Gerenciada por cooperativa, central para 'e-lixo' é oportunidade para quem deseja se desfazer de eletroeletrônicos de maneira sustentável.
Não sabe o que fazer com aquele micro velho, encostado lá na estante tomando poeira? Bem, se você mora na grande São Paulo, uma boa ideia é levá-lo para a Central de Triagem de Lixo Eletrônico, no bairro da Barra Funda. Inaugurada há quatro meses, a central já recebeu cerca de 40 toneladas de material ao todo.
Gerenciada pela cooperativa de catadores Coopermiti, a central recebe todos os tipos de materiais eletrônicos, desde equipamentos de informática e celulares até eletrodomésticos.
Segundo o diretor de operações, Sérgio Levin, o projeto ainda tem capacidade para até quintuplicar a quantidade média atual, chegando a 50 toneladas mensais.
“Hoje recebemos cerca de 10 toneladas de materiais, o que é pouco perto do que ainda podemos receber e perto da quantidade de equipamentos que são comercializados anualmente”, disse Levin.
Levin conta que, entre os materiais recolhidos, a maioria é composta de produtos de informática, sendo 40% gabinetes de computador e 30%, monitores.
Os equipamentos passam por uma triagem. O que funciona está sendo armazenado – a ideia é montar uma loja no próprio local para a revenda deles, diz Levin. O que não tem conserto é vendido como sucata. Peças muito antigas e/ou curiosas estão servindo para montar um "museu de informática".
A central também retira gratuitamente doações acima de 200 kg em toda a cidade de São Paulo. Basta fazer o agendamento pelo telefone 3666-0849, de segunda a sexta, das 8h às 17h.
Ao todo são 23 cooperados trabalhando em uma área de 2 mil m² cedido pela prefeitura de São Paulo, e gerenciado pela Coopermiti.
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