Luan Santana estrela clipe em prol do meio ambiente ao lado de Jennifer Hudson e Pixie Lott



On Top of the World foi produzido para anunciar uma série de iniciativas de energia limpa em todo o mundo.

Por: Estado de Minas


Cantor é o representante brasileiro no projeto da multinacional. 
Foto: YouTube/Reprodução


A Shell e um grupo de estrelas internacionais apresentam um novo videoclipe, Na sexta-feira (1º), a para anunciar uma série de iniciativas de energia limpa em todo o mundo. 



On top of the world é estrelado por cinco cantores globais, entre eles Luan Santana, Jennifer Hudson, a britânica Pixie Lott, a nigeriana Yemi Alade, além da indiana Monali Takur. 

O vídeo, que traz cover da música originalmente cantada pela banda Imagine Dragons, ainda usa animação para demostrar o impacto de projetos de energia limpa em todo o mundo, como Brasil, China, Estados Unidos, Quênia, Índia, Alemanha e Reino Unido. 

"O planeta precisa de novas formas de criar e usar energia mais limpa. 

Mais do que isso: precisa de iniciativas e projetos que ajudem a melhorar o acesso a essas fontes de energia.

Atingir essa meta exigirá mais do que uma tecnologia ou uma pessoa, precisará de muito trabalho em conjunto", diz o texto explicativo sobre o projeto, publicado no site da Shell.



Assista ao vídeo:



Fonte: www.diariodepernambuco.com.br

Fórum promovido pela UE aborda financiamento para negócios verdes!



MARA GAMA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Promovido pela União Europeia, acontece em São Paulo nos dias 27 e 28 de novembro o Fórum de Negócios Verdes, para discutir financiamento de iniciativas privadas contra as mudanças climáticas.

O congresso pretende ser uma plataforma para abordar a cooperação entre Europa e Brasil em modelos viáveis de negócios sustentáveis. 

Agricultura de baixo carbono, geração de energia distribuída, energia solar, eficiência energética em edifícios e indústrias e créditos de carbono são nichos a serem analisados.

Com o anúncio recente de que um acordo entre Mercosul e União Europeia está prestes a ser selado, o fórum ganha mais relevância.

Os participantes são representantes de companhias e iniciativas privadas, entidades financeiras, indústrias, federações, associações, bancos de desenvolvimento, bancos comerciais, fundos de capital de risco, associações setoriais e organizações de apoio às empresas. 

Ao todo, 70 empresas e 22 bancos do Brasil e da Europa.

"Desde a ratificação do Acordo de Paris, em Setembro de 2016, que estabeleceu a meta de redução das emissões de gases de efeito de estufa no mundo, já houve muito trabalho de vários atores. 

Um dos pontos mais complexos para avançar é o envolvimento do setor privado", observa João Gomes Cravinho, embaixador da União Europeia no Brasil, à frente do evento. 

"Para incluir o setor privado, é fundamental discutir a dimensão financeira para a transição econômica", completa.

"A transformacão da economia não se faz por decreto. É necessária uma grande quantidade de capital para passar a uma economia de baixo carbono e modelos de financiamento diferentes dos tradicionais", observa o embaixador.

"Pela primeira vez no Brasil haverá uma conferência que é ao mesmo tempo momento de reflexão e engajamento prático sobre o assunto", diz.

MUDANÇA DE MENTALIDADE

Para Cravinho, é necessária uma mudança de mentalidade em todos os setores para compreender que a questão climática não é um tema ambiental e sim um desafio para a economia e para o desenvolvimento. 

E que há oportunidades de crescimento, novos negócios e geração de empregos.

"Precisamos do engajamento da comunidade financeira, que atua na economia real, para permitir que os fluxos financeiros viabilizem a economia verde", acrescenta o embaixador.

"O setor financeiro é globalizado. O mesmo não acontece com as empresas. 

O empresariado do Brasil não está internacionalizado. 

É possível refinar esse agente para a construção de um modelo próprio, que atue com as dimensões e potencialidades ainda não desenvolvidas em matéria de energias renováveis no Brasil", diz.

Em artigo conjunto publicado na Folha, Cravinho e Mauricio Voivodic, engenheiro florestal e diretor-executivo do WWF-Brasil, defendem que novos modelos de investimento e empréstimo precisam ser projetados para empresas verdes e outras formas de utilizar fundos públicos e privados devem ser desenvolvidas.

O fórum tem apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), da Febraban e do WWF Brasil e acontece no Hotel Renaissance. Estão previstas participações da diretora geral do Clima na União Europeia, Yvon Slingenberg, do secretário de Mudanças do Clima e da Floresta do MMA, Everton Lucero, dos presidentes do Banco Central e da Febraban, de Alfredo Sirkis, secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, e Andre Nahur, coordenador do Programa Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil.

Fonte: Folhapress

Como inovação e sustentabilidade na indústria podem transformar o PR

No Paraná, o setor industrial começa a desenhar o caminho para alcançar grandes mercados por meio de conceitos fundamentais para o futuro



Por Sistema Fiep


O mundo está a um clique de distância. A informação circula em tempo real. O consumidor está cada vez mais exigente. O cenário político-econômico do país pede agilidade e adaptabilidade nos negócios. 

Como reagir diante de tantos fatores sem ser devorado pelo mercado?


A resposta pode estar em duas palavras: inovação e sustentabilidade. Inovar significa desbravar oportunidades de mercado, com criatividade e inventividade. 


Ser sustentável, por sua vez, tem a ver com garantir a longevidade dos negócios, mantendo-se ativo e competitivo frente todas as mudanças de cenário.


Quem consegue combinar as duas coisas está um passo à frente. O Paraná começa a desenhar seu trajeto. É o que mostram as Bússolas da Inovação e da Sustentabilidade, pesquisas feitas pelos Observatórios Sistema Fiep


Os resultados trazem um olhar detalhado sobre o desenvolvimento da indústria paranaense em relação aos dois conceitos. 

Para facilitar a participação dos empresários, a pesquisa é feita em plataforma 100% online, com representantes de indústrias de todas as regiões do estado.


Sustentabilidade da indústria do Paraná: o começo de um longo caminho

As Bússolas da Inovação e da Sustentabilidade mostram diferenças de cenário entre as empresas de micro, pequeno e grande porte. 

Enquanto as maiores já adotam programas de sustentabilidade produtiva e ações em seu entorno, negócios menores ainda têm dificuldades em desenvolver práticas mais sustentáveis no dia a dia.

É aí que entra o trabalho dos Observatórios Sistema Fiep. Marilia Souza, Gerente dos Observatórios, conta que o objetivo das Bússolas da Inovação e da Sustentabilidade é desmistificar os conceitos dentro do setor industrial. 

“O empresário consegue visualizar as áreas de negócio da sua empresa e perceber a influência da inovação e sustentabilidade na competitividade. 

Os conceitos se tornam mais tangíveis e permitem repensar estratégias com base nos diagnósticos”, explica Marilia.


As Bússolas da Inovação e da Sustentabilidade levam às indústrias do Paraná um panorama sobre diferentes áreas de negócios.  (Foto: Gelson Bampi)
As Bússolas da Inovação e da Sustentabilidade levam às indústrias do Paraná um panorama sobre diferentes áreas de negócios. (Foto: Gelson Bampi)


A Tecnotam é um exemplo de indústria paranaense que tem a sustentabilidade como fio condutor dos negócios. 

Localizada em Balsa Nova, trabalha da indústria para a indústria; coletando, recuperando e colocando de volta no mercado embalagens plásticas e metalizadas. 

“Observamos as melhores práticas de mercado fazendo benchmarking e implantando tudo de mais moderno em nossa unidade aqui no Paraná”, conta Juliana Rodrigues, Diretora Administrativa Financeira da Tecnotam.

“Para nós, sustentabilidade é tudo aquilo que gera valor ao negócio e à sociedade. 

Temos observado a preocupação e a adesão crescente da comunidade. Ainda temos um grande caminho a percorrer em relação à conscientização e valorização dos produtos e serviços. 

Acreditamos que a sinergia entre comunidade, educação, indústria, órgãos públicos e governo trará um resultado excelente para a sustentabilidade em nosso país”, indica Juliana.

A empresa opera com processos automatizados para higienizar, reciclar e triturar embalagens industriais. As embalagens novas – que também podem ser produzidas com matéria-prima virgem - são utilizadas por indústrias; enquanto aquelas que não podem voltar ao mercado são trituradas e destinadas de forma adequada.

Falando de inovação

Mais do que avaliar o desempenho das indústrias, o levantamento feito pelos Observatórios Sistema Fiep ajuda a impulsionar as atividades de inovação no estado.

Combinando o diagnóstico com o desenvolvimento de programas e consultorias para indústrias de todos os portes, o trabalho mostra uma boa evolução do Paraná neste quesito. 

“É o primeiro ano que participamos da Bússola. Desde a divulgação dos resultados, observamos maior acesso às nossas redes de relacionamento, interesse de outras empresas por nossa atividade e nossas práticas”, destaca Juliana.

Três das principais inovações realizadas nas indústrias paranaenses estão relacionadas com o produto final: 

57% dos participantes do levantamento trabalharam em melhorias de produtos, 55% concentraram esforços no desenvolvimento de novos produtos e 
17% investiram em design e embalagem. 

O processo produtivo também merece destaque: 48% implantaram melhorias nos processos atuais e 38% desenvolveram novos processos. 

Das 503 empresas participantes, todas têm realizado uma ou mais ações de inovação.

Sistema Fiep. Nosso i é de indústria.

Ecológica, Copa Verde de 2018 terá Certificação ISO 20121 (Certificação de Eventos Sustentáveis)!

Paulo Nonato de Souza


A Copa Verde de 2018 vai manter o foco da sustentabilidade 
com a certificação ISO 20121 (Foto: CBF/Divulgação)

A CBF não só vai manter, como irá ampliar o foco da sustentabilidade na Copa Verde de 2018 com a certificação ISO 20121, a norma de gerenciamento de eventos sustentáveis, anunciou o Secretário-Geral da entidade máxima do futebol brasileiro, Walter Feldman.

Competição marcada por ações que estimulam a consciência ecológica, disputada por equipes de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins, Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Pará, Rondônia e Roraima, a Copa Verde é acompanhada de atividades, como a reciclagem de materiais, concursos de redação com temas ambientais, aulas de futebol para crianças em situação de vulnerabilidade e compensação das emissões de carbono.

Na edição de 2017, segundo dados da CBF, a Copa Verde evitou a emissão de 19 toneladas de carbono e gerou uma economia de 51,6 m³ de água por meio da coleta de resíduos sólidos. 

Além disso, 2,57 toneladas de garrafas pet foram destinadas à reciclagem e todo o carbono emitido pela competição (265 toneladas de CO2) foi compensado por meio do plantio de 1.450 mudas de árvores em Anapu (PA), entre outras ações.

A Copa Verde deste ano teve recorde de lixo zero no jogo Paysandu x Luverdense no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, em Belém. 

Com ação de 50 catadores de três cooperativas locais foram recolhidos 410 kg de papel, 230 kg de garrafas pet, 2 kg de alumínio, 20 kg de plástico, 600 kg de papelão e 180 kg de rejeito – um total de 1.262 kg.

Durante toda a Copa Verde, foram recolhidos 2.682 kg de resíduos, por 120 catadores e sete cooperativas. Só esta ação evitou a emissão de 19 toneladas de carbono e a economia de 51,6 m³ de água.

Mato Grosso do Sul - O Operário de Campo Grande e Corumbaense serão os representantes sul-mato-grossenses na Copa Verde de 2018, segundo a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul.

O time de Corumbá é o atual campeão estadual. Já o Operário de Campo Grande conquistou o direito de disputar a Copa Verde do próximo ano ao vencer uma seletiva promovida pela FFMS. 

Será a quinta edição da competição.

"Em tempos de crise, inovar é a única saída"

Peter Kronstrøm, do Copenhagen Institute for Futures Studies, fala sobre tecnologia, trabalho e energia

Peter Kronstrøm, líder do Copenhagen Institute for Futures Studies na América Latina (Foto: Reprodução/Facebook)
Quando uma sociedade passa por uma grande crise, é comum olhar para os avanços tecnológicos como uma ameaça e, para o futuro, com uma lente de pessimismo. Por isso mesmo, é bom ouvir quem enxerga essa realidade com novos olhos. 

Peter Kronstrøm, líder do Copenhagen Institute for Futures Studies na América Latina, tem esse perfil. O dinamarquês, que vive na América Latina há quase dez anos e se debruça sobre o estudo do futuro, é sem dúvida um otimista. 

“Muito do otimismo que estava aqui em 2008 e 2009 desapareceu, e acho isso desnecessário. Esse momento é como um marco zero, é necessário também para mudar para algo melhor”, diz ele.

A próxima revolução que veremos, defende Kronstrøm, será na matriz energética. Novas tecnologias vão mudar a forma como a sociedade gera, armazena e comercializa a energia elétrica. 

Ele também projeta que a sustentabilidade se tornará, cada vez mais, uma questão importante para o modelo de negócios das empresas. 

Sobre o futuro do trabalho, ele diz que as tecnologias poderão substituir 60% dos profissionais, mas defende que isso não será ruim – “os humanos terão mais tempo para o trabalho intelectual e criativo”.
Em que estágio de desenvolvimento está o Brasil nesse cenário?O Instituto Copenhagen diz que as mudanças na matriz energética serão a principal revolução dos próximos 10 anos. De que forma isso pode afetar nossas vidas?
Cada vez mais vamos usar formas renováveis de energia, que ficarão mais baratas e acessíveis. 

Também acreditamos que a geração de energia cada vez mais será feita pelo próprio consumidor em suas casa ou nos meios de transporte. 

Isso vai demandar uma revisão da infraestrutura de distribuição e geração de energia e só será possibilitado pelos avanços tecnológicos. Um dos projetos que estamos vendo é o Hyperloop, um meio de transporte que vai gerar mais energia do que usa, devolvendo parte dela para a sociedade.
O Brasil é um dos países mais sustentáveis em geração de tecnologia. 

Aproximadamente 60% da energia gerada no Brasil vem de fontes renováveis – as hidrelétricas. 

O Brasil está muito à frente dos demais nesse sentido, mas é claro, os avanços maiores nessa nova matriz energética virão dos países que estão mais dispostos a investir em infraestrutura, a facilitar o desenvolvimento de carros elétricos e que tenham uma atitude avançada de governo para ajudar a fazer essa revolução acontecer. 

Para que essa revolução aconteça, precisamos de muito mais parcerias entre governo e setor privado.
Qual país lidera esse movimento?
É difícil citar um país. Os escandinavos e a Austrália, por exemplo, investem muito nisso. Mas vários outros países estão dando importância a este assunto, como a China, que tem investido bastante em fontes renováveis de energia, como a energia solar.
Esse esforço tem a ver com questões como as mudanças climáticas e o Acordo de Paris, ou é o lado econômico que tem incentivado os avanços?
Não, o mundo não está nem aí para as mudanças climáticas. Mas todos sabemos que há problemas muito grandes a respeito do consumo e geração de energia. 

O que estamos felizes em ver no Instituto Copenhagen é que a sustentabilidade e a energia limpa começam a ser vistas como um ótimo modelo de negócio. 

A energia solar está cada vez mais barata, assim como outras formas de energia renovável. Passou a ser um bom negócio — que também vai salvar nosso planeta. 

Ser sustentável está virando um ótimo negócio. Os países que lideram essa transição também estão ganhando economicamente com essa mudança.
E o que falta para que mais empresas passem a enxergar a sustentabilidade como modelo de negócio?
Mais consciência. E acho que isso tem que vir da iniciativa privada, não podemos esperar que os governos do mundo inteiro façam as mudanças necessárias. 

É necessário que haja uma discussão entre o setor privado e o setor público para criar o novo sistema de infraestrutura de energia que queremos no futuro.
As empresas brasileiras já entenderam isso, ou ainda pensam que a sustentabilidade é apenas um discurso bonito, separado do modelo de negócio, só um custo a mais?
Cada vez mais as empresas estão vendo como isso pode se tornar um modelo de negócios, como isso pode criar um resultado positivo também financeiramente. 

Mas muitas empresas também apostam no chamado “green washing”, fazem iniciativas pequenas e dizem que agora são completamente sustentáveis. 

Não dá mais para fazer isso. Ainda há muito a fazer, mas sou otimista, acho que estamos avançando. As empresas estão entendendo que não é só mais um custo chato, mas como algo necessário.
Outra pesquisa do Instituto Copenhagen diz que a tecnologia pode substituir até 60% da força de trabalho atual. Isso deixaria muitas pessoas sem emprego? Como lidar com isso?
Não, pelo contrário. Quanto mais empresas usam a tecnologia e a robótica, mais elas crescem e mais podem continuar contratando. Acho fundamental não olhar para as novas tecnologias como uma ameaça que vai tirar os empregos. 

A tecnologia vai tirar os trabalhos chatos das mãos dos humanos, e nós vamos mudar a nossa capacidade de trabalhar, fazendo funções muito mais criativas e intelectuais e nos ocupando com coisas mais criativas, que as máquinas não conseguem fazer. 

Da mesma forma que alguns trabalhos que fazemos hoje serão substituídos por robôs, vão surgir outros empregos, que nem podemos imaginar. 
Nossa estimativa é de que hoje 5 milhões de pessoas se sustentam só postando e vendendo coisas pela internet. 

Se você falasse há 50 anos que em 2017 cinco milhões de pessoas se sustentariam só filmando elas mesmas e postando em uma coisa que se chamaria internet, ninguém teria acreditado.
Como a inteligência artificial poderá mudar nossas vidas, e qual será o impacto na economia?
Penso mais na inteligência artificial como uma ferramenta tecnológica, como uma extensão do nosso cérebro. No longo prazo, vai tornar nossas vidas muito mais fáceis. Essa tecnologia vai revolucionar várias áreas, como energia e saúde.
O senhor tem uma visão bastante otimista...
Sim, eu tenho uma visão mais otimista do que pessimista. 
Eu hoje quero uma inteligência artificial que olhe meus emails e me diga o que é importante, o que eu tenho de fazer e onde tenho que estar em cada momento. 
É o que toma mais tempo do meu dia, e é muito chato. Daqui a pouco teremos alguma tentativa de fazer isso, que vai ser ruim no começo, mas que vai melhorar com o tempo. 
Claro que poderemos ter alguns exemplos de mau uso da tecnologia, mas sempre foi assim na história humana. As facas, por exemplo, podem ser usadas para comer ou para fazer coisas muito ruins.
O que as empresas precisam fazer para lidar com esse futuro?
O valor mais importante para as empresas é detectar a mudança muito rápido e conseguir lidar com essa mudança. 
Os humanos e as empresas que conseguirem se adaptar a essas mudanças e que conseguirem mudar rápido serão líderes.
O Brasil vive uma crise econômica. Isso freou a capacidade de inovação das empresas?
Não, pelo contrário. Uma das coisas que eu percebo nos brasileiros é a abertura ao novo, a curiosidade e a vontade de se reinventar. 
Quando há uma crise, temos de colocar todas as forças na inovação, porque a única resposta agora é criar novas soluções. 
Não podemos usar ferramentas antigas para solucionar problemas novos. Por isso precisamos inovar. Especialmente em tempos de crise, inovar é a única saída.

Sustentabilidade: movimento Slow Design!

Por NEWS
 

  Fazenda Catuçaba, Emmanuel Rengade
Os hábitos de consumo da sociedade contemporânea trazem diversas consequências. Entre elas, a um meio ambiente desgastado, que não consegue se recuperar a tempo dos danos causados pelo excesso. 
Partindo da necessidade de conscientização sobre o modo de viver, nasceu o conceito Slow Design – teorizado em 2004 pelo universitário inglês Alastair Fuad-Luke.
Movimento Slow
Além do Slow Design, há outras vertentes que o movimento aborda – Slow Fashion, Slow Life, Slow Travel e, ainda, Slow Food – cujo foco principal é a desaceleração global.
Consumo consciente é a proposta do Slow Design, que sugere uma reflexão sobre os hábitos do consumidor, tanto no quantitativo, como no qualitativo. Menos e melhor: o movimento sugere uma redução do ritmo de consumo, junto com uma melhor forma de consumir. Além disso, o conceito requer a definição todas as etapas de criação e fabricação, de maneira consciente e sustentável.
A ideia é criar objetos e móveis através de processos que incentivem o reconhecimento dos recursos humanos, econômicos, industriais e urbanos, através da valorização dos processos artesanais, utilizando matérias-primas regionais e produção local, além da reciclagem e da extensão de vida útil do produto.
Case: Futon Company
Com produção nacional baseada na qualidade e longevidade, através do uso de materiais naturais, reciclados ou de origem controlada, a Futon Company é, de muitas formas, uma empresa Slow Design.
  • Processos artesanais: com produções semi-industriais (através de fabricações que incluem processos artesanais em cada etapa), o “handmade” é muito importante e valorizado, já que garante uma produção rigorosamente uniforme nos critérios de qualidade, na composição e nos acabamentos.
  • Matéria-prima: com o objetivo de diminuir o impacto da produção no meio ambiente, a empresa dá preferência ao uso de matéria-prima sustentável local, com fabricação e transformação regional. A consequência imediata é a redução da pegada de carbono de cada produto produzido pela Futon Company.
  • Reciclagem: os produtos não somente são recicláveis, como também produzidos com tecidos reciclados. Exemplo: a Ecolona® é composta de matéria-prima reciclada, 70% proveniente dos resíduos de tecidos de algodão limpos da indústria e os outros 30% são de garrafas pet recicladas. Na produção, as sobras são triadas por cor e os retalhos de algodão são triturados para produzir um novo fio, já na cor do tecido. O pet entra na composição desse fio retorcido para obter maior resistência. Esse processo sustentável dispensa o tingimento do fio, custoso em água e produtos químicos.
  • Durabilidade: qualidade é o carro-chefe da fabricação, ao lado do conforto, praticidade e durabilidade. Por isso, a marca privilegia o uso das madeiras maciças nos móveis, que podem ser montados e desmontados a vontade e de forma fácil. Exemplo: a linha de design assinado tem como foco a hiperextensão da vida útil de cada produto, peças como as poltronas Paulistano e Peg Lev são produzidas com a mesma preocupação: passar de geração em geração, apropriados a um modo de vida desacelerado.
  • Sustentabilidade: palha de tatame, papel de luminárias, espumas bio, algodão dos enchimentos, madeira plantada controlada e fibras de pet – a maioria dos componentes dos produtos Futon Company são sustentáveis. Os ateliês de produção não usam água e o lixo é limpo, com reciclagem sistemática dos resíduos. A sobra das espumas bio dos futons é picotada para compor o enchimento dos pufes. O algodão que sobra é reprocessado em mantas. Os retalhos de tecidos, quando não reciclados internamente, vão para ONGs.

Hoje, mais que nunca, tornou-se urgente que cada um apreenda o mundo não como indivíduo, mas como cidadão do planeta. Longe de ser uma utopia, o Slow Design aparece como um contrapeso necessário à velocidade do mundo atual. 
Tanto para designers e fabricantes, como para os consumidores, é uma alternativa à “mass-customização” que prevalece hoje no mundo.

O Brasil agora possui uma semana dedicada à Moda Sustentável!

Com foco na colaboração, o evento é aberto ao público e acontece entre os dias 21 e 24, em São Paulo.



Catarina Mina é uma das marcas que estará no showroom. 
(Catarina Mina/Reprodução)

Diversas feiras independentes vêm movimentando o cenário paulistano do slow fashion. Só no mês passado, a plataforma Estilistas Brasileiros realizou o seu primeiro evento reunindo marcas de roupas e acessórios em Pinheiros e o Projeto Gaveta mais uma vez levou ao MIS pessoas interessadas em trocar suas roupas e ouvir sobre sustentabilidade em talks e workshops. 

A demanda, de fato, vem aumentando e era questão de tempo até que uma semana de moda inteiramente dedicada ao assunto virasse realidade. 

Quem concretizou a ideia foi Fernanda Simon, com a ajuda do amigo Rafael Morais, ambos colaboradores nacionais do Fashion Revolution

O resultado do esforço coletivo poderá ser visto entre os dias 21 e 24 de novembro, na Unibes Cultural, com a primeira edição da Brasil Eco Fashion Week

São desfiles e três dias de atividades abertas ao público. “Muita gente me procurava para saber onde encontrar marcas preocupadas com sustentabilidade. Pensamos em começar com um desfile, mas logo evoluímos para um evento completo, que poderia ir desde a apresentação dessas marcas até espaço de compras, workshops e palestras de conscientização”, explica Fernanda. 

O showroom fica aberto nos dias 22 e 23, expondo e vendendo produtos de moda e beleza, como os sapatos da Insecta Shos e os batons da Face It, ambos veganos.


As mesas e rodas de conversa foram pensadas em parceria com iniciativas que buscam apresentar soluções inspiradoras para que as mudanças na indústria aconteçam de forma efetiva. Marina Colerato, do Modefica, por exemplo, está à frente de um debate que ainda não recebeu a devida atenção com a “A Importância da Igualdade de Gênero Para Sustentabilidade na Moda“, que fecha o dia 22. 

Outro destaque é a mesa “Saberes tradicionais e moda“, que contará com quatro mulheres apontando que um olhar para o passado pode ajudar a indústria a chegar ao futuro de forma mais consciente.



A Comas é uma das marcas que desfilará na BEFW. 
(Comas/Divulgação)

Nos dias 22 e 23, o Espaço LAB também promete criar um espaço de trocas com cerca de 15 fornecedores e empreendimentos sociais. 

Idealizado pelo Moda Limpa e a FGV, os alunos mapearam projetos incríveis, como o Instituto Alinha, que capacita oficinas de costura de imigrantes. 

O dia 23 ainda conta com o lançamento nacional do filme Riverblue, uma espécie de continuação do documentário The True Cost, que expõe o impacto negativo da indústria da moda em rios pelo mundo.


Inspirada em experiências internacionais, como a conexão do Fashion Revolution com a London Fashion Week, Fernanda explica que sempre sentiu que existia no Brasil uma demanda por um evento como este. 

Em vez de se conectar com o São Paulo Fashion Week, porém, eles resolveram começar do zero e aproveitar a efervescência do cenário atual, que conta com muita gente apaixonada para espalhar a mensagem de que a moda pode ser justa. 

“Nesta primeira edição, queremos conhecer melhor quem vai ser o público. Sabemos que os estudantes são uma parcela forte, vemos uma nova geração bem engajada, mas também esperamos profissionais da moda e da sustentabilidade. Mais importante, queremos engajar o público geral”.


Confira a programação no site e inscreva-se aqui!

RIOgaleão é destaque na 10ª Conferência Airports Going Green pela sustentabilidade


O projeto Ciclo Orgânico tem como objetivo reaproveitar os resíduos orgânicos, 
restos de alimentos e aparas de grama e poda gerados no terminal para produção de adubo
O RIOgaleão recebeu menção honrosa na 10ª Conferência Airports Going Green, realizada em Dallas, no Texas (EUA). 
Esta é a segunda vez consecutiva que a entidade concede o prêmio ao Aeroporto Internacional Tom Jobim pelo trabalho de compostagem realizado junto a toda comunidade aeroportuária para dar destino adequado aos resíduos orgânicos gerados no terminal.
O Certificado de Menção Honrosa reconhece o valor do projeto Ciclo Orgânico, que fortalece ações de sustentabilidade na indústria da aviação. 
O projeto Ciclo Orgânico tem como objetivo reaproveitar os resíduos orgânicos, restos de alimentos e aparas de grama e poda gerados no terminal para produção de adubo. 
A medida evita que quase metade (46%) dessa tipologia de resíduo tenha como destino final os aterros sanitários licenciados.
“É um orgulho para a concessionária ver que o trabalho realizado de sustentabilidade é valorizado e reconhecido na indústria. 

Nosso comprometimento com a sustentabilidade é fundamental no dia a dia aeroportuário. 

O projeto Ciclo Orgânico tem apresentado resultados dos quais comprovam que é possível o desenvolvimento da atividade de forma sustentável com a implementação de ações que contribuam para a preservação do meio ambiente e de práticas socioambientais responsáveis”, afirmou Milena Martorelli, gerente de sustentabilidade do RIOgaleão.

Guia EXAME de Sustentabilidade analisa empresas brasileiras

GUIA EXAME DE SUSTENTABILIDADE mostra que as empresas brasileiras avançam na aplicação das metas globais para desenvolvimento sustentável





Abertura da COP23: a temperatura do planeta em 2017 deverá 
ser a mais alta da história (Ulrich Baumgarten/Getty Images)


O número de pessoas em situação de extrema pobreza caiu pela metade em todo o mundo neste século — bem como a proporção de subnutridos e a taxa de mortalidade de crianças com menos de 5 anos. 

Ainda assim, quase 1 bilhão de pessoas hoje vivem com uma renda de menos de 1 dólar por dia.

Na seara dos problemas ambientais, o ano de 2017 pode ser um dos mais quentes já registrados, considerando o histórico existente desde o século 19, de acordo com dados divulgados na abertura da COP23, cúpula do clima realizada entre os dias 6 e 10 de novembro na Alemanha. 

O mais amplo plano em escala global para mudar essa realidade está contido nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), lançado pela Organização das Nações Unidas em 2015. 

O documento é composto de 17 tópicos, desdobrados em 169 metas para 2030.

O papel das empresas, mais do que o dos governos, será fundamental. 

“Isso inclui investimentos pesados e uma profunda reconfiguração de sistemas produtivos e de mercado em escala gigantesca”, afirma Aron Belinky, pesquisador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (GVces), responsável pela metodologia do GUIA EXAME DE SUSTENTABILIDADE, maior levantamento de práticas de responsabilidade corporativa do Brasil.



Fábrica da Basf: reavaliação de todo o portfólio de produtos 
sob a ótica da sustentabilidade | Germano Lüders


Os dados desta 18ª edição do Guia EXAME indicam que o princípio de valor compartilhado — junção entre geração de lucro e de impactos positivos para a sociedade — vem se constituindo como ponto de partida para as companhias que almejam contribuir para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. 

Neste ano, foram analisadas informações sobre a conduta das 173 empresas que responderam a todo o questionário preparado pelo GVces, que analisa as três dimensões da sustentabilidade — social, ambiental e econômica.

A escolha das melhores passou, primeiro, pela separação das empresas que obtiveram pontuação acima da média mais um desvio-padrão nas dimensões, independentemente dos setores em que atuam. 

Em seguida, houve uma apuração jornalística sobre questões críticas de cada empresa e a avaliação de um conselho deliberativo, formado por especialistas (veja quadro abaixo).


Esse processo gerou a lista das 75 melhores, divididas em 19 setores. 

Cada setor tem um destaque — e as demais empresas aparecem em ordem alfabética. Foram também eleitos destaques em dez temas: 

Direitos Humanos, Ética e Transparência, Gestão da Água, Gestão da Biodiversidade, Gestão de Fornecedores, Gestão de Resíduos, Governança da Sustentabilidade, Mudanças Climáticas (inclui gestão de energia), Relação com a Comunidade e Relação com Clientes. 

Para finalizar, entre as empresas mais sustentáveis por setor, a redação de EXAME selecionou a empresa que recebe o
 prêmio de Empresa Sustentável do Ano.



Pela primeira vez, o questionário incluiu perguntas específicas sobre o nível de adesão das empresas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. 

Metade das empresas afirma trabalhar diretamente para assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis, um dos objetivos da lista da ONU (veja quadro acima).


Cerca de 40% delas afirmam estar em processo de revisão do negócio tendo em vista seus impactos socioambientais e identificando externalidades ligadas a produtos e processos da maioria dos negócios da empresa. 

E sete em cada dez empresas registram formalmente compromissos atrelados a metas socioambientais — e as apresentam publicamente. 

No ano passado, cerca de 56% das empresas tinha esse tipo de documento.



Fábrica da Duratex: indicadores de sustentabilidade são 
publicados a cada trimestre | 
Alexandre Battibugli


Para uma das maiores multinacionais do setor químico, a alemã Basf, essa foi a premissapara uma revisão de todo o seu portfólio, iniciada em 2013. 

A companhia analisou as mais de 60 000 aplicações de seus produtos. 

O objetivo era submetê-las a uma espécie de régua da sustentabilidade — que avalia o ciclo de vida e os impactos dos produtos em termos de possibilidade de reciclá-los, de emissões de gases de efeito estufa e de implicações na saúde humana, por exemplo.


Recentemente, o levantamento mostrou que uma fatia de mais de 27% deles se encaixa no melhor nível de desempenho, o dos chamados produtos “aceleradores”. Um deles, um aditivo para cimento, diminui o uso de água na mistura do material em quase 40% na comparação com aditivos convencionais, sem reduzir a qualidade final do concreto. 

O consumo do próprio cimento também cai em 30% — material responsável por 5% das emissões globais de gases de efeito estufa.

Agora a Basf tenta emplacar em supermercados e redes de fast-food no Brasil seu plástico biodegradável. 

Feito de amido de milho, o produto pode ser digerido por micro-organismos e ser usado até para a compostagem, já que se transforma em água, dióxido de carbono e adubo. 

“A capacidade de um produto ser inserido num sistema de economia circular sempre é considerada”, afirma Cristiana Brito, diretora de relações corporativas e sustentabilidade da Basf na América do Sul.


Disciplina

Quase 40% das companhias avaliadas por EXAME declaram fazer o acompanhamento de seus indicadores de sustentabilidade com a mesma frequência que monitoram informações financeiras. 

Há um ano, esse percentual era de cerca de 32%. 

É o que norteia hoje a contabilidade da fabricante de painéis de madeira e louças Duratex. 

Em 2016, a companhia decidiu passar a publicar seus indicadores de sustentabilidade trimestralmente — e não apenas anualmente — da mesma maneira como faz com os números de receita, lucro e patrimônio.

“Existe uma demanda cada vez maior por essas informações por parte dos investidores estrangeiros”, afirma Luciana Alvarez, gerente de sustentabilidade da Duratex. 

“Falar disso com a mesma frequência com que se fala de dinheiro tangibiliza a importância da estratégia de sustentabilidade.”

Neste ano, a companhia investiu 41,3 milhões de reais em programas de ecoeficiência. 

Em 2016, 72% de toda a energia consumida nas fábricas da empresa foi gerada de fontes limpas. 

Numa delas, em Taquari, no Rio Grande do Sul, a geração do gás quente necessário para secagem de partículas de madeira vem de moinhos que processam os resíduos da própria confecção de painéis. 

Foi praticamente zerada a queima de combustíveis fósseis, como o diesel, e com isso 3 milhões de reais foram economizados só nessa unidade.



Fábrica da Fibria: mudança na rota logística para preservar 
as baleias jubarte | Fabiano Accorsi

A migração para matrizes energéticas menos poluentes é apenas uma das formas de combate à mudança do clima hoje colocada em prática pelas empresas. 

Uma fatia de 53% das companhias ouvidas por EXAME considera que a adoção urgente desse tipo de medida está diretamente relacionada à sua estratégia de negócio e a seus compromissos voluntários na seara da sustentabilidade. É o nível mais alto de adesão aos ODS.



Enquanto o combate às mudanças climáticas é tratado de forma prioritária, uma das diretrizes traçadas pela ONU ainda está longe da agenda corporativa: a conservação de oceanos, mares e recursos marinhos. 

Apenas 16% das empresas enxergam relação entre o próprio negócio e a biodiversidade dos oceanos.


Na contramão está a Fibria, maior fabricante de celulose do mundo. 

Se, por um lado, a essência do negócio está em florestas plantadas de eucalipto, é pela via marítima que parte da madeira das árvores é transportada de uma das bases florestais da empresa, no sul da Bahia, até a fábrica de Aracruz, no Espírito Santo. 

Em 2002, quando a empresa decidiu trocar parte de seu carregamento em rodovias por barcaças, estudos de impacto ambiental mostraram que o litoral sul baiano era uma região crucial para as baleias jubarte em época de reprodução.

Depois de um acompanhamento detalhado da rota das baleias e do tamanho da população desses animais, com a ajuda da ONG Instituto Baleia Jubarte, a Fibria traçou uma rota alternativa para suas barcaças. 

De 2011 para cá, dados mostram que a população de baleias da região não foi afugentada pela movimentação das barcaças — ela cresceu 40% —, para cerca de 17 000 animais. E nenhuma colisão entre barcaça e um animal foi registrada.

“Podíamos ter mantido a rota mais fácil e mudar a operação se houvesse uma colisão, mas a estratégia foi incorporar o risco ambiental desde o começo”, diz Marcelo Gomes, coordenador de meio ambiente da Fibria. 

É o que acontece quando a sustentabilidade faz parte de todas as decisões de negócio, como mostra a elite corporativa brasileira.