Sustentabilidade ambiental e eficiência energética são conceitos que ganharam força nas últimas décadas e são aplicáveis em todas as áreas do conhecimento.
Na área de Engenharia Elétrica, dentro da perspectiva brasileira, devemos nos preocupar com as formas de geração, distribuição e uso racional e viável da energia.
Esses conceitos podem ser vistos mais como uma alternativa ao desenvolvimento, do que um limitador.
Agora vamos nos restringir a apenas um aspecto citado acima: a geração de energia.
Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que “O Brasil tem sido exemplo mundial no uso de energias renováveis ao manter, desde os anos 1970 até 2009, uma matriz energética que oscila entre 61% (1971) e 41% (2002) originada de fontes renováveis”, indica a análise.
A geração de energia eólica está crescendo à taxa de 30% ao ano, com uma capacidade instalada a nível mundial de 157,9 mil megawatts (MW) em 2009, e é amplamente utilizada na Europa, Ásia e nos Estados Unidos.
Mas será que tal fonte de energia pode ser usada no Brasil? Se sim, qual seria o melhor método de utilização?
As aéreas de maior incidência solar ficam próximas aos grandes centros?
É viável implementar uma política de pequenas centrais de produção de energia solar? Como o clima pode influenciar a incidência solar?
A energia eólica é muito usada atualmente na Dinamarca, Alemanha, Espanha e Estados Unidos.
Um dos fatores limitantes para empreendimentos eólicos em território brasileiro tem sido a falta de dados consistentes e confiáveis.
Uma parte significativa dos registros anemométricos disponíveis pode ser mascarada por influências aerodinâmicas de obstáculos, relevo e rugosidade.
A disponibilidade de dados representativos é importante para o Brasil, que ainda não explorou esse recurso abundante e renovável de forma expressiva.
É possível implementar a energia eólica de forma uniforme na Brasil?
Como a topografia e a vegetação podem infuênciar na potência máxima de uma usina eólica?
As pás das turbinas podem interferir na migração de pássaros?
Como isso pode fazer a diferença na implementação de usinas?
Diante desses acontecimentos e questionamentos, colocamos em discussão a utilização parcial ou total de tais fontes energéticas em nosso país.
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