Foto Shannon Stapleton/REUTERS
Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial
O pacto foi assumido por países desenvolvidos, economias em crescimento e pequenos estados insulares.
Setenta e três países, incluindo a China e a Rússia, responsáveis por 54 por cento das emissões mundiais de gases com efeito de estufa, comprometeram-se com a proposta da ONU de aplicar um preço aos créditos de carbono.
O compromisso foi assumido na cimeira do clima que decorre esta terça-feira em Nova Iorque para debater a arquitetura de um acordo climático global, sucessor do Protocolo de Quioto, a formalizar em 2015.
Segundo uma nota do Banco Mundial, o pacto foi assumido por países desenvolvidos, emissores de gases, bem como por economias em crescimento e pequenos estados insulares, tais como Kribati, um país da Micronésia e Polinésia que ocupa uma área muito vasta do Oceano Pacífico, e Nauru, o mais pequeno país insular do mundo, com uma área de 21 quilómetros quadrados, localizado na Oceânia.
O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, considerou que ao apoiar a adoção de um preço para créditos de carbono, os líderes mundiais enviam "um sinal forte de que vão construir uma economia limpa e mais segura para um planeta mais próspero".
Jim Yong Kim considerou que a decisão dos governos, incluindo os da União Europeia, é "uma condição necessária, ainda que insuficiente", visando fazer face às mudanças climáticas e "um passo" importante para o paradigma de crescimento de baixo carbono.
Na sequência do compromisso assumido, o Banco Mundial e a organização 'We Mean Business Coalition' vão assinar um convénio sobre a aplicação de um preço para créditos de carbono, enquanto os diversos Estados garantiram assinar diversos instrumentos visando à materialização do mesmo objetivo.
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