Ao estudar os efeitos da adição de óleo vegetal ao asfalto comum, um engenheiro norte-americano pode ter descoberto um asfalto verde, um possível substituto para o asfalto à base de petróleo.
O professor Christopher Williams, da Universidade do Estado de Iowa, estava testando composições capazes de aguentar melhor as intensas variações de temperatura a que os asfaltos estão sujeitos, sobretudo no Hemisfério Norte, com nevascas severas onde não nevava há anos, e verões que batem recordes de temperatura ano após ano.
Mas o resultado foi muito melhor do que o esperado - o asfalto não apenas assimila uma parcela maior de bio-óleo do que o esperado, como também sua qualidade aumenta muito, em condições de rodagem e em durabilidade.
Bioasfalto
Nasceu então o bioasfalto, cujos primeiros testes começaram a ser feitos neste mês. Os ganhos começaram a ser verificados já na aplicação, uma vez que o bioasfalto pode ser aplicado a uma temperatura menor do que o asfalto tradicional de petróleo.
Como esses primeiros testes serão focados na durabilidade e na resistência às variações de temperatura, os pesquisadores escolheram uma ciclovia na própria universidade como laboratório.
O monitoramento sobre o bioasfalto será feito durante um ano, para cobrir todas as estações.
O professor Williams afirma que o bioasfalto permite que a mistura à base de petróleo seja substituída parcialmente por óleos derivados da biomassa de diversas plantas e árvores.
Pirólise rápida
O bio-óleo utilizado no bioasfalto é criado por um processo termoquímico chamado pirólise rápida, no qual talos de milho, resíduos de madeira ou outros tipos de biomassa são aquecidos rapidamente em um ambiente sem oxigênio.
O processo produz um óleo vegetal líquido que pode ser usado para a fabricação de combustíveis, produtos químicos e asfalto.
O processo gera ainda um produto sólido chamado biocarvão - um carvão vegetal - que pode ser usado para enriquecer os solos e para remover gases de efeito estufa da atmosfera.
Fonte: Inovação Tecnológica
O professor Christopher Williams, da Universidade do Estado de Iowa, estava testando composições capazes de aguentar melhor as intensas variações de temperatura a que os asfaltos estão sujeitos, sobretudo no Hemisfério Norte, com nevascas severas onde não nevava há anos, e verões que batem recordes de temperatura ano após ano.
Mas o resultado foi muito melhor do que o esperado - o asfalto não apenas assimila uma parcela maior de bio-óleo do que o esperado, como também sua qualidade aumenta muito, em condições de rodagem e em durabilidade.
Bioasfalto
Nasceu então o bioasfalto, cujos primeiros testes começaram a ser feitos neste mês. Os ganhos começaram a ser verificados já na aplicação, uma vez que o bioasfalto pode ser aplicado a uma temperatura menor do que o asfalto tradicional de petróleo.
Como esses primeiros testes serão focados na durabilidade e na resistência às variações de temperatura, os pesquisadores escolheram uma ciclovia na própria universidade como laboratório.
O monitoramento sobre o bioasfalto será feito durante um ano, para cobrir todas as estações.
O professor Williams afirma que o bioasfalto permite que a mistura à base de petróleo seja substituída parcialmente por óleos derivados da biomassa de diversas plantas e árvores.
Pirólise rápida
O bio-óleo utilizado no bioasfalto é criado por um processo termoquímico chamado pirólise rápida, no qual talos de milho, resíduos de madeira ou outros tipos de biomassa são aquecidos rapidamente em um ambiente sem oxigênio.
O processo produz um óleo vegetal líquido que pode ser usado para a fabricação de combustíveis, produtos químicos e asfalto.
O processo gera ainda um produto sólido chamado biocarvão - um carvão vegetal - que pode ser usado para enriquecer os solos e para remover gases de efeito estufa da atmosfera.
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