Prêmio da Fecomercio paulista incentiva sustentabilidade

Este ano, instituição vai reconhecer iniciativas inovadoras em diversos setores 
Beth Matias/asn


Estão abertas as inscrições para o 3º Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade, voltado para inovação aplicada pelos setores do varejo, indústria, governos, entidades representativas, professores e estudantes universitários. 

Os projetos devem contemplar os “Princípios do Varejo Responsável”.

Os vencedores serão conhecidos em março de 2013. Em sua edição mais recente, a premiação contou com 314 projetos inscritos, de 19 estados, chegando a 28 finalistas. Os interessados podem se inscrever no site da Fecomercio

O empreendedorismo social foi tema esta semana de um seminário promovido pelo Sebrae em São Paulo e a Federação do Comércio e Serviços do Estado de São Paulo (Fecomercio). O debate mostrou principalmente como os pequenos negócios podem melhorar e criar oportunidades para o desenvolvimento sustentável. 

Gastromotiva 

Combinar pragmatismo, compromisso com resultados e visão de futuro para realizar profundas transformações sociais. Assim é o empreendedor social, de acordo com definição de uma das mais importantes organizações sociais no mundo, a Ashoka. No Brasil, o assunto ainda é pouco explorado por empresários e sociedade. Apesar disso, exemplos se espalham pelo País.

Um deles é David Hertz, que fundou em 2006 a Gastromotiva, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) cujo objetivo é incentivar os jovens de baixa renda a criarem novos negócios dentro de suas comunidades ou a se tornarem profissionais da gastronomia. Além dos cursos de capacitação, a Gastromotiva possui incubadora de negócios com seis pequenas empresas que trabalham dentro de favelas ou bairros pobres de São Paulo. “Só nos cursos, são mais de 120 pessoas capacitadas por ano”, contou Hertz. 

Nascente

Na opinião do presidente do Conselho da Pequena Empresa da Fecomercio-SP, Paulo Feldman, um empreendimento sustentável é aquele que gera lucro, mas protege o meio ambiente e a vida daqueles com quem interage. A opinião foi compartilhada pelo diretor-técnico do Sebrae em São Paulo, Ricardo Tortorella. “Empreendedorismo social é algo nascente na sociedade. Devemos debater sobre responsabilidade social e jogar energia em gente que pensa no bem-estar ou na melhora da qualidade de vida”, destacou.

Para a consultora do Sebrae em São Paulo, Dorli Martins, é preciso mostrar aos pequenos empreendimentos que ser sustentável é mais barato. “O uso racional dos recursos reduz os custos e, consequentemente, aumenta a lucratividade”, observou.

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