Ecoglamour














Summer Rayne Oakes –primeira ecomodel da história, além de escritora e empreendedora– fala sobre sua militância na sustentabilidade, unindo moda e responsabilidade ambiental. 

Reportagem publicada na revista HSM Management, edição nº 95, novembro-dezembro 2012.


WWF lança Hora do Planeta 2013 com desafio “Eu vou se você for”



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 Em 2012, mais de um bilhão de pessoas, em 152 países, participaram da ação em todos os continentes. | Imagem: Divulgação</p>
Em 2012, mais de um bilhão de pessoas, em 152 países, participaram da ação em todos os continentes. | Imagem: Divulgação
A quinta edição da Hora do Planeta foi lançada mundialmente nesta quarta-feira (27) e o órgão WWF-Brasil, idealizador da ação, convoca os brasileiros a apagarem as luzes por uma hora no dia 23 de março como forma de manifesto ao aquecimento global e aos problemas ambientais que a humanidade enfrenta.

O movimento este ano chamará a atenção da população para as necessidades e os desafios em torno da água. A ação está alinhada à iniciativa da Unesco que definiu 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água.

“Em 2012 batemos o recorde com a adesão de todas as capitais brasileiras e mais de 130 cidades à Hora do Planeta. A campanha expõe a preocupação e atenção de todos ao processo do aquecimento global. Este ano, pretendemos falar dos dois temas que são congruentes. 

No Brasil, a maior parte da eletricidade (90%) vem das hidrelétricas, que dependem dos rios, que dependem das chuvas, que dependem do clima, que está mudando como resultado do aquecimento global, que é resultado de muitas de nossas ações cotidianas. 

É uma oportunidade de conscientizar os brasileiros de que a tomada de atitudes para o problema da gestão água precisa ser compreendida por todos”, diz Maria Cecília Wey de Brito, CEO do WWF-Brasil.

Há 12 anos, o WWF-Brasil trata do tema por meio de dois programas para atuar na revisão das formas de utilização da água em todo o país de na consolidação de legislações estratégicas como o Plano Nacional de Recursos Hídricos. 

Os programas permitiram ainda a mobilização de 17 milhões de pessoas em campanhas de água e clima em todo o Brasil. 

Outra iniciativa que estimulará os brasileiros é o desafio: 

“Eu vou se você for”. 

Trata-se de uma plataforma, que já reuniu mais de quatro milhões de interações no YouTube, que consiste na produção de um vídeo em que qualquer pessoa assume um compromisso e desafia outra com o objetivo de mudar o planeta. Os interessados em participar e apoiar a ação podem se cadastrar pelo www.horadoplaneta.org.br.

Belo Horizonte foi a primeira capital a aderir à Hora do Planeta e hoje, às 16h30, o governo do Distrito Federal assinará o termo de adesão. Em 2012, mais de um bilhão de pessoas, em 152 países, participaram da ação em todos os continentes. 

O movimento de maior mobilização do planeta vem batendo recordes e colhendo frutos para a redução das agressões ambientais pelo mundo. 

O resultado de engajamento à campanha pode ser visto na Rússia com o desafio “Eu vou se você for” lançando por lá na última campanha. 

A ação deu voz a 120 mil russos que conseguiram a aprovação de uma lei pelo parlamento que protegerá os mares do país da poluição por óleo.

Hora do Planeta 2013

Data: 23 de março

Horário: das 20h30 às 21h30

Sustentabilidade: Brasil quer ser o primeiro país a sediar a Copa do Mundo completamente em estádios verdes


Um movimento que une a Fifa e os arquitetos responsáveis pelos projetos dos estádios da Copa de 2014 para propor a construção das chamadas ecoarenas para o evento, vem ganhando força recentemente: o Time de Arquitetos. 
Segundo eles, o momento pode marcar o Brasil como o primeiro país a realizar toda a Copa do Mundo em estádios sustentáveis.
De acordo com o sistema de certificação Leed, criar um estádio verde ainda não é possível, pois não existem recomendações para esse tipo de edifício. 
Mas a Fifa já pensa no assunto e disponibiliza suas recomendações em uma cartilha de 125 páginas. 
Nela, pode-se encontrar orientações sobre diversos aspectos como visibilidade, acessos e dimensões; além de metas como a redução do consumo de água potável, a criação de sistema de energia mais eficiente e o aumento da utilização de transportes públicos nos eventos.
Como o tema é uma das exigências da Fifa, todos os projetos dos estádios já contam com características sustentáveis. Mas a ideia do grupo é ir além, e existem alguns projetos que já estão superando as recomendações da entidade. 
Em Porto Alegre, por exemplo, o Beira-Rio terá coleta e reutilização da água da chuva, ciclovia, ancoradouros de barcos e pisos permeáveis. 
O Internacional, dono do estádio, já faz reciclagem de lixo e estuda-se ainda a produção de fertilizantes a partir dos resíduos da manutenção do campo.

Um projeto sustentável tem o orçamento entre 5% e 30% maior. Mas todos os projetistas declaram que o investimento compensa, pois os gastos com manutenção são bem menores e o retorno do capital extra ocorre em alguns anos.

Fonte: Portal 2014.

Sustentabilidade - 10 tecnologias inovadoras

Algumas idéias criativas que podem garantir o conforto e uma enconomia mais limpa

   Reprodução
Garantir o conforto para os 7 bilhões de habitantes da Terra, sem esgotar os recursos naturais, vai exigir uma dose inédita de inventividade. A boa notícia é que estamos passando por uma revolução tecnológica verde. Ela é alimentada por ideias que podem até parecer descabidas, como usar energia solar à noite ou transformar lixo em etanol. Mas que recebem apostas milionárias. Cerca de 25% do capital de risco investido nos Estados Unidos foi para o setor de tecnologias limpas em 2010, de acordo a consultoria americana Cleantech. No Brasil, o governo de São Paulo criou uma linha de crédito só para empresas “verdes” com soluções inovadoras. A Nossa Caixa Desenvolvimento já oferece empréstimos com condições especiais para quem cria tecnologias que ajudam a reduzir a emissão de gases de efeito estufa. A seguir, listamos as dez soluções mais criativas. Algumas estão no Bright green book (o livro verde do século XXI), lançado na semana passada pelo Conselho Euro-Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável.

Curtain Wall 
1. Turbina eólica doméstica
A força que vem do quintal
Até agora, as turbinas eólicas eram usadas mais por indústrias. A empresa italiana Pramac, que fabrica equipamentos de energia, criou uma linha de turbinas para quem deseja aproveitar a brisa do quintal de casa. Elas medem cerca de 3 metros de altura e produzem energia suficiente para abastecer uma casa. Além de produzir energia limpa, a turbina é um objeto de decoração. Suas hélices foram criadas pelo designer francês Philippe Starck. 

Divulgação 
2. Iluminação que custa pouco
O led pela metade do preço
A desvantagem das lâmpadas de LED sempre foi o preço. Elas custavam até 20 vezes mais que as lâmpadas comuns. A fabricante americana Brigdelux conseguiu reduzir esse valor quase pela metade. Passou a vender cada lâmpada por US$ 17 no mercado americano, onde ela custa pelo menos US$ 30. O segredo é uma técnica mais eficiente de produção. Os LEDs consomem até 80% menos energia que as tradicionais lâmpadas incandescentes e duram quase 20 anos. 

4 toneladas de bagaço de cana geram 1 tonelada de papel
3.Reciclagem de orgânicos
O papel feito com bagaço de cana
A empresa brasileira GCE Papéis passou a fabricar papel usando a celulose do bagaço de cana. A vantagem de usar um resíduo que seria descartado é não ter de cultivar o eucalipto especialmente para esse fim. Só em 2010 os canaviais brasileiros geraram 166 milhões de toneladas de bagaço. Para fabricar 1 tonelada de papel, é preciso 4 toneladas de bagaço de cana. O processo é feito em duas fábricas, uma instalada na Colômbia e a outra na Argentina. O papel tem preço similar ao produzido a partir do eucalipto.

   Reprodução
O lixo é levado a gaseificadores, equipamentos que transformam os resíduos sólidos em gás. Em seguida, o calor liberado gera energia para abastecer a usina.
Um catalisador transforma o gás em etanol 
4.Reúso de lixo
O etanol produzido a partir do lixo
A empresa americana Fulcrum Bioenergia, que desenvolve biocombustíveis, encontrou uma forma de reaproveitar o lixo urbano. Ele será usado como matéria-prima para o etanol (leia o quadro abaixo). O processo pode representar uma redução de até 75% na emissão de gás carbônico em relação à gasolina. A Fulcrum planeja produzir 7 milhões de litros de etanol por ano usando 90.000 toneladas de lixo. As obras da usina deverão começar no fim do ano nos EUA. O investimento será de US$ 120 milhões. 

5. Climatizador ecológico
Climatizador econômico

A empresa holandesa OxyCom lançou um trocador de ar que gasta cerca 90% menos energia do que um ar-condicionado comum. O OxyCell X-Changer usa um princípio semelhante ao das moringas de barro. A água passa em um radiador, com pequenos furos, e evapora. No processo de evaporação, o radiador esfria. Um ventilador faz o ar passar pelo radiador resfriado e refresca o ambiente. 
   Divulgação
6. Painel solar de plástico 

A eletricidade flexível
Os painéis solares da empresa americana Konarka são feitos com compostos plásticos. Esses painéis solares seriam mais baratos do que os tradicionais, feitos com silício e metais. Em vez das placas solares rígidas tradicionais, os painéis da Konarka são flexíveis, como filmes plásticos. Isso também reduz os custos de transporte e instalação. Permite o uso mesmo em superfícies macias, como toldos. 
   Reprodução
Um chip instalado na lixeira de casa calcula o peso dos itens recicláveis. A informação é captada pelo chip do caminhão a cada coleta e repassada ao banco.
O sistema converte o peso em créditos Um chip instalado na lixeira de casa calcula o peso dos itens recicláveis. A informação é captada pelo chip do caminhão a cada coleta e repassada ao banco.
O sistema converte o peso em créditos 
7. Banco de ações ecológicas
Cada boa prática vale um cupom
A empresa americana Recycle Rewards, que coleta materiais recicláveis, criou uma espécie de banco virtual. Quem adere ao sistema do banco de reciclagem RecycleBank recebe cupons por práticas como economia de energia ou reciclagem. Valem descontos em redes como Starbucks. Em alguns casos a empresa instala um chip em sua lata de lixo para monitorar a reciclagem. O serviço está disponível somente nos Estados Unidos e no Reino Unido. A empresa americana Recycle Rewards, que coleta materiais recicláveis, criou uma espécie de banco virtual. Quem adere ao sistema do banco de reciclagem RecycleBank recebe cupons por práticas como economia de energia ou reciclagem. Valem descontos em redes como Starbucks. Em alguns casos a empresa instala um chip em sua lata de lixo para monitorar a reciclagem. O serviço está disponível somente nos Estados Unidos e no Reino Unido. 
Bart van Over
8. Vidro térmico
A janela que gera energia elétrica
A ideia dos sócios da empresa holandesa Peerplus foi corrigir o que consideram uma contradição da arquitetura: prédios com imensas janelas de vidro, que favorecem o aquecimento do ambiente, e gastos enormes para resfriá-lo com sistemas de ar condicionado. Cerca de 50% da energia consumida pelas cidades nos EUA e na Europa é usada para controlar a temperatura dos ambientes. A solução é um vidro que regula a intensidade da luz e a transforma em energia elétrica para abastecer parte do sistema de resfriamento.
A ideia dos sócios da empresa holandesa Peerplus foi corrigir o que consideram uma contradição da arquitetura: prédios com imensas janelas de vidro, que favorecem o aquecimento do ambiente, e gastos enormes para resfriá-lo com sistemas de ar condicionado. Cerca de 50% da energia consumida pelas cidades nos EUA e na Europa é usada para controlar a temperatura dos ambientes. A solução é um vidro que regula a intensidade da luz e a transforma em energia elétrica para abastecer parte do sistema de resfriamento. 
É possível economizar 75% de energia com a nova técnica de reciclagem
9. Reciclagem eficiente
Um plástico usado com cara de novo 
Os plásticos reciclados podem ser tão resistentes quanto os materiais que deram origem a eles. Uma forma mais eficiente de reaproveitá-los foi criada pela brasileira Wortex. A máquina de reciclagem não faz a compactação do plástico, como acontece nos processos-padrão, que tornam o plástico mais frágil. E ainda retira os gases emitidos durante o processo, que podem contaminar o produto. A reciclagem garante a qualidade original do plástico e economiza energia.
10. Termelétrica limpa

Energia solar até durante a noite

A usina termodinâmica Arquimede, do grupo italiano Enel, usa o calor do sol para gerar energia. A novidade é que a usina gera energia também à noite. A luz captada por painéis solares aquece um líquido feito à base de sais, que mantém o calor por mais tempo. Esse calor continua gerando energia mesmo durante a noite. Isso reduz a necessidade de baterias para estocar a eletricidade gerada durante o dia. A usina foi inaugurada no ano passado

Fonte: www.revistaepoca.globo.com

Eólicas poderiam ajudar a economizar R$ 1 bilhão das térmicas

Elbia Melo, presidente da Abeeólica, afirma que o alívio financeiro não evitaria riscos de racionamento, que exigem investimento na diversificação da matriz de energia do país

Márcio Kroehn
Turbinas de vento, para geração de energia eólica, instaladas na Prainha do Canto Verde, próximo a Fortaleza, Ceará
Capacidade atual da energia eólica no Brasil equivale a 72% da geração de toda a América Latina (Yasuyoshi Chiba/AFP)

Chamada de energia de butique por Dilma Rousseff antes de assumir a Presidência da República, a energia eólica tem aumentado a participação dentro da matriz energética brasileira nos últimos três anos. 

Atualmente com potencial de 2,5 gigawatts (GW), a energia gerada pela força dos ventos deveria ter um papel ainda mais relevante no Brasil. 

O que impede um avanço mais rápido é o atraso médio de 18 meses nas obras das linhas de transmissão no Nordeste – como a que ligaria 184 cataventos da Renova, que estão parados na Bahia desde julho do ano passado e só devem começar a funcionar no final de 2013. 

Se esse e outros parques de geração de energia estivessem em funcionamento, provavelmente o custo do acionamento das termelétricas seria menor – a economia estimada de outubro a abril chegaria a 1 bilhão de reais. No entanto, a eólica seria importante apenas no lado financeiro. A solução para o risco de racionamento não é apostar numa matriz de energia, mas na diversificação. 

“A saída de médio e longo prazo são usinas hidrelétricas com reservatório e as térmicas como reserva. As demais são energias sazonais”, diz Elbia Melo, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), que conversou com o site de VEJA.

O país esteve próximo do racionamento de energia neste ano?
O que se pode afirmar é que o país passou por dificuldade de fornecimento, considerando os níveis dos reservatórios, que estavam em patamares muito baixos na comparação histórica. A situação merece uma reflexão sobre a matriz de energia.

Os parques eólicos que ainda aguardam a instalação das linhas de transmissão poderiam minimizar esse problema?
A percepção de risco seria a mesma. Esses parques estariam gerando 300 MW a mais e o país está consumindo 15 GW de energia térmica em tempo integral. Por outro lado, as eólicas que já estão instaladas geraram para o sistema uma média de 560 MW de energia em 2012, e contribuíram bastante. 

Mas caso tivéssemos gerando 300 MW a mais haveria uma economia de 150 milhões de reais por mês nos gastos com combustível das térmicas, além de outros benefícios para o meio ambiente pela eólica ser uma energia limpa.

Qual é a saída para evitar a situação de risco de racionamento?
A eólica ajuda a melhorar o sistema de energia, mas não é a saída para o racionamento. A saída de médio e longo prazo é a diversificação da matriz, com usinas hidrelétricas com reservatório e as térmicas como reserva. As demais – eólica e solar, por exemplo – são renováveis, intermitentes e sazonais. Elas não são a solução de segurança. 
A prioridade para a geração é ter a termelétrica como fonte de reserva.

Neste momento, como está a instalação das linhas de transmissão que estão atrasadas?
As linhas de transmissão associadas à energia eólica são dos leilões realizados entre 2009 e 2010. Seja em parques instalados ou em instalação, o atraso médio é de 18 a 24 meses. Ou seja, os parques que deveriam entrar em operação em 2012 e 2013 vão levar esse tempo a mais para começar a transmitir a energia gerada.

Esse problema afastou o interesse de investidores pelas eólicas?
Não houve desconfiança porque a regulação brasileira deixou todos confortáveis. Todos os contratos tiveram direito a receita de geração, pois o atraso não foi por uma decisão deles. O aparato é bom e está sendo cumprido. O problema é que os gargalos de infraestrutura são maiores. É um processo de aprendizado que já teve efeito.

Qual é a probabilidade de haver uma repetição desses atrasos no futuro?
Não vão se repetir no futuro. Há uma nova configuração para os leilões de energia. O plano de expansão das linhas transmissão foi antecipado. Antes, primeiro ocorria o leilão de energia e depois o da transmissão. A partir de agora, primeiro vai ocorrer o leilão da expansão das linhas e depois o leilão dos parques eólicos.


Carro é a pior e mais cara maneira de se deslocar em SP, diz estudo

CicloVivo


Todo mundo sabe que o carro está longe de ser a melhor opção de transporte nos grandes centros urbanos. Recentemente, um estudo realizado em São Paulo levou em conta os gastos totais e constatou que o automóvel é a maneira mais cara de se deslocar pela maior cidade do Brasil.

Gasolina batendo recordes de preço, estacionamentos lotados, engarrafamentos na hora de voltar para casa: em São Paulo, o carro deixou de ser sinônimo de conforto há tempos. 

Agora, com o combustível em alta, é melhor não tirar mais o carro da garagem – na capital paulista, sai mais barato andar de táxi do que usar o automóvel próprio.

Quem chegou à conclusão foi Samy Dana, professor da Fundação Getúlio Vargas. Depois de realizar um estudo, o especialista concluiu que só vale a pena ter um carro em São Paulo se ele custar até 30 mil reais e se o proprietário rodar mais de 17 quilômetros por dia, tanto com gasolina, como com álcool.

Para elaborar a pesquisa, foi considerado o preço médio dos combustíveis na capital paulista: para a gasolina, foi adotado o valor de R$ 2,80, e, para o álcool, o preço de R$ 1,94. Além dos gastos para abastecer os veículos, o estudo também levou em conta as despesas com manutenção, estacionamento, seguro, IPVA e licenciamento.

No portal da Folha de S. Paulo, foram publicados os cálculos finais da pesquisa. Por meio de um gráfico, o internauta pode interagir com as informações, fazendo contas para comparar os custos anuais de um carro com um táxi. 

No entanto, priorizar a bike ou andar a pé na hora de percorrer curtas distâncias são as melhores opções para quem pretende colaborar com o planeta e ainda economizar dinheiro no fim do mês. Com informações da Folha de S. Paulo.

(CicloVivo)

Embalagens retornáveis para frutas e verduras do INT


Postado  por Elisa Quartim
Embalagens frutas e hortaliças INT 1

Entre o campo e o consumidor final, o mundo desperdiça anualmente 1,3 bilhões de toneladas, ou um terço do total dos alimentos destinados ao consumo humano, segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). 

No Brasil, cerca de 40% das frutas e hortaliças produzidas não chegam à mesa do consumidor, sendo as embalagens inadequadas identificadas como um importante fator para a continuidade dessa situação.

Para reverter essa situação, uma equipe de designers do Instituto Nacional de Tecnologia, apoiada pelo Fundo Tecnológico (Funtec) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), desenvolveu o projeto Embalagens valorizáveis para o acondicionamento de frutas e hortaliças. 

O resultado foi um sistema que combina uma bandeja reciclável com uma base articulada e retornável.

Embalagens frutas e hortaliças INT 2

As geometrias das bandejas são variadas, resultando do escaneamento 3D de diferentes tipos e calibres das frutas contempladas pelo projeto: caquis, mangas e mamões. 

A base, que se dobra e arma com um simples movimento, facilita a logística, além de reduzir o tempo de montagem em relação às caixas convencionais. Os tamanhos disponíveis, por sua vez, se adequam perfeitamente aos pallets brasileiro e europeu, validando a solução tanto para uso no mercado interno quanto para exportação. 

As bases, mesmo com dimensões diferentes, também se encaixam entre si, permitindo um empilhamento unificado e preciso.

Embalagens frutas e hortaliças INT 3

A estrutura da base é aerada, leve e resistente e o encaixe perfeito, o que minimiza o impacto nas frutas e reduz o desperdício ao longo da cadeia de venda e distribuição. 

O sistema, mesmo quando as embalagens estão empilhadas, permite ventilação e resfriamento apropriados, evitando o amadurecimento precoce dos frutos. As bandejas podem ser produzidas em PET transparente e reciclável, permitindo visualização 360º das frutas, sendo ideais para uso nos pontos de venda.

As novas embalagens para frutas desenvolvidas pela área de Desenho Industrial do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI) foram escolhidas para receber o IF Design Award, o mais importante prêmio internacional em design. Vejam o video feito para a premiação:


A equipe que desenvolveu a embalagem é composta pelos designers Luiz Carlos Motta, Gil Brito, Marcos Garamvolgyi, Welida Barbosa, Diego Costa, Karina Araujo, Marina Moreira, Luciano Gralha, Clemêncio Rodrigues e Pedro Braga. O INT tem como parceiros no desenvolvimento deste projeto o Centro de Tecnologia de Alimentos (CTAA) da Embrapa e o IMA/UFRJ.

Fontes:

Sociedade de consumo banaliza conceito de felicidade

Por Mariana Melo - mariana.melo@usp.br


O sentido de felicidade é complexo e generalizações dificultam sua aplicação

A tendência à simplificação do que é a felicidade e do que pode tornar as pessoas felizes, própria da necessidade de criar demandas de consumo da sociedade atual, pode produzir uma redução dos diferentes sentidos e interpretações que a felicidade pode ter. 

“Tanto será menor a qualidade da felicidade, quanto mais se fala dela, neste caso”, diz o psicólogo Luciano Espósito Sewaybricker, autor da pesquisa realizada no Instituto de Psicologia (IP) da USP.

A definição variada do que é felicidade e a tendência à banalização que a sociedade impõe ao desejo de satisfação, ideia compartilhada pelo conceito de Modernidade Líquida, de Zygmunt Bauman, permitiram à Sewaybricker concluir que satisfação “em massa” e imediata não garantirá felicidade. 

Para a pesquisa, o psicólogo buscou conceituações da felicidade feita por alguns pensadores de variadas épocas para aproximar da Modernidade Líquida. A pesquisa, que começou em 2010 e foi finalizada em 2012, teve a orientação do professor Sigmar Malvezzi.

Pesquisa
Os pensadores do estudo foram: Platão, Aristóteles, Zenão de Cítia, Epicuro, Santo Agostinho, Bentham, Kant e Freud. Inicialmente, o psicólogo buscou nas obras destes homens respostas para quatro perguntas relacionadas à felicidade. 

No entanto, percebeu que não seria possível extrair, com as mesmas questões, os principais pontos relativos ao tema que pudessem servir à conclusão do trabalho. Entre os nomes estudados, alguns procuravam aproximar felicidade da virtude, do prazer ou do destino. 

O que foi possível, de alguma forma, admitir como comum a todos foi a ideia de que a felicidade é reconhecida como um ideal da existência.

Após análise de cada pensador, Sewaybricker conciliou essas definições à Modernidade Líquida de Bauman, porque acredita que este conceito faz um bom desenho teórico do que é a sociedade atual. Segundo Bauman, ao perseguir a “solidez”, ou seja, a estabilidade proposta pela modernidade, a sociedade percebeu que o “sólido” é inalcançável. 

Com isso, ocorreu uma flexibilização das metas de vida, o que foi metaforizado como “líquido”. 

Essa flexibilização leva a busca por laços transitórios, planejamentos a curto prazo e gratificações imediatas. No seu trabalho, Sewaybricker escreve: “Em meio à Modernidade Líquida, a humanidade encontra-se privada de uma destinação clara”.

Polissemia
Além disso, o levantamento dos conceitos dos pensadores levaram Sewaybricker a comprender a felicidade como um tema extremamente polissêmico. Seus múltiplos significados e interpretações impedem generalizações. 

Neste caso, a polissemia do tema pode ser interessante, porque leva a discussão à esfera individual, em detrimento à comunidade, ou coletividade, ou seja, cada pessoa tem sua condição de felicidade mais relacionada às suas concepções, realizações e desejos próprios, permitindo um aprofundamento das reflexões relacionadas. 

Com esta complexidade, é impossível definir uma fórmula da felicidade: cada um se considerará feliz da forma que lhe aprouver.

Por isso, a pergunta feita inicialmente na dissertação – “A atual organização social e do trabalho permite felicidade?”- perde o sentido, pois alguma felicidade sempre será promovida, devido aos diversos níveis e formas de satisfação possíveis. 

“Felicidade pode ser um meio termo ou um extremo entre aspectos individuais ou coletivos, entre ideais ascéticos e ontológicos, prazeres e virtudes” diz Sewaybricker, e acrescenta, “suprir felicidades não significa que você não volte a um estado de insatisfação”.

Imposição
A abordagem do trabalho permite uma reflexão crítica sobre a busca pela felicidade e os percalços e frustrações que idealizações podem trazer. 

“Procurei trazer clareza para um tema constantemente em pauta” diz Sewaybricker, que também aponta para a constante cobrança de que as pessoas se afirmem como felizes. 

Segundo o filósofo André Comte-Sponville, autor também estudado para o mestrado, a constante recorrência ao tema é um sintoma de que o homem moderno não é feliz. “Tanto se fala quanto menos se tem” diz o psicólogo, parafraseando o filósofo francês.

Imagem: sxc.hu

Mais informações: e-mail luseway@uol.com.br

Um tratado sobre resíduos sólidos



resíduos sólidos livro






Uma boa referência para os profissionais que atuam voltados para uma das questões ambientais mais sérias dos nos dias chega ao mercado. 

A ACTA Editora e a Interciência estão lançando o livro  “Tratado sobre Resíduos Sólidos – Gestão, uso e sustentabilidade”, escrito por Regina Mambeli Barros, professora do Instituto de Recursos Naturais da Universidade Federal de Itajubá (IRN/Unifei). 

Com especial enfoque energético, a obra trata do tema de modo integrado, da legislação aos avanços científicos, analisando todas as etapas de gestão dos resíduos sólidos, como coleta, reciclagem e a sua disposição final.

O livro visa a apresentar ao leitor, estudantes de graduação ou pós-graduação em engenharia e profissionais atuantes na área civil e ambiental, os conceitos sobre a gestão dos resíduos sólidos, com especial enfoque energético, desde a sua composição e origem, acondicionamento e coleta (normal ou seletiva), processamento, tratamento e disposição final, assim como uma base jurídica e normativa no contexto brasileiro, incluindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Desse modo, os resíduos sólidos são abordados em toda a sua diversidade, abarcando os oriundos de serviços de saúde, industriais, urbanos, agropecuários, entre outros. 

A obra contém uma abordagem realística acerca do processamento dos resíduos sólidos, sobre a energia envolvida, com suas vantagens e limitações, apresentando exemplos de estudos científicos que objetivam superar tais entraves. Igualmente, a energia envolvida nos processos de tratamento como o térmico e tratamento/disposição final são discutidos.

A obra apresenta métodos com exemplos ilustrativos de projeto de aterro sanitário com as normas correlatas e com vistas ao aproveitamento energético do biogás de aterro sanitário, no âmbito do Mecanismo do Desenvolvimento Limpo (MDL). 

Para tanto, são abordados os fundamentos da digestão anaeróbia, critérios de projetos, normas e legislação, como também, as análises de viabilidade financeira desses projetos.

O livro também reúne exemplos de ferramentas de cálculo de gases de efeito estufa (GEE), para análise de cenários de gestão dos resíduos sólidos e benefícios associados, assim como de previsão de geração de biogás de aterro sanitário, para fins de projeto no âmbito do MDL.

Um dos objetivos principais do livro é contribuir para a formação de profissionais capacitados a lidar, com a gestão de resíduos sólidos de modo realístico, e aptos a avaliar os projetos nas diversas etapas da gestão sustentável e integrada dos resíduos sólidos, com as inerentes tecnologias, avanços científicos, sob a égide da indissociável questão energética, e amparada pela legislação e normas concernentes no âmbito brasileiro.

Regina Mambeli Barros é professora adjunta IV do Instituto de Recursos Naturais da Universidade Federal de Itajubá (IRN/Unifei), doutora e mestre em Engenharia Civil – Hidráulica e Saneamento, pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC/USP). 
É graduada em Engenharia Civil pela Universidade de Taubaté.

Serviço:

Tratado sobre Resíduos Sólidos – Gestão, uso e sustentabilidade
Editoras: ACTA e Interciência
Medidas: 18×25 cm
Páginas: 374
Vendas: www.actaeditora.com

Já passamos da sobrevivência, hoje lutamos pela sustentabilidade

Jornal do Brasil Yvone Venditti*

Quando iniciei a Vivenda da Criança, em 1989, vivíamos uma luta diária para cumprir nossas obrigações. Todo contexto à minha volta era adverso e de muita escassez. Fazíamos de tudo para que nossas crianças tivessem o básico, mas faltava dinheiro para pagarmos salários, encargos, contas de telefone, entre outros. 



Em vários momentos, achei que iria desistir, mas persisti fortemente. Levava as dificuldades com muita tranquilidade, sempre confiando na Providência divina e nos amigos, que nunca nos abandonaram. Vivíamos com grandes dificuldades, mas sempre as contornamos com muita perseverança.

Assim, passaram-se 23 anos. A Vivenda cresceu, e nosso trabalho social progrediu. Chegamos à profissionalização, com novos funcionários, ideias e desafios. Mas a necessidade de prover o projeto ainda é constante e, certamente, muito mais desafiadora. 

Os quatro funcionários que comigo somavam toda a força de trabalho de que dispúnhamos no passado se multiplicaram em 45 empregados diretos e prestadores de serviços em regime parcial, como nutricionista, oficineiros e outros.

Precisamos desses colaboradores e de recursos para atender às mil famílias assistidas, às 180 crianças e adolescentes que passam meio período do dia na Vivenda (onde recebem refeições equilibradas e completas, em vez de estarem nas ruas), aos jovens que buscam primeiro emprego e cursos profissionalizantes, aos adultos que se alfabetizam em nossas turmas. 

Além de uma série de outras atividades que transformaram a Vivenda em um ponto de referência social em Parelheiros (subprefeitura mais carente dentre as 31 da cidade de São Paulo).

Tudo isso me enche de esperança e motivação. Às vezes, diante de tantas mazelas e desequilíbrios sociais, acho que estamos enxugando gelo. 

Entretanto, cada vez que vejo o sorriso de uma criança, ou participo de uma de nossas formaturas, fico com a convicção de que somos uma esperança para elas, que vivem em ambientes e em situações tão adversas, e que precisam de um trampolim para saltar para uma vida digna e com oportunidades. Assim, renovo minhas forças para irmos em frente e crescer, para fazer mais!

Porém, crescer tem seu preço. As dificuldades não diminuíram – se modificaram. Hoje temos muito mais estrutura e projetos do que quando começamos. Em contrapartida, nossos custos subiram muito. É o preço para se fazer mais e melhor a cada dia, para atendermos muito mais famílias e levarmos mais dignidade e alento a um número maior de necessitados. 

Agindo com responsabilidade e tendo como parâmetro as dificuldades de sempre para se obter doações (mesmo aquelas advindas de benefícios fiscais aproveitados pelas empresas, através de vantagens oferecidas pelo governo), estamos sempre em busca de alternativas para gerar renda para a Vivenda, pois precisamos manter nosso trabalho em pé. 

E, mais do que nunca, precisamos dos empresários, que podem nos ajudar, não só com doações mas também dando oportunidades para nossos jovens.

Assim, surgiu o projeto Oportunidades. Estamos autorizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego para alocar jovens em empresas, dando condições – a partir de capacitação realizada na Vivenda – para que surjam profissionais em diversas áreas. 

Empresários, em parceria com a instituição, podem contratar em condições privilegiadas com gente disposta a mostrar seu valor, e cumprir, dessa forma, a Lei 10.097/2000 que obriga empresas de médio e grande porte a ter uma cota de jovens aprendizes em seu quadro de colaboradores.

Nossos jovens, antes de ingressarem nas empresas (passam pelo curso preparatório que desenvolve competências para o mundo do trabalho e para o desenvolvimento de habilidades especificas), fazem curso de assistente administrativo, que possui dois módulos específicos – auxiliar administrativo e informática. 

Obtêm certificado do Senai e frequentam oficinas do Projeto Raízes do Futuro em parceria com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

E, devido a nosso empenho, as empresas parceiras mostram-se contentes com nossos jovens, pois eles já vão trabalhar com um diferencial: uma boa preparação inicial e acompanhamento semanal pela instituição para que o período de aprendizado seja feito de forma correta e adequada. 

Atualmente, são 26 as oportunidades criadas, ou seja, jovens que estão aprendendo a trabalhar e a começar uma vida de sucesso em empresas, como parceiros como a Livraria Selva, Columbia Trading, Classic Corretora de Seguros, Sprimag Brasil, Solventex, Deposito Zona Sul e XBA.

Por isso, é tão importante que os empresários tenham consciência sobre a importância do projeto e contratem pelo menos um jovem preparado pela Vivenda – como já ocorreu com outros parceiros e que, depois de testarem, invariavelmente abriram as portas para outras contratações. 

Somos comprometidos com a excelência e não queremos apenas colocar as pessoas no mercado. Queremos que elas se desenvolvam e encontrem um caminho de crescimento profissional e pessoal.

Para nós, esse trabalho é muito importante, mas ainda precisamos de parcerias e doações para continuarmos a desenvolver nossos projetos. Pois assim, queremos, com nossa atuação e propostas, gerar cidadãos dignos e capazes de se reinventar. Seu amor somado ao nosso pode transformar o mundo.

* Yvone Venditti, irmã religiosa, é diretora educacional da Associação Beneficente Vivenda da Criança.

Programas de eficiência energética são prioridades na Meliá Hotels International



Segundo a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento, um hotel médio de 300 quartos gasta um valor estimado em US$ 1,2 milhão por ano em energia, considerando todas as utilidades, como: energia, gás, diesel e água, sendo a climatização – responsável por 35% dos custos energéticos totais, seguido dos custos de abastecimento de água e, em menor escala, os custos de gás para o aquecimento de água.

Ciente disso, a Divisão Brasil da Rede Meliá Hotels International tem implantado ao longo dos últimos seis anos, projetos de eficiência energética para garantir a continuidade dos conceitos de sustentabilidade já praticados nos empreendimentos da rede Meliá no Brasil. 

Os projetos consideram a significativa redução dos Consumos e Custos Energéticos com a implantação de sistemas e equipamentos advindos de empresas ambientalmente responsáveis e que possuem, em sua maioria, a Certificação de Sustentabilidade.

Alguns dos projetos já implantados pela rede no Brasil são: 

Bombas de Calor Elétricas, 
Bombas de Calor a Gás com Geração de Água Gelada, 
Up-Grade das Bombas de Calor, 
Sistemas de Aquecimento de Água por Passagem sem termo acumulação, Redutores de Vazão de Água, 
Negociações Tarifárias junto às Concessionárias de Água, 
Gerenciadores de Energia com Controle de Demanda, 
Automação da CAG (central de água gelada), 
Geração em Ponta, 
Negociações tarifárias junto às Concessionárias de Energia, 
Banco de Capacitores, 
Sistema de Iluminação LED, 
Películas Térmicas para Janelas de UH’S e 
Sistemas de última geração p/ Aquecimento de Água para Banho e Piscina. 

Em estudos para implantação imediata e conforme localização regional dos Empreendimentos, 
ainda há os Sistemas para Geração de Energia Eólica, 
Energia Foto Voltaica, 
Reuso e Tratamento de Água de Chuva e de Efluentes, 
bem como Sistemas de Aquecimento Solar.

As reduções das despesas com água, gás e energia elétrica tiveram uma economia em todos os Hotéis da Rede na ordem de R$ 3.849.040,00 em 2012 em comparação ao mesmo período de 2006, período em que foram gradativamente implantados os sistemas.

O programa de sustentabilidade da Meliá no Brasil também conta com grandes parcerias junto a empresas fabricantes e instaladoras de reconhecimento pela alta tecnologia e ambientalmente sustentáveis e com boas negociações junto às Concessionárias, como SABESP, Eletropaulo, CPFL e Ampla.

Sobre a Meliá Hotels International

Fundada em 1956 em Palma de Mallorca (Espanha), a Meliá Hotels International é uma das maiores companhias hoteleiras do mundo, além de líder absoluta do mercado espanhol. Atualmente dispõe de mais de 350 hotéis e 87.000 apartamentos distribuídos em 35 países de 4 continentes, comercializados sob as marcas: Gran MeliáMeliá,MEInnsideTryp by Wyndham, Sol e Paradisus. O Club Meliá, único clube de férias entre as hoteleiras espanholas, complementa a oferta de produtos e serviços da Companhia.

Sobre a Meliá Hotels International no Brasil

A Meliá Hotels International está no Brasil desde 1992 e mantém escritório corporativo em São Paulo. Atualmente administra diversos empreendimentos localizados nas cidades de São Paulo, Angra dos Reis, Brasília e Campinas sob as marcas Meliá Hotels & Resorts e TRYP by Wyndham. A Meliá Hotels International Brasil vem atuando principalmente no segmento de hotéis “business” e também administra o Meliá Angra Marina & Convention, no segmento “resort”. A companhia tem ainda em seus planos a abertura de novos empreendimentos de lazer no Nordeste, além de novos projetos em outras capitais brasileiras.

Para mais informações: www.melia.com

Omnipress Comunicação Empresarial –  (11) 3976-0225 / 99781-2402 elianazani@omnipress.com.br – Contatos com Eliana Zani.

BIOPLANET, selo de sustentabilidade da Copa de 2014 terá lançamento no Rio de Janeiro




Nessa segunda-feira (25/02) na Cidade do Rio de Janeiro haverá o lançamento nacional da iniciativa de sustentabilidade e promoção do Brasil para a Copa do Mundo Fifa de 2014 BIOPLANET. 

O Projeto consiste na constituição de Arranjos Produtivos Locais (APL) para a produção e uso de 25 milhões de litros de BIODIESEL exclusivamente a partir de óleos e gorduras residuais através da inclusão produtiva de 10 mil catadores de materiais recicláveis, a mobilização de 03 (três) milhões de estudantes em 40 Arranjos Produtivos Locais (APL) nas cidades sedes e centros de treinamento da Copa do Mundo FIFA de 2014 no Brasil. 

O Projeto foi homologado pelo GECOPA em julho de 2012 na Chamada Pública para Seleção e Chancela de projetos de promoção do Brasil pela realização da Copa do Mundo Fifa 2014. 



O projeto Bioplanet prevê a produção de 25 milhões de litros de biodiesel até a Copa do Mundo de 2014 e poderá ser o combustível oficial do evento. O lançamento nacional do BIOPLANET acontecerá na segunda-feira (25/02), às 10h, no Polo Industrial de Sustentabilidade do Rio de Janeiro com a inauguração do arranjo produtivo local. 

Contará com a presença de autoridades como Luís Fernandes, Secretario Executivo do Ministério do Esporte e coordenador da Copa, Ministro da Pesca, Marcelo Crivella, Ministro do Trabalho, Brizola Neto, entre outros.

O Bioplanet integra o Plano de promoção do Brasil para a Copa do Mundo FIFA de 2014 e incide na constituição de 40 Arranjos Produtivos Locais (APL) nas cidades sedes e centros de treinamento da Copa para a produção, promoção e uso de biodiesel a partir de óleos e gorduras residuais (OGR) – óleo de cozinha usado. 

"O Bioplanet vai mobilizar 03 milhões de estudantes nacionalmente, prevê a inclusão produtiva de 10 mil catadores de materiais recicláveis e é uma marca de sustentabilidade para Copa do Mundo", explica Vinícius Puhl, um dos coordenadores do projeto. 



Márcia Werle, presidente do Conselho da Biotechnos, organização proponente do Bioplanet destaca o legado ao país com a execução do Projeto. "O Bioplanet é um conceito de sustentabilidade, economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente justo. 

Um dos principais elementos de seu desenvolvimento é a educação ambiental e a capacidade de mobilizar o Brasil, sob a plataforma da Copa do Mundo, deixando o legado ambiental”, contou a idealizadora do projeto. 

A idealizadora recorda de ter acompanhado a visita de uma menina de 12 anos, que não sabia o que era sustentabilidade, e a curiosidade da garota mostrou a importância da disseminação desse conhecimento. “A partir disso tivemos a noção clara sobre o assunto e então nasceu o BIOPLANET. O conceito de sustentabilidade para essa cadeia dentro do conceito de reciclagem de óleos e gorduras e como implementar isso numa região”, concluiu.

BIOPLANET é uma marca que está registrada hoje e é um conceito de sustentabilidade. A proposta do projeto é usar a plataforma da Copa para replicar a notícia e divulgar esse conceito. Uma das idéias e principais objetivos é que em 2014 este biocombustível seja usado nos carros que transportarão as delegações durante a Copa. 

Este projeto está chancelado e integra a programação oficial do Governo Federal de promoção do Brasil para a Copa de 2014 - com edital público. São 96 projetos selecionados, desses, o Bioplanet é o único do gênero. O Rio de Janeiro será a primeira cidade sede a executar o Projeto e até abril de 2013 haverá o lançamento nas demais cidades sedes da Copa das Confederações.


Para Edson Freitas, Presidente da Abrepet – Associação Brasileira da Cadeia de Sustentabilidade Ambiental do Pet, uma das organizações parceiras na reciclagem das garrafas PET do projeto, a educação ambiental é fundamental.

“Eu era um catador, comecei a trabalhar com reciclagem há 15 anos e, a Eccovida - organização não governamental parceira na execução do Bioplanet no Rio de Janeiro - veio me ajudar no trabalho de conscientização ambiental e tudo cresceu. Hoje, retiramos cerca de 50 milhões de PET das comunidades. Eu adotei a Eccovida e quero integrar ainda mais esse trabalho”, assume Edson Freitas.

“Se você fizer a seguinte relação: 1 litro de óleo contamina até 25 mil litros de água e se você recolhe mil litros, olha o beneficio ambiental que se gera só na questão da preservação da água. Agora na questão do Biodiesel, se você misturar 20% do biodiesel ao óleo diesel do veículo, você terá uma redução de 60% na emissão dos gases poluentes. Em termos de ganho ambiental, esse projeto tem números grandiosos”, revela Edson. 

Pontos de coleta – Existem os eccopontos. Neles são recolhidos materiais recicláveis, entre os quais os óleos e gorduras residuais. As comunidades ou cooperativas poderão vender a idéia e ter um ganho. 

No Rio de Janeiro o projeto prevê a mobilização de 350 mil estudantes e muitas escolas já têm pontos de coleta. Hoje se somam dezenas de eccopontos e o beneficio vai para própria escola - calculando uma pontuação. Começou a funcionar há duas semanas. 

No Rio são 4 lugares: Rocha Miranda, Complexo do Alemão, Juramento e Iauma. Municípios: Maringá, Saquarema, Araruama, Iguaba, Macaé e São Gonçalo. 

Estudo - Um estudo da Casa Civil identificou que no Brasil são descartados indevidamente 1 bilhão 490 milhões de litros óleo de cozinha usado que vão para o ralo da pia por 50 milhões de residências e pequenos estabelecimentos do ramo da alimentação.



Uma iniciativa desenvolvida: 
pela Biotechnos Projeto Autossustentáveis, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) através do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), pelo Centro Nacional de Tecnologias Limpas (CNTL), Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, entre outras organizações, estando integrada aos esforços do Brasil na realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Serviço:


Data: Segunda-feira (25/02)
Local: Polo Industrial de Sustentabilidade, Estrada João Paulo, 1005 Honório Gurgel - Zona Norte- RJ 
(Referência: Avenida Brasil saída 22)
Horário: 10h 

Mais informações: (21) 8032-5502

Assessoria de Imprensa: 
Dayanne Fogaça: (21) 8133-0100