Uma casa que preserva o bolso e o meio ambiente.


Os constantes aumentos no preço da energia irritam a todos, sejam inquilinos, sejam proprietários. Mas algumas pessoas podem encarar a situação com mais tranquilidade. A casa dos três litros da Evonik em Düsseldorf mostra por quê.
Hans e Marianne Hopp moram no prédio desde o começo dos anos de 1970. As despesas com o aquecimento doméstico praticamente dobraram desde então. Mas isso foi antes da reforma. O balanço agora é muito mais saudável: os inquilinos consomem menos de um quarto da energia necessária antes da reforma, graças a um aperfeiçoamento da tecnologia de construção e caldeiras com isolamento térmico. A espessura da camada isolante na parede das caldeiras, que antes era de 100-120 mm, agora é de 200 mm. As janelas possuem vidro triplo. No subsolo do prédio há uma mini-usina de cogeração a gás (CHP) que fornece calefação, luz e água quente para o bloco todo. Além disso, sistemas fotovoltaicos instalados no telhado também produzem eletricidade, o que traz retornos financeiros, uma vez que essa energia é fornecida à rede pública. O calor produzido na moradia de baixo consumo de energia é constantemente reutilizado. O ar fresco do apartamento não vem de uma janela aberta e sim de um sistema descentralizado de ventilação. O ar exaurido expelido do prédio aquece o ar fresco a uma temperatura agradável por meio de um trocador de calor.

O balanço pós-reforma em termos de economia de energia fala por si. Antes, a necessidade anual de energia primária era de 287 quilowatts-hora por metro quadrado. Esse número compreende a energia necessária para abastecer o apartamento em termos de calefação e água quente, e também inclui a energia necessária para o transporte e o manejo da fonte de energia. O número atual é de apenas 36 kWh. O apelido “Casa de Três Litros” vem de uma analogia com os automóveis que consomem pouco combustível.

Também o meio ambiente se beneficia. Antes que se fizessem as melhorias no prédio, cerca de 80 kg de CO2 por m2 eram gerados anualmente por área útil, em comparação com os atuais -10,5 kg de CO2 por m2. Esse “resultado negativo” surpreendente – e favorável ao meio ambiente resulta de um menor consumo de combustível fóssil que antes. Além disso, a geração de energia elétrica por meio de sistemas fotovoltaicos e mini-usinas CHP tornam desnecessária a geração de energia, e, consequentemente, CO2, em outros lugares. De modo que o resultado negativo é algo tremendamente positivo para o meio ambiente.

Fonte: www.evonik.com.br

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