'Água na mídia': Fórum Mundial debate papel da comunicação na sustentabilidade

Mesa foi mediada pela jornalista da TV Globo Sônia Bridi. Programação vai até a noite de sexta.


Por Marília Marques, G1 DF

Repórter da TV Globo Sônia Bridi mediou mesa sobre água 
na mída (Foto: TV Globo/Reprodução)

O quarto dia de programação no Fórum Mundial da Água, em Brasília, levantou o debate sobre o papel da mídia na promoção de atitudes sustentáveis. A mesa de debates foi realizada quinta-feira (22), na Vila Cidadã, e foi mediada pela repórter da TV Globo Sônia Bridi.

A conversa faz parte do conjunto de ações da plataforma Menos é Mais, lançada pela TV Globo em 2015 como ferramenta de mobilização sobre consumo consciente. 

O fórum é o maior evento do mundo sobre o tema e, até o último balanço, já reuniu 85 mil pessoas de 172 países. As atividades se encerram nesta sexta (23).

Ao G1, Sônia Bridi falou sobre a importância da campanha na aproximação do tema "sustentabilidade e consumo consciente" no dia-a-dia das pessoas. 

"Aqui no fórum isso fica muito claro: se você dá o destino correto a uma garrafa, por exemplo, se tem uma transformação limpa, melhora a qualidade de vida das pessoas", explica. 

"O fórum aproxima causa e consequência".

"Quando as pessoas conhecem a consequência dos seus atos, passam a agir diferente."

Arena das Águas, no Fórum Mundial, debate uso racional de 
recursos hídricos (Foto: TV Globo)

A economista e diretora-executiva do Instituto Clima e Sociedade (iCS), Ana Toni, também participou da mesa. A especialista em sustentabilidade lembrou que as reflexões sobre consumo consciente ultrapassam a temática de meio-ambiente.

"A mídia tem um papel grande em ajudar a sair da caixinha. Água é um tema de economia, saúde e transporte. Isso é importante para termos mais proposições que olhem para o dia a dia das pessoas", explica.

Estade 'Cerrado: berço das águas', na Feira de Exposições do 
fórum (Foto: Jorge Cardoso/8º FMA)

Cerrado: berço das águas

A Globo também está presente na Feira de Expositores com o estande "Cerrado: Berço das Águas". 

O estande é um dos 150 espaços que complementam o ambiente das mais de 300 meses de debates previstas para o Fórum Mundial da Água.

No local, o visitante pode vivenciar a "floresta invertida" – como o cerrado é conhecido – por meio de atividades sensoriais e interativas. Também é possível sentir camadas do solo com as mãos e ver, com caleidoscópio e luz negra, as riquezas da flora da região. O acesso é gratuito.

Água em fonte da Torre de Tv, em Brasília 
(Foto: Jorge Cardoso/8º FMA)

Fórum Mundial da Água

Esta é a oitava edição do Fórum Mundial da Água, realizado a cada três anos em um país diferente. 
A primeira edição ocorreu em 1997, em Marrakesh, no Marrocos, e a última em 2015, em Daegu, na Coreia do Sul.

O encontro deste ano traz o tema "Compartilhando Água". 

O objetivo, segundo os organizadores, é estabelecer compromissos políticos e incentivar o uso racional, a conservação, a proteção, o planejamento e a gestão da água em todos os setores da sociedade.

Em Brasília, o 8ª Fórum Mundial da Água reúne representantes de 175 países, entre cientistas, governantes, parlamentares, juízes, pesquisadores e demais cidadãos. 
A programação segue até hoje, sexta-feira (23).

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