Sustentabilidade: Perspectivas brasileiras para 2012


 

O fim do ano se aproxima e as esperanças se renovam. Para muitos, a virada do ano representa um novo começo. Pensando no que se pode esperar de 2012, o CicloVivo reuniu algumas ideias e projetos sustentáveis que serão implantados ao longo do ano.

O início do ano começa com uma ótima iniciativa: a Mata Atlântica terá 320 pontos mapeados já a partir de janeiro. Durante 2012, cinco equipes da Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro estudarão o bioma do Estado.

De acordo a superintendente de Biodiversidade e Florestas da secretaria, Alba Simon, após analisar a situação da região será mais fácil implantar as medidas necessárias para conservação da floresta. A ação certamente representa um benefício não só para o Rio de Janeiro como para todos os brasileiros.

O primeiro inventário feito no país foi realizado em Santa Catarina. A pretensão é que os 15 estados que compõem a Mata Atlântica também façam o mesmo sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente. Uma prévia do censo da floresta será divulgada em 27 de maio de 2012.

Um dos eventos mais importantes do próximo ano, referente à sustentabilidade, será a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, mais conhecida como Rio+20. Após 20 anos da Conferência Internacional Eco 92 que teve objetivos semelhantes.

O evento reunirá representantes de todo o mundo para discutir questões relacionadas ao meio ambiente, economia verde e erradicação da pobreza. Este último item reflete a pretensão da gestão de Dilma Roussef em continuar priorizando temas referentes às causas sociais, a exemplo do governo do ex-presidente Lula. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também afirma que temas como redução da pobreza, desigualdade e desenvolvimento sustentável serão questões debatidas.

O documento de propostas preliminares para a Conferência sugere que se crie um programa de proteção socioambiental global, um pacto global para produção e consumo sustentáveis além de um protocolo verde internacional para o setor financeiro. Outras questões devem surgir até a Rio+20, que será realizada a partir do dia 20 de junho.

No embalo das questões sociais, em abril o estado do Rio de Janeiro será o primeiro a começar a pagar a Bolsa Verde. Um programa governamental destinado as famílias de assentamentos florestais e comunidades extrativistas de todo o Brasil. O recurso financeiro será um incentivo para evitar a exploração ilegal de recursos naturais por parte dos próprios moradores, que não possuem outro meio de sobrevivência.

Enquanto o Rio de Janeiro inaugura o programa Bolsa Verde, os paulistas aderem à campanha pelo fim do uso de sacolas plásticas. Seguindo o exemplo das cidades de Belo Horizonte, Minas Gerais, e Jundiaí, São Paulo, a capital paulista com a ajuda do governo e da prefeitura se unirão para acabar com a resistência a lei que proíbe o uso das sacolas, mas que no momento está suspensa.

A lei em São Paulo foi derrubada pelo Tribunal de Justiça pelo sindicato da indústria do plástico. A liminar foi concedida em julho deste ano. Em contrapartida, será lançada uma campanha com propaganda na televisão, além de intervenções nas ruas e incentivo à compra de sacolas retornáveis. Tais ações devem ajudar na conscientização da população da cidade.

A cidade de São Paulo também se beneficiará com o projeto 2022 que foi lançado em novembro e elaborado pela Associação Escola da Cidade, pelo Instituto Arapyau, o Instituo Ethos, o Instituto Socioambiental e a Rede Nossa São Paulo. O projeto integra propostas para que a cidade chegue ao ano de 2022 com um desenvolvimento baseado em cinco pilares: sustentabilidade, agilidade, criatividade, participação popular e outros. A proposta principal é valorizar as ideias e soluções das comunidades locais por seus próprios moradores.

Outro grande projeto, chamado de Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), anunciado recentemente pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, promete ampliar as políticas de desenvolvimento sustentável de todo o país.

O plano reúne metas quantitativas e qualitativas e diversas ações do governo que devem ocorrer entre o período de 2012 a 2015. Para que o programa seja possível, pactos serão selados com entidades e empresas e também haverá campanhas educativas para mobilizar as pessoas.

No próximo ano, o país deve receber mais três escritórios da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). A ideia é que um seja aberto no Paraná, um na região nordeste e outro na Amazônia. De acordo com o diretor-geral da entidade, José Graziano, a pretensão é abrir o mais rápido possível levando em consideração a Rio+20 que será em junho.

Arrastou-se para 2012 a votação do Código Florestal. O projeto foi aprovado pela Câmara e também pelo Senado, porém com algumas alterações. O próximo passo será a análise da Câmara novamente, que pode, inclusive, mandar o texto original, aprovado pelos deputados, para a sanção da presidente Dilma.

Não é à toa que muito barulho tem sido feito para que a presidente vete o projeto. Organizações ambientais como Greenpeace e WWF conseguiram mobilizar pessoas até do exterior através do ciberativismo. Pela força das redes e campanhas nas ruas, certamente, as reivindicações também devem se estender por todo o ano de 2012.

Marcia Sousa - Redação CicloVivo

Pequenas empresas são cobradas por sustentabilidade

Fonte: Folha de São Paulo
São Paulo - Responsabilidade social, pegada de carbono, consumo eficiente de água e de energia. Esses e outros temas ligados à sustentabilidade se tornaram verdadeiros mantras no mundo corporativo, porém quase sempre associados ao universo das grandes empresas e poderosos grupos multinacionais.
 



Para especialistas ouvidos pela Folha, a percepção de que sustentabilidade só vale para grandes empresas está ficando obsoleta. E pequenos e médios empresários que não se prepararem para essa mudança no ambiente de negócios, alertam, podem ficar para trás.

Mais do que pessoas físicas, ainda sonolentas para o tema no Brasil, a fonte de pressão sobre o segmento das pequenas e médias vem de grandes fornecedores e varejistas, em busca de certificações e reconhecimentos de suas práticas de sustentabilidade, que inclui toda a cadeia de valor.

O caso da Zara é exemplar. Presente em quase 80 países, a marca de roupas espanhola se envolveu num escândalo de trabalho irregular por causa de um fornecedor, praticamente sem expressão, localizado em São Paulo. 
 
O caso foi resolvido, mas a reputação global da marca foi irremediavelmente arranhada. "Hoje, as grandes empresas não vêem mais essas práticas como um item de competição, mas sim de sobrevivência do próprio negócio. 
 
E isso está chegando às pequenas e médias, especialmente com a proximidade de um marco regulatório nesse sentido para as cadeias produtivas", ilustra a presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Marina Grossi.

A porta de entrada de tais práticas nas pequenas e médias costuma ser diretamente associada à redução de custos, como a redução do consumo e o reúso de água em instalações e processos industriais, ou a troca de lâmpadas por opções mais eficientes em termos de consumo energético.

Há ainda um esforço de entidades setoriais para que os empresários percebam que a promoção de ações internas e externas associadas à saúde e à melhoria da qualidade de vida também se revertem em maior produtividade.

"Todos ganham", resume a empresária Martha Christina Bosso, da fundição Alboss, que adota um programa inovador para ajudar funcionários em dificuldades a sair do vermelho e ter o nome limpo nos órgãos de proteção ao crédito.

Hotelaria - Dicas para ser sustentável

Equipe do Verdegreen, eleito o Hotel Sustentável do Ano, elabora lista de atividades verdes para 2012 


 
O fim do ano se aproxima e é tempo de reflexão para muitas atitudes que tomamos diante das nossas atividades e os impactos gerados por elas?

Partindo deste princípio, o Verdegreen Hotel, situado em João Pessoa (PB), eleito pelo Guia Quatro Rodas o Hotel Sustentável do Ano, é dotado de uma estrutura que proporciona uma redução significativa no consumo de água e energia por meio de tecnologia limpa e equipamentos de última geração.

“Além disso, tomamos muitas outras medidas que auxiliam no cumprimento de todas as legislações ambientais pertinentes e atividades sócio-ambientais que favorecem a natureza, clientes, colaboradores, fornecedores, parceiros e até mesmo a população de João Pessoa”, afirma Marlone Gonzaga, gerente de sustentabilidade do Verdegreen.

Com este mesmo propósito de pensar na sustentabilidade em todas as suas formas, o Verdegreen Hotel oferece algumas dicas de como podemos ter um 2012 ainda mais novo e o melhor de tudo, mais VERDE!

- Economize água! Segundo a ONU, a escassez de água já atinge 2 bilhões de pessoas. Faça a diferença no ano novo utilizando a água racionalmente, desligando a torneira enquanto escova os dentes, faz a barba e tomando banho em até 5 minutos.

- Apague a luz! Todo mundo deseja bastante luz no ano novo. Deseje você também para as gerações futuras, apagando todas as luzes que não utiliza, abrindo as janelas, reduzindo o ar-condicionado, o chuveiro elétrico e o ferro de passar.

- Consuma mais produtos orgânicos! Alimentos orgânicos não possuem agrotóxicos e respeitam os ciclos naturais da natureza, essenciais para a manutenção da nossa vida. Também são mais saborosos e saudáveis.

- Use menos papel! Apesar de se precisar cada vez menos de papel, a demanda por este material cresce a cada ano, consumindo rapidamente florestas e ecossistemas inteiros. O reflorestamento ainda faz pouco efeito, uma vez que ele não traz de volta espécies nativas. Use folhas usadas e não imprima e-mails sem necessidade. Encaminhe sempre o papel para a reciclagem.

- Use menos sacolas plásticas! As sacolas de plástico levam centenas de anos para se decompor na natureza, além de aumentar os custos dos produtos. No oceano, são confundidas com algas pelas tartarugas e outros animais que as comem e morrem asfixiados. Leve a sua própria sacola quando for fazer compras para que o ano novo e as próximas gerações sejam mais prósperas e menos poluídas.

- Coma menos carne! O consumo de carne animal gera desmatamento, desequilíbrio ambiental e poluição. É inclusive um dos fatores responsáveis pelo aquecimento global. Um ano novo melhor para todos nós pode começar inclusive na nossa mesa de casa.

- Seja voluntário! Informe-se sobre instituições que necessitem de voluntários. Há milhares de pessoas no mundo cujo melhor presente de ano novo seria um pouquinho da sua atenção e carinho.

- Mude o mundo! Pequenas ações individuais são a maior força transformadora que existe. Ter atitudes conscientes em relação aos nossos hábitos de consumo é a melhor maneira de mudar o mundo.

- Prospere de forma sustentável! Melhor que desejar um próspero ano novo é desejar um Sustentável Ano Novo! Que você consiga realizar seus sonhos sem se esquecer dos impactos que eles podem causar no meio ambiente. Escolha com consciência cada produto que você compra ou atividade que você realiza.

Que o ano novo consiga transformar tudo o que está dentro e fora de você!

Feliz Ano Novo sustentável!!!

Sobre o Verdegreen Hotel - www.verdegreen.com.br

Fonte: www.incorporativa.com.br

Fitur Green debaterá economia energética em hotéis



“Financiar a sustentabilidade por meio da economia energética” é o tema da Fitur Green 2012, evento que ocorre dentro da Fitur, principal feira de turismo da Espanha, no próximo mês, entre os dias 18 e 22, em Madri. 
 
O fórum organizado pelo Instituto Tecnológico Hoteleiro (ITH) dentro da Fitur apresentará iniciativas e debaterá soluções para a economia de energia.

A primeira jornada da Fitur Green, dia 18, focará em modelos para economizar sem custos de investimento. 
 
Na segunda jornada, dia 19, serão apresentadas ferramentas de sustentabilidade como argumento de venda. 
 
Os estabelecimentos hoteleiros serão o ponto central dos debates, pelo papel chave que desempenham na cadeia turística.

A programação completa da Fitur Green pode ser encontrada no site da feira, o www.fituronline.com.
 

Ações para biodiversidade

Por Elton Alisson

Agência FAPESPCarlos Alfredo Joly, professor titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador do programa BIOTA-FAPESP, é o novo diretor do Departamento de Políticas e Programas Temáticos (DPPT) da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

 
Carlos Alfredo Joly,  coordenador do 
programa BIOTA-FAPESP, fala sobre 
o  novo  Departamento de  Políticas 
e Programas Temáticos da Secretaria
de Políticas e Programas de Pesquisa
e Desenvolvimento do MCT, que 
acaba de assumir (arq.pessoal)

A Seped é coordenada por Carlos Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais.

À frente do DPPT, Joly será responsável por coordenar os programas e as iniciativas da Seped nas áreas de biodiversidade e biotecnologia. Entre eles estão o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), a Rede de Pesquisas para a Conservação e Uso Sustentável do Cerrado (Rede Comcerrado) e a Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte).

Além de dar continuidade e avaliar os programas de pesquisa, uma das ações que pretende conduzir durante sua gestão será a continuidade da integração das diferentes iniciativas do MCT em bancos de dados.

“Há uma série de iniciativas, entre as quais algumas com mais de dez anos, que estão de certa forma isoladas porque não possuem ferramentas que permitam a integração dos dados de modo a permitir saber, por exemplo, quem desenvolve determinado tipo de pesquisa ou com qual fonte de financiamento nas diversas redes e programas do ministério”, disse Joly à Agência FAPESP.

Nesse sentido, o desafio de integrar as diversas ações e programas de pesquisa em biodiversidade e biotecnologia mantidos pelo ministério é semelhante ao que foi enfrentado na estruturação do programa BIOTA-FAPESP, em que foram reunidas iniciativas que, apesar de já serem programas e redes de pesquisa consolidadas, estavam fragmentadas.

“O objetivo de reuni-los no BIOTA-FAPESP foi otimizar tanto a utilização de recursos como a própria infraestrutura de pesquisa e, principalmente, os cientistas envolvidos nos projetos, que é o que se pretende fazer com os programas do MCT”, explicou.

Joly conta que também procurará associar, sempre que possível, os programas de inventário da biodiversidade brasileira mantidos pelo ministério com programas de bioprospecção.

Com isso, seria possível, por exemplo, ao mesmo tempo em que se realiza o levantamento da biodiversidade brasileira, identificar novas moléculas de plantas, animais ou microrganismos encontrados nos biomas do país que possam ser de interesse para o setor produtivo. “Temos que avançar no sentido de começar a transformar, de fato, o potencial de riqueza da biodiversidade brasileira em realidade”, afirmou.

Na avaliação do pesquisador e de diversos outros integrantes da comunidade científica brasileira, a Medida Provisória (MP) nº 2.186, sancionada em 23 de agosto de 2001, que regulamenta o acesso aos recursos genéticos e aos conhecimentos tradicionais no Brasil, engessou o desenvolvimento da área de bioprospecção no país.

Em seu novo cargo, Joly conta que pretende retomar a discussão iniciada nos últimos anos com a comunidade científica para finalizar a elaboração de um projeto de lei, a ser encaminhado ao Congresso Nacional, que defina as regras de acesso aos recursos genéticos, colocando o pesquisador como parceiro imprescindível no processo de utilização sustentável da biodiversidade brasileira.

“Uma das minhas grandes prioridades será retomar as discussões com a comunidade científica para que possamos, rapidamente, finalizar a redação de um projeto de lei que, ao mesmo tempo em que proteja os recursos genéticos brasileiros da biopirataria, também transforme o pesquisador em um aliado no combate à pirataria e na transformação do grande patrimônio natural brasileiro em uma fonte efetiva de recursos para o país”, disse.

A aprovação do Protocolo de Nagoya durante a 10ª Conferência das Partes (COP-10) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), realizada em outubro de 2010, no Japão, que visa a regular o acesso aos recursos genéticos e a repartição de benefícios entre os países, deve estimular a aprovação de um projeto de lei no Brasil que solucione essa questão, segundo o cientista.

“Isso porque o Brasil terá parâmetros internacionais para utilizar como referência para elaborar sua própria legislação sobre o assunto. Agora é um momento muito oportuno para finalizar um projeto de lei e encaminhar ao Congresso de modo a substituir, definitivamente, a MP nº 2.186”, disse.

Joly conta que está em andamento a tradução oficial do Protocolo de Nagoya para o português, de modo que o documento possa ser encaminhado e ratificado pelo Congresso Nacional.

Paralelamente a isso, o Brasil está articulando com os demais países que assinaram o protocolo na COP-10 a tornar mais ágil o processo de ratificação do documento, de modo que até 2012 ele tenha pelo menos 50 países signatários e possa entrar em vigor.

“Particularmente, acho difícil que até a abertura da Rio+20 [Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento que será realizada no Rio de Janeiro de 4 a 6 de junho de 2012] o Protocolo de Nagoya seja ratificado por, pelo menos, 50 países. Mas espero que na abertura da 11ª Conferência das Partes (COP-11) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), em outubro de 2012, com a ajuda da Rio+20, o número necessário de países tenha ratificado o documento e ele entre em vigor”, disse.

País-sede do IPBES
Em suas primeiras semanas no DPPT, Joly também planeja realizar uma série de reuniões com representantes da comunidade científica para elaborar uma agenda de eventos paralelos, como simpósios, workshops, conferências e exposições, que o MCT pretende realizar paralelamente à Rio+20.

Segundo ele, a conferência representará uma oportunidade para o Brasil mostrar o quanto a sua comunidade científica avançou no conhecimento sobre a biodiversidade e, ao mesmo tempo, debater com cientistas de outros países questões fundamentais como o uso de cenários de mudanças climáticas para prever ou projetar impactos sobre a biodiversidade.

“Devemos aproveitar a oportunidade da Rio+20 para dar um salto qualitativo nas nossas pesquisas no sentido de consolidar modelos e ferramentas para prever ou conseguir projetar os impactos das mudanças globais sobre a biodiversidade e incorporar essas projeções no modelo de desenvolvimento econômico do país para, pelo menos, os próximos 20 anos”, disse.

Segundo Joly, a experiência acumulada na geração de conhecimento sobre biodiversidade e o nível de capacitação que a comunidade científica atingiu nessa área credenciam o Brasil a se candidatar para sediar o centro de capacitação profissional em biodiversidade da Plataforma Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES, na sigla em inglês).

Aprovada no fim de 2010 durante a 65ª Assembleia Geral da ONU, a IPBES prevê a criação de um centro voltado para a capacitação profissional em biodiversidade.

O centro terá a missão de traduzir as informações produzidas pela comunidade científica para os tomadores de decisão, para que elas possam ser utilizadas por diferentes países e regiões de modo a aperfeiçoar as políticas públicas relacionadas ao meio ambiente.

Isso é algo feito pelo BIOTA-FAPESP. Os resultados das pesquisas realizadas no âmbito do programa são utilizados pela Secretaria do Meio Ambiente para subsidiar as políticas de conservação, restauração e o uso sustentável da biodiversidade do Estado de São Paulo.

“Hoje, há mais de 20 decretos e resoluções da Secretaria do Meio Ambiente que mencionam explicitamente os resultados do BIOTA-FAPESP. E, certamente, esse tipo de experiência deverá ser ampliada e levada para outros países se o Brasil sediar esse centro de capacitação em biodiversidade da IPBES”, afirmou.

No segundo semestre de 2011 haverá a primeira reunião dos países signatários da Convenção da Biodiversidade, que aprovaram a criação da IBPES, para discutir como o órgão atuará e como será estruturado seu centro de capacitação em biodiversidade. Até lá, os pesquisadores brasileiros pretendem finalizar a elaboração de uma proposta concreta para sediar o possível centro.

“Temos que nos preparar para apresentar uma proposta que interesse não somente aos outros países, mas que, sobretudo, seja interessante para o Brasil. Que o país possa aproveitar essa oportunidade para aprimorar a sua própria capacitação e conseguir aperfeiçoar seus mecanismos de transferência de informação da comunidade científica para os tomadores de decisão”, disse Joly.
 

Instituto cria jogo baseado nos princípios da Carta da Terra


O game é baseado nos princípios da Carta da Terra. No jogo não há vencedores – ou todos ganham ou todos perdem. 

 
O Instituto Harmonia na Terra lançou um jogo para incentivar a luta pela preservação de ecossistemas e por um mundo mais justo. Trata-se do game baseado nos princípios da Carta da Terra. Uma boa ideia para criar consciência ambiental brincando.

A Carta da Terra é uma declaração de 16 princípios éticos para uma sociedade sustentável formulada inicialmente na Eco 92, no Rio de Janeiro, e finalizada em conferência na França, em 2000.

O jogo foi criado pelos ambientalistas Guilherme Blauth, Patricia Abuhab, Cláudio Casaccia e Gisela Sartori Franco. Blauth, que também é um dos fundadores do instituto, acredita que na prática a Carta ainda é irreal. Então, o grupo desenvolveu o jogo por sete anos para assim difundir seu conteúdo e ajudar na divulgação para que alcance mais pessoas.

No game não há vencedores – ou todos ganham ou todos perdem. Este é o lado cooperativo de um jogo em que as regras podem, inclusive, serem recriadas. O tabuleiro tem formato de mandala com o globo terrestre ao centro, nas extremidades estão oito ecossistemas do planeta.

Ao invés de peças, o jogador se apropria de um dos objetos simbólicos, como uma pedra ou um anel, por exemplo. Cada um precisa alimentar uma reserva coletiva de energia, que é representada por sementes. Se um dos jogadores deixarem acabar a energia individual ou comum, todos perdem, pois o jogo trabalha com a ideia da coletividade.

Em todos os passos do jogo uma carta é retirada para sugerir debates ou estimular ações que não estão inseridas na brincadeira, mas que gere algum resultado efetivo. Entre os assuntos podem surgir infinitas discussões sobre como melhorar o planeta.

Ao fim da partida, o grupo apresenta um princípio da Carta da Terra de forma artística, que pode ser em mímica, música, teatro, desenho ou de outra forma que achar melhor. "O importante é a alegria ao jogar e a troca de saberes. Compartilhando experiências, aprendemos melhor", diz Blauth.

Os 16 princípios estão agrupados em quatro blocos: respeitar e cuidar da comunidade de vida; integridade ecológica; justiça social e econômica; democracia, não-violência e paz.

O jogo esta à venda no site do Instituto Harmonia na Terra.  
Com informações da Folha de S. Paulo.


Via Ciclo Vivo

Fim de Ano pelo Brasil – Uma celebração da arquitetura

A arquitetura dos grandes centros brasileiros se transforma durante as festas de fim de ano. Edifícios e monumentos ganham nova iluminação, cores e projeções em 3D.

Na Avenida Paulista, em São Paulo, os prédios recebem luzes e refletem a queima de fogos em suas fachadas de vidro e janelas. As construções também são usadas como telões para que o público possa aproveitar cada momento dos shows e da contagem regressiva.



No Rio de Janeiro, o Mapping (técnica de projeção em 3D e 4D) também estará presente no palco montado em frente ao Copacabana Palace, que deve estar ainda mais iluminado para o Show da Virada. Veja uma prévia das projeções programadas para o Ano Novo:



Em Florianópolis, a Ponte Hercílio Luz, cartão-postal da cidade, fica iluminada e a queima de fogos produz um efeito especial, refletindo as imagens e a própria ponte nas águas do mar.
 


Mais informações e fonte:
www.portobello.com.br/blog

Design e Sustentabilidade ganham termos de referência

Publicados recentemente pelo Sebrae no estado, os documentos pretendem aumentar a competitividade das micro e pequenas empresas

Beth Matias 
 

São Paulo - O Sebrae em São Paulo publicou dois termos de referência para posicionar a entidade, parceiros e donos de micro e pequenas empresas em suas ações referentes ao design e à sustentabilidade. 
 
Com o Termo de Referência de Design, o Sebrae no estado pretende mostrar a área como ferramenta de gestão e não apenas como instrumento para finalização de processos ou produtos.

Para o responsável por Design e Economia Criativa no Sebrae em São Paulo, Ary Scapin, a gestão desse setor em uma empresa tem a finalidade principal de promover o posicionamento no mercado e desenvolver a identidade
corporativa. 
 
“Mostramos que mais do que ter um produto ou serviço criativo, o empresário precisa incorporar em sua gestão a busca frequente de novos modelos que aumentem sua competitividade”, afirma.

Outro termo de referência lançado refere-se à sustentabilidade. Segundo a consultora do Sebrae Dorli Terezinha Martins, a linha de ação da entidade diz respeito principalmente aos três pilares da questão: econômico, social e ambiental. 
 
“Desenvolvemos o Relatório de Iniciativa Verde, no qual o empresário receberá um retorno das ações de sustentabilidade em todas as áreas da empresa. Nosso objetivo é deixar os negócios mais preparados para processos que busquem competitividade, como os de certificação”, informa.

Resíduos

No próximo ano, segundo Dorli, o Sebrae em São Paulo irá trabalhar com o tema “Resíduos e Energia”, com cursos e palestras que começarão no interior até chegar à capital. “Estamos desenvolvendo consultorias específicas sobre o tema, além de cursos a distância”, informa.

Em novembro deste ano, o Sebrae Nacional assinou um acordo como primeira instituição oficial apoiadora da conferência Rio + 20, que será realizada em junho de 2012. O objetivo do evento é verificar o que o Brasil tem feito sobre o assunto nos últimos anos e incorporar novos temas à discussão.

Os dois termos de referência podem ser acessados para download no site do Sebrae em São Paulo.

Serviço
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7852/ 2107- 9104/ 3243-7851/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
www.agenciasebrae.com.br
www.twitter.com/sebrae
www.facebook.com/sebrae
 

Brasil é o quarto 4º país que mais constrói obras que podem ter selo verde

Apesar disto, apenas 1% das obras no País são consideradas sustentáveis.

Foto: Divulgação
Primeiro prédio sustentável na cidade de Teresópolis-RJ


As construções sustentáveis estão sendo cada dia mais viabilizadas por empresas e pessoas que resolvem encarar os problemas ambientais de frente. Muitos ainda adotam uma certa cautela, ou ainda tem certo preconceito, mas o fato é que as obras sustentáveis chegaram ao Brasil como extrema rapidez e importância.
 
Hoje, o Brasil já é o quarto colocado em um ranking de 120 países com o maior número de empreendimentos que podem receber o selo verde da LEED (Leadership in Energy and Environment Design). 

Este reconhecimento internacional é próprio para edifícios sustentáveis e vem sendo almejado por várias empresas.

Ainda é um pequeno passo, visto que apenas 1% do que é construído no País pode ser considerado como uma obra sustentável. 

Este tipo de obra pode ser 5% mais cara inicialmente, mas a recompensa poderá vir com um maior racionamento de água e energia, o que a curto e à médio prazo já é notado pelo empreendedor.

Para um aumento de obras e atitudes sustentáveis, ainda é preciso quebrar a barreira de preconceito e à falta de informação para que mais pessoas se unam para ajudar o planeta.
 

Sustentabilidade - Curso inédito em BH – LEED GA.

PROGRAMAÇÃO BELO HORIZONTE - Como se tornar um LEED GA (Green Associate)
Interessados favor enviar email para patricia@creato.com.br
Data: 27 e 28/01/2012
Local: Belo Horizonte, MG
Endereço: Será encaminhado posteriormente.
Carga Horária:
12 horas-aula.
Horário:
8:30 às 17:30hs e das 8:30 as 13:30hs
Investimento:
Valor Profissional R$ 900,00

Palestrante
: Arq. Antonio Macêdo

Contexto:
A construção, dentre as diversas atividades humanas, é das que mais causa impactos no meio. Neste século, a atividade de projetar, construir e operar construções tem de lidar com uma importante missão: encontrar formas de se reproduzir de maneira sustentável.
O mercado da construção sustentável tem buscado soluções e está amadurecendo em todo o mundo e também no Brasil. As certificações ambientais de edificações são ferramentas úteis para se identificar aquelas edificações que incorporam conceitos de sustentabilidade em seus processos e é crescente a necessidade de atualização, capacitação profissional e aprimoramento técnico na área, juntamente com o crescente número de projetos que buscam a certificação LEED.

Objetivos:
- Apresentar e capacitar os participantes a lidar com os conceitos, estratégias, técnicas e tecnologias relacionados à construção sustentável, referenciados pela certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design;

- Instrumentalizar os participantes para se prepararem para os exames de credenciamento profissional LEED GA e LEED AP, promovidos pelo GBCI – Green Building Certification Institute e U. S. Green Building Council;

- Apresentar os processos de credenciamento para os exames, todos os conteúdos abordados em suas questões e sua forma de realização, inclusive com realização de exames simulados, com correção e comentários;

- Contribuir para a formação de mão de obra habilitada a trabalhar, com propriedade, com a certificação LEED, formando credenciados LEED GA – Green Associate e LEED AP – Accredited Professional.

A quem se destina:
Arquitetos, Engenheiros e demais profissionais do setor da construção -  empresas públicas ou privadas ou mesmo autônomos - envolvidos ou interessados em se envolver no desenvolvimento de empreendimentos sustentáveis, em especial aqueles que buscam a certificação ambiental LEED, seja como contratantes, projetistas, consultores ou administradores;

-Estudantes e professores destas áreas interessados em aprofundar conhecimentos em construção sustentável e certificação ambiental de empreendimentos;

-Profissionais já credenciados LEED AP´s que desejem se atualizar com relação à versão LEED 2009 (V.3) e suas particularidades.

Programa: LEED GA (Green Associate)
-Conceitos de Construção Sustentável (Green Building Basics
-LEED e o processo de certificação
-Categorias do LEED
-Espaços Sustentáveis (Sustainable Sites)
-Eficiência no uso da Água (Water Efficiency)
-Energia e Atmosfera (Energy & Atmosphere)
-Materiais e Recursos (Materials & Resources)
-Qualidade dos Ambientes Interiores (IEQ)
-Inovações em Processos (Innovation in Design)
-Prioridades Regionais (Regional Priority)
-Sinergias entre estratégias
-O exame LEED Green Associate
-Áreas de concentração e objetivos
-Terminologia técnica
-Materiais de estudo
-Exame simulado
-Avaliação e comentários

Observação relevante: Para melhor aproveitamento do curso, uma vez que os exames de credenciamento LEED GA e LEED AP são realizados apenas em inglês, é recomendável que os participantes tenham, ao menos, conhecimentos básicos do idioma (leitura e compreensão). 
A Creato é parceria exclusiva da EcoBuilding em MG, com foco em cursos que tratam do tema construções sustentáveis:  www.creato.com.br

Brando lança teclado e mouse wireless feito de bambu


Fotos: Divulgação

Os acessórios são feitos utilizando apenas bambu, exceto pelo botão de rolagem do mouse, que é feito de plástico.

Por Fernanda Morales


A questão da sustentabilidade e da utilização de materiais recicláveis chegou com tudo na indústria tecnológica e na produção de acessórios para computadores e aparelhos móveis. E a Brando também seguiu esta tendência e acaba de lançar um teclado e um mouse wireless feito de bambu.

O teclado e o mouse possuem as mesmas funções e conexões que os acessórios feitos de plásticos e, são compatíveis com PCs, Macs e Linux.



Os acessórios da Brando são feitos utilizando apenas bambu, exceto pelo botão de rolagem do mouse que é feito de plástico. O mais interessante é que os números, letras e símbolos presentes no teclado foram talhados diretamente na madeira, ou seja, os símbolos não irão sumir com o passar do tempo.

A conexão wireless é feita com um plug USB, que deverá ser conectado ao computador do usuário, sem a necessidade de se instalar qualquer tipo de software.

O teclado e o mouse já estão disponíveis no mercado e o conjunto pode ser adquirido no site oficial da empresa por US$ 82.

Fonte: www.geek.com.br

OSCAR FREIRE UNE BELEZA E SUSTENTABILIDADE NO FINAL DE ANO



A rua conhecida como a mais charmosa de São Paulo, encanta com decoração de Natal e vitrines irresistíveis de suas lojas, ao mesmo tempo em que encampa campanha pelo uso de material 100% renovável no descarte de lixo, utilizando embalagens à base de cana de açúcar. 

Iniciativa é realizada pela Embalixo e Farah Service, com apoio da Associação de Lojistas local, e consiste, ainda, no recolhimento e separação do lixo recolhido, diariamente.

A rua Oscar Freire, no jardim Paulista, na Capital, famosa pela várias lojas de grife nela concentradas, e tida como a rua mais charmosa da cidade tem sido, também, palco de uma ação em prol da sustentabilidade.


O primeiro passo foi a padronização de todos os cestos de lixos, que estão revestidos com o Embalixo Sustentável, produto feito à base de matéria-prima renovável.


Com o slogan “Solução inteligente para um Planeta mais Verde”, o Embalixo Sustentável possui como principal matéria-prima o plástico verde – ao invés do petróleo, fabricado com fonte 100% renovável proveniente da cana-de-açúcar, que faz a captura de CO2 durante a sua produção.


O produto contribui para a redução global nas emissões de gases de efeito estufa, quando o seu processo de fabricação é comparado ao processo tradicional do plástico. “Ficamos satisfeitos em contribuir de forma sustentável, alcançando efetivamente o consumidor e colaborando para um mundo melhor”, diz Rafael Costa, diretor da Embalixo.


No mês de julho deste ano, a Associação dos Lojistas da Oscar Freire, que reúne mais de 150 lojistas, efetuou a distribuição de amostras do Embalixo Sustentável aos consumidores.


A Associação quer tornar a Oscar Freire em um exemplo a ser seguido também em outras regiões da cidade e do país, objeto do qual compartilha a Embalixo.

“Queremos mostrar que é possível praticar responsabilidade sócio-ambiental gerando trabalho e renda para as demais cooperativas de catadores e retornando os materiais recicláveis para a cadeia produtiva”, ressalta Rafael Costa, diretor da empresa sediada em Campinas, interior paulista.

A ação se completa com a expertise de mais de duas décadas da Farah Service em ações sócio-ambientais nos centros urbanos. “Somos responsáveis pela coleta do lixo duas vezes por dia por meio de uma equipe exclusivamente dedicada para essa atividade. Destinamos ainda um caminhão exclusivo, da Embalixo, para transporte do lixo descartado”, afirma Michel Farah, diretor da Farah Service.


A intenção, segundo afirma Rafael Costa, é fazer da Oscar Freire uma “Rua Verde”, exemplo a ser seguido em outras regiões da cidade e do país. “Queremos mostrar que é possível praticar responsabilidade sócio-ambiental gerando trabalho e renda para as cooperativas de catadores e retornando os materiais recicláveis para a cadeia produtiva, essa é uma das vantagens do uso de um saco para lixo sustentável”, comenta.


O diretor da Farah Service, explica que a iniciativa foi pensada há alguns anos e surgiu por causa do acúmulo de lixo que se concentrava na rua ao final do dia. “Eram vários sacos de lixo, sacolas e etc.acumulados nas esquinas, aguardando o recolhimento da Prefeitura.


Aquilo enfeiava a rua e não combinava com o clima bonito, elegante e alegre dela. Desta forma ficamos felizes quando encontramos uma empresa que abraçou a idéia e se aliou a nós (a Farah Service e a Associação de Lojistas da Oscar Freire) para resolver a questão, e de uma forma sustentável, o que foi melhor ainda”, comenta.


Recolhimento e separação do lixo – Recolhimento dos lixos das lixeiras e substituição dos sacos duas vezes ao dia, às 9hs e 15h, além do lixo da varrição das caçadas.


Quantidade de lixo recolhido - Quantidade média de lixo recolhido por semana é de 180 quilos.


Quantidade de sacos utilizados por mês – São utilizados 1.200 sacos de 50 litros e 600 sacos de 100 litros, semanalmente.


Obs: No mês de junho foram distribuídas cerca de mil amostras do saco para lixo 100% sustentável às pessoas que circulam pela rua, que segundo a Associação de Lojistas, são milhares diariamente. No final de ano o volume de lixo aumenta.


SOBRE O SACO PARA LIXO SUSTENTÁVEL, À BASE DA CANA DE AÇÚCAR

Primeiro produto sustentável chegar no mercado para descarte de lixo, o “Embalixo Sustentável” tem sido uma grande alternativa ao uso das sacolinhas plásticas de supermercado, comumente usadas para armazenar o lixo doméstico.

O saco para lixo foi desenvolvido pela Embalixo, empresa situada em Campinas, líder na fabricação e distribuição de sacos para lixo no Brasil e uma das maiores na América Latina, a partir de parceria com a Braskem, responsável pela fabricação da resina verde (chamada de “Plástico Verde”) extraída do etanol da cana de açúcar, que é a matéria-prima do produto.


O plástico verde é assim chamado pela sua contribuição ao meio ambiente, uma vez que em seu processo produtivo captura até 2,5 t de CO² da atmosfera, para cada tonelada de polietileno produzido, contribuindo para redução do efeito estufa. O “plástico verde” da Braskem está sendo produzido em escala comercial em fábrica instalada na cidade de Triunfo, no Rio Grande do Sul.


A matéria-prima utiliza etanol de cana de açúcar para produzir eteno, que é posteriormente transformado em polietileno, o tipo de plástico mais usado no mundo. O processo captura gases que provocam o efeito estufa, contribuindo para a preservação do meio ambiente, quando comparado com o processo tradicional de fabricação do polietileno.


Desta forma, o Embalixo Sustentável é 100% renovável, pois não é feito do petróleo e sim à base da cana-de-açúcar. O produto contribui para a redução global nas emissões de gases causadores do efeito estufa, quando comparado com o processo tradicional de fabricação de plástico.


Fonte: www.inteligemcia.com.br 

 

Comentário recebido dia 26/12

Caros amigos,

Parabéns pelo esforço em disseminar a cultura sustentável.

No caso desse saco para lixo à base de cana-de-açúcar é preciso tomar cuidado pois ele tem os mesmos impactos ambientais pós-uso que o saco com matéria prima de petróleo. Ele não é biodegradável e provoca, exatamente, os mesmos danos ambientais do saco convencional.

As emissões de GEE do Brasil são muito pequenas quando comparadas aos países da OECD. Nosso problema é poluição, educação, miséria, enchente, bueiro entupido... e esse saco não ajuda em nada disso.

Abraço,

Newton