O INCRÍVEL HOTEL DE LUXO QUE ESTÁ MUDANDO A VIDA DE VIAJANTES E REFUGIADOS

Por Brunella Nunes
Não é fácil ser imigrante e muito menos refugiado. Nos últimos anos, israelenses, palestinos, haitianos e sírios têm sido forçados a sair de seus países por causa de conflitos e devastações, e devem reerguer suas vidas em outro destino. 
Em Viena, Áustria, o hotel de luxo Magdas é um exemplo a ser seguido por conta de seu projeto de inclusão social que mistura viajantes e refugiados sob o mesmo teto.
O empreendimento austríaco abriu as portas no início de 2015 e, junto com a a entidade Caritas e o escritório de arquitetura AllesWirdGut, coloca em prática a ideia de reintegração, solidariedade e cidadania. 
Os hóspedes têm 78 quartos sofisticados à sua disposição, enquanto os jovens imigrantes podem viver temporariamente em duas casas ao lado e trabalhar no hotel.
A equipe é praticamente toda formada por refugiados de vários lugares, que convivem com os clientes e assim promovem uma troca cultural muito rica. 
O hotel teve de passar por reformas e mudanças para dar espaço aos participantes do projeto, tendo o apoio da comunidade local e fornecedores através de uma campanha de financiamento coletivo.
Móveis e algumas peças também foram doadas para incrementar o ambiente, que tem design clean e moderno. 
O intuito ainda é transformar o piso térreo em uma área de convivência, além de adicionar um bar e um restaurante, abertos ao público. Oferecer trabalho e moradia digna para estas pessoas que passaram por tanto sofrimento é de encher o coração de alegria. 
Vamos copiar a ideia, Brasil?
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Todas as fotos: Divulgação

Brasil quer aumentar uso do biodiesel para poluir menos

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Brasil quer aumentar uso do biodiesel para poluir menosFoto: DivulgaçãoBrasil quer aumentar uso do biodiesel para poluir menos

O diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério das Minas e Energia, Ricardo Dornelles, afirmou hoje na Conferência Internacional de Biodiesel em São Paulo que o governo brasileiro proporá o aumento da mistura do biocombustível no diesel mineral para atingir as metas de redução de gases de efeito estufa do país com as Nações Unidas a serem apresentadas na Conferência do Clima da ONU em Paris no final do ano.

Dornelles disse que o Ministério do Meio Ambiente está estudando qual percentual de aumento de presença de um óleo no outro deverá ser proposto. 

O MMA, no passado recente, já se manifestou favorável à medida, para a pasta fundamental para se alcançar as metas propostas.

O documento do Ministério das Relações Exteriores encaminhado às Nações Unidas com a intenção de proposta do Brasil, apresentado em recente seminário preparatório da COP 21 prevê o aumento da mistura, bem como o uso mais intensivo de fontes de energia renovável, veicular, como etanol de segunda geração, e biomassa e gás natural para geração de energia elétrica.

Dornelles voltou a abordar os benefícios do biodiesel, como fizera ontem, primeiro dia da Conferência. 

Para ele, estas vantagens precisam otimizar seus efeitos, sobretudo monetizando-se, ou seja, agregando valor, não só à cadeia produtiva do biocombustível, mas também na economia de recursos no tratamento de doenças causadas pela poluição atmosférica que o uso do óleo ajuda a reduzir.

Sem falar na economia de recursos na balança comercial com a redução de importações de diesel mineral, substituído em parte pelo biodiesel. 

O diretor superintendente da APROBIO, Julio Cesar Minelli, em sua palestra sobre os efeitos do biodiesel na economia do país e das cidades com usinas do biocombustível, colocou que o país gastou este ano US$ 8,7 bilhões em importação de diesel. “E ela só não 30% maior por causa da produção interna de biodiesel”, complementou ele.

Segundo Julio, enquanto a produção de diesel cresceu 20% no ano passado, o consumo aumentou 34%. Ricardo Dornelles disse que o planejamento decenal do Ministério prevê um déficit de 10 a 12 bilhões de litros na importação de diesel. Para ele o biodiesel é sim a solução neste cenário, ao equilibrar a cadeia de soja.

“Se não tivéssemos hoje o B7 (7% de biodiesel por litro de diesel), o país teria que exportar o óleo de soja excedente por um preço baixo, derrubando o valor de toda a cadeia produtiva”, lembrou Dornelles.

Para o executivo do governo federal, substituir o diesel pelo biodiesel é benéfico, pois seu crescimento sustentado melhora a saúde pública e agrega valor à cadeia produtiva, promovendo a agricultura familiar no fornecimento de matérias primas, além de desenvolver outras cadeias da agroindústria.

Dornelles não deixou de observar, porém, que tudo isso depende da disponibilidade de matéria prima, da sua diversificação, para que a indústria não fique refém do óleo de soja. 

Para ele, quanto mais competitivo o biodiesel brasileiro for, melhor para o consumidor final e para o país.

(Redação - Agência IN)

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www.bioleo.org.br

Prêmio L’Oréal Para Mulheres na Ciência destaca sete pesquisadoras brasileiras

Mulheres na Ciencia 2015- LorealPalacio Guanabara- RJFoto- Aline Massuca
Foto: Aline Massuca

Cheguei ao restaurante do hotel e fui seguindo o burburinho de vozes femininas que indicavam que eu estava no caminho certo. 

Era uma mesa longa e intimidadora apenas com mulheres, incluindo sete das mais promissoras jovens cientistas atuantes no Brasil.

Talvez por eu ser a única presença masculina, talvez por eu estar em pé à beira da mesa, ou simplesmente porque eu estava aterrorizado todas imediatamente pararam de conversar e olharam para mim. 

Dei um bom dia tímido e me dirigi para a mesa da imprensa com o rosto tão vermelho quanto as hemácias correndo nas minhas veias. 

O almoço era um encontro informal entre a imprensa e as vencedoras do prêmio Para Mulheres na Ciência da L’Oréal em parceria com a Unesco e a Academia Brasileira de Ciências.

“O mundo precisa de ciência e a ciência precisa de mulheres”

O prêmio, já na sua décima edição, escolheu sete jovens pesquisadoras atuantes em diversas áreas e as contemplou com uma bolsa-auxílio de vinte mil dólares cada. 

O objetivo é valorizar o papel feminino na ciência brasileira e estimular mais meninas a seguirem este caminho para aumentar o equilíbrio de gênero na investigação científica. 

Conheça as laureadas e seus trabalhos:

Dra. Alline Cristina de Campos: estudo de derivados da maconha no tratamento de transtornos mentais

Alline despertou curiosidade pela neurociência quando foi diagnosticada com síndrome do pânico, aos 21 anos. 

Hoje ela trabalha para descobrir novos medicamentos que tratem transtornos de ansiedade e depressão com menos efeitos adversos que os atuais. 

Ninguém quer fazer um tratamento que melhora um aspecto de sua vida, mas causa náusea, vômitos, problemas com apetite e demoram até um mês para fazer efeito.

O mais famoso componente da maconha, o THC, pode causar muita instabilidade mental. Mas não é apenas de THC que é feita a Cannabis sativa. 

Grande parte da planta é feita de canabidiol, uma substância que a Alline e sua equipe está descobrindo ter um efeito estabilizador para pessoas portadoras de transtornos mentais.

Apesar de não ser fácil trabalhar com uma substância tão controlada legalmente e estigmatizada socialmente Alline está convencida do seu grande potencial terapêutico no tratamento de transtornos mentais.

Dra. Elisa Orth: destruição de moléculas nocivas à saúde humana

Elisa trabalha no desenvolvimento de novas enzimas artificiais, que são catalisadores, para acelerar reações químicas de forma segura. 

Essas enzimas tem o potencial tanto de melhorar a qualidade de alimentos cultivados com agrotóxicos quanto serem usadas no tratamento de doenças genéticas reparando genes defeituosos.

Na terapia genética os novos catalisadores poderiam ser utilizados no tratamento do câncer, doença de Parkinson, fibrose, etc. 

No campo dos agrotóxicos Elisa já pode ajudar agências de controle a destruir estoques de agrotóxicos proibidos e perigosos de maneira eficaz.

No futuro talvez seja possível até mesmo criar um teste simples que qualquer pessoa possa utilizar na própria cozinha para determinar se os vegetais que vão preparar para a família contém muito agrotóxico.

Dra. Elisa Brietzke: envelhecimento celular e imunológico no transtorno bipolar

A Dra. Elisa e sua equipe estão prestes a confirmar sua descoberta de que o transtorno bipolar, que afeta entre 1 e 2% da população mundial, pode levar ao envelhecimento precoce. 

O estudo também tem o propósito de descobrir possíveis intervenções que retardem este processo.

Na sua pesquisa Elisa tem observado que um processo inflamatório acompanha as crises do paciente e isto parece estar ligado a um enfraquecimento do sistema imunológico e envelhecimento precoce. 

Um dos parâmetros utilizados para confirmar esta hipótese totalmente original é medir os telômeros dos genes de seus voluntários. O telômero mantém os cromossomos vivos e quanto mais curto, menos tempo aquela célula tem para viver.

Elisa pretende utilizar o prêmio da L’Oréal também para aumentar a quantidade de voluntários que participam do estudo, aumentando também a precisão dos resultados.

Dra. Tábita Hünemeier: investigação genética dos nativos americanos

Os nativos das Américas são dos povos menos estudados do ponto de vista genético, de acordo com Tábita. Tanto os indígenas do norte da América do Norte quanto os do Sul da América do Sul possuem muitas similaridades morfológicas como cabelos lisos, falta de barba e pelos pelo corpo, olhos amendoados, etc. 

Seu objetivo é desvendar as bases genéticas dessas características para descobrir o que os diferencia das populações dos outros continentes. 

Essas similaridades evidenciam que todos os indígenas das Américas possivelmente migraram da Ásia para em algumas ondas migratórias através do Estreito de Bering durante as eras glaciais a mais de 15 mil anos.

A pesquisadora pretende compreender melhor como ocorreu o povoamento e aspectos em relação a saúde destes povos assim como as mutações que os diferenciam do restante das populações do mundo.

Dra. Daiana Silva de Ávila: busca de um tratamento mais eficaz para a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

Esclerose Lateral Amiotrófica é a mesma doença do Ice Bucket Challenge (desafio do balde de gelo) e aquela que confinou Stephen Hawking à sua cadeira de rodas.

Apesar desse mal acometer cerca de 12 mil brasileiros existe apenas um medicamento disponível que leva a muitos efeitos colaterais indesejados. Daiana investiga o potencial do carboidrato trealose associado a vitamina 

E para frear o avanço da ELA aumentando a qualidade de vida dos pacientes.

Seu modelo de pesquisa usa vermes Caenorhanditis elegans geneticamente modificados para desenvolverem a doença. 

Ao invés de testar seus compostos apenas em células individuais ela o faz em seres vivos análogos a humanos. No entanto dentro de alguns anos o objetivo é avançar para modelos em mamíferos e, mais tarde, até mesmo humanos.

Dra. Karín Menéndez-Delmestre: entendendo a evolução das galáxias

Existem mais estrelas em nossa galáxia do que grãos de areia em todas as praias da Terra. 

Esse fato não é apenas impressionante, mas também profundo. Cada galáxia — a maioria com centenas de bilhões de estrelas — é como um universo-ilha com sua própria história e evolução. 


Karín, astrofísica, está contribuindo para a formação de um modelo completo para que possamos compreender como evoluem os diferentes tipos de galáxias. Ela usa imagens de galáxias feitas por observatórios internacionais. 

As mais distantes são os bebês: já que sua luz pode levar 13 bilhões de anos para chegar até nós, estamos vendo-as como eram a 13 bilhões de anos atrás, muito quentes e caóticas. 

As mais próximas vemos como as galáxias maduras que são, a poucos milhares de anos-luz de distância. Ao criar uma cronologia dos diversos tipos de galáxias é possível contar a história de sua evolução e observar como mudam ao longo da história do universo.

Dra. Cecília Salgado: geometria algébrica e a teoria dos números

Cecília ama a ciência e, segundo ela, poderia estar trabalhando em qualquer área da descoberta. No entanto escolheu a matemática que é “uma mistura de arte e ciência”. 

Quando a questionei se a matemática seria uma realidade natural ou uma construção do cérebro humano ela me respondeu que é ambos. 

A matemática não é considerada uma ciência por todos, no entanto ela permite tanto criação quanto descoberta, de acordo com Cecília.

Seu interesse é por matemática pura, no entanto seus estudos poderiam ser utilizados na correção de erros na telecomunicação e gravação de dados.



Novo app visa incentivar a sustentabilidade nas Olimpíadas

App chamado Passaporte Verde visa incentivar ações sustentáveis nos Jogos Olímpicos no Rio em 2016.

O Comitê Rio-2016 está apostando no uso do aplicativo Passaporte Verde – que visa incentivar ações sustentáveis nos Jogos Olímpicos.

O Passaporte Verde é uma iniciativa do programa pertencente às Nações Unidas em prol do meio ambiente que visa promover o turismo sustentável e consciente.

A apresentação oficial aconteceu recentemente no Dia do Consumo Consciente. O aplicativo é totalmentegratuito para as plataformas móveis e aposta em ações sustentáveis dos cariocas e estrangeiros que visitarão o país durante o evento.

Vale lembrar que o app já foi usado durante a Copa do Mundo e desde então vem sendo atualizado e aprimorado para as Olímpiadas. 

O aplicativo está mais aprofundado e útil, entre as funcionalidades do app, está a sugestão de roteiros turísticos e locais que agem de forma verde e a exemplificação de maneiras e comportamentos sustentáveis. 

Um exemplo de sugestão é a retirada dos carregadores celulares das tomadas após os aparelhos atingirem carga máxima. 

A dica conta com a explicação de que há um gasto 5 vezes maior de energia quando os carregadores continuam conectados na tomada e demonstra como simples ações são capazes de mudar o mundo.

O site www.passaporteverde.org.br contém os mesmos conteúdos do app e também há espaço exclusivo para empresas interessadas em participar do projeto Passaporte Verde.

Outra iniciativa em prol da sustentabilidade é a realização do evento do plantio de árvores por atletas brasileiros de todas as modalidades que receberem medalhas nos Jogos Olímpicos por seus desempenhos. 

A organização está sendo elaborada por Samyra Crespo, atual presidente do Jardim Botânico e visa, além de preservar o meio ambiente, demonstrar que é necessário repor o que retiramos.

De acordo com o presidente do comité Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, a parceria com um órgão das Nações Unidas é sinônimo de muito orgulho, pois o intuito não é apenas trazer turistas para o evento, é fazer com que eles levem esse hábito para toda a vida. 

A sustentabilidade não pode ser vista como algo esporádico, é necessário vivenciá-la todos os dias.

Por Beatriz 
App Passaporte Verde
Foto: Divulgação
Fonte: www.olimpiadasrio.net

Foto com 46 bilhões de pixels da Via Láctea é a maior imagem astronômica de todos os tempos




Astrônomos da Ruhr-Universität Bochum, na Alemanha, compilaram a maior imagem astronômica já feita. 

A imagem da Via Láctea contém 46 bilhões de pixels e, para que seja possível visualizá-la, os pesquisadores liderados pelo professor Rolf Chini, do diretor do departamento de Astrofísica da instituição, criou uma ferramenta online (que pode ser acessada clicando aqui). 

A imagem contém dados coletados em observações astronômicas durante um período de cinco anos.

“Se você quisesse mostrá-la em resolução total em telas de TV Full HD, você precisaria de mais de 22 mil telas”, conta Moritz Hackstein, doutorando que conduziu a pesquisa como parte de sua tese, em entrevista à rede de televisão CBS News.


Durante estes cinco anos, os astrônomos do Bochum têm monitorado a nossa galáxia em busca de objetos com brilho variável. 

Esses objetos podem, por exemplo, incluir estrelas em frente da qual um planeta está passando, ou múltiplos sistemas onde as estrelas orbitam umas às outras e que acabam se obscurecendo de vez em quando.

Em sua tese de doutorado, Hackstein está compilando um catálogo de tais objetos variáveis ​​de brilho médio. Por isso, a equipe de Chini tira fotos do céu do sul da noite após noite. 

Eles utilizam os telescópios no observatório da Universidade de Bochum no deserto de Atacama, no Chile. 

Mais de 50 mil novos objetos variáveis, que não tinham até então sido registrados em bancos de dados, foram descobertos pelos pesquisadores até agora.


A área que os astrônomos observam é tão grande que eles têm de dividi-la em 268 seções. Eles fotografam cada seção em intervalos de vários dias. Comparando as imagens, eles são capazes de identificar os objectos variáveis. 

A equipe reuniu as imagens individuais das 268 seções em uma fotografia abrangente. Após um período de cálculo de várias semanas, eles criaram um arquivo de 194 GB ao qual imagens tiradas com filtros diferentes foram inseridas.


Usando a ferramenta on-line, qualquer pessoa interessada pode ver a faixa completa da Via Láctea de relance, ou dar um zoom e analisar áreas específicas. Uma janela de busca de texto, o qual fornece a posição da seção de imagem visualizada, pode ser usada para procurar objetos específicos. 

Se o usuário digita “Eta Carinae”, por exemplo, a ferramenta se desloca à estrela respectiva; e o termo de pesquisa “M8” leva à Nebulosa da Lagoa. 

Condomínios sustentáveis: como economizar energia nos prédios?

SUSTENTABILIDADE


Especialista dá dicas para economizar na conta de luz dos 
condomínios e ainda torná-los mais sustentáveis

Com todo o cenário de racionamento de água e contas de energia que não param de subir, temos que procurar alternativas para reduzir os gastos e economizar a preciosa água. 

Cada um consegue fazer sua parte dentro de casa, mas, e no condomínio? Será que também dá para encontrar soluções que ajudem na economia? O professor do Centro de Capacitação em Tecnologia da Loja Elétrica (CCT) e engenheiro eletricista João Carlos Lima dá algumas dicas. 


Segundo ele, é possível economizar bastante energia tomando cuidados simples, que podem ser aplicados às áreas comuns, externas, garagens e elevadores, como:

Área comum
• Substituir lâmpadas fluorescentes por lâmpadas LED reduz o consumo de energia a 50%. As lâmpadas incandescentes duram, em média, de 6000 a 10000 horas, o equivalente a 3 anos, com redução pelo número de acendimentos, enquanto as LED duram cerca de 25000 horas, que se traduzem a, aproximadamente, 8 anos;

• Utilize, sempre que possível, a iluminação natural, abrindo janelas, cortinas e persianas em ambientes como o hall social, sala de visitas, salão de festas, salão de jogos etc;

• Instrua os empregados a desligarem as lâmpadas de dependências desocupadas, exceto as que contribuem para a segurança;

• Ao realizar uma reforma no prédio, evite pintar paredes e tetos com cores escuras, pois elas refletem menos luz, exigindo lâmpadas mais potentes que, consequentemente, consumirão mais energia;

• Limpe regularmente paredes, janelas, pisos, e forros. Uma superfície limpa reflete melhor a luz, o que permite manter menos intensa a iluminação artificial;
• Limpe regularmente as luminárias, lâmpadas e demais aparelhos de iluminação. A sujeira acumulada reduz a iluminação;

• Substitua luminárias antiquadas ou quebradas por outras, mais eficientes, de fácil limpeza e, de preferência, com lâmpadas expostas, que poderão ser de potência mais baixa;

• Em locais onde houver muitas lâmpadas acesas, verifique a possibilidade do desligamento alternado;

• Quando for trocar as lâmpadas é importante verificar a equivalência da potência luminosa das mesmas em lumens, pois uma substituição aleatória pode reduzir o nível de iluminação do recinto. É importante consultar o vendedor de lojas especializadas para fazer a substituição correta;

• A utilização de sensor de presença em áreas de circulação é recomendada. 

Ao instalar o sensor para comando de lâmpadas fluorescentes, regule o tempo de funcionamento para, no mínimo, 15 minutos, caso contrário, ocorrerá queima precoce das mesmas, pois as lâmpadas fluorescentes têm restrições quanto ao número de acendimentos. Uma boa opção é a utilização das lâmpadas de LED, já que essas não têm restrições de acendimentos.

Área externa
• Em áreas de estacionamentos ou locais nos quais a reprodução das cores não é preponderante, pode-se substituir as lâmpadas comuns por lâmpadas de vapor de sódio a alta pressão (VSAP), pois essas são altamente econômicas se comparadas com as lâmpadas de luz mista e vapor de mercúrio. Por exemplo: substituir uma lâmpada de luz mista por uma de vapor de sódio mantém o mesmo nível de iluminação e reduz o consumo de energia em 70%. No caso da substituição da de vapor de mercúrio a redução é de 50%;

• Em áreas de jardins e halls de entrada, recomenda-se a utilização de lâmpadas fluorescentes compactas ou halógenas para obter melhor reprodução de cores. Para o controle das lâmpadas, recomenda-se a utilização de relés fotoelétricos, pois os acendimentos e os desligamentos ocorrerão automaticamente ao anoitecer e ao amanhecer, evitando o consumo desnecessário de energia;

• Nesses locais, também é possível usar sensores de presença, para que as lâmpadas acendam apenas quando houver circulação de pessoas.

Garagem
• Se há na garagem luminárias com lâmpadas fluorescentes comandadas em grupo, estude a possibilidade de instalar interruptores individuais comuns, eles permitirão o desligamento parcial de determinadas lâmpadas, evitando-se a iluminação plena todo o tempo;

• Uma boa dica é dar preferência para a iluminação das áreas de circulação, ao invés dos locais onde ficam as vagas, a utilização de sensores permite aumentar o nível da iluminação para facilitar a manobra dos veículos;

• Abaixar a altura das luminárias também é interessante, pois essa nova posição das lâmpadas aumentará a intensidade da luz. Assim, número de lâmpadas poderá ser reduzido.

Elevadores
• Quando existirem dois elevadores no mesmo hall (um social e um de serviço), deve-se utilizar apenas um. Verifique a possibilidade de fazê-los atender a grupos diferentes de andares (pares e ímpares);

• As crianças devem ser orientadas a não apertar todos os botões do painel e não fazer do elevador objeto de recreação;

• Não sobrecarregar o elevador, respeitando o número máximo de passageiros indicado na cabine. Além de ser transportado com segurança, você evitará danos ou queima do motor;

• Para subir um andar ou descer dois, procure utilizar as escadas. Um pouco de exercício é saudável e não faz mal a ninguém;

• Estude a possibilidade de instalar um sistema de acionamento mais eficiente para os elevadores. Consulte o fabricante;
Estude a possibilidade de desligar diáriamente, de maneira alternada, um dos elevadores, no horário de menor movimento e utilização (por exemplo, das 22h às 6h e nos domingos e feriados).

Bombeamento d’água 
• O desperdício de água, os vazamentos e a desregulagem do tempo de descarga das válvulas são responsáveis por uma parcela significativa do consumo de água, além de acarretarem em maior consumo de energia elétrica para o conjunto motor bomba.

Fotógrafo cria série pertubadora para mostrar o que estamos fazendo com o ambiente

Nossas ações têm um impacto no meio ambiente que nós geralmente não vemos, mas sabemos que é impossível ignorar. 

E o continente africano sofre com esses efeitos a cada dia, vendo sua natureza se destruir. Para chamar a atenção para o problema, o fotógrafo Fabrice Monteiro se uniu com a designer de roupas Dously e a ONG Ecofund para criar um impactante ensaio fotográfico que retrata essas mudanças no ambiente.

Chamada de The Prophecy, a série foi fotografada em dez localidades no Senegal e mostra figuras fantasiadas com trajes parcialmente feitos de lixo e detritos que interagem com uma paisagem poluída. As roupas foram construídas com os próprios materiais encontrados no local, o que dá uma ideia da sujeira em que se encontravam os espaços antes das fotografias serem realizadas.
As imagens que você vê abaixo também fazem parte da mostra Africa: Architecture, Culture and Identity, em exibição até o dia 25 de outubro no Louisiana Museum of Modern Art . Vem ver:
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Todas as fotos © Fabrice Monteiro

Fonte: www.hypeness.com.br

Meio ambiente: Ações tardias e termômetros em alta

A hora é de radicalizar e buscar todas as alternativas que interrompam a fragilização e o aquecimento do planeta



Foto: Robson Fernandjes / Fotos Públicas
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Camada cinza de poluição no céu da cidade de São Paulo
Não será por falta de declarações, compromissos e reconhecimentos que o processo de enfrentamento das mudanças climáticas não irá alcançar bons resultados durante a realização da COP 21 (Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas) em dezembro próximo, em Paris. 

Mas o que são bons resultados? Basicamente eles se referem a compromissos e não necessariamente alterações no clima realmente perceptíveis

Os mais otimistas poderão dizer que as últimas notícias vindas de grandes emissores como Estados Unidos, China e Brasil; de importantes resoluções adotadas em encontros internacionais como a Cúpula do Desenvolvimento Sustentável e até mesmo por declarações de influentes religiosos como o Papa Francisco e lideranças muçulmanas sobre a importância de se cuidar do planeta, parecem mesmo representar um avanço importante no combate ao aquecimento global e as mudanças climáticas.

Já os mais pessimistas ou, melhor dizendo, os mais realistas, aplaudem esses posicionamentos, mas além de considerá-los ainda tímidos diante dos desafios também perguntam sem obter respostas:

O que está sendo proposto será mesmo suficiente?

E, o que ainda é mais angustiante pensar: ainda dará tempo de reverter todo esse processo?

A Cúpula de Nova York e o Desmatamento no Brasil

Foram boas e alvissareiras as notícias anunciadas durante a Cúpula do Clima realizada no final de setembro em Nova York e que serviu de palco para diversos países apresentarem seus compromissos nacionais a serem ratificados durante a Conferência Climática de Paris (a COP 21). 

Grandes empresas também buscaram se destacar e se uniram aos líderes mundiais para selar compromissos de descarbonização de suas atividades e investimentos em energias limpas.

A presidenta Dilma Rousseff também apresentou em Nova York o nosso INDC, sigla em inglês para o compromisso nacional determinado. A meta brasileira é diminuir 37% das emissões até 2025, chegando a 43% de redução em 2030. 

O incremento no uso de energias limpas, o reflorestamento de 12 milhões de hectares e o fim do desmatamento ilegal até 2030 estão entre as propostas para o alcance das metas estabelecidas pelo governo brasileiro.

Mesmo considerando positiva e apoiando em parte o anúncio oficial do país, organizações e movimentos da sociedade civil se pronunciaram quanto à falta de detalhamento e ousadia do Brasil. 

Fizeram coro com diferentes abordagens, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; o coletivo Engajamundo e o Observatório do Clima, entre outros.

Unânime mesmo foi à reprovação da meta de conter definitivamente o desmatamento apenas em 2030. 

A secretária executiva do Diálogo Florestal, integrante da Coalizão Brasil, Miriam Prochnow, afirmou que “a Coalizão entende que temos a obrigação, inclusive constitucional, de atacar isso imediatamente, com mais força".

Na mesma linha, “declarar que o Brasil vai ‘buscar’ políticas para eliminar o desmatamento ilegal é ridículo. 

O que o governo está dizendo com isso é que aceita conviver com o crime por sabe-se lá quanto tempo. Isso é uma ofensa ao bom senso e ao que o Brasil já mostrou que pode fazer no controle do desmatamento”, disse Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima. 

“É preciso lembrar que todos os outros países tropicais já se comprometeram a zerar o desmatamento em 2030”, acrescentou.

Enquanto isso a temperatura sobe cada vez mais

Debates, metas e mesmo críticas à parte, a verdade é que a temperatura continua a subir. Em seu último relatório o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), alertou que a temperatura do planeta subirá quase 5 graus Celsius até 2100.

Já relatório divulgado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, em inglês) constatou que o mês de julho deste ano foi o mais quente já registrado no mundo. 

O mês registrou temperatura média de 16,61°C nas superfícies dos continentes e dos oceanos, 0,81°C a mais do que a média de temperatura do século XX. 

O ano passado já havia sido apontado como o ano mais quente da história moderna. Além disso, os 10 anos mais quentes registrados, com exceção de 1998, ocorreram a partir de 2000. 

A água sobe nos oceanos

Uma das consequências desse aumento constante na temperatura está nos mares e oceanos. Recentemente a NASA, órgão aeronáutico e espacial norte-americano, divulgou um estudo com imagens de satélite que revela um aumento de 8 centímetros no nível dos oceano de 1992 para cá, sendo que em alguns lugares do planeta chegou mesmo a 22 centímetros. 

Derretimentos de geleiras e expansão da água do mar estão entre as principais razões, efeitos, portanto, do aquecimento global.

Só na Groenlândia, por exemplo, a perda de gelo anual está em 303 bilhões de toneladas e na Antártida são em média 118 bilhões de toneladas que todos os anos têm contribuído para elevar o nível dos nossos mares. 

Se tivermos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estão localizadas em litorais, pode-se imaginar que efeito isso terá num tempo não tão longo.

Entre a constatação do aquecimento planetário e as ações anunciadas para reverter esse processo, o que nos cabe como sociedade é cobrar mais e mais efetividade e urgência. 

Descarbonizar a economia global, recuperar a cobertura florestal e mudar radicalmente nossa maneira de consumo e descarte não são mais possibilidades ou alternativas, mas necessidades básicas e urgentes para a própria sobrevivência da espécie humana. Vamos, portanto, radicalizar.

Portugal: Estes hotéis estão a ajudar a salvar o planeta

Para um mundo melhor, cada pessoa tem um papel a desempenhar. E cada hotel também. Em Portugal, cada vez mais unidades hoteleiras trabalham em nome do conforto, mas também da sustentabilidade ambiental

FERNANDO BRANDÃO

Nem todos os hotéis são iguais. Uns são mais verdes do que outros, contribuindo para um mundo melhor graças a pequenos (grandes) detalhes que fazem toda a diferença. 

Tendo como ponto de partida o Indicador de Sustentabilidade Ambiental (nota máxima: 5), criado em exclusivo para o guia Boa Cama Boa Mesa pela Sociedade Ponto Verde, conheça oito unidades hoteleiras onde as práticas ambientais sustentáveis se deitam à mesa com os hóspedes e a pegada ecológica se alia ao conforto, ao bem-estar e até ao requinte e à elegância. 

A propósito do Greenfest, que hoje começa no Estoril, saiba quais os hotéis que ajudam a fazer da Terra um planeta melhor.















SUGESTÕES

VILA VITA PARC HOTEL (ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE/SPV: 4,8)

Ganhou o Prémio Sustentabilidade – Sociedade Ponto Verde, atribuído pela primeira vez em 2015 pelo guia Boa Cama Boa Mesa. 

Tem no turismo sustentável uma das suas linhas de orientação, integrando-se de forma perfeita no ambiente envolvente, respeitando as arribas e a praia onde está inserido. É um hotel que se destaca graças às medidas de controlo e redução dos consumos energéticos e de água, utilizando um processo inovador de captação e tratamento de água do mar. 

Por osmose inversa consegue utilizar esta água para rega dos jardins. Estabeleceram igualmente parcerias com artesãos locais, a quem adquiriram lençóis de linho de fabrico artesanal, toalhas de casa de banho e cerâmica artesanal. Os produtos orgânicos utilizados na gastronomia chegam de uma herdade no Alentejo. Preços desde €210. 
Rua Anneliese Pohl, Alporchinhos, Lagoa. Tel. 282 310 100.



MH PENICHE (ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE/SPV: 4.3)

As pedras que pavimentam o chão exterior deste hotel vieram das ruínas do Hotel Praia Norte, destruído para dar lugar a este ecológico MH Peniche. 

Dá, este aproveitamento, o mote para a consciência ambiental e pela vontade de deixar uma pegada ecológica menor, sem sacrificar a qualidade ou o conforto. Para produzir um terço da energia necessária ao funcionamento do hotel foram colocados, numa área com 5000 metros quadrados, que é como quem diz no espaço de um campo de futebol, 720 painéis fotovoltaicos, para aproveitar a luz solar. 

Há mais 100 painéis solares para aquecer a água e ainda um sistema de aproveitamento que coloca as águas das banheiras na rede dos autoclismos e no sistema de rega dos jardins. Tem 120 quartos e preços desde €99.














Av. Monsenhor Bastos, Peniche. Tel. 262 780 500
RIO DO PRADO (ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE/SPV: 4.0)

A sustentabilidade é o grande conceito deste hotel, premiado com Chave de Platina, pelo guia Boa Cama Boa Mesa, em 2013. Toda a unidade, espalhada por um manto verde e virada para o pôr-do-sol foi pensada para conseguir a máxima eficiência energética. 

Há painéis solares que aquecem as águas, há uma ETAR própria que aproveita as águas dos chuveiros e as reutiliza nos autoclismos e na rega, e há espécies nos lagos que se situam entre os quartos que se encarregam de fazer um equilíbrio natural, cumprindo os desígnios da cadeia alimentar. A decoração foi produzida com sobras da obra inicial e com madeiras recicladas de caixas de fruta do pomar, que integra a área do hotel. 

Da horta biológica saem os produtos cultivados, sem fertilizantes, para as mesas do restaurante da unidade. Para uma maior eficiência, pequenos tablets fornecem, em tempo real, o consumo de cada hóspede, contribuindo para uma menor pegada ecológica e para uma diminuição do preço dos quartos, que começam em €160. 













Rua das Poças, Arelho, Óbidos. Tel. 262 959 623
INSPIRA SANTA MARTA (ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE/SPV: 4.4)

Todo o hotel foi pensado, ainda no papel, para ser amigo do ambiente. 

E todos os dias a equipa pensa em novas formas de reduzir a pegada ecológica inerente à entrada e saída de hóspedes e da localização bem no centro de Lisboa. 

Várias vezes premiado, tem uma preocupação constante com as descargas e com os desperdícios de materiais perigosos, fazendo detalhados relatórios para um menor impacto ambiental. 

A energia utilizada provém a 100% de fontes renováveis, a iluminação é LED e de baixo consumo energético, há sensores de movimento e vidros duplos em todos os quartos. Todos os alojamentos apresentam chão de cortiça, o que reduz o consumo de energia devido às características técnicas do material, e não há água engarrafada em todo o edifício. 

A que é servida é filtrada a partir da rede de abastecimento. 

Tem 89 quartos e preços desde €164. 

















Rua de Santa Marta, 48, Lisboa. Tel. 210 440 900
MOINHOS DA TIA ANTONINHA (ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE/SPV: 4.5)

São pequenas casas, ao fundo de uma estrada de terra batida, no meio de um prado verde e ao lado de uma ribeira, em pleno convívio com a natureza. 

A piscina de águas frias serve-se da corrente da ribeira e há algas que, de forma natural, filtram a água, tornando-a própria para mergulhos retemperantes. Os Moinhos da Tia Antoninha são completamente autónomos do ponto de vista energético, uma vez que um sistema híbrido solar e hídrico garantem toda a energia necessária para o seu normal funcionamento. 

Os cabos usados para fornecer energia foram enterrados, para menor impacto visual e proteção do meio ambiente. Tem um campo fotovoltaico e uma microturbina hídrica que garantem a subsistência energética das sete casas, com preços a partir de €55. 

Lugar do Cabeço de Lebrais, Leomil. Tel. 254 588 095




VALE DO RIO HOTEL RURAL (ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE/SPV: 4.1)

Fica num parque natural, nas margens do Caima e, até pela localização, facilmente se entende ser este um local de equilíbrio ecológico. Tudo foi pensado para usar a natureza em proveito próprio, sem nunca a prejudicar ou alterar. 

Tem uma mini-hídrica datada de 1800, que foi inteligentemente recuperada para se construir um hotel rural que se tornou autossuficiente em termos energéticos, ao aproveitar as energias hídrica, solar, fotovoltaica, da biomassa e biodiesel. 

A unidade tem 28 quartos (€90) e até na decoração se inspirou nos quatro elementos da Natureza: a Terra, associada à fauna e à flora da região, o Ar, representando o ambiente puro e natural do local, a Água, alusiva ao rio Caima, e o Fogo, aliado ao sol e às energias. 

Avenida Soares de Basto, 4346, Palmaz. Tel. 256 990 000




CORINTHIA HOTEL LISBON (ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE/SPV: 3.6)

O projeto de eficiência energética implementado no Corinthia Hotel Lisbon, e que já valeu prémios à unidade hoteleira, foi pensado para reduzir o consumo energético em 22%. 

O troféu Western Europe Region - Energy Project of the Year atribuído pela Association of Energy Engineers, premiou a intenção de conseguir uma poupança real na fatura da energia, o aumento da autonomia energética e o impulsionar da política de responsabilidade ambiental. 

Para sensibilizar os clientes dos ganhos e incentivar a uma estada mais ecológica, o hotel informa regularmente os hóspedes dos benefícios alcançados e da poupança real conseguida com a aplicação destas medidas. 

Tem 518 quartos (€120) e uma vista privilegiada para a mata de Monsanto, o pulmão da cidade de Lisboa. 

Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, 105, Lisboa. Tel. 217 236 363



H2OTEL CONGRESS & MEDICAL SPA (ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE/SPV: 4.8)

Apesar de ter transformado a paisagem, integra-se na perfeição nos socalcos da serra da estrela, com uma vista deslumbrante sobre o Glaciar da Alforta. 

As linhas ondulantes parecem acompanhar a silhueta da montanha e o vidro reflete as cores das estações, além de proporcionar uma maior eficiência energética. 

Apesar de ser um hotel de montanha, não significa que seja um hotel de inverno ou para desportos de neve. É um hotel de bem-estar para os 365 dias do ano, devido às piscinas interiores hidrodinâmicas de água quente, que incluem uma passagem pelo exterior. 

Com preços desde €90, são o primeiro “Bike Friendly Hotel” nacional, fomentando a utilização da bicicleta e a sustentabilidade ecológica. 

Avenida das Termas, Unhais da Serra. Tel. 275 970 020















PROPOSTAS INDICADOR DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL. O QUE É?

Pela primeira vez, o guia Boa Cama Boa Mesa atribuiu, em 2015, o Prémio Sustentabilidade – Sociedade Ponto Verde. 

A escolha dos vencedores teve por base o Indicador de Sustentabilidade Ambiental, desenvolvido em exclusivo pela Sociedade Ponto Verde (SPV) e teve como objetivo reconhecer os restaurantes e hotéis nacionais que, através do consumo racional de água, da poupança de energia, da gestão de resíduos, entre outras medidas, promovem, no exercício da sua atividade, práticas ambientais sustentáveis.

Este índice inovador é calculado através da realização de um questionário individualizado dirigido aos restaurantes e hotéis, o qual, para além de instrumento de avaliação, se revela também como forte instrumento de sensibilização pelas questões que aborda, despertando nos destinatários a responsabilidade ambiental que a todos cabe. 

Reforço das boas práticas ambientais, poupança de recursos, fomento de rotinas e procedimentos, entre outras, são algumas das melhorias visíveis. Muitas destas ações acabam por ter impacto na redução dos custos operacionais da atividade.

A partir das respostas obtidas, e após auditorias independentes, a Sociedade Ponto Verde atribuiu, pela primeira vez, um prémio aos estabelecimentos que se distinguiram pelas suas práticas ambientais na hotelaria e na restauração. 

As novidades deste índice para 2015 revelam a contínua preocupação da Sociedade Ponto Verde em sensibilizar o setor da hotelaria e da restauração para o impacto ambiental das suas atividades. 

Em 2015 foi dada uma especial atenção à integração do setor com a economia local, ao desperdício alimentar e, naturalmente, à separação dos resíduos.