Ao que tudo
indica, os projetos de REDD estão de volta, sobretudo ao Estado do Acre.
Esta
semana a região recebeu a comitiva do banco Alemão KFW e do Reino Unido para apresentar
os resultados referentes ao Programa REM (REDD
Early Movers – pioneiros na conservação) e para negociar a cooperação de um
novo acordo, desdobrando-se na segunda fase do programa.
Na primeira
fase, o REM recebeu investimentos na ordem de R$ 85 milhões, pagamento por
resultados de emissões de carbono reduzidas, geradas pela redução do
desmatamento.
Contudo, os ganhos ultrapassaram a questão ambiental e promoveram
melhoramentos sociais, uma vez que o Acre tem transformado sua realidade por
meio da consolidação de uma política de desenvolvimento sustentável.
Se por um lado
esta visibilidade aumenta a responsabilidade do Governo do Acre e dos proprietários
de terras na busca de preservação da Floresta Amazônica, por outro, é uma
excelente oportunidade para a elaboração e implementação de projetos de REDD na
região, que associado a projetos de Manejo Florestal Sustentável, podem aumentar
ainda mais os rendimentos, transformando a Floresta em ativos ambientais e
aumentando a conservação dos recursos naturais.
Segundo relato
da coordenadora do Programa REM do KfW, Christiane Ehringhaus, quando se trata
de projetos de Florestas, o Acre é citado no mundo inteiro como um exemplo de
REDD bem sucedido.
Isto fortalece os projetos de REDD que são gerados no
Estado, colocando o Acre num patamar de referência onde o desenvolvimento pode
estar aliado ao sustentável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário