OSCAR FREIRE UNE BELEZA E SUSTENTABILIDADE NO FINAL DE ANO



A rua conhecida como a mais charmosa de São Paulo, encanta com decoração de Natal e vitrines irresistíveis de suas lojas, ao mesmo tempo em que encampa campanha pelo uso de material 100% renovável no descarte de lixo, utilizando embalagens à base de cana de açúcar. 

Iniciativa é realizada pela Embalixo e Farah Service, com apoio da Associação de Lojistas local, e consiste, ainda, no recolhimento e separação do lixo recolhido, diariamente.

A rua Oscar Freire, no jardim Paulista, na Capital, famosa pela várias lojas de grife nela concentradas, e tida como a rua mais charmosa da cidade tem sido, também, palco de uma ação em prol da sustentabilidade.


O primeiro passo foi a padronização de todos os cestos de lixos, que estão revestidos com o Embalixo Sustentável, produto feito à base de matéria-prima renovável.


Com o slogan “Solução inteligente para um Planeta mais Verde”, o Embalixo Sustentável possui como principal matéria-prima o plástico verde – ao invés do petróleo, fabricado com fonte 100% renovável proveniente da cana-de-açúcar, que faz a captura de CO2 durante a sua produção.


O produto contribui para a redução global nas emissões de gases de efeito estufa, quando o seu processo de fabricação é comparado ao processo tradicional do plástico. “Ficamos satisfeitos em contribuir de forma sustentável, alcançando efetivamente o consumidor e colaborando para um mundo melhor”, diz Rafael Costa, diretor da Embalixo.


No mês de julho deste ano, a Associação dos Lojistas da Oscar Freire, que reúne mais de 150 lojistas, efetuou a distribuição de amostras do Embalixo Sustentável aos consumidores.


A Associação quer tornar a Oscar Freire em um exemplo a ser seguido também em outras regiões da cidade e do país, objeto do qual compartilha a Embalixo.

“Queremos mostrar que é possível praticar responsabilidade sócio-ambiental gerando trabalho e renda para as demais cooperativas de catadores e retornando os materiais recicláveis para a cadeia produtiva”, ressalta Rafael Costa, diretor da empresa sediada em Campinas, interior paulista.

A ação se completa com a expertise de mais de duas décadas da Farah Service em ações sócio-ambientais nos centros urbanos. “Somos responsáveis pela coleta do lixo duas vezes por dia por meio de uma equipe exclusivamente dedicada para essa atividade. Destinamos ainda um caminhão exclusivo, da Embalixo, para transporte do lixo descartado”, afirma Michel Farah, diretor da Farah Service.


A intenção, segundo afirma Rafael Costa, é fazer da Oscar Freire uma “Rua Verde”, exemplo a ser seguido em outras regiões da cidade e do país. “Queremos mostrar que é possível praticar responsabilidade sócio-ambiental gerando trabalho e renda para as cooperativas de catadores e retornando os materiais recicláveis para a cadeia produtiva, essa é uma das vantagens do uso de um saco para lixo sustentável”, comenta.


O diretor da Farah Service, explica que a iniciativa foi pensada há alguns anos e surgiu por causa do acúmulo de lixo que se concentrava na rua ao final do dia. “Eram vários sacos de lixo, sacolas e etc.acumulados nas esquinas, aguardando o recolhimento da Prefeitura.


Aquilo enfeiava a rua e não combinava com o clima bonito, elegante e alegre dela. Desta forma ficamos felizes quando encontramos uma empresa que abraçou a idéia e se aliou a nós (a Farah Service e a Associação de Lojistas da Oscar Freire) para resolver a questão, e de uma forma sustentável, o que foi melhor ainda”, comenta.


Recolhimento e separação do lixo – Recolhimento dos lixos das lixeiras e substituição dos sacos duas vezes ao dia, às 9hs e 15h, além do lixo da varrição das caçadas.


Quantidade de lixo recolhido - Quantidade média de lixo recolhido por semana é de 180 quilos.


Quantidade de sacos utilizados por mês – São utilizados 1.200 sacos de 50 litros e 600 sacos de 100 litros, semanalmente.


Obs: No mês de junho foram distribuídas cerca de mil amostras do saco para lixo 100% sustentável às pessoas que circulam pela rua, que segundo a Associação de Lojistas, são milhares diariamente. No final de ano o volume de lixo aumenta.


SOBRE O SACO PARA LIXO SUSTENTÁVEL, À BASE DA CANA DE AÇÚCAR

Primeiro produto sustentável chegar no mercado para descarte de lixo, o “Embalixo Sustentável” tem sido uma grande alternativa ao uso das sacolinhas plásticas de supermercado, comumente usadas para armazenar o lixo doméstico.

O saco para lixo foi desenvolvido pela Embalixo, empresa situada em Campinas, líder na fabricação e distribuição de sacos para lixo no Brasil e uma das maiores na América Latina, a partir de parceria com a Braskem, responsável pela fabricação da resina verde (chamada de “Plástico Verde”) extraída do etanol da cana de açúcar, que é a matéria-prima do produto.


O plástico verde é assim chamado pela sua contribuição ao meio ambiente, uma vez que em seu processo produtivo captura até 2,5 t de CO² da atmosfera, para cada tonelada de polietileno produzido, contribuindo para redução do efeito estufa. O “plástico verde” da Braskem está sendo produzido em escala comercial em fábrica instalada na cidade de Triunfo, no Rio Grande do Sul.


A matéria-prima utiliza etanol de cana de açúcar para produzir eteno, que é posteriormente transformado em polietileno, o tipo de plástico mais usado no mundo. O processo captura gases que provocam o efeito estufa, contribuindo para a preservação do meio ambiente, quando comparado com o processo tradicional de fabricação do polietileno.


Desta forma, o Embalixo Sustentável é 100% renovável, pois não é feito do petróleo e sim à base da cana-de-açúcar. O produto contribui para a redução global nas emissões de gases causadores do efeito estufa, quando comparado com o processo tradicional de fabricação de plástico.


Fonte: www.inteligemcia.com.br 

 

Comentário recebido dia 26/12

Caros amigos,

Parabéns pelo esforço em disseminar a cultura sustentável.

No caso desse saco para lixo à base de cana-de-açúcar é preciso tomar cuidado pois ele tem os mesmos impactos ambientais pós-uso que o saco com matéria prima de petróleo. Ele não é biodegradável e provoca, exatamente, os mesmos danos ambientais do saco convencional.

As emissões de GEE do Brasil são muito pequenas quando comparadas aos países da OECD. Nosso problema é poluição, educação, miséria, enchente, bueiro entupido... e esse saco não ajuda em nada disso.

Abraço,

Newton

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