Paraná - Publicação mostra realidade ambiental, recursos naturais e atividades humanas


O Paraná consome por ano 96,1 milhões de quilos de agrotóxicos, que representa mais de 9 quilos por hectare de área plantada. 




A maior quantidade desses produtos está localizada na região da Bacia Hidrográfica do Rio Piquiri (centro-sul), seguida das bacias do Baixo Iguaçu (sudeste), Alto Ivaí (entre as regiões norte e central), Paraná 3 (oeste) e Paraná 2 (oeste). É também nessas regiões que estão os agrotóxicos de maior periculosidade ambiental, considerados extremamente tóxicos. 

Os dados, inéditos, fazem parte da publicação "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias Hidrográficas do Paraná", lançada nesta quarta-feira (18) pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos em parceria com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). 

Os indicadores de desenvolvimento sustentável - estatísticas que resumem aspectos do meio ambiente, dos recursos naturais e de atividades humanas - reúnem dados ambientais, sociais, econômicos, de saúde, gestão e saneamento. O levantamento é considerado pioneiro no país, pois adota pela primeira vez a bacia hidrográfica como unidade de análise. 

O secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, ressalta que o material representa uma ferramenta fundamental para a tomada de decisões e para a elaboração de ações. "Sem indicadores confiáveis o gestor ambiental trabalha no escuro. 

Se queremos soluções e políticas públicas eficazes, precisamos de dados como estes. Esperamos que essas informações contribuam para as diversas instâncias públicas e privadas, universidades e sociedade em geral". 

O estudo vai subsidiar a elaboração, em 2014, da Conjuntura dos Recursos Hídricos do Paraná - documento que reunirá todas as informações detalhadas sobre o uso, qualidade e gestão das águas no estado. 

"O Paraná será o primeiro estado do Brasil a apresentar o documento, que é um acompanhamento periódico e permanente da situação dos nossos rios e resultados da sua gestão", anuncia Cheida. 

PESQUISA - O estudo realizado pelo Ipardes usa o ano de 2011 como base e dá continuidade a uma série de publicações iniciada em 2007, que segue recomendações da Comissão para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), com adaptações às especificidades brasileiras. 

A pesquisadora do Núcleo de Estudos Regionais e do Meio Ambiente do Ipardes, Ana Cláudia Müller, coordenadora da publicação, acredita que os novos indicadores possibilitam ao Paraná inserir as variáveis dos custos ambientais, sociais e de saúde da população em suas políticas públicas e com isso avançar mais uma etapa na proposta mundial de desenvolvimento sustentável. 

"Outro grande mérito é que estudo é de fácil compreensão não só para governantes mas para a população como um todo", diz Ana Cláudia. 

DADOS - Além de estatísticas ambientais, sociais, econômicas, de saúde, gestão e saneamento, os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias Hidrográficas do Paraná analisam características específicas de cada bacia hidrográfica, incluindo dados populacionais, conservação dos recursos naturais existentes em cada bacia, atividades agrícolas, índices de coleta de lixo, entre outros. 

No indicador ambiental, o estudo avaliou ainda a extensão total de cobertura vegetal remanescente no Paraná, revelando que 2,43 milhões de hectares, ou 12,18% do seu território, são cobertos por florestas; a quantidade de florestas plantadas, que equivale a 856,86 mil hectares ou 4,7% da área total do estado; e o uso do solo, que é utilizado predominantemente pela atividade agropecuária, com 78% de ocupação. 

O trabalho também analisou a fauna estadual e constatou que a espécie mais ameaçada no Paraná são as aves, com 48%, seguida dos mamíferos (33%), peixes (14%), répteis (1,64%) e anfíbios (1,64%). "Esses números nos dão noção da escala de prioridade de proteção ambiental", aponta o secretário Cheida. 

Ainda foram levantados dados sobre área protegidas, qualidade das águas, recursos hídricos, recursos energéticos, qualidade do ar em áreas urbanas, transporte de passageiros e vulnerabilidade socioambiental. 

Para chegar ao indicador social, foram analisados a dinâmica populacional, situação social, analfabetismo e saúde, enquanto o indicador econômico reúne informações sobre Produto Interno Bruto (PIB), emprego formal, estrutura fundiária, atividades agropecuárias e produção orgânica. 

Já o indicador de gestão e saneamento traz dados sobre os serviços de escoamento das águas pluviais, abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta e destino dos resíduos sólidos. 

AGROTÓXICOS - O levantamento constatou que no ano de 2011 foram usados na região da Bacia do Piquiri 19,3 milhões de quilos de agrotóxico. Já nos municípios que abrangem as bacias do Baixo Iguaçu, Alto Ivaí, Paraná 3 e Paraná 2 foram encontrados respectivamente 14,8 milhões, 12,10 milhões, 10,04 milhões e 223 mil quilos. 

Onde há maior consumo de agrotóxico a atividade dominante é a agricultura intensiva, com predomínio das culturas de soja e milho - principais cultivos paranaenses e que seguem em expansão. 

Ainda conforme a pesquisa, em 80% das maiores propriedades agrícolas - aquelas com mais de 100 hectares - foi verificado o uso de agrotóxico. Nas propriedades consideradas médias, que possuem entre 10 e 100 hectares, o percentual de agrotóxico é de 36%. Já nas propriedades pequenas, com até 10 hectares, o número cai para 27%. 

O estudo ainda revela um aumento de 20% no volume total de agrotóxicos comercializados no Paraná: em 2008 foram 19,5 milhões de quilos contra os 96,1 milhões de 2011. "Se o gestor público pensa no bem-estar da população, que é o seu trabalho, deve se debruçar sobre essas estatísticas", comenta Cheida. 

O Paraná é o terceiro maior consumidor de agrotóxicos do Brasil, mas também é o estado que mais coleta e dá a destinação correta às embalagens. Segundo dados do Instituto Nacional de Processamento de embalagens Vazias, (Inpev), o Programa Estadual de Coleta de Embalagens Vazias de Agrotóxicos recolheu em 2011 4,49 milhões de quilos de embalagens. 

Participaram da cerimônia de lançamento dos Indicadores o diretor de estatística do Ipardes, Daniel Nojima; a coordenadora de monitoramento e avaliação da Secretaria Estadual do Planejamento e Coordenação Geral, Elizabeth de Azevedo; o diretor-geral da secretaria da Agricultura e Abastecimento, Otair Martin; o presidente do Ibama, Jorge Callado; e o deputado estadual Rasca Rodrigues. 

Também estiveram presentes representantes da Copel, da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), da ONG Mater Natura, da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e do Instituto das Águas do Paraná. 

A publicação está disponível para download no site da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos: www.meioambiente.pr.gov.br 

Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: 



Vanessa Agostini suas pinturas compõem um Mundo Mágico de Energia Cromática, Movimento e Poesia

Vanessa Agostini, é pintora autodidata. Criou a personagem "Menina de Trança" a partir da pintura figurativa, uma delicada figura feminina mostrando elegância e romantismo. 



Ora graciosa com flores nas mãos, ora muito expressiva. Ela aparece em tela sozinha ou em várias "Meninas" sempre de costas, sugerindo mistério, partem para um passeio, um bailar, numa cena pictórica imaginária. 

O estilo de Vanessa Agostini é marcado pela pincelada em forma de arabescos, soltos, que fluem pelo cenário, também traços pontilhistas como vários quadrados que se encontram. 

Maga das cores, a pintora, esbanja misturas cromáticas, dando matizes belíssimos, infinitos tons, harmoniosos, repletos de energia. 



Ainda vai mais além trazendo em suas criações elementos poéticos, como a lua, instrumentos musicais numa alusão à musica, taças que caem. 

Exotismo com graciosidade representando os animaizinhos sempre de costas, ou macaquinhos sorridentes em tons metálicos. 

Santos populares no Brasil, estilizados, marcados pelo estilo da artista, numa representação de devoção e fé. 




Vanessa impressiona com força e expressão nos trabalhos abstratos na forma de inúmeras pinceladas vigorosas. Traz através da pintura um Mundo Mágico de Energia Cromática e Movimento.

Para conhecer mais sobre os trabalhos da Artista acesse:


Retrofit verde ajuda no bolso (e revoluciona seu prédio)

O retrofit pode transformar prédios velhos e gastões em edificações verdes e eficientes. Quem sai ganhando são os condôminos e o planeta

Lygia Haydée, de 


                   O Empire State Building, em Nova York, é um exemplo notável de bom uso do retrofit,
                   ao trazer revitalização aliada a muita economia nos gastos

São Paulo – Já ouviu falar em retrofit verde? Este movimento, hoje tendência mundial, é uma técnica que consiste na adaptação e na melhoria de edificações já existentes, aproveitando sua parte estrutural para transformá-la por dentro. É um caminho mais rápido para queedifícios antigos e clássicos atinjam um padrão sustentável em comparação à construção de um novo projeto. O processo traz ganhos em 5 áreas (veja-as ao final).
A tendência ganha mais espaço a cada dia. Nos Estados Unidos, o mercado da construção sustentável saiu dos míseros U$ 10 bilhões em 2005 para atingir U$ 236 bilhões atualmente. O exemplo de maior destaque é o Empire State Building.
Os americanos não agiram apenas por preocupação ambiental: como resultado, houve uma redução de 38% com os gastos de energia de um dos prédios mais conhecidos de Nova York, com a expectativa de economia de US$ 4,4 milhões de dólares por ano.
No Brasil, o exemplo com maior repercussão é a reforma do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Visando a Copa do Mundo 2014, o local conta hoje com placas de energia solar que garantem uma redução de 25% da energia consumida. Melhor: o novo Maracanã reusou boa parte de sua estrutura antiga, um dos preceitos do retrofit.


               Edifício Manchete, retrofit da antiga sede do grupo Bloch, também no Rio de Janeiro



                            Edifício Galeria, na Rua da Quitanda, no Centro do Rio, passou por retrofit

Benefícios
Existe, primeiro, a questão ambiental. “No Brasil, os edifícios respondem por cerca de 45% do consumo anual de energia de todo o país, por 22% da emissão de CO2 e por 21% do consumo de água potável”, diz Manoel Gameiro, diretor comercial e de produtos aplicados da Trane para América Latina.
E há a economia direta no bolso: com a técnica, o uso de energia diminui cerca de 30% e o de água cai pela metade. É, ainda, uma boa solução comercial, já que pode aumentar em até 10% os valores para venda e locação de empreendimentos. 
Acima de tudo, é preciso levar em conta que há uma demanda crescente por novas construções nas grandes cidades sem que haja espaço para tantos novos projetos. 
O investimento, é verdade, não é dos mais baratos. “Mas, apesar disso, ele se paga em um curto espaço de tempo”, diz Walter Serer, diretor geral de Soluções Climáticas da Trane Brasil. Dados mostram que a redução dos custos operacionais durante um ano chega a 8%.
O retrofit verde pressupõe que qualquer tipo de atualização em um edifício que já exista pode ajudar na melhora do seu desempenho energético e ambiental. Veja o que pode ser feito:
1) Iluminação
Com o apagão de 2001, as pessoas ficaram mais atentas ao assunto da economia de luz. “Creio que esse tenha sido um divisor de águas para que melhorias energéticas simples pudessem ser feitas em todos os tipos de prédio, principalmente nos residenciais”, diz Serer. Aqui, as possibilidade são a substituição de lâmpadas antigas por equipamentos mais modernos, como lâmpadas de led, sensores de movimento, películas protetoras para diminuição da luz e temperatura do ambiente.
2) Conservação da água
Como este é um dos pontos que causa maior gasto desnecessário nas edificações, é importante haver investimento em equipamentos para redução do fluxo de água, reaproveitando a água da chuva, juntamente com o controle e medição do consumo através da aplicação de medidores. Outra solução é recolher a água das pias de banheiro e da cozinha também para reuso. Elas são levadas a uma pequena estação de tratamento e guardadas em um reservatório para posterior uso em uma tubulação exclusiva para os vasos sanitários.
3) Climatização
As estratégias típicas para melhorar a climatização do ambiente incluem um estudo térmico do edifício para determinar as cargas térmicas de aquecimento e arrefecimento ainda na fase de concepção do projeto. “Para ter êxito, é importante que haja a substituição de equipamentos primários por sistemas mais eficientes e bem dimensionados de acordo com as necessidades do espaço. Isso traz a otimização das unidades terminais, ajuda no balanceamento de aquecimento e na refrigeração dos espaços”, diz Gilbert Simionato, consultor de novos negócios da Empresa Verde Consultoria em Sustentabilidade.
4) Fachada
Aqui é recomendável o uso de vidros espelhados que mantêm a temperatura interna nos dias mais quentes. Para isso, no entanto, é preciso prever mecanismos que permitam a abertura das janelas em determinadas horas do dia, aproveitando, também, a ventilação natural. “Vigas refrigeradas e a aplicação de sistemas de sombreamento controlados por computador também são ótimas alternativas”, explica Simionato.
5) Eficiência energética
Esse é um dos principais focos do retrofit verde. Foi, inclusive, alvo de importantes discussões mundiais, tendo como resultado o pacote ambiental do governo de Barack Obama, que destinou US$ 20 bilhões para o assunto. 
Algumas soluções bastante eficientes já tem surgido no mercado brasileiro. “Sabemos que um prédio, ao longo de 50 anos de existência, gasta 15% do orçamento no projeto e na construção e 85% com reformas e manutenção”, conta Gameiro. 
Por isso, a preocupação em fazer com que os produtos tragam eficiência energética ao empreendimento sem dar dores de cabeça. Para tanto, as máquinas usadas pelas empresas da área contam com dispositivos eletrônicos que reúnem dados de como estão as variações de pressão, temperatura e quantidade de óleo usado.
“Com isso, o cliente pode avaliar o que deve ser alterado para que continue com a mesma performance sem consumir mais”, finaliza Gameiro.

Lei de incentivos antipoluição remonta a 1975

por JOSÉ ALBERTO GONÇALVES PEREIRA # em Economia Verde

Tratamento tributário e creditício diferenciado em função dos impactos ambientais encontra-se presente em inúmeras leis e decretos aprovados nas três últimas décadas. Mas falta regularmentar muitos dispositivos e implementá-los



Foi em plena ditadura militar que o governo federal instituiu o que pode ter sido o primeiro instrumento econômico robusto para desestimular a economia marrom e impulsionar operações industriais mais limpas no Brasil. 

Assinado em 3 de outubro de 1975 pelo general Ernesto Geisel, então presidente da República, o Decreto 76.389/1975 estabeleceu em seu artigo 5º a restrição de incentivos, benefícios fiscais e financiamento em bancos públicos a empresas que descumprissem medidas de prevenção ou correção das perdas e inconvenientes causados pela poluição ambiental gerada por suas atividades. 

No mesmo artigo, também é prevista a suspensão das operações da empresa. Não há acompanhamento sobre a aplicação do artigo 5º do Decreto 76.389 pelo governo, pelo Legislativo nem pela sociedade civil nem pelas entidades representativas do mundo corporativo. Enfim, é muito provável que o decreto tenha virado letra morta.

O dispositivo legal foi mencionado pelo economista Marcio Pochmann, professor do Instituto de Economia da Unicamp e ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no seminário “Política tributária e sustentabilidade: uma plataforma para a nova economia”, realizado em Brasília no dia 29 de outubro pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) em parceria com o Instituto Ethos e a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE). 

Pochmann listou quase uma dúzia de leis e decretos aprovados nas últimas três décadas com previsão de incentivos fiscais e restrições creditícias e tributárias em função do impacto ambiental da atividade econômica.

Outro exemplo eloquente de que o tratamento diferenciado já faz parte da legislação brasileira há muito tempo, muito antes até mesmo da Rio-92, é a Lei 6.938, de agosto de 1981, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA). Ela possui pelo menos 11 dispositivos prevendo incentivos ou restrições financeiras vinculados à promoção da proteção ambiental e do uso racional dos recursos naturais.

Há, ainda, a Lei 9.433/1997, conhecida como Lei das Águas, que introduziu a cobrança pelo uso dos recursos hídricos, e o artigo 8º do Decreto 5.746/2006, que isenta do Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). O benefício vale para RPPNs federais, estaduais e municipais.

No novo Código Florestal, aprovado em maio de 2012 (Lei 12.651/2012), há um punhado de incentivos previstos para os produtores que recuperarem áreas de preservação permanente (APPs) e reserva legal (RL) e contribuírem para a oferta de serviços ambientais, como o sequestro de carbono e a conservação da biodiversidade, dos recursos hídricos e do solo.

Vantagens tributárias na esfera estadual incluem o ICMS Ecológico, estabelecido nas legislações de 17 estados, embora implementado em apenas dez estados até o momento. O mecanismo redistribui uma parcela da arrecadação do imposto entre os municípios com parte de seu território sob uso econômico limitado ou proibido devido à presença de unidades de conservação.

Dezenas de cidades aprovaram leis ou discutem projetos de lei criando o IPTU Verde, que chega a oferecer descontos de até 80% no valor desse imposto, caso de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O município pioneiro no instrumento foi São Carlos, em 2008, no interior de São Paulo.

Entre outras cidades, o IPTU Verde já é realidade em Guarullhos (SP), Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Chapecó (SC). Em geral, o programa reduz o imposto de domicílios com sistemas de reúso da água da chuva, aquecimento solar, eficiência energética, utilização de materiais sustentáveis na construção, áreas verdes e coleta seletiva de lixo.

Os dispositivos mencionados representam apenas uma amostra das dezenas de leis, decretos e regulamentos federais, estaduais e municipais que instituíram incentivos tributários ao desenvolvimento sustentável e à proteção ambiental. Isso sem contar as centenas de projetos de lei (PLs) sobre o tema que tramitam no Legislativo dos três níveis de governo. 

No âmbito federal, destacam-se duas propostas – o PL 792/2007, que institui a política nacional de pagamento por serviços ambientais, e o PL 5.974/2005, que cria o IR Ecológico, permitindo a pessoas físicas e jurídicas deduzirem do imposto de renda até 80% e até 40%, respectivamente, dos valores doados a projetos voltados ao uso sustentável dos recursos naturais.


Leia mais:

A solução da tributação do carbono em “Cide-carbono começaria valendo R$3,00
Sistema tributário brasileiro ainda favorece poluidores, em “Davi vs. Golias

Crie Ambientes Mais Saudáveis E Produtivos!®

Absolutamente TUDO sobre a Construção Sustentável

Você sabia que neste momento (dez/13) precisamos de exatamente 1.58 "Planetas Terra" 
para fornecer recursos e estocar os resíduos que geramos (quase metade proveniente 
da Construção)? (Fonte: The World Counts)                                                                                                                                                         Assustador, não é? E, pelo menos por enquanto, temos apenas um planeta com as 
condições ideais para vida humana!
Para piorar, as previsões são de que na metade da década de 2030 precisaremos de 2 "Planetas Terra" se continuarmos no mesmo ritmo de destruição, o que é uma visão otimista, pois a tendência é só piorar.



O que podemos concluir com estes fatos? Simples: nosso Planeta precisa urgentemente de soluções de aplicação imediata e cunho prático que amenizem novos estragos e recuperem de alguma forma a destruição que já foi feita. Nada de discussões filosóficas ou discursos demagogos. 

Mas quem seria este herói do século XXI que salvaria o Planeta do pior vilão de sua história: ele mesmo? Claro: a Sustentabilidade! No nosso caso, a Construção Sustentável! Mas o que exatamente ela é? Quando, onde e como pode ser aplicada? Quanto custa? Por que e para que escolhê-la? 

São estas perguntas que este post vai responder e eu te garanto (por experiência/frustração própria) que você não vai encontrar um material desta qualidade sobre a Construção Sustentável em outro lugar da Web. Seu objetivo é ser um guia absolutamente completo sobre as melhores práticas sustentáveis do mercado mundial, explicando minuciosamente cada aspecto que compõe uma edificação verdadeiramente sustentável.

Vamos então para as respostas destas questões:


O QUE É EXATAMENTE A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL?

http://www.construcaosustentavel.net/2013/12/absolutamente-tudo-sobre-construcao-sustentavel.html

A Construção Sustentável é um conjunto de práticas que visam tornar a cadeia de produção da Construção menos agressiva ao Planeta, administrando os recursos naturais de forma cuidadosa e eficiente. É uma forma de balancear a necessidade de intervenções humanas com métodos que respeitam a continuidade dos recursos fundamentais para a existência das futuras gerações e a manutenção de ativos naturais, culturais e financeiros. 

Uma gestão sustentável na Construção é a abordagem completa de todos os seus sistemas na busca de um desempenho superior ao convencional em relação ao retorno esperado por todas as partes envolvidas (stakeholders) em um empreendimento.


QUANDO, ONDE E COMO A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL PODE SER APLICADA?

A Construção Sustentável pode ser aplicada a qualquer momento em qualquer tipo de projeto! No Grupo Ataque Sustentável, usamos a seguinte terminologia para definirmos os tipos de projetos em que a nossa metodologia exclusiva para uma Construção Sustentável pode ser aplicada, são elas:

- Novas Construções
- Edificações Existentes
- Acréscimos

Em relação a como a Sustentabilidade é aplicada em ambientes construídos, existe uma divergência entre os maiores especialistas da Construção Sustentável. No Grupo Ataque Sustentável, tanto em nossos serviços (consultoria, treinamentos, etc.), como em nossas publicações e ferramentas (manual, matriz, etc.), definimos a lista a seguir como os aspectos principais da Construção Sustentável:

1. Localização Inteligente
- Preservação de espécies ameaçadas e comunidades ecológicas
- Conservação/restauração de cursos d´água naturais
- Conservação de terras agrícolas
- Não utilização de várzeas
- Renovação de instalações industriais/comerciais abandonadas
- Acesso a um trânsito de qualidade
- Dependência de automóveis reduzida
- Infraestrutura cicloviária
- Proximidades entre habitações e locais de trabalho
- Proteção contra encostas íngremes
- Comprometimento a longo para conservação dos habitats naturais

2. Padrão e Design do Entorno
- Ruas tranquilas
- Desenvolvimento compacto
- Comunidade unida e receptiva
- Bairro de uso misto (comercial/residencial)
- Redução das áreas de estacionamento
- Vias de circulação bem conectadas
- Boa gestão da demanda de transporte
- Acesso a estabelecimento públicos
- Acesso a instalações de recreação
- Visibilidade e design universal
- Participação e envolvimento da comunidade
- Produção local de alimentos
- Ruas arborizadas e sombreadas
- Presença de escolas no bairro

3. Infraestrutura Sustentável
- Prevenção da poluição gerada pelas atividades da Construção
- Presença de edificações sustentáveis
- Instalações industriais/comerciais renovadas
- Otimização do direito ao sol e à luminosidade para a vizinhança
- Otimização do direito às vistas da vizinhança a partir da situação existente
- Implantação do empreendimento de forma integrada com a paisagem e o entorno
- Escolha otimizada de vegetações não invasivas e bem adaptadas ao clima/solo local
- Escolha de vegetações com baixa necessidade de manutenção
- Escolha de vegetações com o menor impacto sanitário sobre a vizinhança
- Respeito às exigências regulamentares ou aos documentos de urbanismo locais
- Concepção de fechamentos, segurança, zona de resíduos integrados ao paisagismo local
- Proteção dos usuários em relação aos aspectos topográficos negativos identificados
- Localização adequada dos espaços externos ruidosos
- Fixação de limites para os níveis sonoros de emergência além das exigências locais
- Consideração da presença de possíveis fontes de odores desagradáveis
- Criação de ambientes para para reconhecimento das vistas agradáveis/marcantes
- Impedimento que a iluminação adotada cause poluição visual noturna para a vizinhança
- Zoneamento exato das atividades potencialmente poluentes e perigosas
- Respeito à regulamentação de acessibilidade e sinalização 
- Dispositivos de transporte destinado a deficiente além da regulamentação mínima
- Criação de espaços de convívio, repouso ou atividades peculiares
- Instalação de áreas verdes
- Caminhos internos funcionais e seguros dos estacionamento até as entradas
- Garantia de visibilidade e segurança nos caminhos para pedestres
- Acessos seguros e diferenciados entre a estocagem intermediária e os abrigos finais
- Proteção ótima contra o sol/calor
- Estudo aerodinâmico para identificar as melhores soluções com simulações computadorizadas
- Implantação do projeto a menos de 400 metros de um ponto de transporte coletivo
- Acessos seguros e diretos entre os pontos de parada do transporte coletivo e as entradas

4. Canteiro de Obras
- Exigência de um interlocutor ambiental de cada fornecedor no canteiro de obras
- Orientação dos interlocutores ambientais pelo líder da Equipe de Sustentabilidade
- Definição precisa das condições ambientais exigidas
- Prevenção contra a poluição gerada na construção
- Contenção e controle dos sedimentos e materiais particulados no canteiro
- Nomeação de um responsável pela informação e relacionamento da vizinhança
- Comunicação com a comunidade local sobre os possíveis impactos à vizinhança
- Criação de ações para minimizar os impactos citados no item anterior
- Sensibilização do pessoal do canteiro de obras em relação aos incômodos sonoros
- Planejamento das atividades ruidosas, considerando posicionamento e programação
- Se possível, antecipação da ligação à rede elétrica para evitar o uso de geradores
- Identificação dos efluentes gerados no canteiro
- Monitoramento da qualidade dos efluentes lançados nas galerias de águas pluviais
- Identificação e prevenção de atividades que facilitam a proliferação de doenças
- Proibição formal da queima de produtos no canteiro de obras
- Uso de reservatório de decantação para a recuperação da água usada na lavagem das betoneiras
- Uso de ferramentas com filtros para materiais particulados
- Previsão de locais de estocagem adaptados aos impactos de substâncias inflamáveis
- Medidas de gerenciamento para minimizar a massa de resíduos gerados
- Medidas formais junto aos fornecedores para minimização dos resíduos gerados
- Plano de gerenciamento de resíduos de locais onde ocorrerão demolições/desconstruções
- Controle dos consumos de água e energia no canteiro de obras
- Exigência da redução do consumo de água e energia das empresas que atuam no canteiro
- Captação, armazenamento e aproveitamento de águas pluviais
- Aquecimento solar da água utilizada no chuveiro dos vestiários
- Vestiário e estacionamento para bicicletas
- Vias de circulação bem definidas, vagas para veículos e sistema de caronas
- Uso de veículos com baixa emissão de poluentes ou que usam combustíveis alternativos
- Proteção ou restauração de áreas verdes naturais
- Maximização de áreas verdes
- Tratamento de águas pluviais
- Projeto de paisagismo externo para combate às ilhas de calor
- Redução da poluição luminosa

5. Gestão da Água
- Redução do consumo de água
- Uso eficiente de água no paisagismo
- Instalação de redutores de pressão na rede conforme exigência regulamentar
- Instalação de restritores/reguladores de vazão nos pontos de consumo
- Dimensionamento do próprio projeto de modo a garantir zonas de pressão limitadas
- Instalação de sistemas economizadores em bacias e metais sanitários
- Instalação de medidores individuais de água
- Medição e verificação regular da redução do uso de água
- Previsão e garantia de economia do consumo anual de água potável
- Redução do uso de água nos equipamentos da construção
- Redução de desperdícios na produção de alimentos
- Tecnologias inovadoras para a destinação de águas residuais

6. Eficiência Energética
- Comissionamento prévio dos sistemas
- Atendimento a um desempenho energético mínimo
- Redução dos gases CFC emitidos pelos equipamentos AVAC
- Otimização do desempenho energético
- Uso de energia solar para aquecimento de água
- Uso de energia renovável para outros sistemas
- Uso de etiquetagem de eficiência energética como referência para escolhas
- Gestão adicional de resfriamento
- Controle do consumo de energia nas áreas comuns
- Iluminação otimizada dos estacionamentos cobertos
- Iluminação otimizada de vias e caminhos internos
- Acesso à iluminação natural nos dormitórios e salas com uma ou mais aberturas
- Otimização do partido arquitetônico visando à redução do consumo energético total
- Monitoramento constante do consumo

7. Materiais e Recursos
- Coleta e armazenamento de produtos recicláveis
- Comprometimento a longo prazo do usuário final
- Gerenciamento dos resíduos da construção
- Reuso de materiais
- Uso de materiais reciclados
- Uso de materiais locais/regionais
- Uso de materiais de renovação rápida
- Uso de madeira certificada
- Consideração da vida útil dos materiais, sistemas e processos
- Facilidade de acesso para os locais de conservação
- Escolha de fabricantes e fornecedores de produtos/serviços que não pratiquem a informalidade fiscal
- Concepção do projeto permitindo mudanças de uso ou distribuição dos ambientes
- Escolha de materiais de fácil conservação
- Garantia da inspeção no ato do recebimento por meio de um sistema de gestão

8. Qualidade do Ambiente Interno
- Desempenho mínimo da qualidade do ar interno
- Controle do tabagismo passivo (ETS)
- Monitoramento do dióxido de carbono (CO2) liberado para o exterior
- Otimização da ventilação natural
- Plano de gerenciamento do ar interno, durante a construção
- Plano de gerenciamento do ar interno, antes da ocupação
- Tintas e revestimentos com baixa emissão de gases nocivos à saúde
- Assoalhos e carpetes com baixa emissão de gases nocivos à saúde
- Compensados e produtos semelhantes com baixa emissão de gases nocivos à saúde
- Controle de produtos químicos e poluentes no interior
- Controle dos sistemas de iluminação
- Materiais das vedações externas respeitando os níveis de ganho de calor de elementos opacos
- Criação de condições de conforto higrotérmico
- Avaliação do som resultante de ruídos de impacto (queda de objetos, por exemplo)
- Avaliação do isolamento do som aéreo de ruídos de uso normal (fala, TV, etc.)
- Avaliação dos níveis de desempenho acústico da vedação entre ambientes
- Nível de luminância dos ambientes respeitando padrões locais
- Comandos de iluminação por detectores de presença ou a sensores fotoelétricos ou temporizadores
- Adoção dos valores do código de obras local para ventilações adequadas
- Ventilação permanente assegurada nos ambientes com bacia sanitárias, lavatórios e chuveiros
- Área das aberturas garante uma ventilação satisfatória
- Ventilação direta ou forçada para todos os sanitários e cozinhas
- Aplicação de estratégias que otimizam a ventilação
- Identificação de fontes de odores desagradáveis
- Locais de armazenamento de resíduos com ventilação constante
- Medidas para evitar a difusão de maus odores do tratamento de resíduos
- Sistema de esgoto sanitário projetado para impedir que os gases cheguem às áreas de utilização
- Medidas para criar condições ótimas de higiene em todos os ambientes 
Identificação e redução de efeitos das fontes de poluição internas
- Identificação das emissões químicas dos produtos de construção
- Identificação das emissões de fibras e materiais particulados dos produtos de construção
- Limitação da poluição por eventual tratamento da madeira
- Disposição de ventilação mecânica em garagens sem ventilação natural
- Limitação da entrada dos poluentes externos identificados
- Controle dos sistemas de conforto térmico
- Projeto de conforto térmico, de acordo com a norma ASHRAE
- Monitoramento permanente dos sistemas de conforto térmico
- Otimização da iluminação natural
- Prevenção contra mofos
- Maximização do desempenho acústico

9. Orçamento e Financiamento
- Definição dos aspectos sustentáveis prioritários
- Definição de uso ou não de sistemas de classificação
- Equilíbrio entre os custos iniciais e as economias no longo prazo
- Análise dos custos futuros da edificação
- Redução da quantidade total de materiais necessária
- Uso do máximo possível de materiais reciclados e reutilizados
- Uso do máximo possível de materiais ambientalmente amigáveis
- Uso do máximo possível de iluminação natural
- Integração das estimativas de custos logo no início do processo de design
- Estimativa dos custos diretos ao empreendedor
- Estimativa dos custos indiretos ao empreendedor
- Estimativa dos lucros do empreendedor
- Estimativa de despesas eventuais
- Estimativa dos honorários dos profissionais de Engenharia
- Estimativa dos honorários dos responsáveis pelo gerenciamento e supervisão do projeto
- Estimativa dos custos de mobiliários e equipamentos
- Estimativa dos custos de aquisição do terreno
- Estimativa dos custos de administração do projeto
- Estimativa dos custos com taxas legais
- Estimativa dos custos de financiamento
- Estimativa dos custos com estudos ambientais
- Estimativa dos custos com licenças
- Estimativa de reserva necessária para eventualidades
- Análise do valor e custo do ciclo de vida
- Análise do ponto de equilíbrio 
- Análise do valor presente líquido
- Análise do retorno sobre o investimento
- Escolha de opção de financiamento

10. Operação e Manutenção
- Identificação dos resíduos gerados nas atividades desenvolvidas
- Estimativa do volume e frequência para cada classe de resíduo identificada
- Identificação da frequência de coleta
- Identificação das alternativas de retirada, transporte e destinação disponíveis
- Estimativa dos custos de disposição para cada classe de resíduo
- Valorização de resíduos na própria edificação 
- Sistema de coleta adaptado em relação às práticas mais atuais e futuras
- Unidade de triagem e armazenamento temporário de resíduos
- Otimização arquitetônica para facilitar o gerenciamento de resíduos
- Otimização dos circuitos de coleta
- Otimização do armazenamento de resíduos
- Orientação dos usuários para que destinem corretamente seus resíduos triados 
- Cláusula no contrato que torna obrigatório aos usuários o depósito de seus resíduos triados
- Instalações preparadas para o recebimento de medidor individual do consumo de água
- Existência de registros acessíveis 
- Disposições arquitetônicas e técnicas que permitem um acesso fácil aos sistemas de iluminação
- Boa iluminação dos depósitos finais de armazenamento de resíduos
- Revestimento do depósito de armazenamento que permite uma manutenção fácil
- Conjunto de equipamentos técnicos acessível e com informações no manual
- Shafts e casas de máquinas acessíveis a partir das áreas comuns
- Intervenções de consumo e manutenção dos equipamentos que não incomodam os usuários
- Implementação de sistema de automação predial
- Forma de comunicação fácil e rápida entre a Equipe de Sustentabilidade do projeto e os usuários/administradores

11. Prioridades Regionais
- Estratégias para lidar com questões específicas da região

12. Inovação
- Inovações em geral aplicadas nas áreas citadas

Como é explicado em nossa matriz de avaliação, um projeto sustentável deve atender a, no mínimo, 40% desses aspectos que foram listados.


QUANTO CUSTA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL?

Normalmente, a Construção Sustentável custa um pouco mais no começo (de 5 a 10%), mas, se a equipe de projeto se esforçar o bastante, ela pode até custar menos no longo. Mesma na situação onde ocorre um custo inicial maior, a economia e o retorno a longo prazo resultantes do investimento em práticas sustentáveis tornam a Construção Sustentável uma escolha muito melhor. 

O "payback" (retorno sobre investimento inicial) pode superar os investimentos adicionais com folga, o que pode ser facilmente planejado financeiramente. É apenas uma questão de tempo para que a consciência ambiental de todos os envolvidos na indústria da Construção provoque a adição das novas tecnologias sustentáveis e seus custos em todos os empreendimentos.


POR QUE E PARA QUE ESCOLHER A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL?

http://www.construcaosustentavel.net/2013/12/absolutamente-tudo-sobre-construcao-sustentavel.html

Escolher a Construção Sustentável é escolher viver e trabalhar melhor, salvando o Planeta ao mesmo tempo. No Grupo Ataque Sustentável, usamos as melhores práticas do mercado mundial para ajudar nossos parceiros a criar ambientes mais saudáveis e produtivos. Alguns podem dizer que estes motivos são filosóficos. Nós concordamos. É a nossa causa, o motivo da nossa existência, portanto não tem como ser diferente. Contudo, listamos a seguir os benefícios mais básicos da Construção Sustentáveis (capazes de derrubar até o maior dos céticos):

Aumento patrimonial: na medida em que investidores e ocupantes se tornam mais familiarizados e preocupados com os impactos ambientais e sociais dos ambientes construídos, edificações com melhores credenciais sustentáveis conseguirão um maior “valor de marca”, comercialização, etc.

- Ambientes mais saudáveis e produtivos (explicação técnica): diversas evidências comprovam que a Sustentabilidade aplicada nas características físicas da edificação e dos ambientes internos gera melhorias significativas na produtividade, saúde e bem estar dos usuários, trazendo benefícios valiosos, sobretudo para os negócios.

- Redução de custos: economia financeira com a redução do consumo de água e energia, e, no longo prazo, dos custos com operações e manutenção.

- Redução de riscos ambientais: os riscos ambientais podem afetar significativamente a rentabilidade e o valor dos ativos imobiliários no futuro, refletindo em seu retorno sobre o investimento. Riscos regulatórios estão cada vez mais evidentes em todo o mundo, incluindo códigos e leis que proíbem a construção de edificações ecologicamente incorretas e ineficientes em relação à Sustentabilidade.

- Proteção e retenção de talentos: a forma como os líderes se comportam e influenciam seus colaboradores afeta muito a manutenção das pessoas nas organizações. Ser referência em Sustentabilidade é uma forma de melhorar a retenção de talentos.


CONCLUSÃO

A Construção Sustentável é verdadeiramente senso comum: visa o lucro, considera objetivos a longo prazo para os usuários, meio ambiente e orçamento, ao mesmo tempo que se preocupa com realidades financeiras de curto prazo do projeto, disponibilidade de materiais e cronograma.


EXTRA: ESTUDO DE CASO - REVENDEDORA DE AUTOMÓVEIS RENOVA SUA SEDE APLICANDO AS MELHORES PRÁTICAS DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

A situação: ao planejar a renovação de sua sede, revendedora de automóveis percebe que a Sustentabilidade agora é uma forte preocupação de seus clientes e usar apenas as práticas da Construção convencional em seu projeto não seria suficiente para atendê-los.

Ela percebeu que seus clientes não querem mais apenas comprar seus automóveis, eles querem apoiar uma causa, querem comprar sentindo que estão tornando o Planeta um lugar melhor ou, pelo menos, não estão ajudando a acabar com ele. Como não sabia como podia aplicar esta filosofia em seu projeto, ela procurou o Grupo Ataque Sustentável.

Nossa solução: propomos a esta empresa nossa metodologia exclusiva adaptada às suas necessidades específicas. O objetivo era bater os recordes de desempenho do empreendimento mais sustentável do seu setor (revenda de automóveis). 

Participamos in loco de todas as fases do projeto e vendemos algumas unidades da nossa matriz de avaliação, para que a empresa pudesse completar a execução com sucesso. A renovação usando as melhores práticas da Construção Sustentável dessa revendedora de automóveis foi um sucesso.

O resultado: usando os resultados finais avaliados pela matriz, a nova unidade conseguiu atingir incríveis 81% de nossos aspectos sustentáveis, recebendo a classificação de quatro planetas de ouro. Os colaboradores e parceiros, que se destacaram por abraçar a causa e tornar o projeto possível, foram premiados de forma apropriada ao seu ótimo desempenho.

O Grupo Ataque Sustentável deu suas últimas recomendações e o projeto foi oficialmente concluído com a garantia de todas as partes envolvidas (por escrito, em um documento oficial) que os esforços relacionados à Sustentabilidade no projeto não seriam perdidos. Ficaram combinadas visitas e/ou reuniões virtuais periódicas no período dos dois anos seguintes para garantir a adaptação rápida dos usuários e a operação/manutenção adequada.

Fonte: www.construcaosustentavel.net