O programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), do Ministério da Agricultura, tem por objetivo evitar a emissão em dez anos de 165 milhões de toneladas de CO2 equivalentes.
“A nova agricultura colocada em prática está voltada para diminuir a quantidade de gases poluentes e tem como consequência um clima menos quente no mundo”, afirma o coordenador de Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Derli Dossa.
O ABC visa ainda a manutenção de florestas comerciais e a recomposição de áreas de preservação ou de reservas florestais, estimulando a redução do desmatamento, sobretudo no bioma Amazônia. Aumento de produtividade com crescimento econômico, responsabilidade social e respeito ao meio ambiente são os resultados de programas do governo federal nos últimos oito anos, período em que o orçamento para a produção rural quase quadruplicou.
A aposta em projetos sustentáveis na área da agricultura e pecuária posicionou o Brasil entre os países mais adiantados no alcance das metas firmadas na 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP 15), em 2009, visando a minimizar os efeitos nocivos dessas atividades para a natureza.
Dos R$ 18 bilhões oferecidos como crédito rural no Plano Agrícola e Pecuário desta safra, R$ 2 bilhões são destinados ao programa ABC e R$ 1 bilhão ao Produsa. O produtor vai acessar o crédito do Produsa nas agências do Banco do Brasil. “Ao optar pela adoção de práticas sustentáveis, como Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, Produção Orgânica ou Sistema Agropecuário de Produção Integrada, o agricultor poderá obter o crédito a juros de 6,75% ao ano, com a possibilidade de chegar a 5,75%, caso desenvolva essas atividades em áreas degradadas”, destaca o secretário de Desenvolvimento e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Márcio Portocarrero.
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