Software vai auxiliar Estados em Análises de Licenciamento

Com o mapeamento da cobertura vegetal e do uso da terra no estado, foi possível criar um sistema de informação georreferenciada

POR: ASSESSORIA

Todas as informações espaciais compõem uma base de dados única, incluindo as áreas indígenas, áreas protegidas, cobertura vegetal, relevo, declividade, drenagem e imagens de satélite
Todas as informações espaciais compõem uma base de dados única, incluindo as áreas indígenas, áreas protegidas, cobertura vegetal, relevo, declividade, drenagem e imagens 
de satélite / Julia Capuano

Os órgãos de licenciamento ambiental de vários estados brasileiros poderão contar com uma poderosa ferramenta para o seu trabalho. 
O Amapá iniciou a elaboração de um termo de cooperação para a utilização do Sistema Interativo de Suporte ao Licenciamento Ambiental (Sisla), desenvolvido originalmente para o Mato Grosso do Sul, onde já é utilizado há seis anos. 
Trata-se de um sistema de informação georreferenciada que auxilia na análise espacial, regularização e gestão ambiental e apoia a tomada de decisão. Foi desenvolvido pela Embrapa Informática Agropecuária (SP) com o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).
No ano passado, o pesquisador da Embrapa João dos Santos Vila da Silva apresentou a tecnologia para as secretarias estaduais de seis estados da Amazônia Legal, na região Norte – Acre, Amapá, Amazonas, Roraima, Pará e Tocantins – além de Sergipe, no Nordeste, com o objetivo de discutir acordos de cooperação técnica para adequar o sistema para cada estado.
"Atualmente estamos elaborando um termo de cooperação com o Estado do Amapá para a transferência da tecnologia", conta o pesquisador. "Em 2015, as articulações estão sendo reiniciadas nos outros estados visitados para verificar o interesse dos novos governantes em estabelecer parcerias para a adaptação do Sisla às necessidades locais e regionais", explica Vila.
No Amapá, tanto a equipe técnica da Secretaria Estadual de Meio Ambiente quanto a da Embrapa Amapá (AP) estão envolvidas em um processo de articulação para customizar o Sisla. "Nós estamos numa fase bastante avançada. Em agosto, vamos trabalhar a apresentação desse sistema customizado, modernizado para todo o corpo técnico do governo estadual e das prefeituras", afirma Marcelo Creão, secretário de Meio Ambiente do estado.
"Como resultado da customização do processo de licenciamento ambiental, vamos ter o controle total e poder gerar estatísticas rapidamente. [Vamos saber] quais tipologias de empreendimentos estão licenciadas, quais empreendimentos estão com alguma condicionante que não cumpriram, por onde nós podemos avançar num processo de licenciamento tanto em nível geográfico como em nível temático. E isso vai dar um norteamento para que a gente trace políticas públicas necessárias", ressalta o secretário.
Com as ferramentas de tecnologia de informação integradas aos estudos de georreferenciamento, os governos estaduais e federal podem melhorar o monitoramento do espaço rural e informatizar os processos de licenciamento ambiental, tornando-os mais rápidos e seguros.
As geotecnologias são usadas para caracterização e controle das áreas licenciadas, solicitações de licença, acompanhamento dos processos em análise e divulgação de estudos ambientais. Elas se baseiam em recursos como imagens de satélite, sistemas de informações geográficas, banco de dados georreferenciados e serviço de consulta e disponibilização de dados pela internet, aumentando a confiabilidade e a agilidade na gestão.
O Sisla, desenvolvido com ferramentas livres e imagens de satélite gratuitas, dá suporte ao licenciamento de empreendimentos com relação a áreas protegidas, contribuindo para a preservação ambiental.
Ferramentas de geoprocessamento, de sensoriamento remoto e sistemas inteligentes são eficientes para a prática do licenciamento integrado. Os sistemas ajudam a monitorar atividades que causam impacto, por exemplo, aos recursos hídricos, como a mineração, hidrelétricas, indústrias, serviços e piscicultura, infraestrutura, resíduos sólidos e poluição da água. Essas tecnologias também têm sido significativas para ajudar no controle da biodiversidade e, inclusive, na queda dos índices de desmatamento.
Mais agilidade à gestão ambiental
As informações são úteis tanto para a gestão ambiental como para orientação de estudos técnicos e definição de políticas públicas. Além de ajudar a conhecer melhor as áreas de cobertura vegetal e os principais tipos de uso da terra, os resultados podem auxiliar produtores, gestores e consultores ambientais na elaboração de projetos de licenciamento e planejamento da produção agrícola.
Em Mato Grosso do Sul, o Sisla é um instrumento de política pública adotado pelos analistas e gestores ambientais e tornou mais rápido o trabalho de técnicos, facilitando as análises dos pedidos de licença. Reúne um conjunto de informações espacializadas, disponíveis na internet e com acesso gratuito, para que consultores e empreendedores possam elaborar os pedidos de licença. 
"As ferramentas de geotecnologias dão maior segurança para os nossos fiscais analisarem os processos e celeridade para os nossos consultores e empreendedores, agilizando o processo finalístico, ou seja, a licença sai no menor tempo possível", conta o gerente de controle e fiscalização do Imasul, Luiz Mário Ferreira.
O Sisla é baseado na legislação nacional e estadual sobre licenciamento, que estabelece a forma e ocupação de uso da terra, gerando mapas e relatórios sobre a situação de cada empreendimento cadastrado no sistema, de forma rápida e confiável. O consultor ambiental Márcio Palmeira, que está acompanhando a regularização na Fazenda São Lucas, em Nova Alvorada do Sul (MS), usa o sistema para cadastrar a propriedade e elaborar os mapas do entorno. 
"Antes era utilizado o sistema analógico; o profissional desenvolvia atividades especificamente com plantas e levantamentos executados por ele mesmo no local da propriedade. Com o Sisla houve um uso melhor das tecnologias disponíveis; então facilitou muito a atividade do profissional e melhorou inclusive a qualidade dos trabalhos técnicos apresentados ao órgão que licenciava no caso de Mato Grosso do Sul, o Imasul", afirma Palmeira.
A tecnologia apresenta recursos como o cadastro de processos por atividade, análise técnica dos licenciamentos, consulta sobre o andamento do processo, entre outras características. A partir dos dados da propriedade, o sistema indica as condições do empreendimento, considerando cobertura vegetal, relevo, áreas de conservação e preservação, terras indígenas, corredores de biodiversidade, e outros aspectos que devem ser considerados para o licenciamento e a regularização ambiental, do ponto de vista espacial.
As vantagens da informatização são imensas. Cada análise espacial requerida pelo processo do Imasul demorava em torno de dois a três meses para ser realizada. Com o sistema, esse tempo foi bastante reduzido. Atualmente, em menos de uma hora é possível avaliar uma solicitação de licenciamento usando o software.
Com apoio da Embrapa, vários técnicos do Instituto responsáveis pela análise espacial e aprovação das licenças foram capacitados para usar a tecnologia. O processo melhorou, especialmente com relação ao embasamento técnico para a emissão dos pareceres e despachos finais relativos às licenças ambientais, explica o gestor de processos do Imasul, Mario Márcio Vieira Machado. "Conseguimos inserir a informação do imóvel e, a partir do momento em que o arquivo é carregado no sistema, podemos cruzar com várias informações que vão subsidiar a tomada de decisão e, assim, melhorar a qualidade do licenciamento", complementa Kelson Ribeiro dos Santos, analista ambiental do Instituto.
Legislação
Fazer a regularização ambiental da propriedade também é fundamental para obter o licenciamento. Por isso, na Fazenda São Lucas, o produtor Nélson Vasconcelos está adotando uma série de medidas para adaptar a sua propriedade rural à legislação e regularizar a situação da sua atividade produtiva.
"Nós adquirimos a Fazenda São Lucas com a determinação de adequá-la à nova sistemática de preservação ambiental, inclusive o cadastro ambiental rural. Por meio da consultoria ambiental, estamos adequando todas as cercas e as reservas e fazendo tudo que é necessário para preservar todas as áreas de riqueza natural que existem dentro da propriedade", conta o Vasconcelos.
No Brasil, as leis e normas para avaliação de impactos para a preservação ambiental vêm sendo aplicadas desde a década de 1980. 

A Política Nacional de Meio Ambiente, criada em 1981, regulamenta a avaliação de impacto ambiental e o licenciamento de atividades que podem causar poluição ao meio ambiente.
De acordo com a Constituição Federal, são necessários estudos prévios de impacto ambiental para a instalação de obras ou atividades que possam provocar a degradação do meio ambiente. 

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), é o órgão responsável pelo estabelecimento de normas e critérios para o licenciamento ambiental no País.
Os órgãos ambientais estaduais dispõem de autonomia para definição dos próprios procedimentos e critérios para o licenciamento ambiental, embasados em legislações específicas e respeitando as normas federais, como prazos de validade e de análise de cada tipo de licença. 

Com essa autonomia, alguns estados puderam adotar a prática do licenciamento ambiental integrado. Dessa forma, o Sisla está integrado ao Sistema Imasul de Registros e Informações Estratégicas do Meio Ambiente (Siriema) de Mato Grosso do Sul.
Por meio do projeto de pesquisa "GeoMS − Sistema de Informação Georreferenciada como apoio à tomada de decisão, Estudo de caso: Estado de Mato Grosso do Sul", realizado entre 2007 e 2011, em parceria com o governo do estado, a Embrapa Informática Agropecuária (SP), a Embrapa Gado de Corte (MS) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os pesquisadores mapearam a cobertura vegetal de Mato Grosso do Sul. 

Foram realizadas diversas viagens a campo, em áreas amostrais do estado, para o reconhecimento dos tipos de uso e de vegetação, incluindo levantamentos florísticos.
Com o mapeamento da cobertura vegetal e do uso da terra no estado, foi possível criar um sistema de informação georreferenciada tanto para monitorar o espaço rural como para gerar informação para o governo que ajuda na definição de políticas públicas e na análise da implantação de projetos. 

Entre os resultados das pesquisas, foram elaborados mapas de remanescentes da cobertura vegetal por tipologia, como cerrado, cerradão, floresta, campo nativo, e por tipos de uso: se é área urbana, pastagem plantada, agricultura ou reflorestamento.
Todas as informações espaciais compõem uma base de dados única, incluindo as áreas indígenas, áreas protegidas, cobertura vegetal, relevo, declividade, drenagem e imagens de satélite. 

Essa base permite a rápida geração de mapas de análise espacial do entorno da propriedade e será integrada a outras bases do governo, como o zoneamento ecológico-econômico. 

Também foi agregado o mapa de cobertura vegetal e uso da terra, facilitando o monitoramento do espaço rural e a identificação de vegetação natural, desmatamento e ocupação humana, para melhor gestão territorial, do ponto de vista técnico e ambiental.

Fonte: www.acritica.net

Pierre Santos Vilela: o desafio da sustentabilidade (Agricultura)

Pierre Santos Vilela - Hoje em Dia



A agricultura brasileira se desenvolveu inicialmente em ciclos econômicos. 

Do descobrimento até a primeira metade do século XX, eram baseados na monocultura ou extrativismo, primeiramente com pau brasil e seguindo com cana (açúcar), borracha, tabaco, pecuária (couro) e café.

Nos anos 1950, uma onda de modernização - apoiada pela genética, insumos químicos e mecanização - conhecida como Revolução Verde -, surge dos esforços em pesquisa e extensão para a recuperação da capacidade produtiva do Hemisfério Norte no pós-segunda guerra. 

Essas tecnologias foram disseminadas e chegaram ao Brasil na década de 1960.

Desse momento em diante, a agricultura brasileira prosperou com base em ciclos tecnológicos, impulsionados pela criação dos sistemas brasileiros de pesquisa agropecuária, capitaneado pela Embrapa, e de extensão rural. 

Tais avanços permitiram a diversificação da produção e a expansão da área agrícola, inclusive sobre o Cerrado, antes considerado inaproveitável. Posteriormente, significativos ganhos em produtividade conferiram ao país a posição de um dos principais produtores de alimentos do mundo e a abriram a possibilidade de preservar cerca de 60% de seu território com florestas nativas.

O salto populacional foi proporcional aos ganhos de capacidade produtiva agrícola aqui e mundo afora ao longo dos anos. 

Em 1950, a população mundial girava em torno de 2,5 bilhões de pessoas, chegando a 7 bilhões em 2011. Ou seja, a tecnologia agrícola permitiu, dentre outros avanços, como a medicina, o crescimento de 180% da população mundial em apenas 60 anos.

Tanta gente no mundo em tão pouco tempo passou a gerar crescentes desequilíbrios e a preocupação com o futuro se tornou premente. Devemos, então, ser sustentáveis, para podermos ter futuro. 

Disseminou-se o famoso tripé: ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.

No Brasil, os agricultores são constantemente surpreendidos por novas legislações, normas e regulamentos, destacadamente nos campos ambiental e trabalhista. 

Mudanças que trazem mais e mais obrigações, a despeito da capacidade dos agricultores em cumprir, de seu alcance - vez ou outra, duvidoso - ou mesmo de sua factibilidade.

Agricultores, por exemplo, submetidos à seca ou excesso de chuvas, em determinado momento, terão perdas de produtividade e - sem o seguro - de rentabilidade. 

Terão seu patamar de sustentabilidade modificado por um fator natural ou do ambiente, que refletirá no econômico.

Temos de ser sustentáveis, mas haverá sempre o rigor das leis para proteger o ambiente e a sociedade, enquanto o agricultor fica à mercê do mercado e da fragilidade da política agrícola. 

O que talvez falte aos que apregoam a sustentabilidade é compreender, assim como a economia, sociedade e ambiente praticam, o conceito de entropia.

Se temos ambiente, sociedade e economia dinâmicos, não podemos imaginar a sustentabilidade como algo alcançável, mas sim almejável

Paraná terá rede de centrais de reciclagem geridas por catadores



O Paraná terá uma rede de coleta de embalagens vazias como garrafas, papel e papelão, plásticos, metais e outros materiais destinados à reciclagem. Sete Centrais de Valorização de Materiais Recicláveis (CVMRs ) serão implantadas no Estado e cada uma atenderá municípios que estão em um raio de 100 quilômetros da unidade-sede. 

As Centrais são resultado de Termo de Compromisso da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos com o setor de Embalagens e de Bebidas, responsável pelos custos da implantação e funcionamento das Centrais. Os sindicatos das Indústrias de Bebidas do Paraná e o de Embalagens representam hoje mais de 100 outras organizações socais deste ramo industrial envolvidas no programa de Logística Reversa do Governo do Estado. 

A logística reversa é a coleta e retorno de resíduos depois do consumo dos produtos para que os fabricantes os reciclem ou deem disposição ambientalmente correta ao material. “O Paraná tem avançado muito no diálogo com os segmentos produtivos, um caminho sem volta para que ocorra a responsabilidade compartilhada e pela melhor destinação possível aos materiais após o consumo”, disse o coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria do Meio Ambiente, Vinício Bruni. 

No Termo de Compromisso com o Governo, o setor se compromete a colocar em funcionamento ainda em 2015 duas Centrais de Valorização de Materiais Recicláveis – uma em Maringá e outra em Londrina – e, até 2016, outras nas regiões de Cascavel, Francisco Beltrão e Guarapuava. A previsão do Sindibebidas é de que cada unidade no Interior recolha e envie para reciclagem cerca de três mil toneladas de materiais por ano. 

O setor já tem uma unidade em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, que entre abril de 2012 e janeiro deste ano processou mais de 7 mil toneladas de embalagens vazias. 

COMO FUNCIONA – Além de beneficiar o meio ambiente retirando de circulação embalagens vazias, a Central de Valorização de Materiais Recicláveis tem ainda um forte componente social, pois estimula o associativismo/cooperativismo e melhora a renda dos catadores. São eles que recolhem as embalagens e levam para as cooperativas, onde é feita a triagem. 

A Central, que fica num raio de 100 quilômetros das cooperativas, faz a comercialização direta do que já foi selecionado na triagem. O lucro é dividido entre catadores e cooperativas. 

Além do Sindibebidas, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente tem termos de compromissos assinados com outros 18 setores, entre eles Alimentos de Origem Vegetal; Construção Civil, Eletricidade, Gás, Água, Obras e Serviços do Estado do Paraná, Madeira e Móveis, Metalmecânico, Minerais Não Metálicos e Reparação de Veículos, entre outros. A ação é inédita no Paraná e permitirá o recolhimento de resíduos como estopa, óleo lubrificante usado, baterias de automóveis, madeira, ferro e tijolos. 

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr ewww.pr.gov.br

A tecnologia a favor da redução do consumo de energia

POSTED BY ADMIN ON JULY - 25 - 2015

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Nos últimos meses muito tem se discutido sobre a crise hídrica e de abastecimento de energia no Brasil, e hoje o consumidor já sente na conta o efeito prático do problema. 

Os últimos reajustes autorizados pela ANEEL (Agencia Nacional de Energia Elétrica) aumentaram o valor da conta de luz em todas as regiões do Brasil, algumas chegando a 28,7%. 

Mas com uma economia estacionada e a inflação em alta, quaisquer novidades nos gastos domésticos causam grande impacto no orçamento. 

Para evitar o acréscimo na conta, vários hábitos precisam ser mudados e o consumo controlado para manter o conforto doméstico, sem ônus financeiro.

Hoje no Brasil temos o impressionante número de mais de 40 milhões de unidades do parque de PCs instalados no país com mais de quatro anos de uso. 
Essas máquinas chegam a usar pelo menos 50% mais energia do que um computador hoje. Considerando que o brasileiro fica em média cinco horas diárias na frente do computador (trabalhando, estudando ou com entretenimento), não é difícil fazer a conta e perceber o mau negócio que é continuar utilizando uma máquina ultrapassada, que além de impactar a conta de luz, gera também custos adicionais com suporte e manutenção.

Trocar de máquina por uma com tecnologia de processamento mais atual é uma medida econômica em médio prazo, e não apenas para a conta da energia, mas também para o bem-estar do usuário. 

Computadores mais antigos demoram a iniciar, os programas e sistemas operacionais antigos não têm suporte, além da impossibilidade da utilização de aplicativos mais recentes.

Dispositivos eletrônicos, por exemplo, frequentemente precisam de recarga, mas a maioria dos consumidores não se preocupa com a eficiência energética deles. 

Você sabia, por exemplo, que uma máquina antiga consome em média 60W de energia, enquanto um equipamento de última geração consome apenas 15W? Imagine isso no final de todo um dia de uso. 

Mudando de dispositivo, portanto, o consumidor tem acesso mais rápido e mais eficiente ao que há de mais novo no mundo da tecnologia e conteúdo online. 

Muitos computadores, como os novos All in Ones, por exemplo, já chegam ao mercado com uma bateria bastante eficiente, que dura até 8 horas, sem precisar ser ligados à tomada.

Com a variedade de dispositivos eletrônicos hoje, mudar de máquina significa também uma busca de custo-benefício em relação à eficiência energética, desempenho e design. 

Os modelos atuais são mais finos, mais leves, têm performance otimizada e mais capacidade multitarefa. E já não é tão caro comprar um dispositivo com a mais recente tecnologia de processamento. 

Até mesmo modelos diferenciados, como os All in Ones, a evolução do antigo desktop que traz novas funcionalidades e design para toda a família, e também dispositivos 2 em 1, que aliam a alta performance dos notebooks com a versatilidade dos tablets, já podem ser encontrados no mercado brasileiro a preços bastante atraentes.

Para quem ainda está preso a um desktop antigo e barulhento, ou a um notebook pesado e que não passa mais de uma hora longe da tomada, a hora de investir em um novo dispositivo é agora – onde não só você vai ganhar qualidade de vida e produtividade, mas também ajudar a diminuir o consumo de energia da sua residência e não ser tão impactado pela crise energética que assola o país. 

E em tempos de crise, toda economia é um conforto para o consumidor.

* Carlos Buarque é gerente de marketing da Intel Brasil

Com informações de Canaltech.

Energia Fotovoltaica - Mercado em estruturação

São Paulo – Apesar da pequena participação na matriz energética brasileira, setor de energia fotovoltaica é altamente promissor, por conta do grande índice de incidência solar do país. 

Setor industrial se articula em busca de incentivos para estabelecer uma cadeia produtiva mais sólida




São Paulo - O Brasil é um dos países com maior potencial de geração fotovoltaica do mundo. 

Mesmo com altos índices de radiação solar, a participação dessa fonte na matriz energética brasileira ainda é muito reduzida, com apenas 0,003%. 

Para desenvolver o mercado e atuar para que as indústrias instaladas no país encontrem condições mais competitivas, foi criado em 2011 o Grupo Setorial de Sistemas Fotovoltaicos da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). 

O grupo surgiu para ser atuar na comunicação e defesa desse novo segmento industrial que tem grande potencial de crescimento nos próximos anos. 

No comando do Grupo Setorial desde janeiro deste ano, o engenheiro Ildo Bet, em entrevista à revista Potência, fala sobre os principais desafios do setor fotovoltaico brasileiro e explica como será a sua atuação no comando do Grupo Setorial. 

Clique no link abaixo e leia a reportagem na íntegra
Revista Potência Junho 2015.pdf

O que são biocombustíveis?

Entenda o que são os biocombustíveis e as diferenças entre os tipos e os processos existentes

Biocombustíveis são combustíveis produzidos a partir de material vegetal que não sofreu processo de fossilização, e que podem ser usados em motores a combustão interna ou para a geração de energia, de forma que possam substituir completamente ou parcialmente o uso dos combustíveis fósseis. Há vários tipos de biocombustíveis, já que eles podem ser produzidos a partir de uma gama de diferentes espécies vegetais. Vejamos alguns dos mais comuns:
• Etanol é um tipo de álcool produzido a partir de espécies vegetais agrícolas, como cana-de-açúcar, beterraba e milho. E é normalmente misturado a outros combustíveis, como a gasolina, para ser usado na combustão interna de motores.
• Biodiesel é um combustível produzido a partir do óleo de sementes e de grãos, como os óleos de colza, de girassol e de soja. Também pode ser produzido a partir de gordura animal e vegetal reaproveitada e a partir de microalgas.
• Biogás é um produto da decomposição da matéria orgânica em ambiente com ausência de oxigênio gasoso, realizada por bactérias anaeróbias.
• Biomassa é a matéria orgânica, de origem vegetal ou animal, utilizada para a produção de energia. Na categoria de matéria orgânica da origem vegetal se encontra a lenha retirada de áreas florestais e os resíduos de lavoura agrícola, como o bagaço de cana.
• Biometanol é o metanol produzido a partir da biomassa.
Os dois mais produzidos no Brasil são o etanol extraído da cana-de-açúcar para ser usado na combustão interna de motores de veículos leves, e o biodiesel produzido a partir de óleos vegetais ou de gorduras animais, e usado nos motores de ônibus e caminhões. Os biocombustíveis podem ser inicialmente divididos em primeira e segunda geração. Os procedimentos desenvolvidos na segunda geração são o que permitem que avanços tecnológicos sejam feitos e que exista a expansão da terceira e quarta gerações, as quais ainda enfrentam muitos empecilhos econômicos e tecnológicos para se tornarem viáveis. Vamos entender o que significa a produção de biocombustíveis em cada um desses processos:
• Primeira geração: são fabricados a partir de espécies vegetais produzidas pela agricultura, como a cana-de-açúcar, o milho, a colza, a beterraba, e o trigo. A questão inerente aos biocombustíveis de primeira geração é que estes entram em concorrência com a produção de alimentos, o que, no futuro, poderia prejudicar questões relacionadas à segurança e à soberania alimentares. Nesta categoria são contemplados o etanol, o biodiesel, bioálcool e o biogás.
• Segunda geração: consiste principalmente no etanol celulósico. A produção de biocombustível de segunda geração se dá através da celulose e de outras fibras vegetais existentes na madeira, e em partes não comestíveis dos vegetais. Essas fibras são convertidas em combustível por meio de procedimentos bioquímicos ou termoquímicos. Novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas no intuito de aumentar o leque de possibilidades de matérias-primas, tornando viável a exploração de espécies de grama, resíduos agrícolas e industriais.
• Terceira geração: é baseada em espécies vegetais de rápido crescimento, sobretudo microalgas. Novas tecnologias vêm sendo aprimoradas no sentido de modificar espécies vegetais geneticamente, no intuito de facilitar o processo de conversão do material em biocombustível via tecnologia de segunda geração. Alguns exemplos são os eucaliptos com concentrações reduzidas de lignina (componente da parede celular da planta que confere rigidez ao vegetal), o que facilita a conversão mais fácil em etanol celulósico; e milhos transgênicos contendo enzimas que favorecem a conversão em biocombustível.
 Quarta geração: consiste na modificação genética de árvores, para que estas, além de fornecerem biomassa de alta qualidade por serem ricas em carbono, funcionem como máquinas eficientes na captura de dióxido de carbono presente na atmosfera. O dióxido de carbono presente na biomassa seria capturado antes, durante ou depois do processo de bioconversão, e então armazenado em campos de óleo e gás exauridos, veios de carvão mineral não mineráveis ou aquíferos salinos, ficando assim geoarmazenado e sendo retirado da atmosfera. O processo de conversão em combustível é realizado a partir de uma tecnologia de segunda geração.
Há, evidentemente, muitas questões controversas quando se fala em mudança genética de vegetais, já que eles poderiam trazer externalidades não previstas. De qualquer forma, em todos os campos, a tecnologia tem se desenvolvido.
Fonte: Universidade de Cornell

Para conhecer mais sobre o Biodiesel acesse o site: www.bioleo.org.br

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Quais são os benefícios para os proprietários que aderirem ao CAR?

O dono de imóvel rural que aderir ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) será automaticamente inserido no Programa de Regularização Ambiental (PRA) do Ministério do Meio Ambiente
Fonte da Redação
O dono de imóvel rural que aderir ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) será automaticamente inserido no Programa de Regularização Ambiental (PRA) do Ministério do Meio Ambiente. Assim, as multas que ele teria de pagar por desmatar áreas nativas (desmatamentos feitos até 2008) serão canceladas, e o proprietário do imóvel poderá adequar-se à legislação (recompor as áreas de vegetação em deficit), além disso, ele poderá acessar linhas de crédito, benefício que será bloqueado para aqueles que não aderirem ao CAR.

Com informações do Globo Rural.





MAS O QUE É O CAR?

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um instrumento fundamental para auxiliar no processo de regularização ambiental de propriedades e posses rurais. 

Consiste no levantamento de informações georreferenciadas do imóvel, com delimitação das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal (RL), remanescentes de vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de interesse social e de utilidade pública, com o objetivo de traçar um mapa digital a partir do qual são calculados os valores das áreas para diagnóstico ambiental.

Ferramenta importante para auxiliar no planejamento do imóvel rural e na recuperação de áreas degradadas, o CAR fomenta a formação de corredores ecológicos e a conservação dos demais recursos naturais, contribuindo para a melhoria da qualidade ambiental, sendo atualmente utilizado pelos governos estaduais e federal.

No governo federal, a política de apoio à regularização ambiental é executada de acordo com a Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, que criou o CAR em âmbito nacional, e de sua regulamentação por meio do Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012, que criou o Sistema de Cadastro Ambiental Rural - SICAR, que integrará o CAR de todas as Unidades da Federação.

Na Amazônia, o CAR já foi implantado em vários estados, constituindo-se em instrumento de múltiplos usos pelas políticas públicas ambientais e contribuindo para o fortalecimento da gestão ambiental e o planejamento municipal, além de garantir segurança jurídica ao produtor, dentre outras vantagens. 

O Ministério do Meio Ambiente tem trabalhado ativamente para a implementação do CAR na região, por meio de projetos tais como: Projeto de Apoio à Elaboração dos Planos Estaduais de Prevenção e Controle dos Desmatamentos e Cadastramento Ambiental Rural; Projeto Pacto Municipal para a Redução do Desmatamento em São Félix do Xingu (PA) e Projeto de CAR, em parceria com a TNC (The Nature Conservancy), este último, encerrado em dezembro de 2012.

Além desses, o MMA, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), desenvolveu programa específico voltado às instituições públicas e privadas interessadas em elaborar projetos de de CAR, no âmbito do Fundo Amazônia, cujo gestor é o próprio banco.

Com informações do MMA.gov.br

Ao invés de gerar mais energia, seja eficiente

Aumentar a produção de energia para atender à demanda custa mais caro, diz estudo

POR EQUIPE CAMINHOS PARA O FUTURO / OFERECIMENTO GE

Energia Eletrobras Energia elétrica (Foto: Getty Images)
Debates sobre a existência ou não do aquecimento global e a necessidade de fontes de energia limpa muitas vezes empacam na disputa ideológica ou em interesses econômicos. 

Mas números são mais difíceis de contestar. Um estudo do Conselho Americano para uma Economia de Eficiência Energética (Aceee, na sigla em inglês) avaliou programas dessa área em 20 Estados americanos entre 2009 e 2012 e concluiu: aumentar a produção de energia para atender a demanda custa muito mais caro do que adotar programas de eficiência energética.

Entidade sem fins lucrativos criada por empresas, fundações e laboratórios de pesquisas, o Aceee descobriu que programas de eficiência energética conseguiram reduzir o custo da energia em US$ 0,03 por kWh, enquanto a geração da mesma quantidade de energia por fontes como combustíveis fósseis pode custar três vezes mais. 

“Por que construir grandes usinas quando a eficiência dá mais valor ao nosso dinheiro?” 

A pergunta é do diretor do Aceee, Steven Nadel, que responde: 

“A energia mais barata é a aquela que você não precisa produzir em primeiro lugar.”
Poupar gás natural nesses programas também é vantajoso. Segundo o estudo, em 2013 o preço médio de uma unidade de calor (therm) produzida por gás foi de US$ 0,49, enquanto os equipamentos com eficiência energética apresentavam um custo de US$ 0,35 por unidade de calor. 

Além da economia, o Aceee afirma que a eficiência energética reduz custos em picos de consumo (como durante ondas de calor) e gera menos poluição.

Conversão de energia
Seguindo a tendência global de substituição de motores industriais obsoletos e ineficientes por sistemas elétricos avançados, a GE aderiu à eficiência energética com o lançamento de sua unidade de Power Conversion, cujas tecnologias para controles de processos, sistemas de automação e eletrônica de alta eficiência para energia, motores e geradores permitem às empresas melhorias de eficiência operacional e de produtividade.

Aproximadamente 25% da eletricidade produzida no mundo é utilizada para alimentar motores elétricos em uma ampla gama de aplicações industriais. 

As soluções da GE poderão auxiliar na melhoria da eficiência energética em 30%, trazendo com isso uma redução no consumo de eletricidade, na intensidade de energia e nas emissões de gás de efeito estufa.

Brasília terá a primeira estação de metrô totalmente sustentável e movida a energia solar da América Latina

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A América Latina terá a primeira estação de Metrô totalmente sustentável, com placas fotovoltaicas – que converte a luz solar em energia elétrica. 

O projeto piloto, fruto de uma parceria entre o Metrô-DF e uma empresa chinesa, será implantado na Estação Guariroba, em Ceilândia, para minimizar os impactos ambientais causados pelo serviço.

A Companhia do Metropolitano planeja a inauguração da primeira estação com placas fotovoltaicas para setembro deste ano, como parte de uma ação do Programa Metrô Sustentável, lançado no último dia 21 de abril, pelo governador Rodrigo Rollemberg.

“A Estação Guariroba será a quarta no mundo totalmente autossuficiente em termos de energia elétrica e será um exemplo na América Latina. Milão, Nova Iorque e Nova Deli já têm estações com placas fotovoltaicas”, afirmou o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado. 

A empresa planeja estender o projeto para as outras 23 estações do DF. 

A energia captada servirá para abastecer a plataforma, bilheteria, mas não os trens, e o que sobrar será vendido à Companhia Energética de Brasília (CEB).

O Programa Metrô Sustentável foi elaborado de acordo com as diretrizes do Programa de governo local e federal e estabelece metas e prazos para execução de ações com viés social, sustentável, econômico e educativo. 

A ideia é lançar projetos para utilização de energias renováveis no sistema metroferroviário; implantar a Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P; conscientizar usuários e empregados quanto ao uso racional dos recursos naturais e consumo consciente, entre outros.

Carros elétricos 

Outra ação do Metrô-DF para reduzir o impacto ao meio ambiente é a utilização de carros elétricos em substituição aos de gasolina. 

Foi publicada no Diário Oficial do DF da última segunda-feira (11), a cessão gratuita de dois veículos elétricos, por 30 dias, fabricados pela empresa chinesa BYD para que sejam realizados testes dessa tecnologia em prol da redução da emissão de gás carbônico. 

O Metrô-DF também testará a viabilidade de utilização de toda a frota, que hoje é de 46 veículos, por unidades elétricas.

“É de suma importância trazer a sociedade para ser parceira deste programa. Para isto, ele está focado em ações de sensibilização e conscientização dos usuários do Metrô”, explicou a diretora de Administração do Metrô-DF, Glória Gama. 

A empresa fará uma campanha com funcionários para mostrar a necessidade de redução de água, energia elétrica, copos descartáveis e papéis.

O Metrô ainda estuda a utilização da água da chuva para a lavagem dos trens. 

A empresa começará um projeto para recolher o líquido do telhado do pátio de manutenção dos trens e disponibilizá-lo para o uso sustentável.


Sebrae-SP e ABESCO lançam Guia de Gestão Inteligente da Energia Elétrica

Por: VITO ZANELLA - Assessoria de Imprensa Sebrae-SP

A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo (Sebrae-SP) lançaram o guia para empresários 

“Dicas e oportunidades para seu negócio: Gestão inteligente da energia elétrica”. 

O material está disponibilizado para todo o mercado empresarial e tem como objetivo divulgar informações e conhecimento para as empresas em geral sobre eficiência energética. 

O guia pode ser adquirido no site do Sebrae-SP (www.sebraesp.com.br) ou é possível solicitar ao Escritório Regional do Sebrae-SP em Guarulhos, na Avenida Salgado Filho, 1800, para envio por e-mail. 

Mais informações pelo telefone (11) 2440-1009.



Dados do Anuário Estatístico de Energia Elétrica (2014) apontam que em 2013 as indústrias respondiam por 39,8% do consumo de energia, seguido das residências 27%, comércio 18,1% e rural 5,1%. 

Nesse cenário, mudanças dos hábitos de consumo, preocupações e desafios surgem para os empreendedores. 

Segundo o próprio guia, o custo das tarifas é um fato com o qual as empresas terão que aprender a conviver, por isso será de fundamental importância explorar alternativas para reduzir os custos e aumentar a eficiência.

Segundo o diretor técnico da Abesco, Alexandre Moana, o material é de suma importância para os variados segmentos, que terão acesso a informações específicas para usar de forma inteligente a energia consumida. 

“O guia também possui informações para quem deseja entrar nesse mercado, bem como para o governo, que ‘ganha fôlego’ com a diminuição do total de energia consumida”, conta.

O Sebrae-SP busca cada vez mais ajudar empreendedores que buscam eficiência em seus processos produtivos e o guia sobre a gestão inteligente da energia elétrica contribui para essa missão. 

“Com o encarecimento da tarifa da energia elétrica, os empresários devem investir em melhorias para tornar seus processos mais eficientes e, assim, diminuir a parcela de gastos com o alto consumo dos equipamentos existentes nas suas instalações. 

O Sebrae-SP oferece juntamente com seus parceiros uma série de soluções tecnológicas que apoiam os pequenos negócios a melhorar a eficiência energética dos seus processos produtivos, como no caso da cadeia de couro e calçados, móveis, metalomecânica e construção civil”, destaca o gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae-SP, Renato Fonseca.

No material os empresários terão dicas de: 

como conscientizar a equipe, 
como ler a conta de luz, 
dispositivos de iluminação, 
metas de consumo, 
mudanças no layout interno, 
eficiência energética das máquinas, 
sistemas de automação elétrica, 
energia solar, 
economizadores inteligentes, 
contratação de empresa especializada, além de diversas oportunidades de negócios na área.

País mais ensolarado do mundo seduz Tesla por bateria solar




A Austrália, o país mais ensolarado do mundo, está atraindo fornecedores de bateria solar, da Tesla Motors Inc. à LG Corp, à medida em que a implantação da tecnologia para armazenamento de energia doméstica e comercial ganha ritmo.

Está em jogo um mercado doméstico que pode valer 24 bilhões de dólares australianos (US$ 18 bilhões), de acordo com o Morgan Stanley.

A Austrália lidera o mundo na colocação de painéis solares em telhados e, até 2040, cerca de uma em duas casas deverá contar com energia solar.

Os planos de Elon Musk, da Tesla, para o próximo ano são levar suas novas baterias para a Austrália, que se juntará à Alemanha como seus dois primeiros mercados fora dos Estados Unidos.

A LG Chem oferecerá nova tecnologia às casas australianas em agosto, enquanto a Panasonic Corp. planeja iniciar a venda de suas baterias no país em outubro.

“A Austrália tem todos os critérios que você procuraria: alta incidência de sol, altos preços de energia e baixo custo de financiamento”, disse por telefone Michael Parker, analista na Sanford C. Bernstein Co. em Hong Kong. “É um bom mercado de teste”.

Com a energia solar preparada para receber US$ 3,7 trilhões em investimentos até 2040, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance, o interesse em armazenamento de energia está aumentando.

A LG Chem quer capturar 30 por cento do mercado australiano, disse a empresa sul-coreana em um e-mail em resposta às questões. A indústria poderia crescer 15 vezes nos próximos dois anos para mais de 30 mil sistemas de armazenamento, disse ela.

Unidades de armazenamento

A Samsung SDI Co., enquanto isso, está testando suas unidades de armazenamento com o revendedor australiano Origin Energy Ltd., que espera oferecer os produtos aos clientes ainda neste ano, e a AU Optronics Corp., de Taiwan, está trabalhando com a AGL Energy Ltd.

Os subsídios do governo e a queda dos preços alimentaram uma onda de crescimento na instalação de painéis solares na Austrália e o país está decidido a ver mais expansão.

Cerca de seis milhões, ou metade das casas australianas, deverão ter sistemas solares até 2040, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance.

“A possibilidade de armazenar a energia gerada pelo sol é uma grande oportunidade dentro deste mercado”, disse por telefone Heath Walker, gerente de marketing da Tesla em Melbourne. Nos próximos meses, a empresa planeja revelar parcerias de baterias com desenvolvedores na Austrália, disse ele.

O armazenamento de bateria permitirá que as casas com painéis solares armazenem excesso de energia para uso posterior, reduzindo o pico de consumo de energia e, potencialmente, os custos de energia, disse a Panasonic.

“O armazenamento está chegando”, disse Paul Reid, diretor administrativo local da Panasonic, em uma entrevista em 2 de junho.

“Pode haver coisas que impactem a velocidade da implantação, mas isso mudará totalmente o panorama do setor de energia na Austrália.”

Fonte: Exame