Sustentabilidade - Arquiteto explica conceito do cenário de estreia do Mistura com Rodaika

Rogério Pandolfo criou ambientes que misturam o moderno e o clássico na Biblioteca Pública do RS para o programa de estreia


Rodaika e o cenário ao fundo montado pelo arquiteto Rogério Panfoldo 
(Foto: Gabriela Haas/RBS TV)

A Biblioteca Pública do Rio Grande do Sul foi o cenário escolhido para a estreia do Mistura com Rodaika, exibido no sábado (25), na RBS TV

O interior do prédio histórico de Porto Alegre foi decorado baseado na sustentabilidade afetiva, conceito elaborado pelo arquiteto Rogério Pandolfo, que pensou nos mínimos detalhes para fazer a composição do primeiro programa.

Sabe aqueles móveis cheios de história que toda a família tem em casa? A sustentabilidade afetiva se baseia no uso desses móveis, só que com uma nova roupagem, seja por meio de pintura ou de tecidos modernos. 

A proposta é recuperar aquelas lembranças da infância, da casa da vovó. 

E por meio da mistura de modernidade com design clássico que Rogério explica a composição do cenário do programa.

"Pensei na sustentabilidade afetiva, usando materiais modernos com leitura afetiva. Por exemplo, utilizei uma cadeira azul de plástico que parecia ser feita de tecido. 

Também coloquei no cenário uma peça de madeira e couro marrom para lembrar as casas de avó, aliada à modernidade da luminária amarela para contrastar no belo cenário da biblioteca", explica.

Com exclusividade no site, Rogério explica duas propostas do cenário. Olha só:


Mistura Cenário Rogério Pandolfo 1 (Foto: Gabriela Haas/RBS TV)Cenário foi baseado em tendências atuais de decoração (Foto: Gabriela Haas/RBS TV)
O concreto e o colorido são tendências atuais de decoração e não foram esquecidos por Rogério Pandolfo nesta combinação de cenário: "Imaginei a poltrona específica para a Rodaika, como se fosse o seu trono. 

Como o piso da biblioteca é de madeira, trabalhei com duas cadeiras em base de concreto para combinar com puffs de madeira, que aparentam ser de concreto. 

O puff branco em arame lembra as antigas fazendas onde brincávamos quando crianças e a luminária amarela ilumina todo este cenário com seu colorido".

Mistura Cenário Rogério Pandolfo 2 (Foto: Gabriela Haas/RBS TV)Aspecto aconchegante foi criado por poltronas, puffs e cubos de madeira (Foto: Gabriela Haas/RBS TV)
E qual será a dica de móveis que Rogério Pandolfo dá para compor um ambiente aconchegante? 
Esta ideia também estará presente na estreia do Mistura com Rodaika: 
"No cenário acima, imaginei um ambiente bem mais afetivo, por meio das duas poltronas áusteras e de couro e um puff. 
Lembra muito casa de vô, combinando com os quatro cubos de madeira que formam a mesa de centro e ao piso em madeira".

Campanhas para Sustentabilidade Humana

Campanhas para Sustentabilidade Humana

*Val Sátiro
A sociedade em geral é a mais afetada pelo mau desenvolvimento global e, ao mesmo tempo, a mais responsável. 
Assim, não é suficiente apenas esperar ações governamentais.
O governo é o órgão representativo da sociedade civil. Mas, se nós, a sociedade,  não agirmos, como podemos esperar que os políticos vão agir em nosso próprio interesse e como podemos cobrá-los pelo que não fazem?
Campanhas com foco na Educação e para p Desenvolvimento Sustentável são uma forma de comunicação, que visam envolver as pessoas especialmente, os jovens.
É necessário também, ampliar os debates e discussões com especialistas, acadêmicos de diversas origens, líderes e profissionais com foco em ações sustentáveis e educadores inovadores em diversos meios.
Algumas das soluções, quanto à disseminação para a Comunicação Sustentável podem ser:
  • Criações de plataformas para que as pessoas de todas as origens, ou seja, especialistas e curiosos, juntos, pensem e discutam em conjunto, soluções para as diversas demandas e encontrem soluções, novas formas e métodos para viver de uma forma mais sustentável, com qualidade de vida;
  • Informações aos jovens e a sociedade como ajudar, viver e agir de forma sustentável, ética e moral;
  • Promoções para a comunicação entre a sociedade e outros setores, em formatos mais interativos e integrados;
  • Promoções de diálogos interdisciplinares unificando a política, economia, tecnologia e a ciência;
  • Incentivando a reflexão, a partilha de opiniões e discussões sobre o futuro do nosso planeta, para o público mais importante de todos, os jovens.
Enquanto os governos e grandes instituições trabalham para melhorar as condições socioambientais, iniciativas sustentáveis levam seus esforços para apresentar medidas concretas para a juventude no mundo e para a sociedade refletir e agir em nome do desenvolvimento sustentável, porém tudo ainda muito fragmentado
Nós somos os defensores de nosso mundo e temos a possibilidade de agir. Então, por que não agimos?
 Publicado: Mundo do Marketing
  *Val Sátiro é Diretora Executiva e Empreendedora do Seu Mundo Sustentável –www.seumundosustentavel.com.br – Comunicação, Marketing e Soluções para Sustentabilidade.

Série de obras de arte de rua retrata os principais problemas do mundo de hoje

O mundo definitivamente está precisando de ajuda: desmatamento, poluição e aquecimento global já se tornaram nossos companheiros frequentes e parece que a maioria das pessoas não está nem aí para isso. 

Mas… e se alguns artistas resolvessem usar a criatividade para chamar a atenção para estes e outros problemas?

Foi essa a ideia que motivou artistas como ROA, Blu, Banksy e muitos outros a levar suas inquietações para as ruas, transformando-as em uma street art cada vez mais engajada. 

Entre os problemas denunciados, a poluição e as mudanças climáticas ganham destaque, mas a excessiva urbanização também é tema frequente abordado pelos artistas – que utilizam justamente as cidades como tela para expor suas obras.

Veja abaixo uma seleção de algumas das mais impactantes criações feitas por artistas que não se cansam de denunciar os problemas do mundo:



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Eu não acredito em aquecimento global.
Foto © Banksy

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Foto © Pejac
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Foto © Natalia Rak
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Foto © Blu
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Foto © Pejac
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Foto © Blu
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Foto © Banksy
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Eu me lembro quando tudo isso eram árvores.
Foto © Banksy
arte9Nascido para ser selvagem.
Foto © July
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Foto © ROA
arte11Foda-se! “Coma-se” a você mesmo!
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Foto © Eduardo Kobra
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Foto © Nemo
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Foto © Blu
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A terra não está morrendo, está sendo assassinada e aqueles que a estão matando têm nomes e endereço.
arte16Notícias: pessoas ricas pagando pessoas ricas para dizer às pessoas de classe média para culpar as pessoas pobres.
Foto © GroovyMutation
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Foto © ROA
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Foto © ROA
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Foto © Blu
arte20Gelo, gelo, baby.
Foto © Pobel
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Foto © Banksy
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Foto © Sejak
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Foto © Banksy
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Foto © reddit
arte25Quando a vida te dá derramamento de óleo, faça Molotovs!
Foto © Priest
[via Demilked]


Via: www.hypeness.com.br

Marketing Tradicional X Marketing Sustentável

*Por Val Sátiro


Historicamente, os profissionais de marketing têm desenvolvido produtos e serviços que satisfazem as necessidades dos clientes a preços possíveis e divulgam os benefícios de suas marcas de modo memorável. 

As campanhas da mídia paga, caracterizadas por anúncios com slogans que “colavam”, eram a regra.

O marketing e as marcas sustentáveis são mais complexos.

Novas regras estabelecidas pelos consumidores, conscientes, que possuem conhecimento, é a de que não podem ser mais abordadas as estratégias e táticas convencionais de marketing

A sustentabilidade representa mudanças psicológicas e sociológicas profundas – sem falar de assuntos muito importantes, como o feminismo, que forçou os profissionais de marketing a desenvolver produtos mais convenientes, que combinassem com o estilo de vida das mulheres que mostravam uma imagem nova. 

Vender os desafios do nível de consumo sustentável exige processos empresariais, práticas de branding, qualidade de produtos, preços e promoção. 

Há que ter o cuidado de não cair no apelo ou em afirmações falsas, chamadas de greenwashing (ou maquiagem verde).

Marketing Sustentável é aproveitar-se e investir nas ações que podem gerar imagem positiva para a empresa por sua atuação real em favor do meio ambiente e da sociedade.

É um neologismo que resume algumas antigas práticas, de desinformação disseminada por uma organização, ou seja, manipulação de alguma informação de forma a favorecer a imagem da empresa – geralmente com relação ao meio ambiente.

O que falta? EDUCAÇÃO, CONHECIMENTO e MOTIVAÇÃO para o uso e gerar demanda; é aí que deverão entrar os esforços de marketing, comunicação…

-Nas estratégias de Marketing Sustentável, deve-se incorporar a consciência ambiental, social e cultural, além da econômica, à declaração de missão da empresa, para reforçar a imagem da marca entre os stakeholders.

-Colaboradores se sentem mais orgulhosos em trabalhar para empresas eticamente corretas, aumentando, assim, seu engajamento e, consequentemente, os resultados da empresa.

-Consumidores informados e engajados preferem produtos social e ecologicamente corretos, pois se sentem fazendo a sua parte para a preservação do Meio Ambiente e da Humanidade.

-Esforços corporativos para mapear o desempenho sustentável permitem que as empresas compreendam como afetam o meio ambiente e a sociedade, além de como o ambiente as afetam, minimizando, assim, os riscos do negócio.

Os custos materiais associados a técnicas de produção sustentáveis tendem a diminuir, já que almejam a mais alta qualidade com o menor uso possível de insumo e resíduos.

O Marketing Sustentável está associado aos instrumentos mercadológicos utilizados para se criar um produto ou serviço que seja socioambientalmente correto, sem que afetem a parte financeira, ou seja, que contribua para a sustentabilidade dos ecossistemas do planeta, dos recursos naturais necessários, e não seja focado apenas na lucratividade, tendo como consequência a diminuição de impactos gerais negativos e a promoção de mudanças sociais que afetem os hábitos de consumo no mercado.

*Val Sátiro é diretora geral e empreendedora do Seu Mundo Sustentável.

Turismo - Braztoa premia melhores cases de sustentabilidade

Operadoras , Na home, Plínio Nascimento, Magda Nassar e Andrea Leone, da Braztoa, com parceiros. Acima, José Fernandes Franco, proprietário do Hotel Fazenda Campos Sonhos, vencedor da principal categoria de sustentabilidade
Na home, Plínio Nascimento, Magda Nassar e Andrea Leone, da Braztoa, com parceiros. Acima, José Fernandes Franco, proprietário do Hotel Fazenda Campos Sonhos, vencedor da principal categoria de sustentabilidade
Paralela à cerimônia de apresentação do Anuário Braztoa 2015, a entidade promoveu a entrega do 3º Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, em parceria com o Senac, o qual valoriza os cases de empresas que trabalham o desenvolvimento turístico em prol do meio ambiente em 2014. 

A premiação se divide em seis categorias: Top Sustentabilidade, Agências de Viagens, Associadas Braztoa, Meios de Hospedagem, Parceiros Institucionais e Parceiros do Trade.

De acordo com a diretora socioambiental da Braztoa, Andrea Leone, “um trabalho sustentável de sucesso se divide em três pilares: sociocultural, ambiental e econômico. Não é só plantar árvore”, disse. 

A representante da gestão educacional do Senac, Jéssica Kobayashi, diz que o papel da instituição “é publicar, organizar e difundir os cases de sucesso”. Ainda segundo ela, o material apresentado em um novo site é disseminado em sala de aula. 

As inscrições para o 4º Prêmio Braztoa de Sustentabilidade terão início em junho e os vencedores serão conhecidos em novembro.

RELATO DE UM DOS VENCEDORES
O proprietário do Hotel Fazenda Parque dos Sonhos (Socorro-SP), José Fernandes Franco, que venceu a principal categoria, Top Sustentabilidade, diz o sucesso do seu empreendimento se baseia “na agricultura orgânica, reciclagem de resíduos e no plantio de árvores”. 

Ainda segundo ele, que também comanda o Hotel Fazenda Parque dos Sonhos, vencedor do prêmio principal em 2012, “a independência de energia é prioritária, com a utilização da água, do sol, do vento e da biomassa e com a substituição de lâmpadas fluorescentes para, até o momento, 60% de lâmpadas led”.

O Parque dos Sonhos, que tem 600 mil metros quadrados e Campo dos Sonhos, com 200 mil metros quadrados, receberam 60 mil hóspedes em 2014. Para ele, o número de visitantes se deve a um motivo especial. 

“Nós temos um programa de acessibilidade em que pessoas com necessidades especiais podem andar a cavalo, praticar rafting ou tirolesa. Só no ano passado, recebemos quatro mil hóspedes”, disse, complementando que apenas 2,5% dos hotéis do País são acessíveis. 

E, em junho deste ano, Franco irá inaugurar o Hotel Terra das Colinas, em Bueno Brandão (MG), o qual será construído com contêineres. 

“Com esse lançamento, pretendemos vencer o Top Sustentabilidade do ano que vem”, finalizou.

Confira a lista dos vencedoras em suas respectivas categorias abaixo.

Top Sustentabilidade
Hotel Fazenda Parque dos Sonhos

Agências de viagens
1- Vento Sul Turismo (RS)
2- Ativa Rafting e Aventura (BA)
3- Maiobá Turismo

Associadas Braztoa1-CVC
2- Ambiental
3- MGM

Meios de hospedagem
1- Hotel Fazenda Parque Dos Sonhos (SP)
2- Sofitel Guarujá Jequitimar (SP)
3- Mabu Thermas Grand Resort (PR)

Parceiros institucionais
1- Costa dos Corais Convention & Visitors Bureau (AL)
2- Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Piauí
3- Prefeitura de Cairu – Secretaria de Turismo (BA)

Parceiros do Trade 
1- Parque Aventuras (SP)
2- Chã do Jardim (PA)
3- Aoka (SP)

Which City is Cleaning up? Find out the World's Cleanest Cities [INFOGRAPHIC] - Curitiba - Brasil

Here at Hassle.com, we (unsurprisingly) love things nice and clean! There’s a feeling of pride when your house shines and sparkles, and we’re proud that our fantastic Hassle.com cleaners help make that happen for you!

It got us thinking too about the things we’re proud to see shine, like the cities we live in (hey, nobody wants to live in a dirty city, right?). 

We got to chatting at Hassle HQ about some of the cleanest places we’ve visited before, and we’ve turned that into our latest infographic; 

“The Cleanest cities around the world”.

See if your city makes the list!
hassle_cleanestcities

There you have it folks – the cleanest and shiniest cities in the world – not a speck of dust amongst them! 

Think your city should be on the list? Let us know in the comments below.

Fundo Amazônia vai investir R$ 66,5 milhões para monitorar terras indígenas

Principal objetivo é combater desmatamento. Propostas abrangem 73 povos indígenas, distribuídos em 905 aldeias

Propostas abrangem 40 terras indígenas. Foto: Paulo de Araújo/MMA

MANAUS - O Fundo Amazônia aprovou oito propostas com o objetivo de monitorar terras indígenas e combater o destamatamento na região. 

A chamada pública destinará R$ 66,5 milhões em recursos financeiros não-reembolsáveis para 40 terras indígenas, que cobrem cerca de 44% do território indígena da Amazônia. O anúncio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, na tarde desta quarta-feira (22).

Esse é primeiro edital de apoio a PNGATI e o valor envolvido é o mais alto até agora destinado pelo governo federal a projetos em terras indígenas. 

"A PNGATI é uma evolução dos esforços tradicionais de gestão ambiental em terras indígenas, com integração e diálogo", afirmou Izabella Teixeira. De acordo com o anúncio, as propostas abrangem 73 povos indígenas, distribuídos em 905 aldeias. Mais de 96,2 mil índios serão beneficiados.

Uma das oito propostas será gerida diretamente pelos índios Kayapó e Las Casas, da Associação Floresta Protegida, que receberá R$ 6,9 milhões. 

"Fora esse edital, o Fundo Amazônia ainda tem outros R$ 88,2 milhões alocados para gestão ambiental em terras indígenas", informou. 

As demais são de organizações indigenistas: Kanindé, Instituto Socioambiental, Iepé, Poloprobio, Centro de Trabalho Indigenista (CTI), Operação Amazônia Nativa (Opan) e Comissão Pró-Índio do Acre (CPI Acre). 

A ministra, em coletiva com a imprensa, afirmou que isto "mostra um amadurecimento, um avanço e engajamento dos povos indígenas para trabalharem e se organizarem para terem seus recursos alocados" em benefício de todos.

Os recursos integram a política nacional de gestão ambiental em terras indígenas e serão utilizados em atividades produtivas sustentáveis, recuperação ambiental de áreas degradadas e implantação de experiências de gestão de resíduos sólidos, além de produção de energia solar em terras indígenas. 

A ministra citou ainda a cooperação bilateral com a Noruega e como estas propostas "dialogam com a questão do desmatamento". 

Segundo ela, a maior parte das áreas envolvidas nas propostas aprovadas estão na rota do desmatamento.

O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Flávio de Azevedo; a embaixadora da Noruega, Aud Marit Wiig; o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira; e o representante dos povos indígenas Ashaninka, Francisco Piyako, estiveram presentes na reunião pública, realizada no Ministério do Meio Ambiente, na Esplanada dos Ministérios em Brasília.

Piyako destacou que a maior luta indígena atualmente é "manter as florestas e tradições e desenvolver de maneira sustentável". 

Membros da Coordenação das Nações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) também estiveram presentes. 


Fundo Amazônia

O Fundo Amazônia tem por finalidade captar doações para investimentos não-reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no Bioma Amazônia, nos termos do Decreto no 6.527, de 1º de agosto de 2008. 

O apoio é para projetos nas seguintes áreas de Gestão de florestas públicas e áreas protegidas; Controle, monitoramento e fiscalização ambiental; Manejo florestal sustentável; Atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da floresta; Zoneamento ecológico e econômico, ordenamento territorial e regularização fundiária; Conservação e uso sustentável da biodiversidade; e Recuperação de áreas desmatadas.

O Fundo é gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que também se incumbe da captação de recursos, da contratação e do monitoramento dos projetos e ações apoiados.

Sustentabilidade - Pequenas ações trazem grandes benefícios ao meio ambiente e ao bolso

"Não preciso mais da água da Compesa para manter a casa", afirma bióloga que projetou imóvel 
Por Site Da TV Jornal 


Reprodução/TV Jornal

A crise hídrica e a dificuldade no abastecimento em todo o país acendeu o sinal de alerta: é preciso moderar o uso da água. 

Para isso, algumas pessoas já estão fazendo sua parte e servindo de inspiração para todos nós. 

Com pequenas ações, é possível economizar e reutilizar a água. 

Uma atitude sustentável que traz, também, economia para o bolso.

Em uma academia de ginástica no bairro de Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, a água acumulada pelos aparelhos de ar condicionado, que chega a quase 70 litros por dia, é reaproveitada para aguar as plantas, lavar o banheiro e a motocicleta do proprietário. 

A ideia simples do empresário Walter Hagen foi aprimorada e agora ele já direcionou a encanação do aparelho para a caixa de descarga do banheiro.


Reprodução/TV Jornal

Já a casa da bióloga Maria Adélia Oliveira, no Sítio dos Pintos, Zona Oeste do Recife, foi projetada e construída para abrigar sustentabilidade. 

Um ideal que consumiu vários anos, desde a fabricação do próprio tijolo até o sistema de ventilação natural e o projeto hidráulico. 

No imóvel, água da chuva não se perde. Ela é conduzida pelos telhados inclinados para calhas.

O projeto permite também que a água utilizada nos chuveiros e nas pias, vá direto para as caixas de descarga dos banheiros. 

De acordo com a bióloga, ela não precisa mais da água da Compesa para manter o funcionamento da casa.

Para ler a matéria completa e assistir ao vídeo clique no link abaixo:

Fazendas urbanas: como a tecnologia pode colocar alimentos orgânicos baratos no seu prato

Você ouve um alto-falante pelas ruas: “Abaixe os braços e pouse o garfo sobre o prato novamente. Sua comida pode estar envenenada”. Crianças, idosos e cãezinhos fofos não estão livres do problema. 

E a solução não cabe no bolso de grande parte da população. O cenário parece filme de ficção científica, mas não está tão distante do que vivemos hoje. Felizmente, a esperança pode estar na tecnologia.

Ironicamente, foi também a tecnologia que colocou o veneno no seu prato, com o nome sutil deagrotóxico. 

Tudo começou com a produção de alimentos em escala, em uma época em que isso era visto como progresso. 

Foi a chamada “revolução verde“, que chegou ao Brasil nos anos 60, trazendo muita comida para nossas mesas.

Hoje, progresso é ter um prato cheio de alimentos orgânicos. 


Muitos produtores orgânicos lutam para conseguir que seus produtos cheguem aos mercados com preços mais justos, mas nem sempre isso é possível. 

Por isso, para entrar em parceria com os pequenos produtores na missão de produzir alimentos mais saudáveis para a população, as chamadas “fazendas urbanas” têm ganhado destaque.

Se o problema está no bolso, as fazendas urbanas já estão despontando como uma promessa para solucioná-lo. 

O nome é dado a edifícios e espaços urbanos que estão sendo repensados e reutilizados para a produção agrícola, sempre com uma ajudinha da tecnologia.


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É o caso do estudo feito pelo japonês Shigeharu Shimamura, em parceria com a GE Reports, que parece ter encontrado uma maneira de tornar as plantações indoor tão ou mais eficientes do que as tradicionais. 

A experiência foi feita transformando uma fábrica de semicondutores em uma floresta urbana, capaz de produzir até 10 mil cabeças de alface orgânicas por dia, com uma porcentagem de perda 40% menor do que em produções de orgânicos convencionais e ainda por cima utilizando apenas 1% da água normalmente gasta na produção (por sinal, a gente já falou sobre isso aqui).

Como? As enormes áreas de plantação foram trocadas por um espaço do tamanho de meio campo de futebol e o sol substituído por mais de 17 mil lâmpadas LED inteligentes. 

Com um ambiente 100% controlado, não há necessidade do uso de agrotóxicos nos alimentos, pois os vegetais não ficam expostos às mudanças climáticas ou mesmo à ação de insetos. 

Com uma perda menor e economia de recursos, os preços dos alimentos produzidos tendem a cair.

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Uma iniciativa semelhante em Berlim já produz verduras e cria peixes em larga escala, utilizando o sistema de aquaponia, uma mistura da aquicultura (criação de peixes), com a hidroponia (cultivo de plantas na água). 

Nicolas Leschke, um dos criadores do sistema, apelidado de ECT, acredita que a principal motivação de sua equipe era a de produzir alimentos em larga escala, mas de maneira sustentável. 

A boa notícia é que eles estão conseguindo.

O local destinado a esta produção possui 1,8 mil metros quadrados e fica localizado no bairro de Schöneberg, com capacidade para produzir cerca de 35 toneladas de verduras e legumes e 25 toneladas de peixe todos os anos, utilizando técnicas sustentáveis que incluem o aproveitamento de água da chuva, responsável por uma economia de 70% no uso do recurso. 

Além disso, o sistema também reaproveita a água onde os peixes vivem na plantação, já que esta é repleta de nutrientes – assim, é possível aliar fertilização e irrigação com um só elemento.


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Outro ponto importante para este tipo de plantação é a localização. 

Localizadas em meio à cidade, as fazendas urbanas podem economizar em logística e transporte de alimentos, tornando sua produção ainda mais sustentável. 

Este é apenas um dos benefícios apontados por Dickson Despommier, da Universidade de Columbia (EUA), um dos pioneiros quando se trata de fazendas verticais. Segundo ele, um edifício de 30 andares de plantação é suficiente para alimentar 10 mil pessoas. 

Um cálculo rápido demonstra que pouco mais de mil edifícios deste tamanho seriam necessários para alimentar toda a população da cidade de São Paulo, enquanto no Rio de Janeiro seriam necessárias menos de 650 construções similares. 

A tecnologia para isso já existe, só falta ser colocada em prática.

Mas por que essas iniciativas ainda são tímidas no Brasil? 

Segundo a revista Superinteressante, aqui não há linhas de financiamento voltadas para a agroecologia

Para piorar, entidades de pesquisa como a FAPESP, o CNPQ e a CAPES não costumam liberar bolsas de estudos para quem pretende estudar agricultura orgânica e familiar. 

Por aqui, a moda ainda são as hortas comunitárias, como a do Shopping Eldorado, em São Paulo, que criou um telhado verde, onde legumes e verduras são cultivados em uma área de mil metros quadrados

O local utiliza as sobras do que é consumido na praça de alimentação como adubo, criando uma alternativa sustentável ao reaproveitar os resíduos orgânicos. 


Os alimentos são cultivados sem pesticidas e destinados aos restaurantes do próprio shopping.

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Foto © Cristina Fernandes
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Segundo a Anvisa, ainda somos responsáveis pelo consumo de 19% de todos os defensivos agrícolas produzidos no mundo. 

Entre estes, consumimos produtos que são proibidos nos Estados Unidos e na Europa há 20 anos. Não é por acaso que 8 mil casos de intoxicação por agrotóxicos foram registrados no Brasil apenas em 2011. 

E não adianta dar uma lavadinha na maçã antes de comer – a própria Anvisa já avisou que isso não retira todos os agrotóxicos presentes nos alimentos que consumimos.

Talvez por isso, já existam arquitetos repensando a nossa relação com a agricultura. É o caso de Rafael Gringberg, que propõe a revitalização de edifícios e sua transformação em fazendas verticais. 

Em 2011, ele apresentou uma proposta para revitalizar os edifícios São Vito e Mercúrio, no centro da capital paulista, através de plantações hidropônicas e aproveitamento da luz solar.

Aos 36 anos, o arquiteto belga Vincent Callebaut segue uma linha semelhante e aposta nas fazendas urbanas como uma opção para garantir um futuro mais saudável. 

Para ele, estamos a um passo de viver em condomínios sustentáveis e autossuficientes. 

Foi com essa proposta que ele criou o projeto Dragonfly, um edifício de duas torres que formam uma fazenda vertical. 

No local, haveria espaço para escritórios e apartamentos, mas também para pomares, campos de arroz e até mesmo produção de gado.

Até o momento, nenhum dos dois projetos foi colocado em prática.

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Enquanto as ideias de Callebaut e de Gringberg não saem do papel, o Japão desponta comopioneiro neste tipo de agricultura. 

Motivados talvez pela falta de espaço característica do país, os fazendeiros japoneses já estão inovando e investindo pesado em tecnologia e em plantações entre quatro paredes. 

Um exemplo bem sucedido no país é o edifício da agência de empregos Pasona, onde estão localizados um arrozal e uma sala de cultivo de vegetais hidropônicos. 

Cada safra de arroz plantada na empresa gera 50 quilos do grão, enquanto cerca de 250 pés de alface são plantados por semana e vão parar no prato dos funcionários do local que, por sinal, ainda dividem espaço com tomates, mostarda e brotos de soja, entre outros vegetais.

O edifício da Pasona está mais perto de ser a regra do que a exceção no país, onde 50 fábricas agrícolas foram criadas em pouco mais de uma década, 34 delas utilizando apenas iluminação artificial e 16 destas aliando luz solar e artificial. 

Em comum entre todas está o controle das condições climáticas e a possibilidade de produzir alimentos durante todo o ano. 

O modelo que já é sucesso no Japão tem tudo para dar certo por aqui também. Já imaginou viver ou trabalhar em um edifício que planta sua própria comida? 

O futuro é promissor. 

E o melhor de tudo: sem veneno.


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Fotos 1-4: © GE; Fotos 5-7: Clarissa Neher; Foto 8: Marcelo Magnani – ÉPOCA-SP; Foto 9: Ecoeficientes; Fotos 10, 11: © Angelo Eliades; Fotos 12-14: Estadão; Fotos 15-17: Carlos Yamate.

Fonte: www.hypeness.com.br