A lista foi elaborada por meio de entrevistas com 17 mil pessoas em 17 países, entre emergentes e avançados, e mediu os hábitos em relação a consumo e estilo de vida em 65 quesitos.
O ranking elaborado a três anos, chamado Greendex - uma fusão das palavras "índice" (index) e "verde" (green) em inglês -, foi novamente encabeçado pelas economias emergentes, com Índia, Brasil, China, México e Argentina à frente.
Americanos e canadenses ficaram na lanterna, embora esses dois países venham registrando progressos em termos de comportamento ambiental desde o início da medição, em 2008.
Comparações
A "nota" do Brasil foi 58 pontos, maior do que no ano passado (57,3), mas menor do que no ano anterior (58,6). Refletindo uma tendência geral, o melhor desempenho brasileiro foi na questão da moradia, que procura avaliar o impacto ambiental das residências.
Em geral, afirmou a National Geographic Society, os brasileiros tendem a morar em casas relativamente pequenas dentro da amostragem (91% dos entrevistados disseram morar em residências com menos de quatro cômodos) e usam pouco ar condicionado e aquecimento.
Nos Estados Unidos e Canadá, por exemplo, cerca de 16% dos ouvidos disseram morar em casas com dez cômodos - uma incidência muito maior que a média. Nesses países, as residências também tendem a ser equipadas com infraestrutura de aquecimento e ar condicionado.
Por outro lado, disse a National Geographic, os americanos foram os que mais disseram ter feito mudanças e adaptações para aumentar a eficiência energética em suas casas, tal como consertar janelas e criar condições de isolamento térmico.
No quesito alimentação, o desempenho brasileiro foi prejudicado pelo alto consumo de carne - 60% dos brasileiros, 57% dos argentinos e 41% dos americanos e mexicanos comem carne diversas vezes por semana. Enquanto isso, 81% dos indianos ouvidos se disseram vegetarianos.
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