10 lugares para explorar o verde em SP


A gente sabe que São Paulo ainda mantém dentro de si uma parte preciosa da Mata Atlântica, mas parece que no dia a dia nos esquecemos completamente dos recursos verdes mais interessantes da nossa cidade. 

Por que não tirar um tempinho para o explorar nas imediações da capital? 

Não é preciso ir tão longe assim para estar mais próximo da natureza.

São mais de 70 parques pela cidade, somando um total de 25 milhões de metros quadrados de área verde. 

Só na Serra da Cantareira são 64 mil hectares, expandidos entre a zona norte e outros três municípios vizinhos. 

Quem quiser observar a beleza da cidade lá do alto, pode recorrer ao Pico do Jaraguá, o ponto mais alto de São Paulo. Além disso, dá para fazer diversas trilhas e conhecer a vegetação e a fauna que ainda restam na metrópole. 

A variedade de parques é grande, mas por aqui selecionamos 10 lugares onde você pode curtir a natureza e fazer um roteiro diferente do habitual. Olha só:

1. Horto Florestal
Localizado no Tremembé, Zona Norte da capital, ocupa área de 174 hectares com playground, pista de cooper, bicas de água potável, lagos e Museu Florestal, além do antigo Palácio de Verão do Governo do Estado, aberto para visitação.
Horto-Florestal
2. Paranapiacaba
Em Santo André, a vila Paranapiacaba te transfere para outro mundo. Conhecida pelo seu festival de inverno, é um passeio bem diferente nas imediações de São Paulo, com vasto verde, diversas atrações culturais e ecológicas, como o Museu do Castelinho, o Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba e a Casa da Memória. Também dá para agendar diversas trilhas e conhecer cachoeiras.
paranapiacaba
3. Parque Estadual do Jaraguá
Parte da Mata Atlântica se encontra dentro dos 492 hectares do Parque Estadual Jaraguá. Marcado por vales, possui montanhas que chegam a 1.135 metros de altitude, vistas de várias partes da cidade. Nas trilhas, há chances de observar animais como macaco-prego e bicho-preguiça.
jaragua
4. Parque Ecológico do Guarapiranga
Ocupando parte da Represa do Guarapiranga, o parque ecológico também tem remanescentes da Mata Atlântica e é uma importante área de preservação. Se quer um passeio diferente, pode fazer a Trilha da Vida, feita de olhos vendados e pés descalços, com a intenção de estimular o paladar, o olfato, o tato e a audição, de acordo com as orientações de um monitor.
Guarapiranga
5. Parque Estadual da Cantareira
Ao lado do Horto Florestal está o Parque da Cantareira, uma das maiores áreas de mata tropical nativa do mundo dentro de uma região metropolitana. Além de proteger os mananciais da Mata Atlântica, abriga espécies em extinção como a jaguatirica e o gato do mato. É lá também onde fica o Núcleo Pedra Grande, que fica a apenas 10 km em linha reta da Praça da Sé, e tem uma vista incrível.
parquedacantareira
6. Viveiro Manequinho Lopes
Com visitas monitoradas mediante agendamento prévio, o viveiro dentro do Parque do Ibirapuera abre ao público a Estufa 3, onde são cultivadas várias espécies de plantas, como bromélias e orquídeas, pau-brasil e palmito Jussara. as como o pau-brasil e o palmito Jussara.
Manquinho_Lopes_Foto_Serlunar
7. Jardim Botânico
Com estufas, muitas árvores, alguns animais, lagos e trilha, o Jardim Botânico é um lugar tranquilo e bem bonito de se ver. É lá que se marcam as nascentes do riacho Ipiranga, onde é possível fazer uma trilha suspensa de fácil acesso, com três pontos de observação.
jardim botanico
8. Parque da Água Branca
Com aquário, museu geológico, pergolados, bambuzal, trilha do pau-brasil e outros atrativos, o Parque da Água Branca ocupa cerca de 137 mil metros quadrados, sendo que na entrada principal o que chama a atenção é um belo prédio em estilo normando, cercado de verde.
Dezembro 2012 - Parque Água Branca - São Paulo. Foto: Murillo Costantino
9. Jardim da Luz
Com espelhos d’água, gruta com cascata, esculturas e um museu, o Jardim da Luz é um ponto da cidade que não merece ser esquecido. Em frente à Estação da Luz e ao lado da Pinacoteca, o parque tem entre seus atrativos um aquário subterrâneo, que foi descoberto somente há poucos anos atrás e é aberto ao público.
jardim da luz
10. Parque do Carmo
Com viveiro, planetário e ciclovia entre seus atrativos, o Parque do Carmo tem um pedaço de vegetação importante para a cidade, com 242 espécies. Entre eles, possui cafezal, pomar e um bosque de cerejeiras-de-okinawa, que há 35 anos é símbolo da tradicional Festa das Cerejeiras, que celebra o florir da árvore, símbolo da comunidade nipônica.
parque do carmo

Fotos: Divulgação/Prefeitura Municipal de São Paulo e Governo do Estado; com exceção das fotos 6 (via) e 9 (via)

As energias SOLAR e EÓLICA são alternativas viáveis para o Brasil?



Sustentabilidade ambiental e eficiência energética são conceitos que ganharam força nas últimas décadas e são aplicáveis em todas as áreas do conhecimento. 

Na área de Engenharia Elétrica, dentro da perspectiva brasileira, devemos nos preocupar com as formas de geração, distribuição e uso racional e viável da energia. 

Esses conceitos podem ser vistos mais como uma alternativa ao desenvolvimento, do que um limitador.

Agora vamos nos restringir a apenas um aspecto citado acima: a geração de energia. 

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que “O Brasil tem sido exemplo mundial no uso de energias renováveis ao manter, desde os anos 1970 até 2009, uma matriz energética que oscila entre 61% (1971) e 41% (2002) originada de fontes renováveis”, indica a análise.

A geração de energia eólica está crescendo à taxa de 30% ao ano, com uma capacidade instalada a nível mundial de 157,9 mil megawatts (MW) em 2009, e é amplamente utilizada na Europa, Ásia e nos Estados Unidos. 

Mas será que tal fonte de energia pode ser usada no Brasil? Se sim, qual seria o melhor método de utilização? 

As aéreas de maior incidência solar ficam próximas aos grandes centros? 

É viável implementar uma política de pequenas centrais de produção de energia solar? Como o clima pode influenciar a incidência solar?


A energia eólica é muito usada atualmente na Dinamarca, Alemanha, Espanha e Estados Unidos. 

Um dos fatores limitantes para empreendimentos eólicos em território brasileiro tem sido a falta de dados consistentes e confiáveis. 

Uma parte significativa dos registros anemométricos disponíveis pode ser mascarada por influências aerodinâmicas de obstáculos, relevo e rugosidade. 

A disponibilidade de dados representativos é importante para o Brasil, que ainda não explorou esse recurso abundante e renovável de forma expressiva. 

É possível implementar a energia eólica de forma uniforme na Brasil? 

Como a topografia e a vegetação podem infuênciar na potência máxima de uma usina eólica? 

As pás das turbinas podem interferir na migração de pássaros? 

Como isso pode fazer a diferença na implementação de usinas?

Diante desses acontecimentos e questionamentos, colocamos em discussão a utilização parcial ou total de tais fontes energéticas em nosso país.

Eficiência no uso de água e energia é possível na agropecuária, segundo Embrapa

Fonte: Embrapa Pantanal 




A produção de alimentos é uma demanda crescente no mundo. 

Mas como produzir e lucrar cada vez mais sem agredir o meio ambiente, utilizando a água e os recursos naturais de forma racional e sustentável?

Estas e outras questões estão sendo solucionadas por pesquisadores da Embrapa Pantanal, que junto a produtores e parceiros desenvolvem projetos ligados à sustentabilidade da suinocultura no município de São Gabriel do Oeste, a 130 km de Campo Grande/MS.

A criação de uma unidade experimental de estudo, de 2009 a 2014, com apoio da COOASGO (Cooperativa Agropecuária de São Gabriel do Oeste), possibilitou produzir informações e difundir conceitos inovadores de sustentabilidade para a reciclagem de água e nutrientes na suinocultura com a integração lavoura, pecuária e floresta (iLPF).

O modelo da unidade experimental é composto por uma granja de 2000 suínos, sistema de captação de água das chuvas, biodigestor, motobomba para fertirrigação e gerador movidos a biogás, tudo funcionando de forma integrada. 

Segundo o Pesquisador da Embrapa Pantanal responsável pelo projeto de pesquisa, Ivan Bergier, o resultado obtido é o de uma produção mais renovável, com ganhos ambientais e socioeconômicos.

Aproveitamento de água das chuvas

A água das chuvas é captada nos telhados dos galpões de criação de suínos e direcionada por meio de canos hidráulicos para uma ou mais lagoas de armazenamento. Essa água estocada pode substituir a água de poços artesianos na dessedentação animal, limpeza racional das granjas e também na irrigação da iLPF.

Por exemplo, um telhado de galpão para 1000 suínos tem uma área de captação de aproximadamente 1200 metros quadrados. Em uma única chuva de 50 mm (50 litros por metro quadrado), esse telhado é capaz de captar em torno de 60 mil litros de água. 

Se considerarmos, durante um ano, um baixo volume acumulado de chuvas de 1000 mm, por exemplo, com um único galpão pode se armazenar e usar 1 milhão e 200 mil litros de água de chuva do ano, ao invés de retirar das reservas dos aquíferos. 

O investimento no sistema de captação e armazenamento vale como uma poupança de água que pode ser usada em períodos mais secos.

Dejetos viram energia

Já os dejetos dos suínos, que antes eram despejados no meio ambiente, hoje são biodigeridos. O processo de fermentação dentro dos biodigestores produz gás metano que ao ser usado no motogerador e motobomba, substituem o diesel na geração de energia mecânica e elétrica.

O efluente líquido do biodigestor é disperso nas culturas através da fertirrigação que pode substituir em grande medida a adubação mineral de áreas de iLPF. 

Essa "intensificação sustentável" pode ampliar os serviços ambientais na propriedade, tais como a regulação hídrica (manutenção dos aquíferos e qualidade de água superficial) e de estoque de carbono nos solos que tende a aumentar ao longo do tempo.


Lucros para o produtor e para a natureza

No processo tudo é convertido para a produção, e o que antes poderia vir a ser um problema ambiental é convertido em lucro para o produtor e inclusão social. A prática vem aumentando ganhos de produtividade agropecuária com baixos custos energéticos e hídricos.

As pesquisas indicam que os resíduos biodigeridos dos suínos funcionam como fertilizantes nobres na iLPF, com ganhos de produtividade e redução de externalidades ambientais, além de despertar a responsabilidade ambiental e interesse por parte dos produtores e governantes de investir em soluções para a gestão adequada de resíduos, já que o município está localizado na borda oeste do Pantanal (nascentes dos rios Taquari e Aquidauana) e sobre o Aquífero Guarani.


Projeto de pesquisa Embrapa/CNPq

As pesquisas tiveram início em 2009, por meio de projeto "Estruturação de rede de monitoramento e base compartilhada de dados de sistemas de produção integrada e intensiva sustentável (suinocultura-agrosilvipastoril) em assentamento de reforma agrária visando balanços favoráveis de água, energia e nutrientes", submetido e aprovado pelo CNPq/REPENSA (Redes Nacionais de Pesquisa em Agrobiodiversidade e Sustentabilidade Agropecuária).

São Paulo desbanca RJ em ranking global de sustentabilidade

Fernando Frazão / Viagem e Turismo



São Paulo – Quando as demandas e políticas ambientais, sociais e econômicas locais estão em pauta, o Rio de Janeiro (RJ) tem uma das piores performances entre as 50 principais cidades do mundo. 

É o que mostra estudo da consultoria Arcadis divulgado recentemente.

A capital fluminense aparece em 40º no ranking geral de sustentabilidade 2015 da Arcadis e em último na lista das cinco principais cidades da América Latina e Central que foram analisadas no estudo.

São Paulo (SP), por sua vez, aparece em 31º no ranking global e é a segunda melhor colocada entre as metrópoles latinas, mas ficou atrás de Kuala Lumpur, na Malásia, por exemplo.

O estudo afirma que os desafios das cidades brasileiras são evidentes. “As brasileiras Rio de Janeiro e São Paulo tiveram uma nota alta na subcategoria ‘Planeta’, mas foram impactadas pelas notas baixas em ‘Pessoas’ [que mede a qualidade de vida] e ‘Rendimentos” [que mede a economia e o ambiente de negócios]”, afirma o texto.

A categoria “Planeta” avalia o consumo de energia de cada cidade e a proporção de energia renovável usada, além de taxas de reciclagem de lixo, emissões de gases estufa, risco de catástrofes naturais e poluição do ar e sanitária.

Neste quesito, São Paulo ficou em 16º e Rio de Janeiro, em 17º. Com isso, as cidades brasileiras desbancaram até Nova York, nos Estados Unidos, neste aspecto. A metrópole americana ficou em 20º no ranking. A explicação para isso reside na qualidade da matriz energética brasileira, que é predominantemente renovável.

Mas os aspectos sociais, de infraestrutura e econômicos seguem como os principais entraves para o desenvolvimento das cidades brasileiras. “São Paulo ainda está perdendo algumas soluções importantes”, afirma o texto. 

Segundo o estudo que deu destaque para a capital paulista, o “Custo Brasil” impede a principal metrópole do país de se posicionar “como um alvo dos negócios internacionais”.

A cidade também falha em atrair investimentos privados e “no desenvolvimento de uma força de trabalho mais qualificada, bem como na busca por adotar novas tecnologias para melhorar a eficiência do design, controle e avaliação da infraestrutura urbana”, diz o estudo.

Veja como ficou o desempenho das duas cidades brasileiras nos três índices: 

RankingSão PauloRio de JaneiroCritérios
Ranking Geral3140Combina os três pilares abaixo. 
Ranking Pessoas3946Infraestrutura de transportes, saúde, educação, desigualdade, qualidade de vida, proporção de espaços verdes na cidade
Ranking- Planeta1617Consumo de energia de cada cidade e a proporção de energia renovável usada, além de taxas de reciclagem de lixo, emissões de gases estufa, risco de catástrofes naturais e poluição do ar e sanitária
Ranking Rendimento3946Infraestutura de transportes (qualidade do transporte público e tempo médio para chegar ao trabalho), facilidade para fazer negócios, a importância da cidade em redes de negócios globais, PIB, custo de vida e eficiência energética.

“Nestas cidades, as áreas de desenvolvimento potencial são claras, mas isso também sugere que a sustentabilidade pode ser mais sensível à evolução das circunstâncias econômicas ou mudanças nas políticas ambientais”, afirma o texto sobre o desempenho das cidades dos países em desenvolvimento. 

A Europa, por outro lado, domina as primeiras posições do ranking. Veja: 

Posição no Ranking GeralCidadePaís
1FrankfurtAlemanha
2LondresInglaterra
3CopenhageDinamarca
4AmsterdãHolanda
5RotterdamHolanda
6BerlinAlemanha
7SeulHolanda
8Hong KongChina
9MadriEspanha
10SingapuraSingapura


Fonte: www.exame.abril.com.br

Itaú capta R$1bi do IFC e bancos para projetos de baixo carbono


The 30MW Alto Casillas in Spain, part of EGP's worldwide 4.3GW wind portfolio
Parque de Alto Casillas da Enel na Espanha, que é a única empresa financiada pelo IFC no Brasil

Por Alexandre Spatuzza em São Paulo 

O banco Itaú Unibanco capto R$1 bilhão (US$400 milhões) junto ao IFC, ao Bank of America Merrill Lynch, ao alemão Commerzbank e ao japonês Mizuho para financiar projetos privados de redução de emissões de gases efeito estufa, inclusive energias renováveis.

O dinheiro financiará projetos de energia eólica e solar, de captação de água e tratamento de esgoto e eficiência energética.

A tranche to IFC será de US$100 milhões com prazo de cinco anos e juros de Libor +1.4% e a tranche dos outros três bancos será de US$300 milhões – US$100 milhões cada – com prazo de três anos a um taxa de Libro +1.2%.

Apesar do custo deste financiamento ser mais barato que os cerca de 7% ao ano do BNDES, o prazo não pode ser comparável já o BNDES oferece prazos de 16 anos para projetos eólicos.

“Esta captação se alinha à política do Itaú Unibanco, de promover a melhora da qualidade da matriz energética do país”, disse Candido Bracher, CEO do Itaú BBA.

O anúncio segue uma operação, divulgada no ano passado, de US$100 milhões entre o banco e a Italiana Enel Green Power (EGP) para o desenvolvimento de 260MW eólicos os estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Pernambuco.

Em 2013, EGP já tinha conseguido financiamento de US$200 milhões do IFC para seus projetos eólicos, a única operação para o setor da instituição multilateral.

O anúncio se dá em meio a expectativas de aumento das taxas do BNDES como parto do esforço de fiscal do governo federal.

O BNDES é responsável hoje mais 70% de todo o financiamento de longo prazo, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Para o setor eólico, o BNDES é a principal fonte de financiamento, oferecendo empréstimos para desenvolvedores de parques e para a aquisição de aerogeradores com conteúdo local mínimo. 

Em 2014, o banco aprovou R$6,6 bilhões em financiamentos para o setor.

No início deste ano, o banco aprovou uma operação R$26 milhões para a construção da primeira fábrica de painéis solares fotovoltaicos no país.

Jardins Suspensos


Os jardins suspensos em edifícios podem amenizar a vida – e a temperatura – das selvas de pedra onde o homem moderno vive.

A prática da permacultura urbana ganha adeptos ao redor do mundo e a natureza agradece. 

Telhados vivos não são novidade. No século 19, eram comuns em cabanas feitas de gramíneas nas pradarias dos Estados Unidos, e tetos de colmo ainda podem ser vistos em casas de madeira no norte da Europa. 

Felizmente arquitetos e construtores de todo o mundo começaram a adotar telhados com cobertura vegetal, não só por sua beleza mas também por sua praticidade e capacidade de minimizar problemas ambientais comuns em telhados convencionais.

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As membranas impermeáveis tornaram possível a instalação dos jardins suspensos que capturam água de irrigação, permitem o escoamento da água excedente, possibilitam a manutenção de um substrato cultivável.

Em alguns lugares, há inclusive incentivos fiscais e outros subsídios para que os construtores instalem esse tipo de telhado.

Em outros – como Alemanha, Suíça e Áustria -, os jardins suspensos são obrigatórios por lei sempre que o telhado apresentar inclinação adequada. 

Os benefícios práticos proporcionados por esse tipo de telhado são cada vez mais valorizados pois proporcionam o escoamento das águas das chuvas, ajudam na economia de energia e melhoraram o nível de ruído nas cidades.
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A mudança na concepção da cidade incrementa a idéia dos telhados vivos. Quando encontramos maneiras de tornar mais naturais as cidades, também as tornamos mais habitáveis para nós e para as gerações que estão por vir.
Os telhados vivos são um lembrete da força exercida pelos sistemas biológicos.

No verão, as temperaturas diurnas nos telhados com impermeabilização asfáltica podem chegar a 65ºC, o que acentua o efeito geral das “ilhas de calor” urbanas – tornando as cidades  mais quentes que as regiões circundantes.

Já os telhados com cobertura vegetal atuam como isoladores térmicos, e as temperaturas sofrem apenas pequenas oscilações, reduzindo custos com energia para resfriamento ou aquecimento de ambientes internos.
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Quando a chuva cai em um telhado normal, ela escorre dessas encostas urbanas e inunda os desfiladeiros artificiais que são as ruas – e, no caminho, toda essa água não é absorvida, deslocando-se quase sempre de maneira descontrolada.

Um telhado verde, por outro lado, absorve e filtra a água, arrefece seu ímpeto e até mesmo armazena parte dela para uso posterior.

Em consequência, ele ajuda a reduzir o transbordamento de esgotos, aumenta a vida útil dos sistemas de escoamento e devolve uma água mais limpa para a bacia hídrica circundante.
permaurbanacinco
Author: Ecovila