Douglas Saviato -
Foto: Davi Carrer
Desenvolver uma tinta que tem a capacidade de converter energia da luz solar em energia elétrica, ou seja, que utilize a tecnologia de energia fotovoltaica (que usa a luz solar para gerar eletricidade).
Este era o objetivo de um projeto que a Unesc desenvolveu nos últimos dois anos e cujo resultado foi apresentado pelos pesquisadores da Universidade nesta terça-feira, dia 26.
“Atingimos nosso objetivo. Agora podemos avançar à próxima fase, que é ver a viabilidade e aplicação desse material”, conclui o coordenador do projeto, professor doutor Luciano da Silva.
O desenvolvimento da tecnologia foi financiado pelas empresas do setor energético Baesa, Enercan e Sefac, com recursos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), baseado na Lei 9.991/2000.
Ao longo dos dois anos de pesquisas foram investidos mais de R$ 1 milhão no projeto, desenvolvido através do Parque Científico e Tecnológico da Unesc (Iparque) e do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM ).
A apresentação foi acompanhada pelo reitor da Unesc, Gildo Volpato; pela pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Luciane Ceretta; pelo coordenador de P&D da Baesa, Marcus Santana, e por colaboradores da Universidade.
O projeto "Desenvolvimento de tinta Fotovoltaica Baseada em Soluções Poliméricas Nanoestruturadas para Aplicações em Revestimentos de Superfícies Externas" poderá seguir para a próxima fase, que é de análise da viabilidade e aplicação da tinta.
Somente nesta fase ele já resultou em duas patentes, três dissertações (mestrado) e vários artigos, além do produtor inovador.
Colaboração: Davi Carrer/Comunicação Unesc
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