidos nas paredes - o que exigia rasgar a parede de tijolos -, passamos a criar shafts. Em 2009, gerávamos cerca de 74 l/m². Em 2010 chegamos a 58 l/m² e em 2011 temos meta de chegar a 53 l/m².
E quanto ao uso de reciclados?
Nossa área de desenvolvimento tecnológico aprova os produtos. Se a areia, natural ou reciclada, atender aos requisitos, compramos. No entanto, esse material é muito variável, o que impacta o desempenho e, por isso, ainda não conseguimos implantar. Mas a partir do ano que vem tenho certeza que teremos obras com agregados reciclados.
Já há estudos de viabilidade econômica?
Nosso critério inicial nunca foi preço,mas atendimento a requisitos técnicos. Nos estudos, ainda não há diferença muito significativa de preço entre materiais novos e resíduos classe A reciclados. Quando começaram a processar os agregados reciclados, eram até mais caros, porque o preço incluía a retirada, mas ao longo dos anos, o preço do agregado natural tem subido.
Uso dos reciclados
Areia: pode ser usada, inclusive, para concreto estrutural, pois conta com um pouco de cimento no material. Para fazer concreto magro, por exemplo, demanda mais água e menos cimento.
Pedrisco: a principal diferença em relação ao convencional é a financeira. Pode ser usado em peças estruturais, sendo necessário atentar apenas para a proporção. Concretos sem fins estruturais podem contar com 100% do pedrisco reciclado.
Britas I e II: pode substituir totalmente a pedra convencional em qualquer aplicação que não seja estrutural.
Bica corrida e bica com cerâmica: devido à grande quantidade de pó de cimento, para solos muito frágeis e úmidos costuma-se usar bica reciclada para execução de solo-cimento, o que barateia a execução com ganho de resistência. A alta capacidade de absorção da cerâmica exige o uso de uma maior quantidade de água nos casos em que há presença desse material.
Rachão: a versão reciclada substitui totalmente a convencional em qualquer aplicação, inclusive para gabiões.
BGS (brita graduada simples): como é possível obter qualquer granulometria a partir do material reciclado, pode-se utilizar a BGS para aplicações em geral.
Destinação e uso de resíduos na construtora
Como se dá a destinação de resíduos para reciclagem no canteiro?
Inicialmente, nossa intenção era reaproveitar no próprio canteiro, mas vimos que era preciso investir muito para ter os equipamentos, além de dispor de espaço na obra. Não era viável, impactaria a gestão e prejudicaria o canteiro. Nosso negócio é construir edifício e não reciclar. Hoje doamos os resíduos e pagamos o transporte.
O que evoluiu na gestão dos resíduos?
Em 2005, não sabíamos quanto gerávamos e começamos a medir. Daí, tomamos uma série de ações para diminuir a geração. Se antes os tubos de hidráulica eram embutidos nas paredes - o que exigia rasgar a parede de tijolos -, passamos a criar shafts. Em 2009, gerávamos cerca de 74 l/m². Em 2010 chegamos a 58 l/m² e em 2011 temos meta de chegar a 53 l/m².
E quanto ao uso de reciclados?
Nossa área de desenvolvimento tecnológico aprova os produtos. Se a areia, natural ou reciclada, atender aos requisitos, compramos. No entanto, esse material é muito variável, o que impacta o desempenho e, por isso, ainda não conseguimos implantar. Mas a partir do ano que vem tenho certeza que teremos obras com agregados reciclados.
Já há estudos de viabilidade econômica?
Nosso critério inicial nunca foi preço,mas atendimento a requisitos técnicos. Nos estudos, ainda não há diferença muito significativa de preço entre materiais novos e resíduos classe A reciclados. Quando começaram a processar os agregados reciclados, eram até mais caros, porque o preço incluía a retirada, mas ao longo dos anos, o preço do agregado natural tem subido.
Uso dos reciclados
Areia: pode ser usada, inclusive, para concreto estrutural, pois conta com um pouco de cimento no material. Para fazer concreto magro, por exemplo, demanda mais água e menos cimento.
Pedrisco: a principal diferença em relação ao convencional é a financeira. Pode ser usado em peças estruturais, sendo necessário atentar apenas para a proporção. Concretos sem fins estruturais podem contar com 100% do pedrisco reciclado.
Britas I e II: pode substituir totalmente a pedra convencional em qualquer aplicação que não seja estrutural.
Bica corrida e bica com cerâmica: devido à grande quantidade de pó de cimento, para solos muito frágeis e úmidos costuma-se usar bica reciclada para execução de solo-cimento, o que barateia a execução com ganho de resistência. A alta capacidade de absorção da cerâmica exige o uso de uma maior quantidade de água nos casos em que há presença desse material.
Rachão: a versão reciclada substitui totalmente a convencional em qualquer aplicação, inclusive para gabiões.
BGS (brita graduada simples): como é possível obter qualquer granulometria a partir do material reciclado, pode-se utilizar a BGS para aplicações em geral.